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Agricultura moderna: integração entre eficiência econômica, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental

Principal característica da Indústria 4.0 é a integração entre os mundos físico, digital e biológico, com base em tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), biologia sintética, sistemas cyber-físicos, engenharia end-to-end e Inteligência Artificial (AI)

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Foto: Arquivo OPR

Em relatório do Ministério da Educação e Pesquisa da Alemanha, de 2013, foi cunhado o termo Indústria 4.0, visando a estabelecer direcionamentos para a indústria alemã em um mundo inteligente e conectado (Kagermann et al., 2013; Albiero et al., 2020). A principal característica da Indústria 4.0 é a integração entre os mundos físico, digital e biológico, com base em tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), biologia sintética, sistemas cyber-físicos, engenharia end-to-end e Inteligência Artificial (AI). Tais tecnologias foram adotadas de forma extensiva a partir dos anos 2000 e passaram a servir de base para as tomadas de decisão em diversos setores, dentre os quais o da agricultura. De forma análoga à Indústria 4.0, portanto, originou-se o termo Agricultura 4.0, também conhecida como Agricultura Digital ou Smart Farms (Albiero et al., 2020).

Desde a Revolução Agrícola, por volta de 10.000 a.C., a agricultura tem passado por uma série de mudanças significativas, culminando na Agricultura 4.0 (Albiero et al., 2020; Huang et al., 2017; Ragazou et al., 2022). As tecnologias digitais têm revolucionado essa atividade e são, portanto, o propulsor da Agricultura 4.0, sobretudo por meio de elementos como a Internet das Coisas, Big Data, Conectividade ubíqua e Inteligência Artificial, capazes de otimizar as formas de produção no meio rural (Albiero et al., 2020). Entretanto, mesmo a inovadora Agricultura 4.0 é um fenômeno que está em transição.

Rodrigo Peixoto da Silva, pesquisador da área de Macroeconomia do Cepea cepea@usp.br Data de publicação: 29/02/2024

Na Agricultura 4.0, as tecnologias e práticas são orientadas à melhoria de resultados produtivos e econômicos, distribuídos entre os atores envolvidos na cadeia (Ragazou et al., 2022). A agricultura de precisão, os sistemas de gerenciamento de informação e a robótica e automação agrícola, por exemplo, têm entre seus objetivos a minimização do uso de recursos aos níveis estritamente necessários, o mapeamento e gerenciamento de áreas de produção e dos cultivos e a parametrização de rotas de máquinas para redução do tempo de colheita e consumo de combustíveis. Essas medidas fazem parte de uma estratégia de redução de custos ao produtor e, sobretudo, de aumento da produtividade (Ragazou et al., 2022; Horlings e Marsden, 2011).

Entretanto, os desafios e demandas globais para a agricultura têm se intensificado e ganhado complexidade, não se restringindo apenas aos aspectos produtivos e econômicos. A agricultura será responsável por alimentar uma população que alcançará 9 bilhões de pessoas até 2050 (Horlings e Marsden, 2011) e deve cumprir essa tarefa de forma socialmente responsável e ambientalmente sustentável. Entretanto, a atividade é responsável por cerca de 20% a 30% das emissões de gases do efeito estufa e pela maior parte do consumo de água no mundo (Fraser e Campbell, 2019; Godfray et al., 2010). Antibióticos e defensivos usados em larga escala podem ter como consequência o surgimento de bactérias e pragas mais resistentes, bem como a poluição de rios e lençóis freáticos, prejudicando a biodiversidade. Além disso, o desperdício ao longo do sistema alimentar, que gira em torno de 30% do total produzido (Fraser e Campbell, 2019; Godfray et al., 2010), é um problema importante a ser resolvido.

Portanto, a agricultura precisará aumentar expressivamente sua produção e produtividade, bem como reduzir os níveis de desperdício (Fraser & Campbell, 2019; Horlings e Marsden, 2011), minimizando os efeitos antrópicos na natureza, a degradação do meio ambiente e dos ecossistemas e garantindo condições dignas de trabalho e subsistência aos produtores rurais (Horlings e Marsden, 2011). Esses devem ser os direcionadores da agricultura moderna.

É nesse contexto que tem se desenvolvido uma nova fase da revolução agrícola, denominada Agricultura 5.0. Por se tratar de um fenômeno em construção, o conceito de Agricultura 5.0 ainda não possui uma definição precisa, mas também deriva do conceito de Indústria 5.0, estabelecido pela Comissão Europeia em 2021 em resposta às tendências como o rápido crescimento populacional, mudanças climáticas, redução da área destinada à agropecuária e esgotamento de recursos naturais. Esse novo paradigma é caracterizado pelo desenvolvimento, difusão e direcionamento da tecnologia para o alcance dos objetivos produtivos e econômicos, mas contribuindo para a melhoria dos cenários climático, ambiental e social, de forma integrada. Logo, trata-se de um conceito que abrange novas questões, como a mudança nos hábitos de consumo alimentar, sequestro de carbono, biodiversidade, acesso às tecnologias e o uso de energias limpas e renováveis. O Quadro 1 apresenta uma comparação entre as principais características da agricultura ao longo de sua evolução.

