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Agro em Dados destaca panorama atual e perspectivas para a agricultura e pecuária em Goiás

Boletim destaca desafios locais para soja, milho, bovinos, suínos, frangos, lácteos e café. 

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Foto: Arquivo/OP Rural

As chuvas, ainda que irregulares, trouxeram alívio para os produtores de soja em Goiás, impulsionando o plantio da safra 2023/24. É o que mostra o Agro em Dados de janeiro, divulgado nesta quinta-feira (04) pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) de Goiás .

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) prorrogou a semeadura da oleaginosa até 12 de janeiro, em decorrência da forte influência do fenômeno climático El Niño, que ocasionou irregularidades das chuvas e elevadas temperaturas no segundo semestre de 2023. “A produção da safra anterior favoreceu a manutenção dos estoques de passagem, o que deve contribuir para atender à demanda internacional, especialmente da China. O plantio de milho 1ª safra está discreto em comparação à safra anterior, com produtores priorizando a soja”, explica Patrícia Honorato, superintendente de Produção Rural da Seapa.

O boletim mostra o aumento no abate de bovinos, consolidando Goiás em 2° no ranking nacional da atividade e fechando o 3° trimestre de 2023 com um crescimento de 11,4%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Destaca-se que o acesso a mercados exigentes impulsionou investimentos na engorda de fêmeas precoces, garantindo carne de alta qualidade e remuneração superior. Para 2024, a perspectiva é manter ou ampliar a produção pecuária. Já na cadeia goiana de suínos, as exportações foram impulsionadas pela competitividade e qualidade da carne. A oferta de animais para abate ao longo do ano permanece reduzida, conforme dados da Pesquisa Trimestral de Abate do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas o 3º trimestre de 2023 fechou com um aumento de 0,3%, em relação ao mesmo período do ano anterior, que soma 508,3 mil cabeças. No setor avícola, registrou alta de 4,7%, na mesma base de comparação, totalizando 118,2 milhões de cabeças.

Para o cenário lácteo, a gerência de Inteligência de Mercado Agropecuário da Seapa estima que, no acumulado 2023, a captação siga estável em comparação ao ano anterior e destaca que o foco para 2024 é a competitividade. O acumulado dos três primeiros trimestres do ano de 2023 fechou com crescimento de 1,3%, se comparado ao mesmo período de 2022, totalizando 1,6 bilhão de litros.

Café 

Com sua maior concentração em áreas irrigadas, o cultivo do café arábica em Goiás ainda busca espaço frente a outras culturas. A safra de 2023 enfrentou desafios devido à bienalidade negativa, resultando em redução de produtividade. As áreas em formação cresceram 117,1%, indicando investimentos promissores. “O uso de tecnologias de manejo tem contribuído para manter o estado em posição de destaque no cenário nacional de produtividade, com a expansão das áreas em formação e investimentos promissores o cultivo do café arábica em Goiás ganha destaque no cenário nacional”, avalia o titular da Seapa, Pedro Leonardo Rezende.

Agro em Dados
Com essa ferramenta, o Governo de Goiás busca trazer informações de qualidade, ao mesmo tempo em que divulga seus principais resultados no setor agropecuário. As fontes de informações do Agro em Dados são, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério da Economia.
A edição de janeiro do Agro em Dados está disponível aqui.

Pesquisa
Elaborado pela Gerência de Inteligência de Mercado Agropecuário da Superintendência de Produção Rural da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com apoio da Comunicação Setorial da Secretaria, o informativo mensal Agro em Dados reúne os indicadores dos principais institutos de pesquisa e bases de dados do agronegócio brasileiro, com o recorte para o Estado de Goiás.

Com o objetivo de fortalecer a análise de dados, a Seapa desenvolveu uma pesquisa anônima para enriquecer as informações do Agro em Dados, contribuindo para a constante evolução do boletim. A pesquisa está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Seapa

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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