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Notícias Fortalecimento de ecossistemas regionais

AgroNordeste digital vai promover inovação no agro do semiárido brasileiro

Em evento realizado em Campina Grande (PB), Mapa e MCTI apresentaram resultados para a região.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

Em evento em Campina Grande (PB), nesta terça-feira (20), o Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento (Mapa) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) apresentaram os resultados do governo federal para o Semiárido brasileiro. Durante o evento, realizado na sede do Instituto Nacional do Semiárido, Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (INSA/MCTI), foi apresentado o Programa AgroNordeste Digital, que irá fomentar o empreendedorismo de base tecnológica e a estruturação de ecossistemas de inovação agropecuária no Nordeste do Brasil.

“A conectividade é fundamental para o desenvolvimento da agricultura brasileira, que é modelo mundial. Precisamos fazer com que ela chegue também aos pequenos produtores, para que eles tenham condições de ter mais renda, mais dignidade e uma vida mais feliz”, disse o ministro de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes.

As ações do AgroNordeste Digital envolvem a criação e fortalecimento dos ecossistemas regionais de inovação; a promoção do empreendedorismo tecnológico; o incentivo às redes de aprendizagem e troca de experiências; e Conectividade Rural. Para desenvolver essas ações, no ano de 2022, foram priorizados os Ecossistemas Regionais de Inovação Agropecuária do Vale do São Francisco (PB), Vale do Jaguaribe (CE), Vale do Açu (RN); Oeste Baiano (BA) e no Cariri Paraibano (PB).

Nessas regiões, houve a mobilização e o envolvimento para dinamizar as iniciativas de base tecnológica. Além disso, foram realizados eventos e aproximação entre investidores e startups locais, a fim de levar apoio à profissionalização dessas empresas, sistematizando e consolidando todas as experiências.

Segundo o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação do Mapa, Cléber Soares, o Agronordeste Digital visa promover o empreendedorismo, a inovação e o desenvolvimento de startups. “Também promove a conexão entre o produtor, os desafios do setor produtivo, os investidores, os institutos de ciência e tecnologia para levar mais riqueza, mais soluções tecnológicas e mais qualidade de vida ao homem do campo, especialmente do semi-árido brasileiro”.

Em outubro, como desdobramento concreto das ações já desenvolvidas será lançado um amplo chamamento de startups, a maior chamada de startups do agro da região, o Desafio de Startups para o AgroNordeste Digital, oportunizando articulação com investidores e amadurecimento das iniciativas regionais.

O Mapa também promoveu nesta terça-feira um Workshop de aproximação dos atores dos ecossistemas da região. O objetivo foi trocar experiências além de conhecer novas tecnologias que são utilizadas no Semiárido brasileiro.

Plano AgroNordeste

No evento também foram apresentados os resultados do Plano AgroNordeste, criado em 2019, para impulsionar o pequeno e médio produtor, por meio da integração de ações e políticas públicas, o desenvolvimento econômico, social e sustentável da Região Nordeste e do norte de Minas Gerais e Espírito Santo. “São vários ministérios envolvidos nesse programa, que é um sucesso. Já atendeu mais de 52 mil famílias, trazendo o desenvolvimento para o Nordeste, principalmente para os pequenos agricultures”, disse o ministro Marcos Montes.

Na Paraíba, o Plano foca sua ação no Cariri, trabalhando no desenvolvimentos das cadeias produtivas da ovinocaprinocultura (criação de ovinos e caprinos para a produção de carne, leite, couro e lã) de leite e corte.

Após mais de três anos de implementação, o AgroNordeste trouxe resultados como:

  • Em parceria com Banco do Nordeste, foram gerados 709 mil operações de crédito em 230 municípios, atingindo um total de R$ 12,5 bilhões investidos. Além do recém lançado Edital do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Inovação, o Fundeci, dedicado a financiar projetos de transferência e difusão de tecnologia nos 16 territórios prioritários do AgroNordeste;
  • Com apoio do Senar, mais de 31 mil propriedades rurais já foram atendidas em 757 municípios, totalizando mais de 460 mil atendimentos;
  • A parceria com o Sebrae já beneficiou mais de 20 mil produtores em 50 mil atendimentos e 485 municípios;
  • O Incra entregou 10.700 títulos de domínio em 651 projetos de assentamentos dentro dos territórios priorizados do AgroNordeste;
    A Conab doou, por meio do PAB Doação Simultânea, mais de 64 mil toneladas de alimentos, beneficiando 537 mil agricultores familiares em 487 cidades nordestinas;
  • A Fundação Banco do Brasil fez um aporte ao projeto de agregação de valor e melhoria na produção de cajuína em três estados do Nordeste: Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte;
  • Em Campina Grande, com a parceria do INSA, está sendo implantado o Laboratório da Qualidade do Leite para monitoramento da qualidade do leite e derivados lácteos no Nordeste, que atenderá a todo o Nordeste;
  • A Embrapa produziu os diagnósticos de 13 territórios do AgroNordeste. A Embrapa Caprinos e Ovinos, com o apoio do Senar-PB, capacitou mais de 600 agentes de campo em sistemas de produção desses animais. Esses agentes foram a campo, no âmbito do AgroNordeste, multiplicando e transferindo os que aprenderam.;
  • Houve a adesão ao SISBI-POA nos 11 estados que integram o território do AgroNordeste;
  • A primeira Indicação Geográfica de 2022 foi para o mel do Norte de Minas Gerais, área de abrangência do AgroNordeste;
  • Em Sumé, em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande, está sendo implantado o Projeto de Difusão de Tecnologias do Smart Farm, um monitoramento inteligente da atividade agropecuária com tecnologias 4.0.

