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Agricultores cooperados da Frísia no Tocantins investem em pecuária de corte

Integração lavoura-pecuária é um movimento que tem gerado maior rentabilidade ao produtor na região ao reduzir custos no plantio da soja, elevar os ganhos com gado de corte e mitigar riscos das atividades.

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Presente no Tocantins desde 2016, a Frísia levou ao Estado investimento em pesquisa, tecnologia e inovação para uma melhor produção de grãos. E, recentemente, a cooperativa também aderiu a uma das qualidades e forças tocantinenses: a pecuária de corte. A Frísia, referência nacional em produção leiteira, tem cooperados que utilizam as áreas de lavoura para o gado de corte, produzindo de duas a três arrobas por safra, reduzindo custos, aumentando produtividade e elevando a rentabilidade do produtor.

Atualmente, são 20 cooperados no Tocantins que aderiram à prática de lavoura-pecuária, com 12 mil animais, uma média de 2,5 a 3 animais por hectare. Eles ficam localizados em um raio de 250 km do município de Paraíso do Tocantins, onde a Frísia instalou seu primeiro entreposto no Estado.

Especialista em Zootecnia da Frísia no Tocantins, Alex de Sousa Xavier explica que há muitas vantagens para o cooperado que aderir à pecuária de corte, destacando que a característica produtiva do Estado favorece o produtor em vários aspectos. “Tivemos demanda dos próprios cooperados agrícolas em criar gado, fazer a integração lavoura-pecuária. A Frísia, vendo a necessidade, contratou um zootecnista que dá andamento ao projeto, que consiste em fazer programações para aquisição dos produtos e assistência técnica”, conta o especialista. “Após o plantio de soja, vem a safrinha de milho consorciada com o capim. O milho é colhido, ficando somente a braquiária, que alimenta os animais por seis meses, período que é de seca na região”, completa.

O gado, dessa forma, se alimenta e “acaba” com o capim, o que gera a primeira redução de custo para o cooperado: a diminuição da quantidade de dessecante para fazer o plantio. “A função do capim era fazer palhada para o sistema de plantio direto para a soja”, explica Xavier.

Formado pelas raças nelore e aberdeen angus, o gado deposita esterco nas áreas – alto ganho para o solo -, ficando ainda a palhada, já que os animais não conseguem comer por completo o capim.

Estrutura
No período de lavoura de soja e milho, alguns cooperados deixam os animais em engorda em áreas de pastagem na propriedade; outros focam somente na recria, comprando bezerros que desmamam, ficando os seis meses com os animais e revendendo ao confinador.

Fotos: Divulgação/Frísia

Os produtores adquiriram reservatórios de água e levam aos animais por trator. O reabastecimento da água varia de dois a três dias, dependendo da demanda/quantidade de animais. Já o sal mineral é colocado no cocho bag, ou seja, um bag aberto, com baixo custo e de fácil manuseio.

Xavier conta que algumas propriedades no Tocantins já tinham estrutura pronta, por serem anteriormente voltadas à pecuária. Mesmo após aquisição das terras para agricultura, cooperados mantiveram a estrutura e a utilizam atualmente para a integração lavoura-pecuária.

Uma preocupação que surge ao inserir o gado em área de lavoura é com o pisoteio, mas o zootecnista afirma que, no período de seca, quando os animais estão na área, não há pisoteio pelo solo ser “bem firme”. Além disso, lembra, os pisoteios ficam concentrados perto dos cochos. Por isso, para reduzir um possível impacto na lavoura, os cochos são colocados próximos às cercas ou estradas, em áreas marginais, locais onde não há plantio.

Perspectiva
Mesmo com todos esses movimentos logísticos – locomoção dos cochos, transporte dos animais etc. -, a pecuária nessas propriedades se apresenta como um excelente investimento. “O cooperado está usando uma terra que iria ficar parada seis meses, ganhando de duas a três arrobas, e diminui mais da metade a dose do dessecante. Além disso, pelo cronograma de colheita do milho, que termina em julho, o cooperado pode comprar o gado na baixa e, seis meses depois, vender na alta”.

Xavier reforça que o projeto começou com cooperados que já tinham gado de corte, mas que, agora, o interesse se ampliou. “Recebo ligação quase todos os dias de cooperados que não têm gado, mas que já querem na próxima safra. Por isso, acredito que vai aumentar bastante a demanda dessa atividade no Tocantins”.

Fonte: Ascom Frísia

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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