Quadro 1 – Evolução da Agricultura e suas características

São muitas as transformações na agricultura e elas tendem a se intensificar com o passar dos anos para superar novos desafios. Particularmente no Brasil, por conta de sua dimensão continental, diversidade de climas, solos e relevos, disparidades sociais e heterogeneidade produtiva, coexistem agricultores nas diversas fases da evolução da agricultura, desde aqueles utilizando máquinas autônomas, sensoriamento remoto, agricultura de precisão e práticas sustentáveis de produção, até aqueles que permanecem adotando o uso de força e trabalho animal, técnicas produtivas rudimentares e sem acesso às tecnologias. Dessa forma, a redução dessas disparidades e a adaptação de tecnologias eficientes e eficazes aos mais diversos contextos de produção e perfis de produtor constituem o principal desafio a ser superado, mas representa também um grande potencial de avanço para a agricultura brasileira. A Figura 1 apresenta o Índice de Modernização Agropecuária para as microrregiões brasileiras em 2006 e 2017, demonstrando as disparidades regionais e a evolução temporal.

Índice de Modernização Agropecuária das microrregiões brasileiras (2006 e 2017) Fonte: elaborado pelo autor com base em Silva e Lisbisnki (2023)

As regiões de agricultura mais moderna continuam sendo representadas pelo Centro-Sul brasileiro, embora tenham ocorrido avanços em regiões que fazem parte das novas fronteiras agropecuárias entre 2006 e 2017. Ainda assim, partes expressivas do Norte e Nordeste carecem das mesmas estruturas e oportunidades presentes nas demais regiões para que possam atingir seu pleno potencial. Para isso, algumas tendências precisam fazer parte da vida de produtores, consumidores e governos ao longo dos próximos anos no Brasil e no mundo:

  •  Incremento de produção com redução da pegada ambiental;
  •  Conciliação entre avanços tecnológicos, aspectos sociais (como o acesso aos mercados e tecnologias e os diferentes contextos produtivos), garantia de segurança alimentar e diversidade no meio rural;
  • Minimização do desperdício de alimentos, em consonância com a busca pela segurança alimentar;
  • Reavaliação e mudança dos hábitos de consumo, priorizando produtos saudáveis e baseados em recursos renováveis.

Na Agricultura 5.0, as tecnologias são o meio e não a finalidade, e os objetivos centrais abrangem os aspectos econômicos de forma integrada aos sociais, ambientais e climáticos. Assim, a tecnologia desenvolvida e orientada a esses objetivos pode ajudar a superar vários dos desafios previstos para a agricultura e a humanidade no futuro próximo. No Brasil, em particular, o avanço tecnológico deve vir acompanhado de difusão e acesso democrático aos produtores, de forma a reduzir as disparidades econômicas e produtivas, tanto regionais quanto sociais.

 

Referências

ALBIERO, D.; PAULO, R. L. D; FÉLIX JÚNIOR, J. C.; SANTOS, J. D. S. G.; MELO, R. P. Agriculture 4.0: a terminological introduction. Revista Ciência Agronômica, v. 51, 2021.

FRASER, E. D. G; CAMPBELL, M. Agriculture 5.0: reconciling production with planetary health. One Earth, v. 1, n. 3, p. 278-280, 2019.

GODFRAY, H. C. J., CRUTE, I. R., HADDAD, L., LAWRENCE, D., MUIR, J. F., NISBETT, N., … & WHITELEY, R. The future of the global food system. Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, v. 365, n. 1554, p. 2769-2777, 2010.

HORLINGS, L. G.; MARSDEN, T. K. Towards the real green revolution? Exploring the conceptual dimensions of a new ecological modernisation of agriculture that could ‘feed the world.’ Global environmental change, v. 21, n. 2, p. 441-452, 2011.

HUANG, K.; SHU, L.; LI, K.; YANG, F.; HAN, G.; WANG, X.; PEARSON, S. Photovoltaic agricultural internet of things towards realizing the next generation of smart farming. IEEE Access, v. 8, p. 76300-76312, 2020.

KAGERMANN, H., HELBIG, J.; HELLINGER, A.; WAHLSTER, W. Recommendations for implementing the strategic initiative INDUSTRIE 4.0: Securing the future of German manufacturing industry. Final report of the Industrie 4.0 Working Group. Forschungsunion, 2013.

