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Agro é imparável e deve continuar no caminho da prosperidade, avalia Caio Coppola

Avaliação foi feita durante sua palestra realizada no 4º Arroba e Prosa, promovido pela Associação dos Criadores de Mato Grosso, na noite de terça-feira (27), em Cuiabá (MT).

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Comentarista político e especialista em Comunicação Digital, Caio Coppolla: "O produtor rural é o maior aliado do meio ambiente, exatamente o oposto do que é falado e do que ocorre nos países europeus"

O comentarista político e especialista em Comunicação Digital, Caio Coppolla, avaliou que o segmento do agronegócio é imparável e deve continuar no caminho da prosperidade de um Brasil que preserva, produz, prospera e que é exemplo para outros países.

A avaliação foi feita durante sua palestra intitulada “O Agro e o Brasil: realidade, narrativas e perspectivas”, realizada na quarta edição do evento Arroba e Prosa, promovido pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), na noite de terça-feira (27), em Cuiabá (MT).

Comentarista político e especialista em Comunicação Digital, Caio Coppolla: “O Brasil já deveria ter alcançado sua posição há muito tempo” – Fotos: Jefferson Eduardo/Acrimat

Durante a palestra, Coppolla apresentou o segmento do agronegócio e os impactos nos cenários econômico, ambiental e político, tendo em vista o atual contexto eleitoral. Ele destacou que o país é um celeiro do mundo – apesar da ‘mão pesada do Estado’, que cria muitas leis, burocracia e ainda dificulta o avanço do segmento. “O Brasil já deveria ter alcançado sua posição há muito tempo. Esse é um Brasil que preserva, produz, prospera, dá muito certo e pode servir de modelo para outros empreendimentos, atividades e modelos de comunidade para o mundo todo”, afirmou.

Coppolla ressaltou ainda que o Brasil somente não alcançou essa posição diante da grande imposição e exigências supostamente ambientais de outros países, especialmente europeus. Segundo ele, as críticas e tentativas de países europeus de intervirem nas decisões ambientais do Brasil são uma ‘hipocrisia’, visto que não há uma preocupação real com a questão ambiental, mas econômica, além de um falso discurso de que o agronegócio no Brasil é um grande vilão do meio ambiente.

“Esse discurso não passa de protecionismo comercial travestido de pseudoambientalismo. A falsidade e hipocrisia está em que, se formos ver, a cobertura vegetal nativa do Brasil, e também do Mato Grosso, dão aula disso. São dois terços do território preservados e, disso, metade está dentro de propriedades rurais, que são protegidas. O produtor rural, então, é o maior aliado do meio ambiente. Exatamente o oposto do que é falado e do que ocorre nos países europeus”, afirmou.

E é por discursos internacionais errôneos como estes, segundo Coppolla, que os produtores rurais, e toda a sociedade de uma forma geral, ainda enfrentam múltiplos desafios, que tendem a se intensificar quando se analisa o cenário político que está posto atualmente, com dois grupos políticos opositores, com projetos e uma visão de Brasil contrárias.

Comentarista político e especialista em Comunicação Digital, Caio Coppolla: “São dois terços do território preservados e, disso, metade está dentro de propriedades rurais, que são protegidas”

“Vejo no Brasil duas forças disputando o poder. De um lado existe a força estatista, que privilegia o Estado. E do outro, uma força que privilegia a pátria. A pátria é inconquistável, que fala do vínculo afetivo das pessoas, mesmos valores e mesmas crenças, crescendo em torno de um bem comum. Já o Estado é uma ficção jurídica, construção burocrática, que pode ser cooptado por um projeto de poder que deseja interferir na sociedade sem se preocupar com a pátria”, disse.

Segundo Coppolla, é preciso que a sociedade esteja vigilante diante dos projetos que são apresentados e tenha otimismo de que, independentemente da situação, o agronegócio é imparável e que não pode regredir, pois tem uma grande importância econômica para o Brasil e para a segurança alimentar de todo o mundo.

“É nítida a apreensão das pessoas em relação ao futuro do país diante do cenário eleitoral, mas acho que a mensagem foi de tranquilidade. De otimismo vigilante. Mas de tranquilidade no sentido de que o agro é imparável, entrou num trilho que é tão vital para a segurança alimentar e para economia brasileira que poucas coisas podem atrapalhar. O ideal é continuar no caminho de prosperidade e confio muito na ética do trabalho e resiliência do produtor”, concluiu.

