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Agricultura de Santa Catarina conta com R$ 114,7 milhões para aumentar a produtividade nas lavouras

O Programa Terra Boa vai incentivar a aquisição de 200 mil sacas de sementes de milho, 430 mil toneladas de calcário, 4.500 kits forrageira, 1.200 kits apicultura, dois mil kits solo saudável e apoiará o cultivo de até 10 mil hectares de cereais de inverno, que serão destinados para a produção de ração animal.

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O Programa Terra Boa foi lançado durante a abertura oficial da Itaipu Rural Show pelo governador, Jorginho Mello, e pelo secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Valdir Colatto

O Governo de Santa Catarina vai investir R$ 114,7 milhões para aumentar a produtividade nas lavouras e a diversificação de culturas no Estado. O Programa Terra Boa terá o maior volume de recursos da sua história para apoiar a aquisição de sementes de milho, calcário e kits para melhoria de pastagens e do solo, além do incentivo à apicultura, à meliponicultura e ao cultivo de cereais de inverno. O governador Jorginho Mello e o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Valdir Colatto, lançaram o Terra Boa durante a abertura oficial da Itaipu Rural Show, na quarta-feira (15), em Pinhalzinho.

Durante seu discurso, Jorginho Mello destacou a força do cooperativismo catarinense e a pujança do agronegócio. “O Governo do Estado será um grande parceiro de quem trabalha e produz. Somos um povo aguerrido, que trabalha e se reinventa. Santa Catarina dá exemplo para todo o país”.

Em sua nova edição, o Terra Boa terá ainda mais recursos disponíveis, serão 37% a mais do que o investido em 2022 – Fotos: Rogério de Lima/SAR

Em sua nova edição, o Terra Boa terá ainda mais recursos disponíveis, serão 37% a mais do que o investido no último ano. O Programa vai incentivar a aquisição de 200 mil sacas de sementes de milho, 430 mil toneladas de calcário, 4.500 kits forrageira, 1.200 kits apicultura, dois mil kits solo saudável e apoiará o cultivo de até 10 mil hectares de cereais de inverno, que serão destinados para a produção de ração animal.

“O Terra Boa este ano terá um investimento ainda maior, serão quase R$ 115 milhões em recursos para incentivar os agricultores familiares de Santa Catarina. A agricultura catarinense tem um modelo diferenciado, um modelo que precisa de cuidados especiais. Dentro da porteira o nosso agricultor é extremamente eficiente por isso nossos produtos chegam a centenas de países mundo a fora. Fora da porteira, nós precisamos ajudar na desburocratização, na melhoria das estradas rurais, da energia elétrica e no fornecimento de internet de qualidade. Vamos reconhecer e trabalhar para que o agricultor seja valorizado e para dar visibilidade ao trabalho dos homens e mulheres do campo”, ressalta o secretário da Agricultura, Valdir Colatto.

Segundo o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Luiz Vicente Suzin, o Terra Boa é fundamental para o crescimento e o desenvolvimento do cooperativismo e do agronegócio catarinense.

Incentivo à produção de milho

Um dos maiores objetivos do Programa é incentivar a produção de milho em Santa Catarina para abastecer as cadeias produtivas de carnes e leite. O estado é um dos maiores importadores do grão no Brasil e a intenção é diminuir essa dependência externa e os custos de produção de proteína animal.

Com o Terra Boa, o agricultor pode acessar sementes de milho de alto valor genético, o que gera um rendimento maior por hectare plantado. Cada produtor pode receber até cinco sacos de semente e devolverá em equivalente de sacos de milho no próximo ano, com o produto da colheita. A variedade da semente e o nível tecnológico definem a proporção de troca.

Calcário

Cada agricultor poderá retirar nas cooperativas até 30 toneladas de calcário e devolverá no próximo ano com o resultado da colheita. Caso opte por retirar o calcário nas empresas mineradoras, o produto é gratuito.

Kit Forrageira

Os kits são formados por mais de 80 produtos, definidos a partir de um projeto técnico elaborado pela Epagri, e será repassado o valor de R$ 2,6 mil. O produtor pode pagar o investimento em três parcelas anuais, sem juros. Caso opte em fazer um pagamento único, no vencimento da primeira parcela, terá um desconto de 30% sobre o valor da segunda parcela e de 60% sobre o valor da terceira.

Kit Apicultura

O kit tem o valor de R$ 2,6 mil e o produtor terá dois anos de prazo para pagamento, com parcelas anuais e sem juros. Caso o produtor optar em adiantar o pagamento da segunda parcela para a mesma data de vencimento da primeira, este terá um desconto de 60% sobre o valor da segunda parcela. O Terra Boa contempla ainda o fornecimento de abelhas rainhas.

Kit Solo Saudável

O valor do kit é de R$ 2,6 mil e o produtor terá dois anos de prazo para pagamento, com parcelas anuais e sem juros, ou caso o produtor optar em adiantar o pagamento da segunda parcela para a mesma data de vencimento da primeira, este terá um desconto de 60% sobre o valor da segunda parcela.

Cereais de Inverno

A Secretaria aumentou ainda o subsídio dado aos produtores que optarem por cultivar cereais de inverno destinados à fabricação de ração. Cada agricultor receberá R$ 350 por hectare efetivamente plantado, num limite de até 10 hectares.

Fonte: Assessoria SAR

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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