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“Agronegócio é a vitrine do Brasil”, afirma CEO da Frigol em evento do BTG Pactual 

Eduardo Miron foi um dos palestrantes da 3ª edição do AgroForum 2022 e discutiu o papel do agro na alimentação mundial e o posicionamento brasileiro no contexto global

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CEO da Frigol, Eduardo Miron, participou do painel “Alimentando o Mundo: Brasil no Contexto Global”- Foto: Assessoria

Um dos principais frigoríficos brasileiros, a Frigol marcou presença na 3ª edição do AgroForum, realizado pelo banco BTG Pactual, na última quinta-feira (29). O CEO da Frigol, Eduardo Miron, participou do painel “Alimentando o Mundo: Brasil no Contexto Global”. O encontro também contou com a presença de Adriano Pires, conselheiro independente da Caramuru e sócio-diretor do CBIE, e a moderação de Daniel Cunha, diretor institucional da Necton.

“O agronegócio é a vitrine do Brasil e isso deveria ser mais ressaltado. Uso o exemplo da vitrine porque é algo que todo mundo está olhando e tem que ser atrativa.  Temos que trabalhar desde a educação de crianças e jovens para que as pessoas tenham uma visão positiva do agronegócio. Também podemos nos inspirar na China, por exemplo, que a cada cinco anos delimita um plano com uma visão clara de para onde está indo. Para o Brasil, o agronegócio tem que ser definido como o grande programa para o país crescer. Temos que explorar o que somos muito bons. Se unirmos academia, indústria, fornecedores e o governo, vamos conseguir atingir resultados ainda melhores”, analisa.

O executivo defendeu que as empresas do setor adotem uma postura mais colaborativa para potencializar a força brasileira. Para Eduardo Miron, é preciso acabar com o pensamento de que a sustentabilidade é um fator de competição entre as companhias. Segundo ele, os diversos players devem se unir para atingir o objetivo maior que é possibilitar que o Brasil alimente o mundo. Para isso, é preciso um plano alinhado.

Miron ainda comentou sobre um dos principais importadores brasileiros, a China. “A China foi uma grande e positiva surpresa dentro do cenário do agro. Em 2019, tivemos um ‘boom’ de fornecimento para lá e nos questionávamos se aquele volume continuaria existindo. Era uma questão de suprir um ambiente que vivia uma crise da gripe suína, mas a carne brasileira caiu no gosto e acabou se transformando em fator de atração”, observa o executivo. “A China tem uma característica única: traz preço, volume e a capacidade de utilização da maioria dos cortes dos animais. Nenhum outro país faz isso. No caso da Frigol, como temos plantas dedicadas à China, vendemos um volume importante para esse país. Hoje, nosso “approach” com a China é cumprir com maior rigor tudo o que eles pedem.  São mais de cem itens para cumprir todos os requisitos do país. A China é uma grande oportunidade e um desafio”.

O CEO da Frigol destacou ainda que não apenas a China, mas a Ásia como um todo deverá determinar os ritmos das exportações brasileiras e pontuou que a companhia está participando de uma missão internacional com a Apex-Brasil, CNA e o Ministério das Relações Exteriores por Singapura, Indonésia, Filipinas e Malásia, que são mercados promissores.

Para Miron, o cenário geopolítico atual cria uma grande oportunidade para o Brasil ser protagonista e alimentar o mundo, mas chamou a atenção para a necessidade de olhar também para o mercado nacional. “No Brasil estamos vendo uma diminuição de consumo de carnes e isso é por uma questão de perda de poder de compra. É muito complicado. Temos que encontrar uma saída para desenvolver também o mercado interno”, concluiu.

Fonte: Assessoria

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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