Notícias Agronegócio
Agro paulista cresce 12,2% em exportações nos oito primeiros meses do ano
Superávit do setor é 13,5% superior ao valor obtido no mesmo período de 2020
De acordo com dados da Balança Comercial do Agronegócio Paulista divulgados pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, de janeiro a agosto de 2021, o agro estadual exportou US$ 12,62 bilhões e importou US$ 2,98 bilhões. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o Estado elevou em 12,2% as vendas externas no setor e viu um aumento de 8,4% nas importações. Com os resultados, foi observado saldo positivo de US$ 9,64 bilhões, valor 13,5% superior aos oito primeiros meses de 2020.
Conforme destacam os pesquisadores do IEA Marli Dias Mascarenhas de Oliveira, José Alberto Angelo e Carlos Nabil Ghobril, a participação das exportações do agronegócio paulista no total do Estado é de 36,8%, enquanto a participação das importações é de 6,7%. Como informam os autores do estudo, o balanço agregado dos outros setores da economia paulista, excluindo o agronegócio, obteve saldo negativo de US$ 19,61 bilhões no período analisado. A conclusão é que o déficit no Estado só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio, que manteve saldo positivo.
Especificamente para o mês de agosto, o agro apresentou superávit de US$ 1,28 bilhão, com aumento de 12,2% nas exportações e de 26,7% nas importações, comparado a 2020.
Nos oito primeiros meses de 2021, os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista foram: complexo sucroalcooleiro (US$ 4,27 bilhões, sendo que, desse total, o açúcar e o álcool representaram, respectivamente, 87,7% e 12,3%), complexo soja (US$ 1,99 bilhão), setor de carnes (US$ 1,71 bilhão, dos quais 86,6% referentes a carne bovina), produtos florestais (US$ 1,05 bilhão, com participações de 50,8% de papel e 34,3% de celulose) e sucos (US$ 1,03 bilhão, dos quais 96,4% referentes a sucos de laranja). O agregado destes grupos representou 79,8% das vendas externas do setor. O grupo de café, tradicional nas exportações paulistas, aparece na sexta colocação, com US$ 440,96 milhões (dos quais 73,5% referentes ao café verde).
Em comparação com o período de janeiro a agosto de 2020, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos, com aumentos para o sucroalcooleiro (14,9%), sucos (22,2%), carnes (16,4%), complexo soja (8,6%), café (10,9%) e produtos florestais (2,4%). Segundo os pesquisadores do IEA, essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados.
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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos
Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.
Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.
Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.
Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.
Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.
No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março
Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.
Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.
Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.
Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.
De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano
O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.
Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.
Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.
Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.
O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.
O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.
O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.