Conectado com

Notícias Semipresencial

Agrárias EAD Unoeste é a escolha de alunos de todo Brasil

Cursos de Agronomia e Zootecnia semipresencial recebem interessados na área e profissionais que já atuam no mercado.

Publicado em

em

Fotos: João Paulo Barbosa

Responsável por quase 1/3 do Produto Interno Bruto (PIB) do país, esse indicativo do agronegócio poderá ser até 5% maior em 2022, segundo uma projeção da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Seguindo essa tendência de crescimento, a Unoeste oferta na modalidade EAD semipresencial os cursos de Agronomia e Zootecnia, oportunidades de formação que têm sido a procura de interessados e profissionais do mercado agro de diversos Estados brasileiros. Inclusive, na sexta-feira (11), os alunos estão em atividades presenciais no campus 2, em Presidente Prudente (SP).

Aluno do 1º termo de Zootecnia EAD, Francisco Lisboa é de Campo Grande (MS) e diretor executivo da AgroVale Nutrição Animal, a 4ª maior empresa de engorda de bovinos no Mercosul. Para ele, a proposta do curso da Unoeste vem ao encontro de suas necessidades. “Bom, atuo na área de nutrição há muito tempo e já fiz vários cursos técnicos, mas decidi me especializar na área que atuo. Sou formado em administração, e apesar de trabalhar em uma área executiva, atuo principalmente na área de zootecnia.  Por ter uma vida de muita viagem e rodar o Mercosul, o curso da EAD Unoeste foi o mais indicado pra mim”, declarou.

Francisco enalteceu o seu primeiro contato com a universidade. “Fiquei procurando uma instituição no Brasil que tivesse o curso a distância e a Unoeste abriu no ano passado a primeira turma. Eu já vinha pesquisando sobre a universidade antes de montar a primeira turma, conhecia a instituição apenas por informação da internet, no site e redes sociais. Hoje, é a primeira vez aqui, é possível ver que o campus tem uma estrutura muito boa, é uma megaestrutura”, destacou.

Primeira Turma de Zootecnia

Anna Carolina Coelho Simões Bezerra, 27 anos, é natural de Juiz de Fora (MG) e trabalha com auditoria de qualidade empresarial em uma multinacional. Ela está no 2º termo e conta que encontrou a universidade em uma pesquisa na internet sobre zootecnia. “A Unoeste foi implacável, sua estrutura, profissionais, nota do MEC e além da proatividade dos funcionários na hora de saber a respeito do curso. Não precisei mais procurar. Quando cheguei aqui e vi tudo de perto, a estrutura, o hotel, a fazenda experimental, o centro zootécnico, laboratórios e os profissionais de cada área… tudo é impecável”, frisou.

Ela ainda faz menção à coordenadora do curso, Dra. Ana Cláudia Ambiel, e ao corpo docente. “A Ana é uma pessoa extraordinária, solícita e que sempre dá todo apoio para a turma, deixando o curso tão leve. Os professores permitem uma imersão total no estudo, proporcionando aulas práticas incríveis e dando total suporte, e assim conseguem manter uma dinâmica maravilhosa para que todos possam entender o conteúdo. A equipe da EAD está sempre disposta à sanar dúvidas e orientar em dúvidas que temos sobre o curso”, mencionou.

Para Anna Carolina a escolha foi certeira. “A Unoeste merece todo destaque por ser um espaço totalmente humanizado e essas pessoas deixam como uma segunda casa para mim. Agradeço a todos por tornar essa experiência maravilhosa, por me deixar ansiosa por vivenciar cada encontro e voltar para casa com a sensação de dever cumprido e também uma saudade boa”, encerrou.

