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Agro: importância do setor para garantir alimento na mesa dos brasileiros e do mundo

Tema será um dos destaques da programação do Congresso Andav 2021, que reúne autoridades, especialistas e profissionais deste mercado para o debate sobre o atual cenário e o futuro do segmento no país

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Divulgação/Mapa

Do cultivo e da produção de alimentos nos campos do país aos pontos de venda e à mesa da população, o setor agropecuário brasileiro segue consolidando-se como um dos principais ‘motores’ da economia nacional. Somente no primeiro trimestre deste ano, o PIB (Produto Interno Bruto) do segmento registrou uma alta de 5,7% sobre o 4º trimestre de 2020 e de 5,2% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado faz do setor aquele que mais cresceu no período, entre todos os segmentos considerados no PIB do país, e expande ainda mais sua participação no índice nacional, passando de 20,5% em 2019 para 26,6% em 2020 – em valores, o PIB brasileiro totalizou R$ 7,45 trilhões no último ano, enquanto somente o agro respondeu por quase R$ 2 trilhões desse total. Números que colocam o Brasil, também, como um dos maiores produtores de alimentos globais: atualmente, o país produz alimentos suficientes para abastecer cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, de acordo com levantamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Para discutir o assunto e seus respectivos desdobramentos, a Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav) e a Zest Eventos promovem a 10ª edição do maior encontro da distribuição de insumos agropecuários do mundo: o Congresso Andav 2021. O evento, que este ano acontece de forma 100% digital de 11 a 13 de agosto, tem como um dos principais destaques uma programação repleta, que incorpora atrações e conteúdos exclusivos, apresentados por grandes nomes do mercado – em transmissões ao vivo ao longo dos três dias de realização.

É o que diz o presidente executivo da Andav, Paulo Tiburcio: “Como já é tradição em nosso congresso, elaboramos uma grade de conteúdos exclusiva e especializada, pensada estrategicamente para atender aos anseios e às expectativas do setor com relação ao debate sobre os mais relevantes temas que norteiam a cadeia de distribuição do agronegócio brasileiro como um todo. Além disso, proporcionamos aos participantes a possibilidade de acompanharem, em primeira mão, as últimas novidades do cenário do setor e as tendências do futuro”.

Agenda Preliminar (Primeiro Dia)

A abertura do Congresso Andav Digital 2021 ocorre às 14 horas do dia 11/08, seguida da primeira apresentação sobre “A importância da agricultura para garantir o alimento na mesa dos brasileiros e do mundo”, com o representante no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO no Brasil), Rafael Zavala, às 14h25. Logo após, “As novas diretrizes internacionais para o sistema alimentar” ganham espaço, com o presidente da CropLife Brasil, Christian Lohbauer, às 14h35.

Na sequência, será a vez do painel “Produção mundial de alimentos – Cenário atual e os desafios futuros do setor no Brasil para atender uma demanda mundial em crescimento”, com o supervisor do Grupo de Gestão Estratégica da Embrapa Territorial, Gustavo Spadotti; o pesquisador de gado de corte da Embrapa, Guilherme Malafaia; o vice-presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin e o consultor de Mercado Agrícola, Vlamir Brandalizze, às 14h50; e da palestra “Infraestrutura e Escoamento da Produção Agrícola Nacional”, às 15h30.

Por fim, os temas: “Tecnologia e Genética: Tendências para os próximos anos”, com o sócio-diretor da Markestrat, Matheus Cônsoli, às 16h05; “Inteligência Artificial e Conectividade: Tendências para os próximos anos”, com o presidente do conselho diretor da Andav, Alberto Yoshida; o diretor de inovação da IBM Garage, Fabrício Lira e a chefe geral da Embrapa Informática, Silvia Massruhá, às 16h45; e “A importância do agronegócio para levar o alimento à prateleira do supermercado e à mesa do brasileiro”, com o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), João Galassi, às 17h25, concluem as apresentações do dia inaugural.

