Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Agenda ESG está no DNA da Coopavel, como nas mais de dez mil nascentes já recuperadas

Governança, questões sociais e de sustentabilidade ambiental, o tripé dos fatores ESG estão no radar da Coopavel desde o início de sua jornada.

Publicado em

em

Cooperativa conta com o programa de proteção de nascentes Água Viva, que já protegeu mais de um bilhão de litros de água.

Governança, questões sociais e de sustentabilidade ambiental, o tripé dos fatores ESG estão no radar da Coopavel desde o início de sua jornada. É o que afirma o diretor-presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. “Os cooperados já possuem em seu DNA boa parte dos objetivos propostos na agenda ESG”, destaca Dilvo.

Dilvo Grolli, diretor-presidente da Coopavel: “Para alguns a agenda ESG pode ser novidade, mas não no dia-a-dia das cooperativas, que, diante das normas, leis e regras de mercado que obedecem, estão há muito familiarizadas aos conceitos”  – Fotos: Divulgação/Coopavel

Para ele, a participação da comunidade que integra o dia a dia da cooperativa é fundamental para desenvolver as práticas referentes aos fatores ESG. “São eles os fiéis da balança quando falamos em preservação ambiental e produção de alimentos sustentáveis”, destaca. Além disso, segundo Grolli, a comunidade é a primeira a sentir os impactos sociais quando ocorre uma frustração de safra ou aumento de juros no setor. Ele entende que a agenda ESG será um marco positivo para o setor agro, pois esses temas passam a ser observados por todos os setores da sociedade, dividindo o fardo ora imposto aos produtores rurais, em especial na questão ambiental. “As cooperativas são as grandes propulsoras no combate da desigualdade e erradicação da pobreza e também atuamos como agentes de contenção das mudanças climáticas em curso”, pontua.

Grolli acredita que a agenda ESG já vem interferindo de forma positiva nos negócios da Coopavel, e continuará assim para os próximos anos, isso porque a Coopavel já cumpre parte das metas propostas nas ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). “E muitas empresas concorrentes estão iniciando agora esse trabalho de adequação, com isso, saímos na frente em vários desses objetivos os quais já fazem parte da cultura dos cooperados e colaboradores da Coopavel”, salienta.
Desde o ano 2000, a Coopavel conta com uma universidade corporativa, a Unicoop, que sempre tratou dos projetos de meio ambiente e social junto aos cooperados, e projetos de treinamento e governança com os colaboradores. Prova disso são as dez mil minas de água recuperadas e as milhares formações acadêmicas e técnicas realizadas durante o período. “O projeto mudou a visão de mundo de muitas pessoas”, comenta Dilvo.

Em 2022, a cooperativa iniciou a renovação da Unicoop, trazendo os conceitos de tecnologia 5.0. “Esse conceito prevê o ser humano como centro de tudo, fazendo com que a tecnologia seja aplicada para o bem-estar das pessoas”, menciona.

Meio ambiente
Desde que foi criada, há 51 anos, a Coopavel atua atenta à proteção e preservação ambiental. A cooperativa é pioneira no quesito de tratamento de minas d’água, com um projeto iniciado no ano 2000 e que continua em andamento nas propriedades rurais atendidas pela entidade. A cooperativa conta, entre outros, com programa de proteção de nascentes (Água Viva), que já protegeu mais de um bilhão de litros de água), reaproveitamento de resíduos, uso de energias alternativas, disseminação, a partir de assistência técnica, de informações sobre plantio direto, recuperação de matas ciliares e de áreas degradadas. Além da produção de mudas de árvores nativas para recomposição de matas.

Dilvo cita ainda projetos ambientais específicos para a recuperação de mata ciliar, que conta com a participação da comunidade para o plantio de vegetação nativa nas margens de rios e córregos da região. “Vale destacar que tal iniciativa teve início antes mesmo de se tornar obrigatória por lei”, pontua o presidente da Coopavel.

Embora todas essas ações tenham uma grande repercussão com vistas ao meio ambiente, segundo Dilvo, a principal ação realizada pela Coopavel é intangível, trata-se da implantação da cultura da sustentabilidade junto aos cooperados e colaboradores. Para isso, a Coopavel definiu como sua missão produzir alimentos sustentáveis e conduziu ações por meio de cursos, palestras, workshops e mídia visando o engajamento de todos os atores envolvidos no setor agro, destaca Grolli. “Atualmente, colhemos bons frutos dessa iniciativa, pois somos reconhecidos como uma empresa amiga do meio ambiente e nossos produtos são exportados sem restrições para mais de 70 países mundo afora”, ressalta.
Segundo Dilvo, atualmente, 28% do território do Paraná está preservado e as cooperativas, juntamente com seus cooperados, têm grande participação nesse resultado. “Somos o setor que mais tem interesse em preservar o meio ambiente pela dependência que temos dele na produção de alimentos sustentáveis”, salienta.

