Empresas
Agroceres PIC e Cooper A1 promovem Seminário Técnico
Realizado na cidade de Iporã do Oeste (SC), o 14º Seminário Técnico Cooper A1 e Agroceres PIC, reuniu cerca de 150 participantes, entre suinocultores integrados e membros da equipe técnica da cooperativa catarinense.
A Agroceres PIC e a Cooper A1 promoveram no dia 13 de dezembro mais uma edição de seu tradicional Seminário Técnico. Realizado na cidade de Iporã do Oeste (SC), o 14º Seminário Técnico Cooper A1 e Agroceres PIC, reuniu cerca de 150 participantes, entre suinocultores integrados e membros da equipe técnica da cooperativa catarinense.
O foco central do evento foi discutir com os participantes as mudanças em curso na atividade suinícola, o impacto dessas transformações no ambiente de produção e, sobretudo, apresentar ações e ferramentas tecnológicas capazes de garantir e ampliar a competitividade na suinocultura. Na oportunidade, foram também apresentados os planos e metas da Cooper A1 para seu sistema produtivo de suínos nos próximos anos.
“O seminário é uma atividade tradicional que nos permite discutir com os produtores da Cooper A1 os temas mais relevantes para o desempenho da suinocultura, sempre tendo como base a realidade do sistema suinícola da cooperativa”, explica Ariberto Cella, Coordenador Técnico Comercial da Agroceres PIC. “Trata-se de uma oportunidade ímpar que temos para debater, apresentar informações e inovações tecnológicas com potencial para auxiliar os produtores da cooperativa a melhorar seus resultados produtivos e econômicos”, completa Cella.
Construindo o futuro
De caráter predominantemente técnico, a programação do Seminário também abordou nesta edição temas conjunturais, tecnológicos e de gestão.
Na palestra de abertura, Sandro Cardoso de Moura, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Agroceres PIC, fez uma análise das principais tendências que vêm impactando a suinocultura mundial e explicou como cada uma delas deve influenciar a produção de suínos hoje e no futuro. Cardoso falou ainda sobre o papel da genética frente às novas demandas evolutivas do setor e apresentou as principais soluções tecnológicas hoje disponíveis e como elas vem ajudando a potencializar a produtividade e a eficiência da produção comercial de suínos.
Na apresentação seguinte, Paulo Costacurta, Gerente de Suinocultura da Cooper A1 apresentou o projeto “Suinocultura A1 de Excelência”. Elaborado de forma conjunta pela Agroceres PIC e Cooper A1, ele contempla uma série de investimentos em genética de ponta, capacitação técnica da equipe e melhorias nas estruturas físicas das instalações suinícolas. Inovador, o projeto será responsável por orientar a atuação do sistema produtivo de suínos da cooperativa nos próximos anos.
Na sequência, Carlos Dal Piva, médico veterinário da Cooper A1 apresentou cases de sucesso na Cooperativa A1e foram entregues os prêmios aos suinocultores cooperados que tiveram atuação destacada ao longo de 2016.
Instrumento de capacitação técnica
Presente no evento, Élio Casarin, presidente da Cooper A1, enfatizou a importância do Seminário para a capacitação técnica dos suinocultores integrados à cooperativa. “A suinocultura é uma atividade muito dinâmica, que evolui e se transforma muito rapidamente. Por isso, este encontro organizado em conjunto com a Agroceres PIC é muito importante, pois nos permite reciclar nossos conhecimentos, entender as tendências e desafios da atividade e, principalmente, conhecer as soluções tecnológicas capazes de garantir a manutenção de nossa competitividade”, afirma Casarin. “Ao longo de todos esses anos, o Seminário tem sido fundamental para a capacitação de nossos produtores e técnicos”, conclui.
Com sede administrativa em Palmitos, a Cooper A1 atua em 18 municípios da região oeste de Santa Catarina e noroeste do Rio Grande do Sul. É a terceira maior cooperativa do Estado dentro do setor agropecuário, com 8.700 associados e 1.150 colaboradores. Dentre seus cooperados, 91% deles pertencem à agricultura familiar. Em suinocultura, é atualmente a segunda maior cooperativa produtora de Santa Catarina. São ao todo 680 produtores cooperados, distribuídos em 97 Unidades Produtoras de Leitões (UPL), 33 crechários e 550 granjas de terminação, num total de 32 mil matrizes em produção.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