RAGAZOU, K; GAREFALAKIS, A.; ZAFEIRIOU, E.; PASSAS, I. Agriculture 5.0: A new strategic management mode for a cut cost and an energy efficient agriculture sector. Energies, v. 15, n. 9, p. 3113, 2022.

SILVA, R. P.; LISBINSKI, F. C. Modernização agrícola: uma proposta de índice para as microrregiões geográficas brasileiras. In: Anais do 61º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER). Piracicaba (SP) ESALQ/USP, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sober2023/626478-MODERNIZACAO-AGRICOLA–UMA-PROPOSTA-DE-INDICE-PARA-AS-MICRORREGIOES-GEOGRAFICAS-BRASILEIRAS.

Fonte: Rodrigo Peixoto da Silva/Cepea

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Alta umidade do solo cria ambiente favorável para desenvolvimento da safra verão

Volume acima da média favorece germinação e crescimento inicial, mas excesso hídrico aumenta risco fitossanitário em regiões do Sul, Sudeste e Centro-Oeste; monitoramento permanece essencial.

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Foto: José Fernando Ogura

Nos últimos dias, o volume de chuva acumulado ultrapassou 70 milímetros em grande parte das regiões produtoras da safra de verão. Em vários polos produtivos, os índices registrados ficaram entre 10% e mais de 200% acima da média histórica, indicando episódios de precipitação intensa, segundo o relatório técnico da EarthDaily. “Do ponto de vista agronômico, esse excesso hídrico favorece a fase inicial do ciclo das culturas, beneficiando germinação, estabelecimento das plantas e expansão vegetativa, além de reduzir riscos associados à semeadura tardia ou irregular. Porém, chuvas concentradas em determinadas áreas podem gerar encharcamento, atrasar operações de campo e elevar o risco fitossanitário em locais mais vulneráveis”, afirma Felippe Reis, analista de cultura da EarthDaily.

Apesar da elevação da umidade do solo, o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) permanece próximo da média histórica, porém com trajetória desfavorável, semelhante ao padrão observado na safra 2024. A recuperação hídrica recente deve apoiar o avanço do desenvolvimento das lavouras, mas ainda será necessário acompanhar a resposta do NDVI nas próximas semanas para confirmar se essa melhora se traduzirá em ganhos consistentes de vigor e condição produtiva ao longo do ciclo.

Em Goiás, o NDVI encontra-se no menor nível dos últimos cinco ciclos, porém permanece em patamar semelhante ao da safra 2020/21, que apresentou produtividade satisfatória. Esse fator reduz a preocupação no momento. O aumento recente da umidade do solo e a previsão de manutenção de níveis elevados no curto prazo  podem favorecer a recuperação das lavouras de soja no estado.

No Mato Grosso do Sul, o NDVI está próximo da média, porém com dinâmica pouco favorável, também semelhante ao comportamento observado no ano ruim de 2024. Ainda assim, a umidade do solo registrou forte elevação nos últimos dias e deve permanecer alta no curto prazo, com as lavouras se recuperando, embora o excesso hídrico possa ampliar o risco fitossanitário.

Em Minas Gerais, o vigor da vegetação continua abaixo da média nas áreas de lavouras de verão. No entanto, a umidade do solo apresenta tendência de aumento e deve seguir nesse movimento no curto prazo, criando condições favoráveis para a recuperação das lavouras.

 Atenção no Sul

Na região Norte do Paraná, as chuvas intensas registradas recentemente podem ter provocado efeitos adversos sobre as lavouras de verão, especialmente em solos mais suscetíveis ao encharcamento. Entre os principais riscos estão atrasos no desenvolvimento vegetativo e aumento da incidência de doenças associadas ao excesso de umidade. A previsão de continuidade de precipitações elevadas reforça a necessidade de monitoramento constante para identificação precoce de eventuais perdas e avaliação de impactos sobre o manejo e o cronograma das próximas fases do ciclo.

Após os episódios de chuva intensa observados nos últimos dias, as projeções dos modelos ECMWF e GFS indicam volumes reduzidos de precipitação no curto prazo no Rio Grande do Sul. Essa condição deve contribuir para a diminuição do risco de encharcamento do solo, favorecendo a recuperação das áreas afetadas e a normalização das operações de campo, especialmente nas regiões com maior saturação hídrica recente.

Os modelos ECMWF e GFS apontam precipitações acima da média para grande parte da zona produtora de soja no curto prazo, mantendo um cenário predominantemente úmido. No entanto, algumas áreas devem registrar volumes mais modestos, especialmente no extremo Sul e em porções do Norte da região sojicultora. Essa heterogeneidade pode resultar em condições contrastantes, com risco de excesso hídrico em algumas lavouras e manutenção de limitações pontuais em áreas menos favorecidas.