Ações sociais

Por natureza, as cooperativas são entidades ligadas às pessoas, e segundo Dilvo, essa atitude faz referência ao sétimo princípio do cooperativismo, que presa o interesse pela comunidade. E nesse sentido, conforme Dilvo, a Coopavel sempre esteve presente nas comunidades onde tem postos de atendimento instalados. “Atuamos junto a festas de comunidade, questões ambientais, campanhas beneficentes e muitas outras ações sociais”, pontua.

Entretanto, de acordo com Grolli, a maior ação social que pode ser desenvolvia é a geração de emprego e renda. “Para tal, a Coopavel vem ampliando postos de trabalho por meio da expansão de suas atividades”, ressalta.

Recentemente, a cooperativa se instalou na região Sudoeste do Paraná, onde foram adquiridos 3 postos de recepção de grão. “Em breve inauguraremos uma fábrica de rações naquela região, a qual gerará riqueza para a comunidade onde está instalada”, reforça.

Para o presidente da Coopavel, a base da agenda social passa pela educação, conscientização e geração trabalho e renda, por tanto, Grolli destaca o trabalho para ampliar o espectro de atuação do Parque Tecnológico, local onde acontece o Show Rural Coopavel. “Estamos transformando aquele local num grande ambiente de aprendizagem e troca de conhecimento contínuo”, afirma.

Além da feria, realizada há 35 anos, recentemente foi implantado um aviário escola, que visa aprimorar as técnicas de alojamentos de aves para o setor, a Universidade Corporativa (Unicoop), que contará com escolas voltadas a ESG, inovação, liderança transformadora, negócios, excelência operacional, cultural e qualidade de vida. “Temos ainda uma área de inovação aberta que, em parceria com o PTI (Parque Tecnológico Itaipu) e Exohub visa impulsionar a inovação no agro, provendo um ambiente fértil para startups, instituições de ensino, fundações e grandes empresas desenvolverem programas e projetos inovadores para o agronegócio brasileiro e quem sabe mundial”, destaca Dilvo.

Governança

A governança corporativa visa dar mais transparência e credibilidade às empresas por meio de processos e ferramentas de gestão e comunicação adequadas à realidade de cada setor.

Segundo Dilvo, a Coopavel utiliza dispositivos de apresentação de informes financeiros, tais como o relatório anual, o qual fica disponível no site da cooperativa, as atas de reuniões dos conselhos de Administração e Fiscal, prestação de contas aos cooperados por meio das assembleias. “Presamos pela igualdade de tratamento e condições entre todos os cooperados e a atenção que dispensamos à comunidade que estamos instalados e ao meio ambiente como um todo”, pondera o líder cooperativista.

Planejamento

As boas práticas de produção e gestão fazem parte do cotidiano da Coopavel. Segundo o presidente da cooperativa, o planejamento e as estratégias destinadas aos fatores ESG serão constantes nos próximos anos. “Daremos continuidade às ações ambientais já em andamento e manteremos em alta a conscientização quanto ao tema junto aos nossos cooperados e colaboradores”, afirma Grolli.

Para ele, novas oportunidades de contribuir com a comunidade e o meio ambiente surgem a todo o momento, e a Coopavel está atenta a isso para colaborar. “Com a implantação da escola ESG junto a Unicoop, novas ações serão observadas e tratadas no seu tempo”, menciona.

Conforme Grolli, um dos focos da cooperativa é a busca por excelência operacional por meio de líderes transformadores que usem da tecnologia e inovação para melhorar a qualidade de vida do homem do campo. “Temos a missão de produzir alimentos sustentáveis, e para que isso aconteça, nos mantemos em alerta quanto às melhores práticas do setor com vistas aos temas ambiental, social e de governança”, afirma o presidente da Coopavel.

Para Dilvo, o setor cooperativista brasileiro, em especial do Paraná e do Oeste, está em um momento de crescimento, com avanços históricos, principalmente nos últimos dois anos. “Com investimentos, com profissionalismo e com respeito ao próximo, tudo isso conectado aos princípios da ESG, percebe-se que o futuro das cooperativas é bastante promissor”, ressalta.

