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Agroceres PIC debate a adoção de manejos adequados para reposição de fêmeas no Pecnordeste 2017

O tema será debatido pela Coordenadora de Produção da Agroceres PIC, Juliana Ribas, no dia 07 de julho, em Fortaleza (CE), durante as atividades do XXI Seminário Nordestino de Pecuária.

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A definição de uma política adequada de remoção e reposição de fêmeas nas granjas suinícolas é imprescindível para a manutenção da produtividade do rebanho e, consequentemente, para a rentabilidade do negócio. Realizar uma reposição genética criteriosa e regular é condição primordial para assegurar a evolução contínua dos índices de eficiência e qualidade nos sistemas produtivos. Afinal, um dos pontos-chave para a competitividade na suinocultura é a introdução de matrizes de boa qualidade e alta longevidade, capazes de expressar todo seu potencial genético.

 

Promover a retirada e introdução de fêmeas do plantel, no entanto, não é operação simples. A reposição de leitoas é um trabalho que exige um planejamento rigoroso, já que a rotina reprodutiva da granja precisa ser rigidamente respeitada. As exigências e procedimentos necessários para garantir um manejo ideal na operação de reposição de fêmeas nas granjas de suínos são o mote central da palestra que a Coordenadora de Produção da Agroceres PIC, Juliana Ribas, vai ministrar no XXI Seminário Nordestino de Pecuária (Pecnordeste). A apresentação será realizada dentro do Painel de Suinocultura, no dia 07 de julho, em Fortaleza (CE). “O foco principal da apresentação será orientar o produtor sobre qual o momento certo para retirar e substituir a fêmea de seu plantel e, mais do que isso, que critérios ele deve obedecer para promover a escolha tanto da fêmea a ser retirada, quanto da que deve ser introduzida no plantel. Sempre visando garantir uma maior produtividade e longevidade das fêmeas e, por extensão, uma maior rentabilidade para o negócio do suinocultor”, explica Juliana Ribas. 

 

Segundo a especialista da Agroceres PIC, é importante que o produtor planeje muito bem a sua reposição de fêmeas, sempre considerando as características de sua granja. “Um percentual de reposição muito baixo pode significar alta proporção de fêmeas velhas no plantel, que têm maior probabilidade de apresentar patologias e menor eficiência reprodutiva. Já uma alta taxa de reposição pode significar elevada quantidade de fêmeas jovens no plantel, que são menos produtivas e responsáveis pelo aumento do número de dias não produtivos. É preciso encontrar um equilíbrio”, diz. De acordo com Juliana, granjas tecnificadas trabalham com taxas anuais de reposição entre 45-50% ao ano. Nas propriedades mais eficientes, no entanto, esse percentual chega a 50-55%.

 

Oportunidade de interação

Promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), em conjunto com outras entidades do setor rural, o Pecnordeste é o maior e mais importante evento de agronegócio da região Nordeste. Nesta edição, o XXI Seminário Nordestino de Pecuária apresenta uma ampla programação técnico-científica de capacitação, envolvendo 9 segmentos da cadeia produtiva do agronegócio, através da realização de palestras, minicursos, oficinas, seminários, mesas redondas e painéis. “Para nós da Agroceres PIC é muito importante participar de um evento como este, uma vez que a suinocultura vem registrando um crescimento constante na região Nordeste”, afirma Juliana. “O Pecnordeste reúne produtores, profissionais do setor rural e estudantes de medicina veterinária e zootecnia, o que nos oferece uma boa oportunidade de interação junto a todos eles”, finaliza.

 

Serviço 

XII Seminário Nordestino de Pecuária (Pecnordeste 2017)

Organização: Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC)

Palestra: “Descarte de fêmeas, marrãs e matrizes”

Palestrante: Juliana Ribas, Médica Veterinária e Coordenadora de Produção da Agroceres PIC

Data: 07 de julho de 2017

Horário: 09h00

Local: Centro de Eventos do Ceará, Pavilhão Leste – Fortaleza (CE)

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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