Segundo Dia

No segundo dia de evento, 12/08, está agendada a apresentação da Pesquisa Nacional de Distribuição, com o presidente executivo da Andav, Paulo Tiburcio, às 9h05. Na sequência, é a vez da palestra “O impacto da LGPD na distribuição de insumos”, com as sócias da Laure, Volpon e Defina Advogados, Heloisa Barcellos e Jaqueline Boaretto, às 9h20. Depois, os painéis “Agricultura e Pecuária Sustentáveis”, com a advogada especialista em direito socioambiental, Samanta Pineda; o presidente da Rede ILPF, Renato Rodrigues; o diretor de sustentabilidade da Bayer, Eduardo Bastos e a diretora executiva do Sistema B Brasil, Francine Lemos, às 9h50; e “Oportunidades de mercado para o setor da distribuição”, com o sócio-diretor da Biomarketing, José Luiz Tejon, às 10h55, fecham a parte da manhã.

À tarde, ganham destaque os temas: “Reescrevendo a própria história, na vida e nos negócios”, com a comunicadora e palestrante motivacional Dani Amaral, às 14h05; “Fomentando o crescimento da distribuição: Crédito e Seguro Agrícola”, com o advogado especialista em agronegócio, Rafael Molinari; o chefe de subunidade do Banco Central do Brasil, João Ferrari Neto; o diretor de gestão de riscos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Pedro Loyola, e moderado pelo Secretário Adjunto de Política Agrícola do MAPA, José Ângelo Mazzillo, às 14h35; “Soluções das startups para o agronegócio”, com o especialista Renato Seraphim, às 15h35; e “Como fazer sucesso empreendendo em família”, com o sócio-proprietário e presidente do Grupo Famiglia Valduga, Juarez Valduga, às 16h20.

Terceiro Dia

No terceiro e último dia, 13/08, destaque para o lançamento do Congresso Andav 2022, às 9h05, e para as palestras “O mercado chinês e a produção sustentável no Brasil”, com o Ministro da Embaixada da República Popular da China no Brasil, Jin Hongjun, às 9h15; “Estudo de caso internacional – Distribuição de insumos nos Estados Unidos”, com o diretor de iniciativas estratégicas do Centro de Alimentos e Agronegócios da Purdue University (EUA), Luciano Castro, às 9h45; e “Perspectivas econômicas para o agronegócio”, com o jornalista econômico e especialista em agronegócio e em mercados agrícolas, Silmar Müller, às 10h30.

Logo após, uma mensagem do ex-ministro da agricultura e diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (ABRAMILHO), Alysson Paolinelli, às 11h, e uma apresentação de encerramento do proprietário da Café Brasil Editorial, Luciano Pires, às 11h05, finalizam a programação principal do Congresso Andav Digital 2021 .

Exposição 360º

Outro destaque do 10º Congresso Andav é o exclusivo ambiente dedicado ao networking e à geração de negócios em 360º, por meio de uma plataforma inovadora que promove a participação virtual das empresas expositoras, com integração e conectividade, oferecendo aos participantes a experiência de visitar toda a feira sem sair de casa, como se estivessem nela presencialmente. Sem contar a ferramenta que permite ainda a interação via chat entre todos os participantes e a Arena do Conhecimento, um espaço com salas de conteúdos técnicos, palestras da indústria e de parceiros estratégicos.

Inscrições

As inscrições para o evento são gratuitas para associados da Andav até o dia 06/08 (após essa data, será cobrado o valor de R$ 100). Para os não associados, o valor da inscrição até o dia 06/08 será de R$ 250 (depois, passa a ser R$ 300). As inscrições devem ser realizadas no site www.eventosandav.com.br.

Fonte: Assessoria

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Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba realiza primeira reunião

Objetivo foi a apresentação dos membros do Comitê Gestor e dos três Grupos de Trabalho.

