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Notícias Segundo FPA

Agronegócio é o setor mais preparado para ajudar na retomada da economia pós-pandemia

O mercado internacional sabe que pode contar com os produtos brasileiros

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Mais do que nunca, a saúde da população e a economia do nosso país dependem daquilo que sai do campo, da atividade de cada agricultor e agricultora. Pecuaristas, produtores de grãos, piscicultores, hortifrutigranjeiros e todos os outros agricultores que trabalham de sol a sol para colocar alimento na mesa dos brasileiros, para garantir a nossa segurança alimentar e para manter o superávit da nossa balança comercial, com as exportações.

Entre os desafios de quem planta, cria, produz e exporta está o desafio de conciliar essas atividades, algumas questões estratégicas para melhorar a nossa produtividade e o posicionamento da nossa agricultura no mercado internacional.

O agronegócio ainda é o setor mais preparado para ajudar o Brasil na retomada da economia, pós-pandemia. Mas para isso, precisamos trabalhar unidos – o governo, o legislativo e o setor produtivo. Só assim, vamos conseguir melhorar as condições de produção, a infraestrutura para o escoamento desta produção e as exportações, gerando mais emprego e renda para todos.

Precisamos superar as divergências políticas e ideológicas e trabalhar com foco na retomada da nossa economia, na manutenção de postos de trabalho, na manutenção do homem no campo e no desenvolvimento de uma agricultura sustentável, com alta produtividade e respeito ao meio ambiente.

No que diz respeito à infraestrutura e logística tem um ditado já famoso, de que: o brasileiro é campeão da porteira para dentro, mas perde o jogo fora dela – justamente por conta da falta de infraestrutura, que é o grande gargalo para o setor produtivo. Portanto, o governo precisa investir mais em infraestrutura, precisa executar as obras que o Brasil precisa. Só assim, com investimento pesado na infraestrutura, vamos reduzir o custo Brasil – melhorar as condições de nossas rodovias, aumentar ferrovias, portos, baratear o escoamento da produção agrícola, auxiliar o setor produtivo e ainda contribuir para geração de empregos.

Outro ponto importante é o posicionamento estratégico da agricultura do Brasil no mercado internacional. Já somos uma grande potência agrícola e temos que nos posicionar como tal no mercado internacional. É bom destacar, que mesmo com todas as dificuldades e desafios impostos pela pandemia, mantivemos a consistência, o volume e a qualidade das nossas entregas. O mercado internacional sabe que pode contar com os produtos brasileiros.

Há décadas tenho dito que o governo precisa atuar de forma mais efetiva para fortalecer a agricultura brasileira e para que o mundo tenha uma percepção positiva do nosso país, especialmente no que diz respeito à sustentabilidade. Temos a agricultura mais sustentável do mundo, mas precisamos saber vender essa sustentabilidade. Para ser mais claro, precisamos provar que temos uma agricultura sustentável e melhorar a imagem de nossos produtos no exterior.

A questão do crédito rural, também é um tema que temos que trabalhar constantemente para que as oscilações da economia não afetem a oferta e nem aumentem os juros. Nesse sentido, apelamos ao presidente da república para que sancione sem vetos a proposta da criação do Fundo de Investimento nas cadeias produtivas agroindustriais – FIAgro. O projeto foi aprovado no Senado e aguarda o aval da presidência da república.

Num momento de crise e escassez de recursos, o FIAgro abre a possibilidade ao produtor rural de ter recursos de outras fontes, ao mesmo tempo que o mercado de capitais e investidores, de outros setores, poderão participar da economia gerada pelo agronegócio. É bom para agricultura e positivo para economia do país. Pois além de aumentar a oferta de recursos, pode forçar a redução de juros nas linhas de crédito tradicionais.

Outra questão que a população de Rondônia já me ouviu falar muito e que tenho dito há muito tempo, desde o meu primeiro discurso na tribuna do Senado em 2009, é a regularização fundiária. Este é o grande desafio para a consolidação de uma agricultura sustentável em Rondônia e em todo Brasil. Já avançamos muito neste sentido, aprovamos uma lei, temos um decreto presidencial, uma nova portaria do Incra e um novo programa “Titula Brasil”, mas precisamos promover uma sintonia mais fina entre os órgãos governamentais, cartoriais para fazer a regularização fundiária acontecer de fato. Pois, com o título da terra, o agricultor tem segurança jurídica para empreender, tem legitimidade para proteger a floresta e tem dignidade para trabalhar dentro da legalidade.

Nesse mesmo sentido, ainda vamos priorizar a discussão em torno do novo marco legal para o licenciamento ambiental. Para que o Brasil possa ser reconhecido como país que melhor produz com sustentabilidade no campo e também para dar mais celeridade para o licenciamento das obras de infraestrutura necessária para a produção e escoamento da produção, como as rodovias, ferrovias, portos, entre tantas outras obras.

Também vamos colocar em debate a recuperação de áreas degradadas, hoje não precisamos mais uma árvore sequer para ter áreas boas para produção agrícola. Basta fazermos um zoneamento ecológico econômico do solo usando as obras de acordo com sua aptidão e fazermos a recuperação das áreas degradadas e tornando-as produtivas. Assim, vamos aumentar a renda do produtor, aumentando também a produção de alimentos e preservando o meio ambiente.

Fonte: Assessoria FPA

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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