Empresas
Agroceres PIC inaugura a maior Unidade de Difusão Genética da America Latina
Com investimentos de R$ 18 milhões, UDG Laranjeiras do Sul será a maior e mais moderna da América Latina. O empreendimento faz parte do projeto de expansão do negócio de Genética Líquida da empresa e permitirá a Agroceres PIC ampliar o atendimento
A Agroceres PIC inaugurou onte(dia 1º de junho), no município de Laranjeiras do Sul, no Paraná, uma nova Unidade de Disseminação de Genes (UDG) no Brasil. O empreendimento é mais um passo importante dentro do projeto de expansão de seu negócio de Genética Líquida e permitirá a empresa não só ampliar o atendimento a seus clientes, como acelerar a velocidade de disseminação de genes superiores nas unidades de produção brasileiras.
Com investimento de aproximadamente R$ 18 milhões, a UDG Laranjeiras do Sul é a maior e mais moderna de toda a América Latina. A unidade possui capacidade para alojar 800 reprodutores de alto valor genético e potencial para processar 1,2 milhão de doses inseminantes por ano. Com esse volume, se dirigido exclusivamente para atualização genética de linhas maternas, a UDG Laranjeiras do Sul poderia atender um plantel estimado de 800 mil fêmeas ou produzir 20 milhões de cevados ao ano, o que representa cerca de metade da produção brasileira.
“A inauguração da UDG Laranjeiras do Sul é a consolidação de um trabalho que foi semeado há seis anos quando decidimos introduzir o conceito de Genética Líquida no Brasil. Esta nova unidade nos permitirá ampliar o suporte aos nossos clientes, assegurando acesso a uma tecnologia capaz de agregar mais qualidade genética a seu plantel e, consequentemente, mais eficiência e rentabilidade a seu negócio”, afirma Alexandre Furtado da Rosa, Diretor Superintendente da Agroceres PIC.
A UDG Laranjeiras do Sul foi construída para atender a demanda da rede de multiplicadores de material genético Agroceres PIC, de parceiros Multiplicadores de Rebanho Fechado (MRF) e demais clientes instalados nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As primeiras doses de Genética Líquida da unidade paranaense devem chegar ao mercado no mês de agosto.
Com essa nova UDG, a Agroceres PIC consolida a maior e mais avançada estrutura de Genética Líquida da América Latina, com capacidade total instalada para produzir anualmente mais de 3 milhões de doses inseminantes ao ano. De acordo com Furtado da Rosa, mais uma UDG será inaugurada pela empresa até o final deste ano, em Itabirito, Minas Gerais.
Centro de excelência tecnológica
A UDG Laranjeiras do Sul possui mais de 6,5 mil m2 de construção e está instalada em uma área total de 40 hectares. Destes, 18 hectares são destinados à Área de Proteção Permanente (APP), garantindo o completo isolamento da produção e o máximo status de biossegurança.
Concebida a partir dos mais modernos parâmetros construtivos e tecnológicos, pode ser comparada as UDGs mais avançadas do mundo. Os ambientes são totalmente climatizados e controlados com pressão de ar positiva, conceito inédito no País. Filtros de ar microbiológicos impedem a entrada de agentes infecciosos. Tudo isso monitorado em tempo real por um sistema de Gestão de Ambiência.
Nas etapas de coleta, análise e processamento do sêmen tudo é feito seguindo rigorosos protocolos de qualidade genética e sanidade. De última geração, o laboratório possui equipamentos sem similares no Brasil. Também não há contato entre os profissionais que trabalham com os animais e no laboratório. A transferência das doses, por exemplo, é feita via sistema pneumático, impedindo assim, contaminação cruzada.
Uma vez produzidas, as doses são armazenadas em salas climatizadas. Para a expedição, transporte e entrega do produto, a Agroceres PIC desenvolveu um sistema logístico inédito e exclusivo, chamado GL-Log. O GL-Log integra todas as etapas produtivas e de entrega da Genética Líquida e permite monitorar e controlar diferentes variáveis envolvidas nos pedidos, expedição e transporte do produto, assegurando rastreabilidade e máxima qualidade e segurança das doses, desde sua saída da UDG até a chegada às unidades de produção dos clientes.
A entrega das doses é feita por uma frota de veículos equipada com conservadoras próprias para sêmen, com temperatura interna rigidamente controlada, rota pré-estabelecida a partir de critério sanitário e rastreados via satélite.
Dupla quarentena e gestão genética
A UDG Laranjeiras do Sul possui ainda um sistema de dupla quarentena para 160 animais, certificada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). São dois galpões (totalmente climatizados e equipados com filtragem de ar) que garantem total segurança sanitária e maior fluxo genético à unidade.
O valor genético dos reprodutores em coleta também é rigorosamente monitorado. Para tanto, a UDG Laranjeiras do Sul vai utilizar um programa de Gestão Semanal da Evolução Genética dos animais. A reposição dos machos reprodutores será feita com base na metodologia de Tempo Ótimo de Descarte, via gerenciamento de índices e com taxa de reposição anual maior que 100%. Isso significa que somente reprodutores do topo da pirâmide de melhoramento genético serão utilizados para a coleta.
“Com mais essa moderníssima UDG reafirmamos nosso compromisso de contribuir com a evolução da suinocultura. Nosso foco é atender bem nossos clientes, oferecendo soluções inovadoras”, afirma Furtado da Rosa. “Com a Genética Líquida que sairá destas instalações o produtor poderá promover a atualização genética do seus planteis de forma contínua, sem a necessidade de manter em sua propriedade a estrutura de uma central. Com isso, ele pode voltar seu foco àquilo que sabe fazer de melhor, que é produzir suínos”, conclui.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

