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Agricultores do Nordeste vão percorrer 8,4 mil quilômetros para visitar o Show Rural

Serão 108 produtores que fazem parte dos polos e rotas de fruticultura e produção de grãos dos estados de Alagoas, Sergipe, Bahia, Pernambuco, Paraiba, Ceará e Rio Grande do Norte.

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Uma das recentes visitas de produtores do Nordeste ao evento técnico em Cascavel, no Oeste do Paraná - Foto: Divulgação/Show Rural

A busca pelo conhecimento não encontra barreiras nem limites quando há vontade e propósito. É isso o que mostra um grupo de 108 produtores rurais, de sete estados do Nordeste, que vão percorrer 8,4 mil quilômetros (ida e volta) em 13 dias para conhecer as novidades do Show Rural Coopavel 2024, agendado para o período de 5 a 9 de fevereiro em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Há 24 anos a intercooperação entre cooperativas do Nordeste com a Coopavel, organizadora do Show Rural, traz impulso significativo a estados dessa região brasileira. “Essa é a mais longeva parceria de cooperativas do País. Somos muito gratos à Coopavel e aos seus diretores por essa oportunidade”, diz o presidente da Cooperativa Agropecuária Regional de Palmeira dos Índios (Carpil), de Alagoas, Luciano Monteiro. “O Show Rural e a Coopavel se sentem honrados em contribuir com avanços que melhoram a vida de tantas pessoas”, ressalta o presidente Dilvo Grolli.

A caravana seguirá em direção a Cascavel (PR) no dia 31 de janeiro. Serão quatro dias de viagem para chegar ao parque tecnológico onde o evento acontece. A intenção dos líderes é que os produtores participem no dia 04 de fevereiro, às 11 horas, da missa de abertura do Show Rural, que terá 600 expositores e espera mais de 300 mil visitantes em cinco dias.

Serão 108 participantes representando cooperativas e líderes que fazem parte dos polos e rotas de fruticultura e produção de grãos dos estados de Alagoas, Sergipe, Bahia, Pernambuco, Paraiba, Ceará e Rio Grande do Norte. “Estamos muito animados em voltar ao Show Rural, que reúne as principais novidades em maquinários, implementos e defensivos, além de produtos da agroindústria e da agricultura familiar”, destaca Luciano.

O início

Luciano Monteiro e o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, são os personagens centrais da parceria iniciada há 24 anos. Nesses anos todos, cerca de mil produtores, filhos de agricultores, técnicos e autoridades estiveram em Cascavel para conhecer o Show Rural.

A Carpil virou referência no semiárido e as vagas nas caravanas são cada vez mais disputadas. Os números de produtividade  nesses anos todos, melhoraram muito nos estados nordestinos.

De importadora, a Carpil passou a exportadora de conhecimentos e seu presidente viaja o mundo relatando a experiência. De tão empolgante e bem-sucedida, a parceria estimulou o Ministério da Agricultura a lançar um projeto de intercooperação nacional.

Outros aprendizados

Durante a viagem, os agropecuaristas terão a chance de  visitar entidades, cooperativas e assentamentos que desenvolvem projetos inovadores na agricultura familiar, incluindo empresas de assistência técnica, bem como o circuito das frutas paulista. Também vamos conhecer produções orgânicas que poderão servir de modelo para o desenvolvimento sustentável de nossas propriedades, afirma o presidente da Carpil.

“Para o pequeno, o médio e o também o grande produtor, a melhor alternativa é o cooperativismo devido a tudo o que oferece e representa. “É preciso levar isso para as escolas e envolver os jovens”, pontua Luciano Monteiro.

Carpil

A cooperativa alagoana, com sede em Palmeira dos Índios, foi fundada em 1979 e está presente em 102 municípios. São mais de quatro mil agricultores familiares quilombolas, mulheres, jovens, povos e comunidades tradicionais cooperados.

Fonte: Assessoria Show Rural Coopavel

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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