Agricultura familiar

No âmbito das ações do Projeto Dom Helder Câmara (PDHC),  o Mapa e o Insa assinaram o Termo de Execução Descentralizada (TED) para disponibilizar aos agricultores familiares do Semiárido palma forrageira resistente à cochonilha-do-carmim. A iniciativa irá contribuir para o aumento da oferta de alimentos à produção animal (bovinos, caprinos e ovinos), especialmente, nos períodos de estiagens longas que, em geral, inviabilizam a produção de outras forragens, sem a utilização de irrigação. O convênio beneficiará 800 famílias de agricultores familiares, selecionadas nos municípios da área de abrangência do PDHC.

Também foram entregues certificados para professores e alunos das universidades federais de Campina Grande (UFCG), da Paraíba (UFPB) e do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) beneficiados pelo Programa de Residência Profissional Agrícola (AgroResidência).O programa apoia a formação de jovens profissionais com competências necessárias para atuação na agropecuária brasileira, favorecendo a inserção desses jovens no mercado de trabalho e contribuindo para o desenvolvimento da agricultura brasileira.

O ministro Marcos Montes destacou a importância da formação dos jovens para o setor agropecuário brasileiro. “Sou médico de formação e professor universitário, e sei da importancia para os jovens saírem da universidade para poder enfrentar o mundo mais preparado e com uma ajuda de custo. Vamos precisar muito da formação de vocês”

Atualmente o Mapa apoia projetos de 56 instituições de ensino em todo o país, aplicando R$ 24,6 milhões. Esse recurso é destinado principalmente ao pagamento de bolsa aos jovens profissionais durante o período de residência. A região nordeste é a maior beneficiária do Programa AgroResidência, recebendo cerca de 40% do recurso destinado ao apoio de projetos.

Durante a cerimônia, ainda foram entregues peças técnicas aos beneficiados pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário (Terra Brasil – PNCF). O PNCF Terra Brasil oferece condições para que os agricultores sem acesso à terra ou com pouca terra possam comprar imóvel rural por meio de um financiamento de crédito rural.

O Mapa e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) também fizeram a entrega de títulos de reforma agrária e de regularização fundiária.

Leite de Cabra

O ministro Marcos Montes também anunciou a criação do Grupo de Trabalho de revisão da Instrução Normativa N. 37, de 31 de outubro de 2000, que estabelece o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leite de Cabra.

O objetivo é estimular a produção de leite de cabra com qualidade e a formalização de empreendimentos, ampliando as possibilidades de acesso a mercados, aumentando a competitividade da pecuária regional especialmente no semiárido, e trazendo mais oportunidades de emprego e renda para os que estão se organizando em torno da atividade da pecuária leiteira de caprinos no Brasil.

Semiárido brasileiro

O Semiárido Brasileiro se estende pelos nove estados da região Nordeste (Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia) e também pelo norte de Minas Gerais. No total, ocupa 12% do território nacional e abriga cerca de 28 milhões de habitantes divididos entre zonas urbanas (62%) e rurais (38%), sendo portanto um dos semiáridos mais povoados do mundo. Trata-se de uma região rica sob vários aspectos: social, cultural, ambiental e econômico, e é nela que o Instituto Nacional do Semiárido (INSA) atua.

Também participaram do evento o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, o presidente do Incra, Geraldo Melo, o presidente da Embrapa, Celso Moretti, o secretário adjunto de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Nelson Andrade, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a diretora do Insa, Mônica Tejo, a secretária municipal de Ciência e Tecnologia de Campina Grande, Larissa Almeida, e o superintendente de Agronegócio do Banco do Nordeste Luiz Sérgio Farias Machado.

Fonte: Ascom Mapa

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Sindirações apresenta dois novos associados

Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.

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Foto: Shutterstock

Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.

Foto: Divulgação/Sindirações

Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.

De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.

Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.

“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.

Fonte: Assessoria Sindirações
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Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro

Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).

Milho

Foto: Sandra Brito

Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.

De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.

O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:

Trigo

Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.

Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.

Soja

No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.

Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.

Bovinos

Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.

A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.

Frangos

Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.

De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão  alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.

A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).

Suínos

Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.

De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.

Leite

Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.

De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.

Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.

Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Agência de Notícias SECOM
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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