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O Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba (CGPDA-Matopiba) realizou a 1ª reunião no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta semana. A reunião teve por objetivo a instalação do Comitê Gestor (CGPDA Matopiba) e foi conduzida pelo presidente e coordenador de Apoio às Superintendências, Oziel Oliveira, pelo vice-presidente e secretário-adjunto da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), Pedro Neto, e pelo secretário-adjunto da Secretaria Executiva, Cleber Soares.

O PDA-Matopiba foi criado por meio do Decreto Nº 11.767 publicado em novembro de 2023. O Plano visa promover e coordenar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico, ambiental e social sustentável, fundado nas atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais que resultem na melhoria da qualidade de vida da população.

Presidente do Comitê, Oziel Oliveira: “A partir de agora, nós vamos ter uma responsabilidade de juntos com o Governo Federal, governos estaduais, municipais, entidades privadas e educacionais de desenvolver políticas públicas de logística, infraestrutura, educação e sustentabilidade para o Matopiba” – Fotos: Divulgação/Mapa 

O presidente do Comitê, Oziel Oliveira, destacou que esta região tem uma grande capacidade de produção e é uma das maiores áreas de extensão agrícola do país e que por meio do Plano os estados terão mais oportunidades de crescimento e desenvolvimento do agronegócio. “A partir de agora, nós vamos ter uma responsabilidade de juntos com o Governo Federal, governos estaduais, municipais, entidades privadas e educacionais de desenvolver políticas públicas de logística, infraestrutura, educação e sustentabilidade para o Matopiba”, afirmou Oliveira.

O Comitê Gestor é formado pela Casa Civil da Presidência da República, pelos Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC), da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por representantes dos estados e municípios da Bahia, Maranhão, Tocantins e Piauí e por representantes do setor educacional, empresarial e entidades.

Na ocasião, foram apresentados os três Grupos de Trabalho (GT’s) para a criação do Plano Estratégico do PDA-Matopiba. O primeiro GT será de Ordenamento e Gestão Territorial que será coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); GT de Desenvolvimento Agropecuário que será coordenado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente da Bahia (Sema); e GT de Desenvolvimento Agroindustrial que será coordenado pela SDI/Mapa.

De acordo com a Portaria Mapa nº 33/2024, após a designação dos membros do CGPDA Matopiba, o Comitê tem 180 dias para a elaboração do desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba.

Ainda durante o evento, e em homenagem ao mês das mulheres, o presidente do Comitê evidenciou o trabalho importante e a representação feminina no agronegócio. Estiveram presentes as produtoras rurais Ani Sanders e Rossana Aboud do estado do Piauí; Érika Santos, do estado do Maranhão; Katerine Rios do estado da Bahia; e a senadora pelo estado do Piauí, Jussara Lima.

Além disso, Oliveira destacou o papel delas na região do Matopiba e citou a produtora rural Lídia Souza que foi a primeira mulher a plantar soja no oeste da Bahia, na cidade de Luís Eduardo Magalhães, em 1977. Durante a reunião, Lídia foi eleita presidente de honra do CGPDA Matopiba.

A próxima reunião ordinária do CGPDA irá acontecer no dia 24 de abril.

Região do Matopiba

A região do Matopiba abrange microrregiões geográficas localizadas nas áreas majoritariamente de cerrado na fronteira dos estados do Maranhão, de Tocantins, do Piauí e da Bahia. As primeiras sílabas de cada estado formam a palavra conhecida como Matopiba.

A região é formada pelo Norte e Nordeste dos estados de Maranhão (33%), Tocantins (38%), Piauí (11%) e Bahia (18%). É o 4º maior produtor de grãos do Brasil, com 5,9 milhões de habitantes.

Os quatro estados devem atingir uma produção de grãos de 48 milhões de toneladas nos próximos dez anos, alta de 37%, em uma área plantada de 11 milhões de hectares, em 2032/33. O crescimento da região deve ocorrer baseado na produtividade.

Nos últimos dez anos, a produção de grãos no Matopiba aumentou 92%, passando de 18 milhões de toneladas (safra 2013/14) para as atuais 35 milhões de toneladas.

