Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Agroceres PIC Génétiporc discute os desafios e oportunidades da biossegurança na suinocultura moderna no XIV Festival do Leitão de Rio Verde

Publicado em

em

Em tempos marcados por grandes desafios sanitários é natural que surja a necessidade de rever o conjunto de ações e procedimentos voltados à prevenção, controle e erradicação de agentes patogênicos nos sistemas de produção animal. Afinal, reavaliar os programas de biossegurança e seus protocolos é também uma forma de mapear os riscos, detectar vulnerabilidades e pôr à prova práticas costumeiras; todas elas, condições essenciais para o aperfeiçoamento dos modelos de defesa sanitária usados pelos produtores.
  

Biossegurança: é preciso continuar evoluindo

Segundo Eliana Paladino, a evolução dos programas de biossegurança na suinocultura, se deu justamente em períodos de grande desafio sanitário. Foi por conta de situações adversas – como a que vivemos hoje – que o setor se viu obrigado a aperfeiçoar ou desenvolver políticas e normas sanitárias mais rígidas para proteger os plantéis suinícolas contra a introdução de diferentes agentes infecciosos. “Doenças como Febre Aftosa, Aujeszky e PRRS nos ensinaram muito do que sabemos sobre biossegurança hoje em dia. Desde o estabelecimento dos períodos de vazio sanitário, passando pela adoção de práticas de biossegurança no transporte dos animais e na entrada de suprimentos nas propriedades – por exemplo, até o desenvolvimento de tecnologias de filtragem de ar nos galpões e a quantificação de risco para diferentes tipos de infecções”, afirma a especialista.
 
De acordo com Eliana, nos últimos anos, dada a inocorrência de eventos sanitários desafiadores nos grandes players suinícolas, os esquemas de biossegurança deixaram de ser questionados e passaram a ser considerados como altamente seguros. Os surtos de PED subverteram essa percepção. Não que a credibilidade dos programas esteja em xeque, mas é preciso rever e aperfeiçoar alguns procedimentos para continuar avançado. “Quando a “biossegurança” tinha atingido um certo plateau em termos de evolução, ou seja, enquanto os sistemas de produção achavam que tinham o máximo nível de biossegurança instalado – que de fato funcionava para evitar diferentes tipos de infecções -, veio o PEDv e ficaram evidentes outras “janelas” ou furos de biossegurança”, observa.
 

Encontro técnico e gastronômico

Promovido pela Associação dos Granjeiros Integrados do Estado de Goiás (AGIGO), o Festival do Leitão de Rio Verde é o maior encontro técnico-gastronômico da suinocultura goiana. A 14ª edição do Festival será realizada no dia 22 de agosto, no auditório do Senac, em Rio Verde. 
 
Serviço:
XIV Festival do Leitão de Rio Verde
Realização: Associação dos Granjeiros Integrados do Estado de Goiás (AGIGO)
Palestra: “Desafios e oportunidades sobre Biossegurança na suinocultura moderna”
Dia: 22 de agosto
Horário: 9h30min
Palestrante: Eliana Paladino – supervisora de Serviços Técnicos da Agroceres PIC Génétiporc
Local: Auditório do Senac, em Rio Verde (GO)

Fonte: Ass. Imprensa da Agroceres Pic

Continue Lendo

Notícias

Óleo de soja mostra recuperação em setembro enquanto farelo continua em queda

Na parcial de setembro, mesmo com a alta observada no grão até o momento, a elevação dos derivados serve como contraponto e mantém o spread de esmagamento em 16% em Rondonópolis (MT).

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O óleo de soja iniciou setembro com leve reação em Chicago, após ter caído fortemente em agosto. Já o farelo, segue em trajetória de baixa desde junho. O preço interno do óleo de soja fechou agosto com valorização e segue em alta no início de setembro, mês que pode marcar a sexta alta seguida para o derivado.

No Brasil, as exportações de óleo de soja atingiram 114 mil toneladas em agosto, volume 43,6% inferior ao mesmo mês do ano passado. Mesmo com pequena valorização observada para o preço da soja, a alta do óleo favoreceu a elevação do spread de esmagamento.