Grolli acredita que o jeito mais prático e eficiente de cooperar, de olho em mudanças e resultados melhores, está no exemplo. Segundo ele, a Coopavel é uma empresa que produz alimentos sustentáveis e para chegar a isso observa inúmeras orientações, que são igualmente seguidas por seus diretores e colaboradores. “Os bons resultados obtidos ao longo dos anos endossam essas como boas práticas que podem ser multiplicadas”, conclui.

Para saber um pouco mais de como a agenda ESG está movimentando o cooperativismo brasileiro acesse a versão digital da edição Especial de Cooperativismo clicando aqui.

Fonte: O Presente Rural

Notícias

Vanir Zanatta assume presidência da Ocesc

Publicado em

em

Internacionalizar o setor e ampliar sua representação política e institucional são algumas das metas de Vanir Zanatta, novo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), eleito nesta semana, em Florianópolis (SC), durante Assembleia Geral que reuniu cerca de duas centenas de dirigentes. O novo presidente sucede Luiz Vicente Suzin, que encerrou seu segundo mandato à frente da instituição.

Fotos: Divulgação/MB Comunicação

Em discurso de posse, Zanatta antecipou as metas de sua gestão, entre elas, o aumento do protagonismo das cooperativas dos ramos de crédito, agropecuário e saúde, entre outros. “Até quando vamos crescer somente dentro do Brasil?”, indagou, apontando que “o mercado internacional é amplo e precisa ser trabalhado pelas cooperativas”.

O dirigente quer mostrar a força e a importância do cooperativismo no sistema econômico e social catarinense. Iniciará um planejamento estratégico para a Organização e valorizará os vice-presidentes “como legítimos representantes dos ramos do cooperativismo, tomando decisões estratégicas sempre em conjunto”.

O novo presidente da Ocesc lembrou que “somos diferentes, não somos uma sociedade de capital, mas de pessoas. Temos que entender que para fazer o social precisamos ter o econômico sadio.”

Outras metas anunciadas são reavaliar o regimento interno, criar conselhos consultivos por ramo, implementar o Conselho de Ética, ativar o Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop) e dinamizar a representação sindical.

Zanatta prestigiará encontros de jovens e mulheres cooperativistas e o Fórum de Dirigentes Cooperativistas e estimulará a sucessão nas propriedades rurais e nas cooperativas. Também pretende fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo de Santa Catarina (Frencoop) – que atua na Assembleia Legislativa – e eleger maior número de representantes do sistema, sem manifestar preferências partidárias ou ideológicas.

Durante o evento Vanir Zanatta realizou uma homenagem para Luiz Vicente Suzin

O presidente que deixou o cargo Luiz Suzin disse que, em seus oito anos de gestão, enfrentou obstáculos diversos, “alguns sem precedentes, com a pandemia que testou nossa resiliência como nunca. No entanto, a nossa capacidade de adaptação foi mais forte e obtivemos crescimento em vários aspectos”. Suzin foi homenageado com uma placa entregue pelo seu sucessor.

A última assembleia presidida por Luiz Vicente Suzin – assessorado pelo  superintendente Neivo Luiz Panho – tratou também de assuntos administrativos, como relatório de atividades, prestação de contas, aprovação de orçamento, etc.

Dirigentes

O Conselho de Administração da OCESC eleito para o quadriênio 2024/2028 está assim constituído: presidente: Vanir Zanatta, do ramo agro; vice-presidentes do ramo agro: Romeu Bet de Chapecó e Vanduir Martini de Concórdia; vice-presidentes do ramo crédito: Rui Schneider da Silva, do sistema Sicoob, e Uwe Stortz, do sistema Ailos; vice-presidente do ramo infraestrutura: Patrique Alencar Homem, da Fecoerusc; vice do ramo consumo: Hercílio Schmitt, da Cooper de Blumenau; e vice do ramo saúde: Luiz Antônio Deczka, da Unimed Federação.

Foi eleito também o Conselho de Administração da Ocesc para o quadriênio 2024/2028

Líder

O presidente recém-eleito Vanir Zanatta tem 59 anos de idade. É natural de Jacinto Machado (SC). Graduou-se em Ciências Contábeis pela Univille, de Joinville (SC). Em 2006 cursou Gestão de Cooperativas pela Unisul. Pós-graduou-se em Administração pela Unesc. Há 34 anos é presidente da Cooperativa Agroindustrial Cooperja, de Jacinto Machado. É sócio-fundador da Credija (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Litorânea), a qual presidiu por 14 anos. Também foi fundador e presidente da Acijam (Associação Empresarial de Jacinto Machado).

