Conectado com

Notícias Safra 20/21

AgRural descarta “supersafra” em MT devido a clima irregular

A região tem sofrido com a irregularidade climática, e ressemeaduras já estão ocorrendo

Publicado em

em

Divulgação

Uma “supersafra” de soja está descartada na temporada 2020/21 em Mato Grosso, devido à irregularidade climática em regiões como o Parecis, que tradicionalmente costuma receber volumes de chuvas adequados, avaliou na sexta-feira (13) o consultor Fernando Muraro, da AgRural.

A região, no sudoeste do maior produtor brasileiro de soja, tem sofrido com a irregularidade climática, e ressemeaduras já estão ocorrendo na área onde estão cidades como Campo Novo do Parecis e Diamantino.

Nos tradicionais municípios produtores do eixo da BR-163, no Médio-Norte, a situação climática está um “pouco melhor”, após chover na última noite, disse Muraro.

“É um ano completamente atípico. Está faltando chuva em Mato Grosso, isso é histórico”, afirmou Muraro, lembrando que o Estado, que deve responder por quase 30% da safra do Brasil, segundo órgãos oficiais, em geral recebe chuvas regulares.

Na semana passada, o Mato Grosso teve sua safra estimada em 36,8 milhões de toneladas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), enquanto o Brasil deverá colher um recorde de 134,9 milhões de toneladas, segundo estimativa da estatal. “Supersafra a gente já descartou”, disse ele, sem comentar sobre suas próprias estimativas.

Muraro disse que o atraso pode impactar a área da segunda safra no Estado, uma vez que o eventual plantio de milho em março, decorrente do atraso da colheita de soja após as ressemeaduras, ficaria mais arriscado.

O clima irregular levou a Terra Santa Agro, importante grupo produtor que atua em Mato Grosso, a reduzir sua expectativa de plantio de grãos e oleaginosas na safra 2020/21 para 130,2 mil hectares, ante 149,5 mil hectares, no que foi considerado o maior remanejamento já realizado pela companhia, disse nesta sexta-feira o presidente-executivo da empresa, José Humberto Prata Teodoro Júnior.

Já o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) estimou o plantio de soja em Mato Grosso até esta sexta-feira em 94,06% da área projetada, avanço de 10,82 pontos ante a semana passada, após um atraso inicial.

Outros

Além do Mato Grosso, outras áreas do país estão sofrendo com o clima irregular este ano, que está sob a influência de uma La Niña.

O Paraná, segundo produtor brasileiro, com safra projetada em cerca de 20 milhões de toneladas pela Conab, também enfrentou atrasos no plantio. “O norte do Paraná está muito atrasado, a região da Coamo (cooperativa) e Maringá…”, disse Muraro, da AgRural, que revelou ter percorrido lavouras do oeste do Estado esta semana. “Ainda não dá pra dizer se vai ter perda, está no limite, mas tem que chover.” A região norte do Paraná é a que plantou mais cedo e também está com problemas e replantio, acrescentou.

O Rio Grande do Sul, terceiro produtor brasileiro, também sofre, mas no caso da soja a janela de plantio é mais ampla, comentou o analista. Os gaúchos estão sim com problemas para o desenvolvimento do milho.

Fonte: Reuters

Notícias

IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

Publicado em

em

Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
Continue Lendo

Notícias

Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.