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Agropecuária brasileira é peça-chave para combater insegurança alimentar mundial

Os sistemas agroalimentares globais produzem 11 bilhões de toneladas de alimentos anualmente e empregam milhões de pessoas, direta ou indiretamente. É fundamental e urgente fortalecer sua capacidade de resistir a choques.

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Dois estudos recém-divulgados pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) alertam para a fragilidade da segurança alimentar no planeta. O primeiro revela que três bilhões de pessoas não podem pagar uma dieta efetivamente saudável.

Outro bilhão seria incluído nesse contingente se a persistente crise atual provocar redução de um terço em sua renda atual. O Brasil, protagonista mundial da produção de alimentos, bem como de insumos agroindustriais, é fundamental para combater o problema. Portanto, é preciso reduzir os riscos inerentes à agropecuária brasileira.

O segundo relatório – O Estado da Insegurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI) – revela que a fome atinge 811 milhões de pessoas, com graves consequências para a infância. Cerca de 22% das crianças foram afetadas pela subnutrição na pandemia. Mais de 149 milhões de menores de cinco anos sofriam de atraso de crescimento ou tinham baixa estatura para sua idade e aproximadamente 45 milhões estavam debilitadas ou muito magras para sua altura, a partir de 2020.

Diante desse quadro, o primeiro estudo, intitulado Estado Mundial da Agricultura e da Alimentação 2021 (SOFA), recomenda que os países tornem seus sistemas agroalimentares mais resistentes a choques repentinos, como o provocado pelo novo coronavírus.

De fato, é fundamental estar preparado para contingências, pois, conforme pondera a FAO, choques imprevisíveis continuarão a causar danos nos sistemas agroalimentares. Por isso, corroborando a preocupação do organismo da ONU, é preciso que todos tenham aprendido com as duras lições da pandemia que ainda estamos enfrentando.

Segundo a FAO, os sistemas agroalimentares globais produzem 11 bilhões de toneladas de alimentos anualmente e empregam milhões de pessoas, direta ou indiretamente. É fundamental e urgente fortalecer sua capacidade de resistir a choques.

E o Brasil é peça-chave deste imenso quebra-cabeça, desde que sejam tomadas as medidas necessárias para o setor. Por isso, temos insistido na necessidade de ampliar o crédito rural, com juros mais baixos, lembrando que os recursos do Plano Safra 2022, embora tenham aumentado em termos nominais, são insuficientes para atender integralmente à demanda.

Também temos sugerido e reivindicado medidas pontuais para fazer frente às emergências, como a crise hídrica, geadas, seca e incêndios, que afetaram nosso setor no Brasil em 2021, agravando as dificuldades provocadas pela pandemia.

À União, pedimos linha de crédito de recuperação de cafezais danificados, disponibilizada com recursos do Funcafé, e criação de outra, com prazo de reembolso e condições facilitadas, para viabilizar a recuperação da estrutura produtiva e manutenção das atividades agropecuárias atingidas pelas intempéries.

Ao governo paulista, reiteramos a necessidade de suplementação da subvenção ao prêmio do seguro rural, pleiteando R$ 100 milhões, prorrogação das parcelas dos financiamentos vigentes com recursos do Fundo de Expansão do Agronegócio e criação de linha de crédito emergencial para recuperação da estrutura produtiva e manutenção das atividades agropecuárias atingidas pelas geadas.

Também defendemos com firmeza a agropecuária nacional dos infundados ataques, como o embargo chinês e ameaças da União Europeia, já superados, e comemoramos duas vitórias: o atendimento, pelo Governo Federal, do pedido de nossa entidade para estender até 31 de dezembro de 2021 o prazo para vacinação dos rebanhos bovinos e bubalinos paulistas contra a febre aftosa; aprovação, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, da lei que reduz a burocracia para a produção de produtos artesanais, para os quais também pedimos a isenção do ICMS.

