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Agro tecnificado provoca aumento de até 900% no PIB de cidades do MT
O crescimento de 4,97% do PIB de MT é maior que o PIB nacional, estimado em 3,2%. São Paulo e Rio de Janeiro, devem crescer 3,35% e 2% respectivamente.
A expansão de atividades ligadas ao agronegócio, em municípios de Mato Grosso, tem contribuído diretamente para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em regiões com economias antes estagnadas ou de baixo crescimento. Destaque para municípios do Norte Araguaia e Alto Teles Pires, Paranatinga, Sinop e Canarana que chegaram a ter aumento de até 900% no PIB local, dados do IBGE de 2018. A previsão é que a alta se consolide em 2021, com a expectativa de crescimento de 4,97% no seu Produto Interno Bruto (PIB), segundo pesquisa da MB Associados, divulgada em agosto.
Essa projeção de crescimento só é possível graças principalmente ao desempenho nas lavouras no ano. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Valor Bruto de Produção (VBP) estimado da agropecuária de Mato Grosso para 2021 é o maior do país, de aproximadamente R$ 184,3 bilhões, valor 22% maior que o Paraná, que ocupa a segunda posição no ranking com R$ 144,3 bilhões.
De acordo com o superintendente de Agronegócio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Sérgio Leal, tais avanços coincidem com a implantação da agricultura e pecuária tecnificada nessas localidades.
Pesquisas apontam que de 2002 a 2018, Mato Grosso registrou a maior diferença na participação do PIB do país, com crescimento de 0,67% e subindo da 15ª para a 13ª maior economia do país. No mesmo período, São Paulo viu sua participação no PIB nacional cair 3,29%.
Pandemia
A solidez do agro na economia de Mato Grosso ficou ainda mais evidente em 2020, ano em que a pandemia da Covid-19 causou um tombo de 4,1% no PIB do país. Mesmo com todas as dificuldades, de acordo com o Banco Central (BC), a região Centro-Oeste, berço do agronegócio no Brasil, registrou crescimento de 0,2% no ano passado, graças à safra recorde de grãos e as cotações das commodities, em especial de soja e carnes, que impulsionaram as vendas externas.
Ainda de acordo com o IBGE, neste mesmo período, no interior de Mato Grosso houve registro de crescimentos vertiginosos, como nos casos das regiões de Norte Araguaia (990%) e Alto Teles Pires (948%), bem como nos municípios de Paranatinga (844%), Sinop (842%), Canarana (840%). Foi a chegada da tecnologia e da gestão no campo que elevou os números do PIB e, claro, gerou emprego e renda para as famílias.
Só nos últimos 10 anos o número de empresas no município de Sinop, cresceu cerca de 150%. O Índice de Desenvolvimento Humano, IDH, permanece 0,807 (quanto mais próximo de 1 mais desenvolvido). E as vagas de emprego subiram em média 110 % de 2016 até agora, segundo dados da prefeitura de Sinop.
“Podemos observar a reconfiguração da divisão e participação de determinadas regiões de Mato Grosso no PIB do estado. Nos últimos 20 anos, a região Centro-Sul perdeu espaço para as regiões norte e nordeste do estado, justamente quando essas áreas começaram a desenvolver e aplicar o uso da tecnologia no agronegócio com objetivo de aumentar a sua produtividade, e alcançaram esses objetivos em curto espaço de tempo”, explica Sérgio Leal.
Para o presidente do Sistema Famato e do Conselho da Agroindústria de Mato Grosso (Coagro/Fiemt), Normando Corral, a participação do agro no PIB do estado gera crescimento também para outros setores da economia, como da indústria e de serviços. Ele reforça o compromisso da entidade em investir em pesquisas para orientar e atualizar os produtores sobre as melhores técnicas de aplicação na atividade.