Primeira Turma Agronomia

Um pouco mais de 360 Km de Presidente Prudente é a distância que Sidney Vidotti percorreu para a primeira atividade prática da graduação semipresencial. “Sou agricultor, filho de agricultor e trabalho na área na propriedade rural e na revenda de produtos agropecuários. Estudar agronomia é um sonho desde de jovem”, conta o aluno do 1º termo. Natural de Pirangi (SP), onde reside com a família, Sidney destaca a qualidade da graduação. “Por ser EAD eu consigo adequar os meus horários. O curso da Unoeste é muito bom, depois de muito tempo afastados dos estudos fico um pouco perdido, mas vou vencer essa batalha!”, relatou.

Julia Belezin Nascimento é de Araçatuba (SP) e também iniciou neste semestre sua formação na área. “Escolhi a agronomia porque ela está há três gerações em minha família, então decidi continuar o trabalho para honrar meu avô que começou tudo isso por nós. Um amigo me apresentou a Unoeste e falou muito bem do curso. Nesse primeiro contato eu gostei da aula presencial, a atenção que os professores nos oferecem é muito boa”, expôs.

Vestibular EAD

Corra e aproveite! Ainda é possível estudar Agronomia ou Zootecnia EAD semipresencial com bolsa de estudo de até 40% OFF nas mensalidades, com início das aulas em abril deste ano. O vestibular é gratuito e on-line. Além disso, o candidato pode ingressar usando a nota do Enem, por transferência ou 2ª graduação. Clique aqui para mais informações sobre o processo seletivo.

Fonte: Assessoria

Notícias

Brasil lança plataforma sobre saúde dos solos e reforça liderança em agricultura sustentável

Ferramenta da Embrapa reúne mais de 56 mil análises e mostra que dois terços das áreas avaliadas no País apresentam solos saudáveis ou em recuperação.

Publicado em

em

Foto: SAA SP

Foi lançada na última segunda-feira (17), na Agrizone, a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa durante a COP 30, em Belém (PA), a Plataforma Saúde do Solo BR – Solos resilientes para sistemas agrícolas sustentáveis. A cerimônia ocorreu no Auditório 1 e marcou a apresentação oficial da tecnologia criada pela Embrapa, que reúne pela primeira vez informações sobre a saúde dos solos brasileiros em um ambiente digital e de acesso público.

 

Na abertura, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o simbolismo de apresentar a novidade dentro da Agrizone, espaço que abriga soluções de baixo carbono. “A Agrizone é o começo de uma nova jornada. Estamos mostrando para o mundo inteiro, de forma concreta, que temos tecnologia para desenvolver uma agricultura cada vez mais resiliente às mudanças climáticas”, afirmou.

Para ela, o lançamento reforça o protagonismo do Brasil como líder global em inovação sustentável para a agricultura e os sistemas alimentares.

A Plataforma disponibiliza dados de saúde do solo por estado e município e já reúne cerca de 56 mil amostras, provenientes de 1.502 municípios de todas as regiões do País. O sistema foi construído a partir da geoespacialização dos dados gerados pela BioAS – Bioanálise de Solos, explicou a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes. A ferramenta permite filtros por estado, município, ano, culturas e texturas de solo, além de comparações entre diferentes cultivos. Também gera mapas e gráficos baseados nas funções da bioanálise, como ciclagem, armazenamento e suprimento de nutrientes.

Solos mais saudáveis e produtivos

Os primeiros mapas revelam que predominam no Brasil solos saudáveis ou em processo de recuperação. “Somando solos saudáveis e solos em recuperação, vemos que 66% das áreas analisadas apresentam condições muito boas de saúde. Apenas 4% das amostras representam solos doentes”, afirmou Ieda.

Mato Grosso lidera o número de amostras (10.905), seguido por Minas Gerais (9.680), Paraná (7.607) e Goiás (6.519). O município com maior participação é Alto Taquari (MT), com 1.837 amostras.

A pesquisadora também destacou a forte relação entre saúde do solo e produtividade. No Mato Grosso, a integração dos dados da BioAS com índices do IBGE mostrou que o aumento na proporção de solos doentes está diretamente associado à queda na produção de soja. “Cada 1% de aumento em solos doentes representa uma perda média de 3,1 kg de soja por hectare”.