Preços do farelo na CBOT e em Rondonópolis. Fonte: CBOT, IMEA.

O óleo de soja subiu 0,5% na parcial dos dez primeiros dias de setembro, para USDc/lb 41,50, enquanto o farelo apresentou desvalorização de 1,8% no mesmo período, para US$ 317/t. O esmagamento americano de soja segue aquecido, registrando em julho 5,3 milhões de toneladas, 4,3% acima que no mesmo mês do ano passado, como resposta à produção de biocombustíveis do país e ao aumento da capacidade de produção de diesel renovável.

Nos primeiros 10 dias de setembro, a valorização é de 3% no Mato Grosso, para R$ 5,3 mil/t. A demanda interna de óleo para a produção de biodiesel continua aquecida, dando sustentação para os preços.

No acumulado de janeiro a agosto, os embarques de óleo de soja alcançaram 965,3 mil toneladas, 49% abaixo do registrado nos primeiros oito meses de 2023, com a maior parte do óleo ficando no mercado interno para abastecer o aumento de 2 p.p. na mistura obrigatória do biodiesel.

Em agosto, o spread de esmagamento (calculado utilizando os preços da soja, farelo e óleo em Rondonópolis), apresentou alta, diante da ligeira queda no preço da soja e alta do óleo. Na parcial de setembro, mesmo com a alta observada no grão até o momento, a elevação dos derivados serve como contraponto e mantém o spread de esmagamento em 16% em Rondonópolis.

Esmagamento mensal acumulado, EUA. Fonte: NOPA.

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
Continue Lendo

Notícias

Cotações do milho iniciam setembro em alta

Reação dos preços é impulsionada pela demanda externa e recompra de fundos, enquanto a colheita avança nos EUA e a oferta interna no Brasil segue restrita.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após registrar três meses seguidos de queda, as cotações do milho iniciaram o mês de setembro em alta na bolsa de Chicago. No Brasil, os preços seguem em trajetória de alta em setembro, após terem subido 4% em agosto na praça de Campinas (SP).

A colheita do milho iniciou nos EUA, com bom ritmo registrado na primeira semana. A demanda externa pelo milho brasileiro se aqueceu no último mês, porém segue abaixo do ritmo registrado no ano passado.

Balanço global de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA.

A safra americana seguiu se desenvolvendo bem, mas nesse início de setembro, um movimento de recompra dos fundos (que ainda seguem bem vendidos) e uma boa demanda pelo grão dos EUA ajudou a valorizar o cereal. Apesar disso, a expectativa de grande safra americana deve moderar o movimento de alta da CBOT.

A valorização externa somada à depreciação do real resulta em elevação da paridade de exportação, que acaba levando de carona os preços internos. Além disso, os produtores seguem comercializando o milho em ritmo mais lento e limitando a oferta disponível, acompanhando o desenvolvimento do clima nas regiões produtoras de milho 1ª safra. Nos primeiros dez dias de setembro, o cereal em Campinas (SP) apresentou valorização de 4%, para R$ 62/saca.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os americanos já colheram 5% dos campos com o cereal, contra 4% do ano passado e 3% da média das últimas cinco safras. O estado mais adiantado é o Texas, onde o plantio começa mais cedo e 75% da colheita já foi concluída. Em Illinois, 2% dos campos foram colhidos enquanto em Indiana, 1%.

De acordo coma Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques em agosto somaram 6 MM t, quase o dobro das 3,6 MM t exportadas em julho. Contudo, na soma do ano comercial fev-ago, a exportação de milho está 31% abaixo de 2023. A menor oferta interna, ausência da China no mercado internacional e maior competitividade do milho americano ajudam a explicar o movimento.

 

Balanço interno de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA, Secex, Itaú BBA.

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
Continue Lendo

Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima

BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná

Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.

A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.

Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.

Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.

“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.

Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.

Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.

Fonte: Assessoria BNDES
Continue Lendo
IFC

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.