Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Agroceres PIC reúne elite do setor no RS para discutir desafios sanitários da suinocultura nacional

Publicado em

em

A suinocultura brasileira tem no seu status sanitário uma grande vantagem competitiva. Com uma estrutura sanitária oficial heterogênea, porém robusta e eficiente, o Brasil segue livre dos principais patógenos de impacto econômico na suinocultura, como o PRRSv, o PEDv, o TGEv e o Delta Coronavírus. Quando o assunto é saúde animal, no entanto, não existe risco zero. Ao contrário. É um equívoco estratégico acreditar que sempre será assim.
Frente às ameaças impostas pela escalada de enfermidades emergentes e reemergentes é imperativo ao País aperfeiçoar seus mecanismos de controle sanitário. E isso só se faz de maneira conjunta, colaborativa, através de uma maior interação entre o setor privado e o serviço oficial.
A bem-sucedida modernização da Estação Quarentenária de Cananéia, no litoral sul de São Paulo, mostra que o setor suinícola está no caminho certo. Mais do que isso; que já possui a maturidade necessária para, ao lado do poder público, criar as bases para a formação de um fundo capaz de financiar a modernização de programas de monitoria, vigilância e contenção de doenças no País, garantindo assim a manutenção de nosso privilegiado status sanitário.
Esta foi, em resumo, a conclusão a que puderam chegar os participantes do Seminário Especial Agroceres PIC “A Sanidade de Suínos no Brasil: Como Manter o País Livre de Desafios Exóticos”. Realizado em Porto Alegre (RS) no dia 12 de maio, em paralelo às atividades do IX Simpósio Internacional de Suinocultura (SinSui), o evento reuniu cerca de 100 pessoas, entre suinocultores, técnicos e profissionais das principais agroindústrias e cooperativas e representantes de órgãos de defesa sanitária federal e estadual. 
“Procuramos promover uma discussão abrangente, com a participação dos produtores, da indústria, das entidades oficiais e dos órgãos de defesa sanitária. Foi uma boa oportunidade para entender melhor o funcionamento de nosso sistema atual de prevenção sanitária, para discutir o que estamos fazendo e, principalmente, como podemos melhorar para reduzir os riscos sanitários”, afirma Alexandre Furtado da Rosa, Diretor Superintendente da Agroceres PIC. “A suinocultura brasileira tem um status sanitário privilegiado. Somos livres das principais doenças de impacto econômico, mas precisamos trabalhar para nos mantermos assim. A questão sanitária será cada vez mais importante para a competitividade de qualquer país no mercado internacional de carnes”, finaliza.
Biossegurança: responsabilidade de todos
Com uma programação coesa e a participação de representantes de diferentes segmentos da cadeia produtiva suinícola e do setor público, o Seminário Especial Agroceres PIC promoveu uma ampla discussão acerca dos desafios sanitários enfrentados pela suinocultura brasileira.
Na primeira apresentação, Dr Daniel Linhares, gerente de Serviços Técnicos da Agroceres PIC, compôs um panorama do avanço das principais enfermidades e como elas ameaçam a atividade suinícola global e local. Segundo Linhares, o Brasil pode e deve aprender com a experiência de outros grandes players do mercado suinícola no trato com episódios sanitários. “O exemplo dos EUA nas últimas décadas é didático. Eles passaram por diferentes desafios sanitários e responderam. Temos que nos antecipar para não sofrer as perdas que eles tiveram. Não podemos esperar que os desafios sanitários cheguem aqui para iniciarmos as readequações necessárias para lidar com “grandes” vírus. Prevenir é sempre melhor e muito mais barato do que remediar. E isso nós só vamos conseguir atuando em máxima sincronia com o serviço oficial”, observa o especialista.
Linhares defendeu também a criação de um fundo público-privado para a modernização e aperfeiçoamento do sistema oficial de defesa sanitária e mostrou valores necessários para viabilização de plano de contingência sanitária, que é apenas uma pequena fração frente a soma de prejuízos anuais em caso de convivência com patógenos exóticos como PRRSv ou PEDv. “Estamos no momento certo da suinocultura brasileira para reunir as lideranças e formar um fundo necessário para financiar projetos de monitoria e contingência sanitária”, avalia.