Presidente da Acrimat, Oswaldo Pereira Ribeiro Júnior: “O cenário político nacional hoje está muito ruim, mas crises existem e sempre vão existir”

O presidente da Acrimat, Oswaldo Pereira Ribeiro Júnior, reforçou também a importância do produtor rural para o Brasil e o mundo – e a relevância dos dados apresentados por Coppolla para a compreensão dos impactos que a escolha de um projeto político pode ocasionar para o futuro do segmento do agro. “O cenário político nacional hoje está muito ruim, mas crises existem e sempre vão existir. O que temos a fazer é produzir e fazer o nosso melhor, independentemente do que vai acontecer no cenário político. Não temos como prever o futuro. O importante é a dedicação e o trabalho. Apesar de tudo, estamos preparados para o que vier”.

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Normando Corral, a palestra foi esclarecedora e importante no sentido de abrir os olhos para a situação futura do Brasil.

É uma aula que o Coppolla nos deu. Passamos um período de governos anteriores, de pandemia e da guerra, que causou grandes transformações no Brasil e no mundo. Mas o Brasil e os brasileiros são maiores que isso, especialmente no nosso estado e na nossa atividade. Temos que melhorar nossas escolas para que continuemos avançando e no tornemos um país desenvolvido. E o setor em que nós atuamos, da produção agropecuária, é uma das respostas que o Brasil tem que dar para tudo isso, pois sempre produzimos independentemente da situação e fazemos isso com excelência ”, concluiu.

Arroba e Prosa

Criado em 2021, o Arroba e Prosa reúne palestrantes renomados e agentes envolvidos no agronegócio para discutir sobre o setor, em especial a cadeia produtiva da carne. Nas edições anteriores participaram o economista Ricardo Amorim, o professor-doutor José Luiz Tejon e o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.

Fonte: Ascom Acrimat

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Inscrições para trabalho científico no Siavs terminam dia 31 de maio

Mérito ABPA de Pesquisa Aplicável leva pesquisador para experiência internacional; edição deste ano é exclusiva para estudantes de graduação e pós graduação.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Termina no dia 31 de maio o prazo para as inscrições de pesquisa no Mérito ABPA de Pesquisa Aplicável, ação promovida pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) durante o Salão Internacional de Proteína Animal (Siavs), que acontecerá entre os dias 06 a 08 de agosto no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

A edição deste ano é exclusiva para estudantes de graduação e pós-graduação vinculados a universidades do Brasil.

Poderão ser inscritos trabalhos relacionados às seguintes áreas: Produção, Manejo e Ambiência; Nutrição; Tecnologia, Processos e Saúde Pública; Sanidade; e Sustentabilidade Ambiental da avicultura, da suinocultura, da bovinocultura de corte e de peixes de cultivo.

Os trabalhos serão avaliados por uma comissão julgadora constituída por acadêmicos e técnicos da cadeia agroindustrial, de acordo com critérios como a aplicabilidade na cadeia produtiva e outros pontos.

Como reconhecimento pela dedicação e excelência do esforço realizado, o melhor trabalho receberá passagem e hospedagem para participar de ação internacional organizada pela ABPA em uma das maiores feiras de alimentos do planeta – Gulfood (Emirados Árabes Unidos) ou SIAL Paris (França), conforme a escolha do pesquisador. Os autores principais do segundo e do terceiro melhores serão agraciados com mimos, como incentivo à continuidade da pesquisa e estudos científicos.

Serão aceitos trabalhos inscritos até o dia 31 de maio. Para participar, é preciso estar inscrito na programação de palestras do Siavs. As regras para submissão e apresentação de trabalhos e outras informações estão disponíveis aqui.

Sobre o Siavs

O Siavs 2024 é a maior feira das cadeias produtivas de proteína animal, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto deste ano no novíssimo Distrito Anhembi – o mais novo e moderno espaço de exposições de São Paulo (SP).

Reunindo centenas de empresas no pavilhão localizado ao lado da Marginal Tietê, o Siavs será o palco de diversos lançamentos de novas tecnologias para a cadeia produtiva ao longo de seus três dias de exposições.

Mais de 200 empresas já confirmaram participação nos mais de 25 mil metros quadrados de área de exposição do evento.

Além disso, uma ampla programação de palestras deverá ser divulgada nos próximos dias, reunindo especialistas das cadeias de proteína animal do Brasil e de diversos países.

Saiba mais pelo site www.siavs.com.br.