Entre 10 e 17 de dezembro, as projeções indicam manutenção de níveis elevados de umidade do solo na maior parte da área agrícola, com possibilidade de excedente hídrico, sobretudo entre Paraná e São Paulo. Nessas regiões, o risco agronômico está associado à saturação do solo, restrição do desenvolvimento radicular e maior suscetibilidade a doenças.

Em sentido oposto, o oeste da Bahia tende a apresentar redução da umidade no período, o que pode reintroduzir limitações hídricas pontuais em áreas onde o avanço vegetativo ainda depende de maior regularidade das chuvas para consolidação do potencial produtivo neste início de ciclo.

Fonte: Assessoria EarthDaily
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USDA mantém projeção de esmagamento recorde de soja para 2025/26

Projeção segue em 69,5 milhões de toneladas enquanto Argentina reduz impostos sobre grãos e a União Europeia adia a entrada em vigor da lei antidesmatamento.

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Foto: Daiane Mendonça

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) manteve a projeção de esmagamento recorde de soja na safra 2025/26, estimada em 69,5 milhões de toneladas, mesmo diante da retração das margens de processamento observada nos últimos meses. A manutenção do volume reflete a expectativa de que a demanda siga sustentada, especialmente em função das políticas de combustíveis renováveis. Segundo o órgão, a definição das metas obrigatórias e das possíveis isenções deve ocorrer no início de 2026, fator que será determinante para o ritmo de consumo de óleo de soja no país.

Foto: Divulgação/OP Rural

Na América do Sul, o governo da Argentina anunciou a redução permanente das alíquotas de exportação para grãos e derivados, em uma tentativa de aliviar a carga tributária sobre o setor agropecuário. A taxa aplicada à soja foi reduzida de 26% para 24%, enquanto os subprodutos tiveram corte de 24,5% para 22,5%. Para trigo e cevada, a alíquota caiu de 9,5% para 7,5%; milho e sorgo passaram de 9,5% para 8,5%; e o girassol, de 5,5% para 4,5%. De acordo com o ministro da Economia, Luis Caputo, a medida busca reforçar a competitividade da agroindústria argentina, responsável por cerca de 60% das exportações do país.

Na Europa, o Conselho Europeu e o Parlamento chegaram a um acordo provisório para adiar em um ano a entrada em vigor da Lei Antidesmatamento (EUDR). A proposta ainda precisa ser votada, com previsão entre os dias 15 e 18 de dezembro. Caso seja aprovada, grandes operadores terão prazo até 30 de dezembro de 2026 para se adequar às exigências, enquanto pequenos operadores — incluindo pessoas físicas e micro ou pequenas empresas — terão até 30 de junho de 2027.

A EUDR proíbe a comercialização, no mercado europeu, de produtos ligados às cadeias de cacau, café, óleo de palma, soja, madeira, borracha e pecuária oriundos de áreas desmatadas após 30 de dezembro de 2020. O regulamento exige ainda que importadores garantam a rastreabilidade das mercadorias, com o objetivo de assegurar que o consumo europeu não esteja associado a novos desmatamentos.

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro Itaú BBA
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Corte de incentivos acende alerta no campo e pressiona custos da produção

Redução de benefícios tributários pode elevar impostos sobre insumos e alimentos em meio a perdas climáticas e alto endividamento dos produtores.

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Foto: Shutterstock

O Sistema Faep vê com preocupação a aprovação do PLP 128/2025, pelo Congresso Nacional, que promove a redução mínima de 10% dos benefícios federais de natureza tributária, financeira e creditícia. A diminuição prevista se refere aos incentivos e benefícios que já incidem sobre os seguintes tributos federais: PIS/Pasep; PIS/Pasep-Importação; Cofins; Cofins-Importação; IPI; IRPJ; CSLL; imposto de importação; e contribuição previdenciária do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada.

“Esses benefícios são importantes para a gestão no meio rural, com impacto significativo nas contas do produtor rural. Num momento complicado como o atual, onde as intempéries climáticas têm gerado perdas no campo e o endividamento do setor está alto, não podemos aceitar uma medida como essa”, destaca o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette. “Vamos continuar trabalhando para tentar reverter essa decisão ou, ao menos, procurar uma saída que possa compensar a redução”, complementa.

O projeto prevê redução em 10% dos benefícios tributários, impactando a produção, com aumento da alíquota do PIS/Cofins sobre insumos, e a venda de produtos agropecuários (corte do crédito presumido). Ainda, a medida reduz o crédito presumido da indústria de alimentos e rações e o lucro presumido.

“É preciso que os setores produtivos sejam ouvidos. A agropecuária, principal pilar da economia do país, será severamente atingida com essa medida, pois vai penalizar quem produz, desestimular o investimento, comprometer a competitividade e colocar ainda mais pressão de custos sobre a produção de alimentos”, afirma Meneguette.

Fonte: Assessoria Sistema Faep
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