Em contraste, análises exclusivamente químicas não apresentaram correlação com a produtividade atual, o que indica que o limite produtivo da agricultura brasileira está cada vez mais ligado à qualidade biológica dos solos.

Ieda ressaltou ainda a participação dos produtores na construção da ferramenta. “Temos contribuições que vão do Acre ao extremo sul do Rio Grande do Sul. Ter um trabalho publicado em revistas técnicas é muito bom, mas ver uma tecnologia sendo adotada em todo o Brasil é maravilhoso”, afirmou.

A expectativa é transformar a plataforma, no futuro, em um observatório nacional da saúde dos solos, capaz de gerar relatórios detalhados por município e conectar pesquisadores, laboratórios e agricultores.

A Plataforma Saúde do Solo BR foi desenvolvida com base nos dados da BioAS, tecnologia lançada em 2020 e criada pela Embrapa Cerrados em parceria com a Embrapa Agrobiologia. O método integra indicadores biológicos (atividade enzimática), físicos (textura) e químicos (fertilidade e matéria orgânica).

O banco de dados atual resulta de uma colaboração com 33 laboratórios comerciais de análise de solo, integrantes da Rede Embrapa e usuários da tecnologia.

Fonte: O Presente Rural com Embrapa Cerrados
Continue Lendo

Notícias

Pressões ambientais externas reacendem disputa sobre limites da autorregulação no agronegócio

Advogada alerta que auditorias privadas e acordos setoriais, como a Moratória da Soja, podem impor obrigações além da lei, gerar assimetria concorrencial e tensionar princípios constitucionais.

Publicado em

em

Foto: Freepik

A intensificação de exigências internacionais para que produtores brasileiros comprovem de forma contínua a inexistência de dano ambiental como condição para exportar commodities, especialmente a soja, reacendeu um debate jurídico sensível no país. Para a advogada especialista em Direito Agrário e do Agronegócio, Márcia de Alcântara, parte dessas exigências ultrapassa a pauta da sustentabilidade e pode entrar em choque com princípios constitucionais e da ordem econômica, sobretudo quando assumem caráter padronizado e coordenado por grandes agentes privados.

Segundo ela, quando tradings internacionais reunidas em associações que concentram parcela expressiva do mercado firmam pactos com auditorias e monitoramentos próprios, acabam impondo obrigações ambientais adicionais às previstas em lei. “Esses acordos privados transferem ao produtor o ônus de provar continuamente que não causa dano ambiental, invertendo a presunção de legalidade e de boa-fé de quem cumpre o Código Florestal e demais normas”, explica.

Márcia observa que esse tipo de exigência, quando se torna condição para o acesso ao mercado, tensiona princípios como a segurança jurídica e o devido processo. “Quando a obrigação é padronizada e coordenada por agentes dominantes, deixa de ser mera cláusula contratual e passa a se aproximar de uma restrição coletiva, com efeito de boicote”, afirma.

Moratória da Soja e coordenação setorial

Advogada Márcia de Alcântara: “Esses arranjos acabam por substituir o papel do Estado, criando regras opacas e sem devido processo ao produtor”

Entre os casos emblemáticos está a chamada Moratória da Soja, que proíbe a compra do grão oriundo de áreas desmatadas após 2008 na Amazônia. Para a advogada, o modelo de funcionamento da moratória se assemelha a uma forma de regulação privada, com possíveis implicações concorrenciais. “Há três pontos críticos nesse arranjo: a coordenação por associações que concentram parcela relevante do mercado; a troca de informações sensíveis e listas de exclusão que não são públicas; e a imposição de padrões mais severos do que a legislação brasileira. Esse conjunto pode configurar conduta anticoncorrencial, conforme o artigo 36 da Lei 12.529/2011”, avalia.

Ela acrescenta que cobranças financeiras ou bloqueios comerciais aplicados a produtores que não apresentem documentação adicional de regularidade ambiental podem representar penalidades privadas sem respaldo legal. O tema, segundo Márcia, já vem sendo acompanhado tanto pela autoridade antitruste quanto pelo Judiciário.