Fundo federal de sanidade
Na palestra seguinte, Dra Adriana Cavalcanti de Souza, chefe da Divisão de Sanidade dos Suídeos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), falou sobre as ações adotadas pelo governo federal para gerenciar os riscos sanitários na área suinícola e elencou os desafios enfrentados pelo sistema nacional de vigilância.
Segundo ela, apesar de desuniforme, a estrutura sanitária do Brasil funciona bem e é eficiente, sobretudo por se tratar de um país com dimensões continentais. “O Brasil possui uma estrutura sanitária robusta, mas muito heterogênea entre os Estados. Apesar disso o trabalho tem sido bem feito. Somos vistos como um País transparente que comunica e trata com seriedade nossas ocorrências sanitárias. Isso nos dá credibilidade. A política de transparência adotada pelo Brasil é muito respeitada lá fora”, diz.   
Dra Adriana também defendeu a constituição de um fundo nacional de sanidade. “A criação do fundo é essencial, principalmente sob o ponto de vista do produtor”, argumenta. Segundo ela, a criação de um fundo, ao mesmo tempo que deixaria o produtor mais tranquilo frente aos prejuízos financeiros causados por conta de um registro sanitário, o estimularia a notificar mais rapidamente os indícios de suspeita de uma eventual doença. Dra Adriana comentou sobre a formação recente de um comitê permanente para discussão de desafios sanitários na suinocultura nacional e para formação de um plano nacional de contingência contra desafios sanitários exóticos. Drs Daniel Linhares e Nilo de Sá representando a ABEGS e ABCS, respectivamente, integram este grupo de trabalho.
Postura colaborativa
Dr Nilo Chaves de Sá, diretor-executivo da Associação Brasileiro dos Criadores de Suínos (ABCS), foi o responsável por fechar as apresentações e falou sobre os direitos e deveres dos suinocultores brasileiros diante dos riscos sanitários enfrentados pelo setor.
Segundo ele, um trabalho harmônico e em sintonia entre o setor privado e serviço oficial é essencial para manter o rebanho suinícola brasileiro livre de doenças exóticas de grande impacto econômico e comercial. “Quanto maior a distância entre a iniciativa privada e o serviço oficial, maior o risco em casos de doenças exóticas, uma vez que o fluxo de informação precisa ser melhorado”, afirma.
De acordo com Sá, estreitar essa relação é fundamental para atender as expectativas de ambas as partes. Segundo ele, o setor vive um momento ímpar de proximidade com o Mapa. O diretor da ABCS cita a modernização da Estação Quarentenária de Cananéia, realizada no ano passado, como um exemplo de como as esferas pública e privada podem trabalhar em perfeita harmonia. “Não estamos falando apenas sobre prevenção, controle ou erradicação de doenças, estamos falando sobre a credibilidade do serviço de defesa sanitária animal e esta responsabilidade precisa ser compartilhada entre o governo, Estados e iniciativa privada”, finaliza.
Repercussão
A realização do seminário agradou os participantes. O foco das discussões, os especialistas convidados e as informações apresentadas durante as palestras foram alguns dos pontos exaltados. “A Agroceres PIC, mais uma vez, acertou em cheio ao promover esse seminário. O tema sanidade é extremamente importante e motivo de grande preocupação para o setor de suínos”, comenta José Hickmann, médico veterinário da Alibem Alimentos. “Foi uma ótima oportunidade para refletirmos sobre atitudes importantes, como a criação de um fundo de sanidade nacional e como nos mobilizar e agir conjuntamente para evitar a entrada de doenças exóticas no País”, completa. 
Na mesma linha, Wanderley Martins Pessoa Júnior, médico veterinário gestor do Sistema de Produção de Leitões da Pif Paf, enfatizou a abordagem do tema e a participação de representantes de diferentes elos da cadeia suinícola. “A Agroceres PIC está de parabéns por propor um debate tão oportuno. Não é sempre que eventos, cujo foco é a sanidade, conseguem reunir pessoas de diferentes áreas como as de produção, indústria e, principalmente, dos órgãos oficiais de defesa sanitária”, avalia Pessoa. “As apresentações foram muito boas e trouxeram informações relevantes sobre como juntos – produtores, indústria e governo – podemos agir para manter o alto nível sanitário da suinocultura nacional”, conclui.

