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Agricultores catarinenses comemoram boa safra de soja

Estimativa da Epagri/Cepa indica que a produção catarinense de soja deve chegar próxima a três milhões de toneladas em 2023, a maior desde 2012, quando a cultura começou a ganhar relevância no Estado. 

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Alguns agricultores catarinenses estão colhendo mais de 100 sacas por hectare - Foto: Aires Mariga/Epagri

A família do agricultor Gilmar Sevald, de São José do Cedro (SC), está em festa com a perspectiva de colheita da soja. “Foi um ano muito espetacular para a soja, vai ser o ano da história para nós”, comemora o produtor rural.

Nesta safra, os Sevald já colheram áreas que chegaram a 105 sacas por hectare, outras com 98. “Tem uma área que pode chegar a 110”, calcula Gilmar, que, com base nestes resultados, espera colher uma média superior a 90 sacas por hectare. Ele relata que produz soja desde 2011 e nunca obteve resultados tão expressivos.

Gilmar atribui o sucesso às condições climáticas favoráveis, aliadas ao cuidado com a lavoura. “Não tivemos nem uma sequinha no meio, foi um ano muito bom, tinha calor mas não era tanto, já chovia no outro dia e não era aquela chuva muito pesada”, descreve. Mas o clima não resolve tudo, o cuidado da família também influenciou. Ele conta que as áreas foram “bem conduzidas, limpas, todo o tratamento feito, adubação boa”.

A alegria da família Sevald condiz com a estimativa da Epagri/Cepa, que indica que a produção catarinense de soja deve chegar próxima a três milhões de toneladas em 2023, a maior desde 2012, quando a cultura começou a ganhar relevância em Santa Catarina e as safras passaram a ser registradas pelo Centro.

Silos com capacidade esgotada

Haroldo Tavares Elias, analista de socioeconomia da Epagri/Cepa, revela que o prognóstico inicial da safra de soja 2022/23 em Santa Catarina era de 2,61 milhões de toneladas. Um incremento registrado na área de cultivo e as boas condições climáticas elevaram essa perspectiva para 2,74 milhões de toneladas. Somando a primeira e a segunda safra, que foi recém cultivada, a produção catarinense deve chegar próxima a três milhões de toneladas.

Haroldo reforça que existem outros agricultores catarinenses colhendo acima de 100 sacas de soja por hectare, o que resulta em 6 toneladas do grão, enquanto que a média histórica de Santa Catarina é de 3,6 toneladas por hectare. Com as boas estimativas, ele calcula que seja possível que o Estado encerre a atual colheita de soja com uma média de 3,8 toneladas por hectare, bem superior a de anos anteriores.

Segundo o analista, muitos silos de armazenamento do grão no Estado já estão com a capacidade esgotada ou por esgotar, o que prova a boa colheita que vem sendo feita. “Esse montante de produção abastece aa demanda interna do estado e também deve elevar o volume exportado em 2023”, completa.

Olivo Miguel Galletti em meio à sua lavoura de soja: “sentimento de dever cumprido e gratidão” – Foto: Arquivo pessoal

Dever cumprido e gratidão 

Heinbert Sand pretende obter uma produtividade de 95 sacas em cada um dos 300 hectares de soja que cultiva em Campo Erê, acima do que colheu nas duas últimas safras, impactadas por estiagens. Ele alia o bom resultado ao emprego de alta tecnologia. “Plantio direto, solo de fertilidade equilibrada, adubação adequada e tratos culturais dentro das exigências de cada cultivar”, enumera, ampliando: “Além de usar variedades de soja de alto potencial produtivo, também faço o plantio escalonado”.

Evandro Luiz Guerra também está satisfeito com suas lavouras de soja. “O resultado da safra 2022/23 vai ser excelente”, afirma ele, que estima colher 70 mil sacos nos 1.100 hectares que cultiva em Abelardo Luz”, afirma Guerra.

Olivo Miguel Galletti calcula que vai colher 75 sacas de soja por hectares na safra 2022/23, e está comemorando. “O resultado foi muito bom, pois veio a chuva na hora certa” relata, completando que fica com o sentimento “de dever cumprido e gratidão por ter uma boa colheita”, ressalta Galletti.

Ele tem 15 hectares de soja em São Domingo, onde cultiva a oleaginosa há 15 anos.

Fonte: Assessoria Epagri

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Encontro regional das agroindústrias da RMC discute atualizações no segmento

Evento na Ceasa Paraná tratou da atualização do segmento em questões relacionadas, principalmente, à comercialização dos produtos. Também abordou a regularização de agroindústrias no âmbito de produtos de origem vegetal e animal.

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Foto: Ceasa Paraná

Cerca de 180 pessoas participaram nesta sexta-feira (25), na Ceasa Paraná, do 1º Encontro Regional de Agroindústrias da Região Metropolitana de Curitiba. Agricultores e dirigentes de agroindústrias trataram da atualização do segmento em questões relacionadas, principalmente, à comercialização dos produtos. Também abordaram a regularização de agroindústrias no âmbito de produtos de origem vegetal e animal.

O evento foi promovido pela secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Ceasa Paraná e Agência de Defesa Agropecuária (Adapar). “A agroindústria tem participação de aproximadamente 5,9% no Produto Interno Bruto brasileiro. Isso ocorre no beneficiamento, na transformação dos produtos, e no processamento de matérias-primas provenientes da agropecuária, promovendo dessa forma maior integração do meio rural com a economia de mercado”, afirmou Renato Viana, gerente estadual do IDR-Paraná.