Com 337 municípios, o Matopiba tem como principais produtores de grãos Barreiras, Correntina, Formosa do Rio Preto, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e São Desidério, na Bahia; Balsas e Tasso Fragoso, no Maranhão; Baixa Grande do Ribeiro, Bom Jesus, Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena e Uruçuí, no Piauí; e Campos Lindos, no Tocantins.

Fonte: Assessoria Mapa
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Deral divulga estimativa da safra de inverno no Paraná

Há previsão de retração na área das culturas de inverno no Estado. Informações estão na Previsão Subjetiva da Safra, relatório produzido pelo Departamento de Economia Rural da Seab.

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Foto: Gisele Barão/EPR

A área da segunda safra de feijão no Paraná no ciclo 2023/2024 atingiu um novo recorde para a época. A estimativa foi revisada em março para 391,4 mil hectares, 12% superior à projetada em fevereiro, de 348 mil hectares, e 33% maior do que a área semeada no ciclo 2022/2023, de 295 mil. As informações estão na Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada na última quarta-feira (27). O relatório é produzido pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

O aumento na área consolida a preferência do plantio no verão em detrimento do plantio na primavera, quando agronomicamente a planta teria condições de responder melhor, mas acaba substituída pela soja. “Caso as condições climáticas continuem ajudando, a produção de feijão na segunda safra do Paraná pode chegar a 777 mil toneladas, ainda que existam riscos até a confirmação desta produção”, explica o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

Outro destaque do relatório deste mês é a primeira estimativa para as culturas de inverno na safra 2023/24, e o Deral projeta uma retração na intenção de plantio. O aumento da área dedicada à segunda safra de grãos limitou a possibilidade de plantio a partir de abril, pois muitas áreas estarão ocupadas pelo feijão e pelo milho no período de semeadura do trigo.

Foto: Jaelson Lucas/AEN

A área está estimada em 1,17 milhão de hectares de trigo, 17% inferior aos 1,41 semeados em 2023. Canola, centeio, cevada e triticale também devem ocupar uma área menor. Além do avanço da segunda safra, também explicam essa redução a menor rentabilidade esperada pelos produtores comparativamente aos anos anteriores e a desmotivação ocasionada pela safra de 2023.

Com a entrada da safra de inverno, é possível estimar uma produção total de grãos de 41 milhões de toneladas no Paraná. “Esse volume já é 10% inferior ao colhido em 2022/23”, completa o chefe do Deral, Marcelo Garrido.

Soja

O relatório mensal do Deral relativo a março de 2024 também revisou a área de soja. Espera-se que, ao final da safra, o Paraná colha 18,3 milhões de toneladas em 5,77 milhões de hectares. Este volume é 3,5 milhões de toneladas menor que a expectativa inicial para a safra, que era de 21,8 milhões de toneladas. A perda percentual no campo chega a 16%.

“Nesta semana a colheita chegou a 87% da área e as condições climáticas, no geral, estão favoráveis para avançar nos próximos dias”, diz o analista Edmar Gervásio. De acordo com ele, os preços se mantêm estáveis nos últimos três meses, com a saca de 60kg sendo comercializada entre R$ 103,00 e R$ 110,00.

Milho

A colheita da primeira safra de milho 23/24 chegou a 91% dos 297 mil hectares plantados nesta safra. A produção esperada é de 2,5 milhões de toneladas, com uma perda estimada no campo de 418 mil toneladas ou 14% a menos do que a expectativa inicial de produção.

Já o plantio da segunda safra do grão atingiu 99% dos 2,4 milhões de hectares esperados. A expectativa de produção para a safra é de 14,2 milhões de toneladas. “A produção foi

Foto: Fagner Almeida

revisada para baixo, pois os fatores climáticos como calor intenso e chuvas irregulares afetaram o desenvolvimento do milho e com isso já é possível apontar uma safra menor que a inicialmente esperada”, explica Gervásio.