Fonte: Ass. Imprensa

Continue Lendo

Notícias

Combate a agrotóxicos ilegais se multiplica com ações integradas

Evento em Campinas discutiu ações de empresas e do poder público para reduzir ocorrências; destinação de produtos apreendidos foi debatida.

Publicado em

em

Atuar na descapitalização de organizações criminosas que atuam no contrabando ou falsificação de agrotóxicos químicos e biológicos tem sido uma estratégia adotada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no combate às fraudes e crimes envolvendo o produto. O assunto foi debatido nesta terça (23), no Workshop sobre Agrotóxicos Ilegais realizado em Campinas (SP). O evento foi promovido por uma associação de empresas de pesquisa, desenvolvimento e inovação que atuam nas áreas de sementes, biotecnologia, defesa vegetal e agricultura digital, a Croplife-BR. 

O Mapa participou do evento na abertura e com uma palestra técnica. O superintendente do ministério no Estado de São Paulo, Guilherme Campos, lembrou que o setor produtivo cobra, com muita justiça, ações de combate à ilegalidade das autoridades competentes. “Vamos fazer a nossa parte para que o mercado de agrotóxicos ilegais seja erradicado da atividade produtiva no campo”, disse. 

Fotos: Divulgação/Mapa

O auditor fiscal federal agropecuário, Julio Cesar Lima, chefe da Divisão de Fiscalização de Agrotóxicos e Afins, lembrou em sua palestra que as ações tomadas por diferentes atores, como polícia militar nos Estados, Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Mapa, Receita Federal, Polícia Civil, Ministério Público, Polícia Federal, entre outras, acabam multiplicando o combate aos produtos ilegais. 

Segundo ele, a recente inclusão do Mapa no Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), em 2019, incrementou a fiscalização sobre contrabando e adulteração de agrotóxicos. A divisão que Julio chefia já realizou nesses quatro anos 37 operações e 26 treinamentos teórico e em serviço para instituições parceiras. 

“Eventos como este de Campinas, onde explicamos desde o conceito de agrotóxicos até as rotas de contrabando, acabam estimulando ainda mais as ações de repressão”, afirmou. Segundo o auditor do Mapa, no passado esses produtos entravam no Brasil pelos países vizinhos, mas agora já são descobertos produtos ilegais chegando em portos e aeroportos brasileiros. 

Com a ação integrada entre várias instituições, há troca de informações e documentos oficiais que permitem ampliar as punições. Por exemplo, mesmo que o Mapa não tenha participado de uma determinada operação, os boletins de ocorrência ou autos de infração lavrados por outra instituição podem embasar o processo administrativo na instância do ministério. Desta forma, as penalidades previstas em diferentes legislações vão se acumulando. 

Outro assunto tratado no workshop foi a dificuldade de encontrar espaços disponíveis para armazenar os produtos ilegais apreendidos. Uma alternativa apresentada por Julio foi utilizar a estrutura de empresas de pesquisa que descartam corretamente seus componentes químicos. Esses resíduos são despejados em tanques, onde o líquido evapora e resta apenas a parte sólida, menos volumosa. Essa borra pode ser destinada à incineração, em uma condição mais favorável. O servidor sugeriu parcerias público-privadas para viabilizar essa medida.  

Dados apresentados no workshop indicam que cerca de 25% dos agrotóxicos utilizados no Brasil são ilegais. Legislação recente do Mapa alterou o valor da multa aplicada, passando do teto de R$ 40 mil para R$ 150 mil para casos considerados gravíssimos, como o contrabando. 

Empresas produtoras de agrotóxicos legais que participaram do evento apresentaram aplicativos e medidas investigativas que estão adotando para ajudar a identificar produtos suspeitos e conter o avanço de organizações criminosas. Uma delas afirmou que investe em processos punitivos até o final, por meio de ações judiciais. 

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Economia Verde do Paraná alcança R$ 140 bilhões e já representa 32,9% do PIB

Segundo o relatório, cerca de um terço do PIB estadual total (32,9%) está relacionado à Economia Verde, somando R$ 140,1 bilhões. Os dados são de 2020. Entre as áreas que mais contribuíram para compor esse valor estão a Agropecuária (40%, ou R$ 56 bilhões), seguida do setor de Serviços (37%, ou R$ 51 bilhões) e da Indústria (23%, ou R$ 32 bilhões).

Publicado em

em

Foto: Alex Adam/SEPL

O Governo do Paraná lançou nesta quarta-feira (24) dois importantes estudos desenvolvidos pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com foco na construção de indicadores econômicos: o PIB da Economia Verde Paranaense e a atualização da Matriz Insumo-Produto do Paraná (MIP).