No contexto da lúcida recomendação da FAO sobre a necessidade urgente de ampliar a resiliência dos sistemas agroalimentares, cabe ressaltar a capacidade de superação e resistência dos produtores rurais brasileiros, que não deixaram de trabalhar um único dia em toda a pandemia, garantindo a produção e o abastecimento dos mercados interno e externo. Porém, a contrapartida do poder público é sempre importante, como demonstram com clareza as estatísticas e recomendações do organismo multilateral da ONU.

Fonte: Por Fábio de Salles Meirelles, presidente da FAESP

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Governo federal reforça compromisso na busca de mais investimentos para a Embrapa

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados.

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Com foco na revolução para o futuro do agro brasileiro, na quinta-feira (25), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) celebrou seus 51 anos de criação. Na ocasião, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçaram o compromisso em trazer mais investimentos para alavancar o crescimento da empresa.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, pontuou que há 14 anos um presidente da República não ia à empresa. “A Embrapa é a empresa de maior respeitabilidade do Brasil e cabe a nós, do governo, dar a ela o tamanho que ela merece”, ponderou o presidente Lula. “Não é bondade do governo federal. É o reconhecimento da importância da Embrapa no desenvolvimento agrícola do nosso país. Cada dinheiro investido na Embrapa, retornam milhões de reais para o Brasil”, completou.

Fotos: Divulgação/Mapa

O ministro Fávaro ressaltou o importante papel da Embrapa no avanço da vocação brasileira para a produção de alimentos. Desde a criação da empresa, o Brasil passou de importador para um dos principais exportadores do mundo. “Sob a gestão do presidente Lula, saímos da 13ª, somos a 9ª e vamos, rapidamente, ser a 8ª economia do mundo, descobrimos há 50 anos a nossa verdadeira vocação, que é produzir alimentos de qualidade”, destacou o ministro.

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados. “Fortalecer e trazer a empresa de volta ao PAC, buscar com que a Embrapa se prepare para os próximos 50 anos é um legado que o presidente Lula está deixando a partir de agora”, completou Fávaro. Para isso, o presidente convocou, durante a cerimônia, os ministros Fávaro e Paulo Texeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) para uma reunião com foco nas demandas da Embrapa para os próximos 50 anos.

A presidente Silvia Massruhá destacou o impacto do trabalho realizado pela Embrapa. “Derrotar a fome, garantir a segurança alimentar no nosso país e no mundo, o acesso a alimentos saudáveis e de qualidade para todos os cidadãos, a promoção da melhoria do bem-estar e de qualidade de vida, o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento dos efeitos da mudança do clima, a redução das desigualdades no campo, fazendo com que o conhecimento e a inovação tecnológica produzidos alcancem o pequeno, o médio, o grande produtor rural, dos menos até os mais tecnificados. É para isso que a Embrapa trabalha”.

Terceirização

Ao enfatizar que o reconhecido trabalho de pesquisa e desenvolvimento realizado pela Embrapa é feito, sobretudo, por pessoas, Fávaro lembrou as palavras da presidente ao destacar que a ciência não é feita apenas com investimentos. “Por isso, deixamos aqui a garantia de que não haverá a terceirização da carreira de auxiliar de pesquisa”, disse o ministro em atenção a um dos pleitos dos servidores da Embrapa. A empresa conta com 7,7 mil trabalhadores atuando em 43 unidades em todo o país.

Acordos de cooperação

Durante o evento, foram celebrados dois acordos de cooperação técnica de abrangência internacional com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e a Corporação Financeira Internacional (IFC) – que juntos formam o Grupo Banco Mundial (GBM) – foi firmado o Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos para um setor agroalimentar mais verde, resiliente e inclusivo, apoiado em modelos de empreendedorismo rural e intercâmbio científico para países em desenvolvimento com duração de cinco anos.

Já a cooperação técnica com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) tem como objetivo o Desenvolvimento colaborativo da agricultura de precisão e digital para o fortalecimento dos ecossistemas de inovação e a sustentabilidade do agro brasileiro. A proposta é aumentar a transparência, confiabilidade e eficiência do processo produtivo brasileiro com referência na expertise japonesa no domínio de ferramentas da Tecnologia da Informação e Comunicação.

