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Agroleite 2023 apresenta campeã suprema das raças

Vaca holandesa da variedade Preta e Branca de cinco anos é a campeã Suprema das Raças do evento, que é reconhecido como a vitrine da cadeia do leite da América Latina.

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Foto: Divulgação

A Família de Boer, de Castro (PR), conquistou o título máximo dos julgamentos de animais do Agroleite 2023. A vaca holandesa da variedade Preta e Branca de cinco anos, Bur JR. Mac Douglas Cristina 3474, de propriedade do casal de criadores Reinaldo e Margarida de Boer, junto com os filhos Ronald, Flávio e Frank, é a campeã Suprema das Raças do evento que é reconhecido como a vitrine da cadeia do leite da América Latina.

A emoção bateu forte logo após o anúncio, momento de vibração e de abraços calorosos entre pais e filhos. A família de Reinaldo de Boer também alcançou o título de melhor criador e expositor da raça holandesa preta e branca da exposição. Margarida comenta que é uma conquista muito grande. “Melhor criador é um título que conseguimos em 2003 e eu acompanhei ele (Reinaldo) esses vinte anos lutando, lutando, melhorando genética, fazendo de tudo, ele e os meninos, para conseguir de novo, e esse ano conseguiram com muito sacrifício, e eu estou muito orgulhosa”, comenta a matriarca.

Reinaldo relata que esta é a terceira vez que uma vaca de sua propriedade concorre ao título de Campeã Suprema, mas é a primeira vez que um animal com o afixo Bur JR. conquista a tão desejada faixa. “Da primeira vez que concorremos ao título de suprema era um animal Bur JR., mas a Jersey ganhou aquele ano. Outra vez conquistamos a suprema, mas era um animal que compramos, não era do nosso criatório. Já estávamos na Calçada da Fama como expositor, mas como criador e expositor é a primeira vez”, explica. “O coração está cheio de orgulho, com esperança de dias cada vez melhores. Os frutos não caíram longe do pé, os três filhos trabalham junto conosco na fazenda, esperança de que vai ficar um legado para sempre e terá sucessão”, finaliza o produtor.

A vaca Mac Douglas concorreu com os animais da raça Jersey de 4 anos, Queli Disco Guinther, do expositor Carlos Jacob Wallauer, e da raça Holandesa Vermelha e Branca, também de 4 anos, Constentation Hilux Attico TE, de Alessandro e Marisa Dekkers, que ganharam o grande campeonato das suas raças.

Vaca do Futuro- O melhor animal jovem do evento é do criatório da Agropecuária Salomons, que entrou na pista de julgamento com dois animais para a disputa da faixa: as vacas da raça Holandesa das variedades Vermelha e Branca e Preta e Branca. A campeã, Klass Reino 2835, eleita melhor bezerra intermediária da raça Holandesa Preta e Branca, competiu com o animal da raça Holandesa Vermelha e Branca de mesmo afixo, Klass Estrela 2666 TE, que foi campeã da categoria novilha júnior, e com a bezerra sênior da raça Jersey, Cristina 394 Cajun Tenfen.

Charles Salomons, conta que ver os dois filhos entrando com os animais na pista proporcionou uma emoção fora de base. “Fiz o possível e impossível para que meus dois filhos estivessem na pista. Fui buscar o mais novo em Apucarana, temos uma ligação muito forte com o Agroleite. Os meninos trabalharam muito em cima disso, não foi da noite para o dia, tudo foi pensado, calculado desde o começo do ano. O meu foco é o Agroleite, trago sempre os melhores animais, estou com quase 30 aqui”, menciona. Salomons conta que o afixo é uma homenagem ao pai, já falecido, que gostava muito de exposição. “Hoje rezamos umas 10 vezes para ele estar aqui olhando por nós, é muito gratificante tudo isso”, descreve.

Os julgamentos da Vaca do Futuro e da Suprema das Raças marcou o encerramento das atividades do Agroleite 2023. A escolha dos animais foi conduzida pelos dois juízes oficiais do evento, o americano Paul Trapp, que avaliou as duas variedades da raça Holandesa, e Maurício Santolin, que julgou a raça Jersey. Nesta edição, 392 animais entraram na pista de julgamento, sendo 104 da Raça Holandesa na variedade Vermelha e Branca, 144 da Raça Holandesa Preta e Branca e 144 da raça Jersey.

O Agroleite 2023 é um evento organizado pela Cooperativa Castrolanda, realizado anualmente no mês de agosto, em Castro-PR, a Capital Nacional do Leite. É realizado em parceria com a Prefeitura Municipal de Castro. Na cota diamante o Agroleite 2023 recebeu a assinatura de Bouwman- Livestock & Agriculture, Grupo Calpar, Cogent Brasil, Confort Sol, Coonagro, Inpasa, MSD Saúde Animal, Nutron, Ourofino Saúde Animal, Pro Tork, Sicredi, Tetra Pak, Trouw Nutrition e Vence Tudo.

Fonte: Assessoria Castrolanda

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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