O primeiro traz dados que enfatizam a representatividade econômica desse estrato produtivo para além da sua importância em termos de sustentabilidade. Segundo o relatório, cerca de um terço do PIB estadual total (32,9%) está relacionado à Economia Verde, somando R$ 140,1 bilhões. Os dados são de 2020. Entre as áreas que mais contribuíram para compor esse valor estão a Agropecuária (40%, ou R$ 56 bilhões), seguida do setor de Serviços (37%, ou R$ 51 bilhões) e da Indústria (23%, ou R$ 32 bilhões).

A condição favorável do setor primário (agricultura) se deve à inexistência de atividades reconhecidamente danosas na estrutura produtiva, como a extração de madeira em florestas nativas, caça de animais, retirada de vegetação natural para a produção de carvão e coleta de palmito não plantado, entre outras. Em relação aos Serviços, o estudo aponta aderência à Economia Verde nas subatividades de transporte, armazenagem e correio, além da administração pública. O desafio é maior na Indústria por causa dos pesos do refino de petróleo e da fabricação de automóveis.

Outro aspecto positivo da matriz paranaense é que os chamados Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUPs), que abrangem a geração de energia elétrica e o saneamento, entre outros, estão integralmente incorporados à Economia Verde, refletindo a utilização de fontes renováveis e os benefícios gerados em âmbito social, incluindo as questões de saúde da população.

A Economia Verde é entendida como um modelo econômico que tem o objetivo de melhorar o bem-estar da população, ao mesmo tempo em que procura reduzir os riscos ambientais e promover o uso racional dos recursos naturais. Além disso, as ações propostas envolvem a mitigação dos danos ambientais e a aplicação de medidas para a amenização dos impactos das mudanças climáticas.

A discussão sobre esse setor é tendência mundial e abrange sustentabilidade, transição energética, clima, segurança alimentar e descarbonização das cadeias, áreas em que o Paraná ocupa excelente posição em relação a outros estados e países e caminha para avançar ainda mais. “O Paraná foi reconhecido, por três vezes consecutivas, como o Estado mais sustentável do Brasil e está bem posicionado naqueles grandes atributos verdes. Temos que gerar agora um ambiente favorável para que as empresas possam se capitalizar dessa realidade”, disse o secretário de Planejamento, Guto Silva.

Segundo ele, com esse recorte do PIB da Economia Verde, vai ser possível alavancar novos negócios e trazer as empresas e entidades para esse debate. “Isso é importante para que a gente possa ter um olhar a longo prazo, em que o Paraná possa gerar emprego, aumentar sua renda e, sobretudo, aproveitar essa tendência verde para o qual o mundo tem dado cada vez mais atenção”, complementou.

Os dados estão baseados em informações detalhadas do cálculo do PIB do Estado, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ipardes, e a seleção de atividades definida pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), amparada em diversas pesquisas de entidades internacionais.

“Com esse novo índice, é possível observar a parcela da produção estadual de bens e serviços que está comprometida com a sustentabilidade, não somente ambiental como social, podendo subsidiar a elaboração de políticas públicas que buscam conciliar o desenvolvimento com a redução dos riscos ambientais e o uso racional dos recursos naturais”, afirmou o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.

Matriz insumo-produto

Já a Matriz de Insumo-Produto do Paraná construída pelo Ipardes com o apoio da Secretaria de Estado da Fazenda mede os impactos de intervenções públicas ou privadas na economia local (produção, emprego e renda) das atividades econômicas, de projetos governamentais e do setor privado de determinada região. O ano base do relatório é 2018.

A mensuração dos efeitos socioeconômicos das obras de infraestrutura ou da instalação de grandes empreendimentos produtivos é um dos exemplos do uso da MIP, que também pode subsidiar o desenho de políticas de desenvolvimento. A análise setorial por meio da MIP permite identificar quais os setores preponderantes sob diversas óticas, tais como geração de renda e emprego, inter-relação setorial, multiplicadores de valor adicionado e de impostos, entre outras.

A MIP paranaense foi construída com base na Tabela de Recursos e Usos (TRU) do Estado, que, por sua vez, traz informações obtidas por meio de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) fornecidas pela Secretaria da Fazenda.

“O PIB da Economia Verde do Estado e a Matriz Insumo-Produto do Paraná são documentos técnicos que têm a função de embasar não só políticas públicas, mas iniciativas dos demais setores produtivos e realizar o diagnóstico e o monitoramento do impacto social, econômico e ambiental dessas atividades”, complementou Callado.