Marco jurídico recente

Nos últimos meses, a controvérsia ganhou contornos institucionais. Uma decisão liminar do ministro Flávio Dino, no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão de processos judiciais e administrativos ligados à Moratória da Soja até o julgamento de mérito, para evitar decisões contraditórias e permitir uma análise concentrada do conflito. Paralelamente, o Cade decidiu aguardar o posicionamento do STF antes de seguir com as investigações, embora mantenha atenção sobre a troca de informações sensíveis entre empresas durante o período.

Entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Aprosoja-MT defendem que a atuação concorrencial do Estado não seja paralisada. Elas argumentam que há indícios de coordenação de compra e que a suspensão integral das apurações pode esvaziar a tutela concorrencial.

Entre os principais questionamentos estão a extrapolação normativa de acordos privados, a falta de transparência nos critérios de exclusão e a substituição da regulação pública por padrões privados de alcance global. “Esses arranjos acabam por substituir o papel do Estado, criando regras opacas e sem devido processo ao produtor”, pontua Márcia.

Possíveis desfechos

Foto: Gilson Abreu

A especialista mapeia dois possíveis desfechos para o impasse. Caso o STF decida a favor dos produtores, será reforçada a soberania regulatória do Estado brasileiro, com o reconhecimento de que critérios ambientais devem ser definidos por normas públicas claras e transparentes. A decisão poderia irradiar efeitos para outras cadeias produtivas, como carne, milho e café, estabelecendo parâmetros de ESG proporcionais e auditáveis. Em sentido contrário, validar a autorregulação privada abriria espaço para padrões globais com camadas adicionais de exigência, elevando custos de conformidade e reduzindo a concorrência.

Para Márcia, o Brasil já conta com um dos arcabouços ambientais mais robustos do mundo. O Código Florestal impõe a manutenção de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente, exige o Cadastro Ambiental Rural georreferenciado e conta com sistemas de monitoramento por satélite e mecanismos de compensação ambiental.

Além disso, o país dispõe de políticas estruturantes como a Política Nacional do Meio Ambiente, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e a Política Nacional sobre Mudança do Clima. “Esse conjunto garante previsibilidade ao produtor regular e comprova que o país possui um marco ambiental sólido. Por isso, exigências externas precisam respeitar a proporcionalidade, a transparência e o devido processo. Caso contrário, correm o risco de ferir a legislação brasileira e distorcer a concorrência”, ressalta.

Fonte: Assessoria Celso Cândido de Souza Advogados
Continue Lendo

Notícias

Brasil e Reino Unido avançam em diálogo sobre agro de baixo carbono na COP30

Fávaro apresenta o Caminho Verde Brasil e discute novas parcerias para financiar recuperação ambiental e ampliar práticas sustentáveis no campo.

Publicado em

em

Foto; Beatriz Batalha/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu nesta quarta-feira (19) com a ministra da Natureza do Reino Unido, Mary Creagh, durante a COP30, em Belém. O encontro teve como foco a apresentação das práticas sustentáveis adotadas pelo setor agropecuário brasileiro, reconhecidas internacionalmente por aliarem produtividade e conservação ambiental.

Fávaro destacou as iniciativas do Caminho Verde Brasil, programa que visa impulsionar a recuperação ambiental e o aumento da produtividade por meio da restauração de áreas degradadas e da promoção de tecnologias sustentáveis no campo.

Segundo o ministro, a estratégia tem ampliado a competitividade do agro brasileiro, com acesso a mercados mais exigentes, ao mesmo tempo em que contribui para metas climáticas.

A agenda também incluiu discussões sobre mecanismos de financiamento voltados a ampliar projetos de sustentabilidade no setor. As autoridades avaliaram oportunidades de cooperação entre Brasil e Reino Unido para apoiar ações de recuperação ambiental, inovação e produção de baixo carbono na agricultura.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.