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Agropecuária sustentável é a grande aliada da preservação ambiental

Na data que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente o setor destaca-se no crescimento da produção sustentável nas últimas décadas

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Foto: Divulgação- Gabriel Faria (Embrapa)

Criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 15 de dezembro de 1972 durante a abertura da Conferência de Estocolmo, na Suécia, cujo tema central foi o Ambiente Humano, a data de 5 de junho passou a ser celebrado como Dia Mundial do Meio Ambiente. Todos os anos, nesse dia, diversas organizações da sociedade civil lançam manifestos e tomam medidas para relembrar o público geral da necessidade de preservação do meio ambiente.

O assunto tão discutido mundialmente também é de grande relevância no Brasil no que diz respeito principalmente à produção agropecuária, rotulada muitas vezes como extrativista. Entretanto, dados e números comprovam que os produtores rurais brasileiros juntamente com as empresas e indústrias têm nos últimos anos adotado diversas ferramentas e tecnologias para reduzir o impacto e os danos ambientais. Segundo dados do Ministério da Agricultura, em 40 anos, por exemplo, enquanto a área ocupada pela agricultura aumentou 33%, a produção cresceu em torno de 386%, isso graças a adoção de soluções de inovações e sustentabilidade.

Recentemente a Embrapa territorial apresentou números globais de preservação ambiental. O estudo comprova que o Brasil alcançou o status de líder mundial de produção e exportação de diversas produtos agrícolas preservando suas matas e florestas. Entre os dez países no mundo com mais de 2 milhões de quilômetros quadrados, o Brasil é o único que protege três vezes mais seu território natural. Ou seja, no total juntando áreas protegidas e preservadas somam-se 49,8% do Brasil, algo de cerca de 423.439.733 hectares o equivalente a 28 países da Europa.

O estudo da Embrapa territorial comprovou ainda que Brasil utiliza apenas 30% de suas terras para a produção agropecuária. Sendo que desse total, apenas 7,8% são ocupadas por lavouras, ou seja, onde são cultivadas toda a produção de soja, cana, milho, algodão, frutas e demais culturas.

 

Ferramenta eficiente

Todos estes resultados só foram possíveis graças à adoção de ferramentas eficientes, como por exemplo, a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

A técnica é uma estratégia de produção que integra diferentes sistemas produtivos – agrícolas, pecuários e florestais – dentro de uma mesma área, proporcionando diversificação das atividades econômicas e minimizando os riscos de frustração de renda por eventos climáticos ou por condições de mercado.  “Além da questão econômica, a ILPF se apresenta como uma excelente estratégia para contribuir com a conservação do solo, melhorando sua fertilidade com a aplicação de técnicas e sistemas de plantio adequados para a otimização e a intensificação de seu uso”, destaca a engenheira agrônoma Andreza Cruz, técnica em sementes da Soesp – Sementes Oeste Paulista, empresa com sede em Presidente Prudente, interior de São Paulo.

A ILPF é um sistema de produção fundamentado no conceito da sustentabilidade.  Por meio da técnica, o Brasil, por exemplo, já conseguiu superar a meta estipulada voluntariamente dentro do Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), que era atingir 9 milhões de hectares cobertos com essa tecnologia até 2030. “A ILPF tem relação direta com a mitigação das emissões de gases causadores do efeito estufa. Assim a técnica, faz com que esse sistema seja essencial para o futuro da atividade agrícola — quando a busca pela diminuição de emissões de carbono será constante”, destaca a agrônoma.

Além disso, os preceitos conservacionistas da ILPF, como o plantio direto na palha, a rotação de culturas e a recuperação de pastagens, contribuem com a maior eficiência produtiva e aumento da matéria orgânica no solo. “Com isso, a ILPF possibilita que a atividade seja otimizada e tenha maior dinamização de toda a produção, diminuindo a necessidade de abertura de novas áreas e aumentando a retenção do carbono em árvores e pastagens bem manejadas”, cita Andreza.

Concluindo, todas essas práticas irão fazer com que o produtor tenha mais rentabilidade no seu negócio, e condições econômicas paracumprir as leis ambientais, liberando áreas de conservação. Essas áreas conservadas trarão retorno com a fixação de carbono, aumento da atividade biológica, mais infiltração de água, recuperação de nascentes, entre outros benefícios tanto para o produtor, quanto para a sociedade.

 

Soluções integradas a ILPF

Para ajudar o produtor a ser mais eficiente na ILPF reduzindo os impactos ambientais, a Soesp oferece a tecnologia exclusiva Advanced, presente nas sementes forrageiras comercializadas pela empresa. Essa solução é de grande eficiência e tem facilidade comprovada no plantio em qualquer maquinário do mercado. A tecnologia ainda viabiliza qualquer forma de consórcio de forrageiras com culturas anuais ou rotações de culturas, diminuindo custos de implantação, aumentando a uniformidade e, portanto, eficiência do sistema.

A tecnologia da Soesp Advanced tem também como diferencial sua uniformidade e tratamento, garantindo maior rendimento no plantio. Isso porque haverá menos ataque de fungos, formigas e pássaros, portanto, mais sementes no solo. “É importante salientar que as sementes são tratadas industrialmente com fungicida e inseticida, isso garante a dose exata destes produtos e evita a manipulação de produtos químicos na propriedade”, finaliza a técnica em sementes da Soesp.

Fonte: Assessoria

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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