“Mato Grosso é um estado com forte característica agrícola e pecuária. E o agro contribui com mais de 50% do PIB do estado, gera emprego e renda tanto para o próprio setor como para outros segmentos como a indústria, comércio e serviços. O Sistema Famato vem trabalhando fortemente nos últimos anos para fortalecer a capacitação e atualização dos trabalhadores e produtores rurais, por meio dos cursos oferecidos pelo Senar-MT em diversos municípios do estado. Através do Imea, também temos investido em pesquisas para orientar os produtores nas decisões em relação às melhores tecnologias a serem utilizadas no campo”, afirma.
Sérgio Leal aponta ainda, que os levantamentos divulgados pelo IBGE comprovam que nos municípios em que o agro entrou e se instalou, levou também riqueza e desenvolvimento para a região.
“Municípios que fazem parte da região do Vale do Araguaia, antes conhecida como Vale dos Esquecidos, estão crescendo e se desenvolvendo graças ao trabalho realizado pelos produtores, principalmente com a implantação de tecnologia e conhecimento na gestão do negócio”, pontua.
Industrialização do Vale do Araguaia
Exemplo disso vem do município de Porto Alegre do Norte (distante 983 km de Cuiabá). Com aproximadamente 13 mil habitantes, o município que faz parte da região do Vale do Araguaia aposta na industrialização e expansão do agronegócio.
O produtor rural e empresário, Ernando Cardoso percebeu a necessidade de implantar o uso de tecnologia na agricultura como forma de agregar valor e industrializar os produtos produzidos na região. A instalação de uma indústria que produz farelo de soja e óleo vegetal ajudou na geração de emprego de aproximadamente 150 pessoas de forma direta e 450 de forma indireta. “Compramos grãos dos produtores da região do Vale do Araguaia e grande parte do farelo que produzimos fica aqui mesmo na região. O farelo que produzimos serve para alimentar animais dos produtores aqui da região”, contou.
Ernando revela ainda investimentos para a implantação de aviários na região. “Acreditamos no desenvolvimento da nossa região através do agronegócio e com o emprego da tecnologia. Vamos entregar as estruturas dos aviários, os animais e o conhecimento necessário para os pequenos agricultores tocarem o negócio para que em breve possamos ter produção de aves em larga escala”, explicou.
Impacto no comércio e indústria
O gestor de Inteligência de Mercado do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Cleiton Gauer, reforça a importância do papel do agronegócio no desenvolvimento dos pequenos municípios.
“De modo geral, se olharmos a evolução histórica e como se desenvolveram as cidades do estado com a chegada do agronegócio, sempre observamos um salto no desenvolvimento econômico, o que contribui para a geração de mais emprego e renda, e acaba alavancando outros setores da economia, como o do comércio e da indústria. O agro move a roda da economia destes municípios e promove melhorias na qualidade de vida também para a população ao seu redor”, defende.
Os dados disponibilizados pelo IBGE demonstram ainda a estagnação das cidades localizadas na região Sudoeste do estado, que perderam espaço na participação na economia de Mato Grosso.
Campo x redução de pobreza
Todo esse avanço nos números do agronegócio reflete também no aumento da renda das famílias que vivem da atividade. A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MT), aponta que o número de pessoas em extrema pobreza em Mato Grosso reduziu de 13,72% em 1991 para 4,41% em 2010 (último ano em que o Censo foi realizado), redução de 68%. Já o número de pessoas consideradas pobres reduziu de 35,48% para 10,52% no mesmo período.
“O setor agro é a mola propulsora da economia em nosso estado e nos municípios em que está consolidada promove o crescimento da indústria, comércio e serviços. Os números que foram apresentados mostram isso. O fortalecimento do campo gera empregos e renda na cidade. É desenvolvimento com sustentabilidade e tecnologia, produzindo alimentos e promovendo a distribuição de riquezas”, destaca o presidente do Fórum Agro MT, Itamar Canossa.
Notícias
IAT organiza primeiro mutirão para regularização do CAR, no Noroeste do Paraná
Busca auxiliar proprietários rurais na regularização do Cadastro Ambiental Rural, registro obrigatório para todos os imóveis rurais do Estado.
