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Agricultores familiares da Bahia fornecerão mais de 8,5 mil toneladas de alimentos pelo PAA
Medida beneficia cerca de 155,6 mil pessoas que estão em situação de insegurança alimentar e nutricional no estado.
Produtores familiares da Bahia vão fornecer mais de 8,5 mil toneladas de alimentos ao longo deste ano à rede socioassistencial, equipamentos públicos e sociais de segurança alimentar e nutricional, e demais entidades de atendimento acompanhadas pelos conselhos municipais e estaduais de políticas temáticas. A medida beneficia cerca de 155,6 mil pessoas que estão em situação de insegurança alimentar e nutricional no estado. Ao todo, 4.761 agricultores e agricultoras locais irão receber apoio da Companhia Nacional de Alimentos (Conab) para a comercialização dos produtos.
A aquisição dos alimentos pela Conab ocorre por meio da Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), e conta com recursos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). São 278 projetos aprovados no ano passado que serão executados em 124 municípios baianos ao longo de 2024. O repasse do Governo Federal para o estado totalizou R$ 61,8 milhões, o maior do país.
Apenas nesta semana, os agricultores de Itagimirim irão entregar cerca de 3,8 mil quilos de alimentos. Outras 17,1 toneladas de produtos devem ser doadas em Itaguaçu. Entre os alimentos que serão doados aos municípios estão: abacate, abóbora, alface, banana da terra, banana-prata, batata-doce, chuchu, couve, raiz de mandioca, coentro, pepino, melancia, aipim, bolacha de goma, pimentão, feijão-verde, milho em espiga, quiabo, mamão, maxixe, cebolinha, bolo de cenoura, bolo de aipim, bolo de tapioca andu, farinha, acerola, beterraba, cenoura e cebola.
PAA/CDS
A Compra com Doação Simultânea tem como finalidade o apoio aos agricultores familiares, por meio de cooperativas e associações, a partir da aquisição de sua produção. Os alimentos são obtidos com recursos do MDS e destinados ao abastecimento da rede socioassistencial, equipamentos públicos e sociais de segurança alimentar e nutricional, e demais entidades de atendimento acompanhadas pelos conselhos municipais e estaduais de políticas temáticas. A ação garante remuneração aos produtores ao mesmo tempo que promove a segurança alimentar de crianças, adolescentes, adultos e idosos em situação de vulnerabilidade em todo o estado.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.