Presenças

Participaram do lançamento dos estudos os secretários estaduais da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara; o diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o ex-governador e secretário do Codesul/PR, Orlando Pessuti, e representantes de entidades de setores produtivos.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo

Notícias

Subsecretaria de Tecnologia da Informação trabalha para modernizar Ministério da Agricultura

Objetivo é deixar o órgão mais contemporâneo, focado no desenvolvimento de inovações tecnológicas para o serviço público e para a sociedade.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Mapa

Uma das áreas de atuação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é o de sistemas com informações voltadas para o agronegócio. Para isso, a Subsecretária de Tecnologia da Informação (STI) trabalha no desenvolvimento de inovações tecnológicas para os servidores e para a sociedade.

Um exemplo foi o lançamento, no início do mês de abril, da versão eletrônica da emissão de Certificados Sanitários Nacionais (CSN) para o trânsito de produtos de origem animal no território brasileiro. A iniciativa visa dar mais eficiência e rapidez neste processo, trazendo benefícios tanto para o serviço público quanto para as empresas que as utilizam, além de melhor rastreabilidade e maior segurança.

Já foram mais de mil requerimentos e cerca de 500 pedidos analisados. A ferramenta foi desenvolvida dentro do Sistema de Informação Gerencial do Serviço de Inspeção Federal (SIGSIF), em um trabalho conjunto com a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). “O trabalho realizado hoje aqui no Mapa é para deixar um legado de um Ministério contemporâneo, mais moderno, mais eficiente, mais rápido, com menos gargalos, para que tudo isso funcione mais rápido”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

De acordo com o subsecretário Camillo Mussi, o próximo passo será a implementação da extensão para a emissão de Certificados Sanitários Internacionais (CSI), de acordo com as tratativas e aceitação dos países importadores. A medida deve beneficiar as exortações dos produtos brasileiros.

Além disso, também está em fase final de desenvolvimento a certificação sanitária eletrônica internacional de produtos de origem vegetal, chamada de E-Phyto. “Isso vai trazer uma rapidez nas exportações brasileira de produtos vegetais, além da diminuição de custos para o Brasil e a diminuição do tempo de armazenamento de cagas no porto”, afirma Mussi.

Cada Secretaria do Mapa conta com profissionais de desenvolvedores e gerentes de projetos da STI para a criação de novos programas, modernização de sistemas e manutenção. Além disso, a Portaria Mapa nº 614/2023 apresenta as diretrizes para as contratações de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação no Ministério.

Outro ponto de trabalho é a garantia de segurança de sistemas. Atualmente a Subsecretaria é responsável pela gestão dos servidores do Mapa, das Superintendências Federais de Agricultura (SFAs); do Instituto do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet); do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); e do Ministério de Pesca e Aquicultura (MPA).

Só no Mapa são mais de 10 mil usuários, além de mais de 176 pontos espalhados entre os estados, desde as SFAs e laboratórios. É a segunda maior estrutura de gestão tecnológica entre os Ministérios.

A STI realiza campanhas de conscientização de segurança da informação e links de transmissão com segurança de proteção na ponta de dados. Foram 83 instalações de aquisição de soluções de segurança, distribuídos entre os órgãos.

Entre as novidades que estão por vir, Mussi revelou que a partir do mês de maio, as Superintendências, os Laboratórios e as demais estruturas, contarão com rede de Wi-Fi sem fio com mais segurança e proteção.

Há também a elaboração de painéis de acompanhamento, chamado de dashboards, sendo uma realização em parceria com as Secretarias e os outros órgãos, como Sistema PesqBrasil e o lançamento que irá ocorrer em maio do Cadastro de Agricultor Familiar 3.0.

Foram lançados ainda a Política de Segurança da Informação o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (Pdtic) 2023-2025. Além disso, o Comitê Segurança da Informação (CSI/Mapa) realiza reuniões ordinárias e extraordinárias, conforme a legislação.

Além disso, foi trabalhado pela STI a automatização dos controles das demandas recebidas pelo Mapa na Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação, conhecida como Fala.BR. A medida gerou evolução no atendimento, com melhor monitoramento e controle das demandas, cuja resposta dentro do prazo foi facilitada. O próximo passo, em elaboração, será o Plano de Dados Abertos, parceria entre a STI e a Ouvidoria.

Para todos estes trabalhos, ações e execuções, a Subsecretaria de Tecnologia teve o investimento de 71 milhões em 2023. Para este ano, a previsão de investimento é de 80 milhões.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.