O Instituto Água e Terra (IAT) promove pela primeira vez no Paraná um mutirão para auxiliar proprietários rurais na regularização do Cadastro Ambiental Rural (CAR), registro obrigatório de imóveis rurais de acordo com o Novo Código Florestal (Lei 12.651/2012). A ação será em municípios do Noroeste do Paraná: Japurá, na terça-feira (26), Guaporema, na quarta-feira (27), e em São Manoel do Paraná, na quinta-feira (28), sempre das 9h às 16h.
No mutirão, técnicos do órgão ambiental organizarão balcões de atendimento para tirar dúvidas sobre os processos do CAR, em temas como o acesso à Central do Proprietário/Possuidor, retificações e atendimento de notificações.
O chefe do escritório regional do IAT em Cianorte, Marcelo Aparecido Marques, aponta que o evento servirá para auxiliar e concluir as análises de CAR pendentes. Segundo ele, são mais de 5 mil cadastros nos 12 municípios de abrangência do núcleo, incluindo cidades selecionadas para a ação da próxima semana.
“A nossa regional passou recentemente pela análise dinamizada, que é um tipo de procedimento automático, que pode incluir grandes quantidades de imóveis rurais para serem analisados ao mesmo tempo. Os proprietários podem responder a pendências nessa modalidade de análise diretamente pelo site do CAR, mas para que isso aconteça, um apoio técnico é necessário. Por isso estaremos lá para ajudar”, diz.
Para que os técnicos possam prestar o auxílio será necessário os seguintes documentos: RG ou CPF do proprietário; certificado com validade de até 90 dias para comprovação de propriedade do imóvel (matrícula atualizada); e Contrato Social no caso de empresas. É a partir dessas informações que os processos serão consultados pela equipe.
“Mais da metade dos cadastros que passaram pelas análises estão em conformidade com o Novo Código Florestal, ou seja, regulares ambientalmente. Portanto, demandam apenas de uma confirmação do proprietário. Já o restante necessita de algumas complementações. Em ambos os casos, estaremos à disposição para ajudar os proprietários a solucionar essas questões”, explica Marques.
Ele lembra ainda que os imóveis que estão em conformidade com o Novo Código já podem acessar a subvenção de 0,5% na taxa de juros do crédito de custeio. Ou seja, um benefício concedido aos agricultores que forem solicitar suporte de instituições financeiras para a produção agrícola, o que ajuda a custear a produção e comercialização de itens agropecuários.
Essa é a primeira vez que um mutirão desse tipo é organizado no Paraná e servirá como base para ações similares em outras regionais. “Elaboramos esse modelo junto com a equipe do CAR do IAT para agilizar a regularização das áreas rurais no Estado. Se ele funcionar, conseguiremos aplicar esse mesmo método em outros municípios, o que vai fazer com que o Paraná se destaque em nível nacional na regularização do CAR”, complementa ele.
CAR
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é o registro público eletrônico de âmbito nacional obrigatório para todos os imóveis rurais. Agrega informações ambientais das propriedades e posses rurais referentes às Áreas de Preservação Permanente (APP), de uso restrito, de Reserva Legal, de remanescentes de florestas e demais formas de vegetação nativa. Também integra informações de áreas consolidadas, compondo base de dados para controle, monitoramento e planejamento ambiental e econômico.
Para efetuar o CAR no Estado, o proprietário precisa acessar o site do Sicar e baixar o aplicativo de cadastro. Neste, devem ser incluídas as informações pessoais, a documentação e as características físicas da propriedade.
Após a adesão e análise dos dados por meio do CAR, o produtor rural terá todas as recomendações de como se adequar à legislação e poderá fazer a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). A proposta oferece um conjunto de ações voltadas a regularizar, recuperar áreas de preservação permanente (APP), de uso restrito e compensar áreas de reserva legal.
Para mais informações sobre o CAR, acesse clicando aqui.
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Sindirações apresenta dois novos associados
Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.
Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.
De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.
Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.
“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.
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Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro
Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.
A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).
Milho
Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.
De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.
O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:
Trigo
Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.
Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.
Soja
No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.
Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.
Bovinos
Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.
A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.
Frangos
Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.
De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão – alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.
A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).
Suínos
Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.
De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.
Leite
Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.
De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.
Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.
Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.