Boletim Agropecuário

O Deral também divulgou hoje o Boletim de Conjuntura Agropecuária. Além da análise da produção de grãos, o boletim traz informações sobre a produção de tomate. Os números mostram que os cultivos da primeira safra, cujo plantio começou em agosto de 2023, estão com 91% da área de 2,4 mil hectares colhida.

De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, a produção estimada de 138,5 mil toneladas é 10,1% menor que as 154,1 mil projetadas na semeadura. O excesso de chuvas no início da primavera e os bolsões de calor intenso desde o início do ciclo dos plantios contribuíram para esta queda, repercutindo na qualidade do produto final e na volatilidade dos preços praticados.

O boletim também mostra dados sobre a produção de suínos e ovos no Paraná, com base em levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e sobre leite.

Fonte: AEN-PR
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Prazo para o preenchimento da plataforma Contabilizando Resíduos é prorrogado até julho

Entidades privadas também ganharam mais tempo para apresentação de relatório sobre planejamento de logística reversa.

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Foto: Divulgação/AEN

O Governo do Paraná prorrogou por meio da Resolução Conjunta Sedest/IAT Nº 004/2024 publicada no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (27) os prazos para o preenchimento da Plataforma Contabilizando Resíduos, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), que se encerrariam domingo (31). Agora, municípios podem preencher o módulo de “Resíduos Sólidos Urbanos – RSU” até 31 de julho de 2024.

Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo também têm até 31 de julho de 2024 para apresentação, de forma individual ou coletiva, do Relatório Comprobatório dos Planos de Logística Reversa. Este relatório deve conter as informações e resultados, tendo como base o ano anterior (janeiro a dezembro) a fim de que seja avaliado e aprovado, e emitido documento que ateste sua aprovação pela Secretaria. A plataforma e os manuais de utilização podem ser acessados no site da Sedest.

O coordenador de Gestão Econômica e Territorial da Sedest, Filipe Dalboni, afirma que havia necessidade de prorrogar o prazo para garantir a qualidade dos dados recebidos. “Aumentamos o prazo para que tivéssemos tempo hábil de fornecer uma formação online para quem está com dificuldades de preenchimento da plataforma, a fim de que possamos obter dados mais fidedignos”, explica.

A formação online ainda não possui data marcada, mas está prevista para ocorrer ainda em abril e buscará trazer informações aos gestores municipais sobre o preenchimento adequado da Plataforma Contabilizando Resíduos – Módulo RSU. Os municípios serão informados do dia da formação por meio do Grupo R-20.

Outros prazos

Dentro deste contexto, a Sedest definiu 31 de outubro de 2024 como o prazo aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo sujeitos à logística reversa submeterem o Plano de Logística Reversa referente ao ano de 2025. A razão desta definição é garantir que os empreendimentos sujeitos à logística reversa entrem no ano de 2025 com seus planos devidamente aprovados.

Para aqueles que que iniciarem suas atividades entre 01/11/2024 e 31/12/2024, será admitida a apresentação de seus respectivos Planos de Logística Reversa dentro deste período.

Dalboni reiterou a importância de municípios e entidades privadas estarem em dia com os prazos legais de preenchimento da Plataforma. “Queremos que os municípios estejam em dia com suas obrigações referentes aos resíduos sólidos urbanos, e lembramos que as empresas que não enviarem suas comprovações poderão ter dificuldade em renovar algumas licenças”, pontua.

Sobre a plataforma

O Sistema Estadual de Informações sobre Resíduos Sólidos do Estado do Paraná, a plataforma digital Contabilizando Resíduos, é uma ferramenta de gestão e planejamento sobre os resíduos sólidos do Estado, a qual foi instituída pela Lei Estadual nº 20.607, de 10 de junho de 2021, e teve seus critérios e procedimentos regulamentados pelas Resoluções Conjuntas Sedest/IAT n° 20, de 20 de julho de 2021, e n° 22, de 28 de julho de 2021.

Fonte: AEN-PR
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