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Agricultor paranaense renova maquinário com apoio do Estado

Eloy Ruben Muller, de Marechal Cândido Rondon -PR, é um dos beneficiados pelo programa Trator Solidário, desenvolvido pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. O BRDE participa com financiamento da máquina nova. Só em 2022, foram 763 operações contratadas.

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Foto: Divulgação/BRDE

Especializado no cultivo de soja, milho e trigo, o agricultor Eloy Ruben Muller, de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, comprou uma nova máquina para o trabalho e, como consequência, tem mais eficiência no manejo das lavouras. Ele é um dos beneficiados pelo programa Trator Solidário, do Governo do Estado, que possibilita ao agricultor familiar comprar máquinas, implementos e equipamentos a preços mais acessíveis. O financiamento chega a ter um custo até 15% menor que o do mercado comum.

No caso de Eloy, o crédito foi organizado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). “Conheci o programa através de vizinhos que adquiriram um novo trator e me recomendaram buscar informações. Foi uma alternativa para conseguir acompanhar as tecnologias voltadas ao campo que, lá na frente, ajudam a trazer mais resultados”, disse Eloy, que esteve no Show Rural, evento realizado em Cascavel, de 06 a 10 de fevereiro.

“O novo trator trouxe qualidade no manejo das minhas lavouras. Sem o programa e o recurso do financiamento seria inviável fazer esse investimento. Seria inviável, talvez, até manter a atividade. Não tenho muita área de plantio e nos últimos anos o custo de produção tem aumentado muito, mas desta forma teremos mais retorno”, explicou o agricultor.

O apoio aos pequenos produtores é uma das estratégias do Governo do Estado e do BRDE para contribuir com o fomento à economia e o desenvolvimento social do Paraná. O banco, que também participou do Show Rural com uma série de ações e contratações de crédito, atua no programa Trator Solidário em parceria com a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Instituto de Desenvolvimento Rural Iapar-Emater (IDR-Paraná) e a Fomento Paraná.

Só em 2022, foram 763 operações do programa contratadas via BRDE, entre elas a do rondonense. Com a aquisição da nova máquina, o produtor torna a preparação do solo e o plantio mais tecnológicos e, consequentemente, mais eficazes.

“São necessidades como essa apresentada pelo agricultor Eloy Ruben Muller que impulsionam o BRDE e o Governo do Paraná a criar e manter programas como o Trator Solidário, que dá acesso ao produtor rural paranaense a tecnologia e aumento da produtividade e ainda incentiva a indústria paranaense”, disse o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski.

“O programa Trator Solidário é um grande auxílio para o agricultor familiar, pois garante acesso a tecnologias e máquinas mais eficientes, com um dos menores preços do Brasil”, afirmou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Economizando recursos em relação aos preços de mercado, o pequeno produtor pode se apropriar dessa diferença, empregando na melhoria da propriedade, da qualidade de vida de sua família ou em outras atividades”.

No total, desde a criação do Trator Solidário, em 2007, já são mais de R$ 415 milhões de crédito contratado pelo BRDE. Em 2022 foram R$ 137 milhões. O programa é destinado a pequenos produtores com propriedades entre 12 e 80 hectares (até quatro módulos fiscais) e renda bruta anual de até R$ 500 mil, oriunda da atividade agrícola – segmento que responde por cerca de 40% a 45% da produção bruta do Estado. Para mais informações, acesse www.agricultura.pr.gov.br/Pagina/Trator-Solidario.

Desempenho do banco

O balanço geral do BRDE em 2022 mostra que o banco atingiu a meta histórica de R$ 4,4 bilhões em investimentos nos três estados do Sul. Desse valor, R$ 1,7 bilhão foram em contratações no Paraná. No Estado, 31,7% do total de financiamentos foram na agropecuária.

Fonte: Assessoria AEN

Notícias

Frísia envia 33 toneladas de alimentos e mais de 3,3 mil litros de leite ao Rio Grande do Sul 

Logística de entrega está sendo auxiliada pela Ocergs e visa atender a população gaúcha atingida pelas chuvas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Cooperativa Frísia está doando para a população do Rio Grande do Sul atingida pelas fortes chuvas 18 toneladas de feijão, 15 toneladas de farinha de trigo e mais de 3,3 mil litros de leite. As doações serão enviadas a partir deste sábado (11) por caminhões. Os alimentos são produzidos por cooperados na região dos Campos Gerais (PR).

Ao todo, são 300 sacas de feijão, de 60 quilos cada, que partirão amanhã, seguidos de 3.315 caixas de leite que irão sair do Paraná a partir de segunda-feira (13). Ainda serão enviados, até segunda-feira, um caminhão misto, com cargas de farinha de trigo e leite. A farinha será paletizada em embalagens de 1 kg cada.

O Sistema Ocergs, entidade que reúne as cooperativas gaúchas, está auxiliando na entrega das doações, já que as cooperativas locais são pontos de distribuição dos alimentos.

As últimas informações apontam para mais de 400 mil pessoas desalojadas e desabrigadas. São 437 municípios do estado, dos 497, afetados pelas chuvas, atingindo 1,9 milhão de pessoas.

Fonte: Assessoria Frísia
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Notícias

Governo Federal debate medidas para fortalecer vigilância contra PSC

Dezesseis estados brasileiros são classificados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, enquanto outros 11 ainda são Zona não Livre da doença. Ministério da Agricultura prevê o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Dando continuidade as ações do mês da Saúde Animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou na última quinta-feira (09) o evento Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), com o objetivo de debater medidas para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

Promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a iniciativa foi realizada em conjunto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e a Secretaria de Estado da Agricultura do estado de Alagoas (Seagri-AL).

O secretário da SDA, Carlos Goulart, destacou em seu discurso as ações que estão ocorrendo neste mês e o anúncio feito pelo ministro Carlos Fávaro, na última semana, sobre o Brasil estar livre de febre aftosa. “Será um grande avanço para a produção de suínos no Brasil e para o mercado externo”, pontuou.

Ainda, afirmou que o Mapa está empenhado no trabalho de identificação da doença, a fim de não ter qualquer comprometimento na capacidade produtiva dos suínos.

Foram apresentados no evento assuntos sobre a geração de emprego na suinocultura em 2023, resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas, os avanços do Plano Estratégico e debates sobre temas pertinentes ao assunto. No ano passado, foram movimentados cerca de R$ 371,6 milhões na cadeia.

O evento contou com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota; o conselheiro presidente da ABCS, Marcelo Lopes; o representante do IICA no Brasil, Christian Fischer; o diretor administrativo e financeiro da ABPA, José Perboyre; o presidente da Adeal, Marco Albuquerque; entre outros.

Peste Suína Clássica

É uma doença de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura. Nos últimos seis anos, houve a confirmação de 87 focos foram confirmados, em que a maioria desses focos ocorreu nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, mas foram resolvidos devido a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com associações privadas estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na ZnL, com o objetivo de erradicação, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

O estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 112 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC (2021 a 2023), levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, vacinando em média 130 mil suínos por etapa da campanha de vacinação.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Seguro rural

Ministério da Agricultura elabora proposta para atender produtores gaúchos

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas, Mapa trabalha em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Mapa

Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado.

Na última quinta-feira (09), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul. “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

Fonte: Assessoria Mapa
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CBNA – Cong. Tec.

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