Ao todo, foram sete acordos estratégicos celebrados durante o evento, incluindo parcerias com os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de envolveram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Em 26 de abril de 1973 foi empossada a primeira diretoria da Embrapa no Ministério da Agricultura. A celebração dos 51 anos da empresa ocorre de 25 a 27 de abril na sua sede, em Brasília (DF).

A cerimônia desta quinta-feira também contou com a presença da primeira-dama Janja, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira e do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência República, Marcio Macêdo.

Fonte: Assessoria Mapa
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PMGZ ganha evidência em evento latino-americano 

Eric Costa, técnico da ABCZ, apresentou as ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e impactos na seleção de rebanhos bovinos.

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Foto: Divulgação/ABCZ

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi destaque na programação do 24º Simpósio Latino-Americano, durante a 33ª Feira Agropecuária Internacional (Agropecruz), realizada recentemente em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico da ABCZ, Eric Costa, foi responsável pela apresentação, que abordou o impacto do programa no trabalho de seleção e melhoramento genético de rebanhos bovinos no Brasil e no exterior.

“Este é um evento muito expressivo na Bolívia que, nesta edição, teve mais de 600 participantes de diversos países. É uma grande satisfação poder divulgar o trabalho da ABCZ em um evento desta magnitude. Tivemos oportunidade de demonstrar as diversas ferramentas disponibilizadas pelo PMGZ para auxiliar os criadores no trabalho de seleção, como de acasalamento dirigido, análise de tendências genéticas, monitoramento genético, descarte e reposição de matrizes, sempre visando o diagnóstico do rebanho e as possíveis correções para melhoria de determinadas características”, ressaltou o técnico.

Renovação de convênio

Ainda durante a Agropecruz, foi renovado o convênio entre a ABCZ, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), e a Asociación Boliviana de Criadores de Cebú (Asocebu), que oferece benefícios para criadores associados e filhos de associados do país vizinho. Estiveram presentes o diretor da Fazu, Caio Márcio Gonçalves, o vice-presidente da Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (Fundagri) e conselheiro da ABCZ, José Olavo Borges Mendes Júnior, o coordenador do curso de Zootecnia da Fazu, Rayner Barbieri, e o membro do Conselho Deliberativo da Fundagri, José Peres de Lima Neto.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Perspectivas do cenário macroeconômico serão tratadas pelo embaixador do cooperativismo na Expofrísia

Roberto Rodrigues vai tratar sobre perspectivas do cenário macroeconômico no fim tarde desta quinta-feira (25), trazendo informações a cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode se esperar dos próximos anos.

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Roberto Rodrigues é um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A safra 2023/2024 foi desafiadora para os produtores, com queda dos preços, oscilação climática e aumento do custo de produção. Esse conjunto de fatores obrigou os produtores a trabalharem com várias frentes, muitas vezes de forma simultânea. Para auxiliar na busca por uma previsibilidade na próxima safra, a Expofrísia, traz a palestra de Roberto Rodrigues, um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas (ONU). A entrada da feira é gratuita e a inscrição pode ser feita clicando aqui.

Na tarde desta quinta-feira (25), a feira realiza a sexta edição do Fórum Comercial, para tratar dos mercados de grãos, leite e proteína animal. No evento, o público terá acesso a informações mercadológicas relevantes e atualizadas para o agricultor e o pecuarista tomarem as melhores decisões.

Em seguida, no fim da tarde, haverá a palestra principal de Roberto Rodrigues com o tema: perspectivas do cenário macroeconômico. A apresentação tratará da cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode esperar dos próximos anos.

Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é engenheiro agrônomo pela USP e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal (SP). Foi secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de ter sido presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Expofrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município localizado na região dos Campos Gerais do Paraná.

Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária.

A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Expofrísia
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