Fonte: Assessoria Siavs
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Notícias

Pesquisa para atualização dos números da safra brasileira de grãos inicia nesta semana

Pesquisa será realizada em todos os estados produtores, com saídas de campo em Mato Grosso, Pará, Bahia, Tocantins, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Maranhão.

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Foto:: Fernando Dias

Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estão em campo nesta semana para coletar as informações que deverão compor o 9º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024. A pesquisa será realizada em todos os estados produtores, com saídas de campo em Mato Grosso, Pará, Bahia, Tocantins, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Maranhão.

O levantamento também é feito remotamente, junto a agentes colaboradores ligados ao setor em cada estado, como produtores, cooperativas, entidades de assistência técnica, públicas e privadas, empresas de venda de insumos, comercialização, entre outros. Além das pesquisas subjetivas, a Conab utiliza o georreferenciamento das lavouras para auxiliar nas análises de produtividade e dimensionar a área.

Neste levantamento, monitora-se as principais culturas, pois as lavouras de primeira safra estão quase todas colhidas, mas a Conab observa os resultados finais desses grãos. As lavouras de segunda safra iniciam a fase final do ciclo, com algumas entrando em colheita. Por fim, as culturas de terceira safra e inverno estão com a semeadura e definição de áreas sendo estabelecidas neste momento.

No caso do Rio Grande do Sul, a Conab está monitorando as condições das lavouras no estado de forma remota, contatando agentes colaboradores e também com o auxílio do georreferenciamento para estimar a safra na região. Os números atualizados do 9º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024, com o resultado da produção em todo o país, serão divulgados no dia 13 de junho.

Fonte: Assessoria Conab
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Notícias Plano estratégico

Ministério da Agricultura e Pecuária institui grupo de trabalho para avançar na rastreabilidade de bovinos e bubalinos

Rastreabilidade é um sistema que permite acompanhar o histórico, a localização ou a trajetória de um item por meio de identificações registradas.

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Foto: Tony Oliveira

ASecretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avança em medidas para controlar a rastreabilidade de bovinos e bubalinos. Por meio da Portaria nº 1.113, publicada no Diário Oficial da União (DOU), foi instituído Grupo de Trabalho para elaboração do plano estratégico para implementar política pública de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos. A rastreabilidade é um sistema que permite acompanhar o histórico, a localização ou a trajetória de um item por meio de identificações registradas.

O secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, reforça a importância do tema. “É uma questão que está sendo cobrada do Brasil há muito tempo por parte dos países compradores. A rastreabilidade melhora nossa capacidade de controle nos programas de saúde animal, melhora nosso enfrentamento de questões de surtos episódicos e o nosso perfil de compromisso com os requisitos de países importadores”, detalhou Goulart.

O GT será formado por representantes dos setores público e privado e tem prazo de 60 dias para debater, colher subsídios e elaborar o plano estratégico para a implementação da política publica de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos.

Segundo Goulart, o debate sobre rastreabilidade é antigo, envolve muitas partes, e embora alguns consensos venham se formando ainda falta resolver questões fundamentais. Dentre elas, em que momento da vida do animal ele passará a ser rastreado; se o rastreamento será compulsório ou voluntário, para todos os criadores ou apenas para parte deles; como que será feita a rastreabilidade; e quais serão os mecanismos de rastreabilidade.

Grupo de trabalho

Os representantes do grupo serão indicados pelos titulares das entidades representadas e designados pelo secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart. Após a publicação da portaria, as empresas terão até o dia 21 de maio para designar seus representantes titulares e suplentes.

O Grupo será composto por representantes da Secretaria de Defesa Agropecuária; do Departamento de Saúde Animal da SDA; do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária; da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; da Associação Brasileira das Empresas de Certificação por Auditoria e Rastreabilidade; da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes; de Frigoríficos; de Lacticínios; de Reciclagem Animal; dos Exportadores de Gado; de Animais Vivos; do Centro das Indústrias de Couro do Brasil e da Mesa Brasileira de Pecuária Sustentável.

O representante da Secretaria de Defesa Agropecuária será o coordenador do trabalho, podendo convidar representantes de outros órgãos, entidades da administração pública federal e privadas e especialistas para participarem das reuniões. Em um primeiro momento terá um representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), como convidado.

A participação no Grupo será considerada um serviço público relevante e não será remunerada. As reuniões serão presenciais e virtuais, em periodicidade definida por seus membros. Os trabalhos deverão ser finalizados em 60 dias, contados a partir do início da execução podendo ser prorrogado por igual período.

Fonte: Assessoria Mapa
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