“A intenção é darmos também maior representatividade aos trabalhos desenvolvidos neste setor pelos municípios paranaenses”, disse o diretor-presidente da Adapar, Otamir César Martins. Segundo Eder Eduardo Bublitz, diretor-presidente da Ceasa Paraná, o importante também é abrir novas fronteiras para a agroindústria do Estado. “Queremos ampliar horizontes. Devemos, em breve, criar um espaço na Ceasa para uma feira de varejo, dentro das normas da agroindústria”, disse Bublitz.

O espaço vai garantir aos empreendedores um novo canal de comercialização, visando o fortalecimento da economia da região.

Fonte: AEN-PR
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Reunião da Câmara Produtiva do Leite faz avaliação do setor

Um estudo sobre os principais desafios do setor leiteiro foi apresentado na última quinta-feira (24/10), na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados, de forma presencial e online.

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Foto: Divulgação/Ascom Seapi

O estudo, apresentado pelo engenheiro agrônomo Jair Mello, gerente de Suprimento de Leite da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL). De acordo com ele, a produção gaúcha de leite inspecionado deve ficar neste ano em cerca de 2,98 bilhões de litros/ano, segundo dados da Pesquisa Municipal do IBGE. “A produção não cresce há 12 anos e perdemos lugar para os outros estados do Sul, hoje estamos em terceiro lugar”, afirma Jair.

Outros desafios são a melhoria na produtividade dos animais e da terra, a escala de produção e a rentabilidade, as dificuldades para a formação de mão de obra, com cursos de qualificação profissional e adaptação dos currículos das escolas técnicas para atender também essa área de produção, assistência técnica qualificada e a sucessão rural. “É preciso entender as novas gerações, o que os jovens estão buscando, e estimular para que fiquem no campo”, destaca.

O engenheiro agrônomo da CCGL apresentou o exemplo do casal Oliveira, de Eugênio de Castro, que largou o emprego na cidade para assumir a propriedade do pai, de 29,9 hectares, que seria arrendada. A produção passou de 8.559 litros/hectare/ano, em 2012, para 16.250 litros/hectare/ano, em 2023. A média de litros/vaca/dia também aumentou 102%, passando de 12,8, em 2012, para 25,9 em 2023. E o objetivo dos produtores para 2025 é aumentar a produção, a produtividade da terra e tornar a propriedade 100% digital.

Mas Mello destaca que o setor passa por muitos desafios. “Foram três secas, uma enchente, aparecimento da cigarrinha e da doença foliar no milho silagem e ainda o aumento dos custos de produção”, constata.

O coordenador da Câmara, Eugênio Zanetti, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS), colocou em pauta o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite), que tem um volume de recursos que ainda não está acessível para a cadeia do leite.

De acordo com o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, presente na reunião, “a Secretaria está trabalhando internamente no governo para encontrar uma solução para que estes recursos possam ser liberados o mais rapidamente possível”. E assim que tivermos esta posição, iremos discutir os termos com a cadeia leiteira, setor tão importante para a economia do nosso estado”.

Fonte: Assessoria Seapi
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Notícias 2ª ExpoLeite

Promovido pela Alta Brasil, IntegraLeite reúne mais de 400 inscritos

Abordou temas como sustentabilidade, novas tecnologias, manejo de bezerros, prenhez e muito mais. 

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Foto: Divulgação/ABCZ

Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos cheio para prestigiar o 1ª IntegraLeite, promovido pela Alta Brasil e parte da programação oficial da 2ª ExpoLeite. O evento, que começou na quarta-feira (23), marca a parceria da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) com a Alta, que deve continuar pelas próximas feiras.

“Iremos apresentar uma série de informações e dados valiosos, que são fundamentais para impulsionar a melhoria da nossa pecuária. São esses dados que realmente vão orientar o nosso desenvolvimento e aprimoramento no setor”, destaca o Diretor da Alta Brasil, Heverardo Carvalho.

A ABCZ foi representada pelo Presidente Gabriel Garcia Cid e o Gerente Comercial e de Exposições, Rodrigo Abdanur. “Nós, da ABCZ, toda a diretoria, e como pecuaristas, associados e clientes da Alta Brasil, reconhecemos o grande trabalho que a Alta realiza em benefício de toda a pecuária brasileira”, apontou Gabriel Garcia Cid.

Com palestras técnicas, grandes nomes da pecuária nacional e mais de 400 participantes inscritos, o IntegraLeite abordou temas como sustentabilidade, novas tecnologias, manejo de bezerros, prenhez e muito mais.

“Não há lugar melhor para falar com o produtor do que em uma exposição como a Expoleite. Dentro do nosso compromisso de modernizar a pecuária e produzir de forma mais eficiente, é fundamental levar essa mensagem a um público maior. Mesmo com rebanhos menores, é necessário ser eficiente e profissional no que fazemos, buscando maior produtividade dos animais. A tecnologia é a chave para isso. Ela nos permite produzir mais utilizando menos recursos — menos vacas, menos área, menos água, menos alimento. Parece mágica, mas não é. A tecnologia tem um papel essencial em nos ajudar a alcançar essa eficiência”, diz o Gerente de Negócios do Leite da Alta Brasil, Cleocy Junior.

Fonte: Assessoria ABCZ
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