É presidente da Brazilrice (Cooperativa Central Brasileira de Arroz). Ocupa a vice-presidência da Fecoagro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina), é representante do ramo agropecuário das cooperativas catarinenses junto a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e membro na Câmara Setorial do Arroz Nacional pela Brazilrice.

Zanatta também presidirá o Conselho de Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (SESCOOP/SC).

Ocesc

A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne 249 associadas dos ramos agropecuário, crédito, infraestrutura, transporte, saúde, consumo, trabalho, produção de bens e serviços. No conjunto, essas cooperativas mantêm 4,2 milhões de catarinenses associados (cooperados) e faturam R$ 85,9 bilhões/ano.

Fonte: Assessoria Ocesc
Continue Lendo

Notícias Pioneirismo

Ministério da Agricultura e Pecuária comemora sete anos do programa de integridade

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores. 

Publicado em

em

Conjunto de princípios, normas, procedimentos e mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e fraude e de outros desvios de conduta que impactem a confiança, a credibilidade e a reputação institucional, o programa de integridade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi implantado há sete anos. 

Por ter participado de projeto-piloto das ações de integridade no âmbito do Programa de Fomento à Integridade da Controladoria-Geral da União (CGU), o Mapa foi pioneiro na instituição do Programa de Integridade, criado em abril de 2017. Em 2019, o programa teve o nome alterado para Mapa Íntegro. 

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores – o público interno. 

O Ministério ainda avançou na identificação dos riscos para a integridade pública, mapeando possíveis eventos de conflito de interesses, nepotismo, desvios de conduta, desvios éticos, fraude e corrupção. Dessa maneira, é possível mitigar essas ocorrências, protegendo a integridade e imagem do Ministério.  “O programa de integridade está em constante aperfeiçoamento e adequação às mudanças. O objetivo é fortalecer os instrumentos de integridade –ferramentas, normas e instâncias -, saindo de casos reativos para a construção de uma cultura de integridade, baseada em gestão de riscos e prevenção”, explicou a assessora Especial de Controle Interno do Mapa, Carolina Carballido. 

Reconhecimento nacional de integridade

A compreensão do Ministério da Agricultura em tornar a pauta, cada vez mais, uma responsabilidade compartilhada, originou a criação, em 2018, do Selo Mais Integridade. A medida visa incentivar empresas e as cooperativas do agronegócio a adotarem medidas anticorrupção, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental.

Extensão do Mapa Íntegro, o Selo Mais Integridade é uma ferramenta para que o fomento à integridade vá além do órgão e alcance as partes relacionadas. Desde a sua criação, 118 selos já foram entregues a empresas e cooperativas do agro.

Ele garante a essas instituições a marca de reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; melhor classificação de risco em operações de crédito junto às instituições financeiras oficiais; e maior engajamento com outras corporações nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática de ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança, em português).

Já o Cadastro AgroÍntegro é mais uma inciativa para promover a cultura da integridade no campo, destinada a reconhecer ações iniciais efetivas das organizações agropecuárias que demonstrem a implementação de práticas de integridade, ética e transparência, ainda que em estágio inicial.

Diretrizes estratégicas

Com intuito de auxiliar o entendimento sobre como fazer, de fato, integridade na governança, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) elaborou uma estratégia dividida em três grandes grupos: Sistema, Cultura e Prestação de Contas. 

Em primeiro lugar, um sistema de integridade coerente e abrangente, com compromisso, responsabilidade, estratégia e padrões. Logo depois, uma cultura de integridade pública com toda sociedade, liderança, baseada em mérito, capacitação e abertura de diálogo. E, por último, uma real prestação de contas, com gestão de riscos, cumprimento, fiscalização e participação social. 

Conforme a OCDE, a integridade pública se refere ao alinhamento consistente e à adesão de valores, princípios e normas éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os interesses privados no setor público.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

GT de Agricultura do G20 faz primeira reunião presencial e avança em acordos entre os países

Encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais.

Publicado em

em

O Grupo de Trabalho (GT) de Agricultura do G20, composto pelas 19 maiores economias mundiais e dois blocos regionais, realizou sua primeira reunião presencial sob a presidência brasileira nos dias 29 e 30, nas dependências do Serpro, em Brasília.

Desta vez, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais, visando buscar soluções para um futuro sustentável e próspero para a agricultura e sistemas alimentares.

Fotos: Albino de Oliveira/MDA

Durante o primeiro dia, foram abordados temas como o papel da agricultura familiar no combate à fome e à pobreza, a mecanização sustentável dessa agricultura para elevar a produção de alimentos e a transformação dos sistemas alimentares, além da coordenação de iniciativas internacionais de apoio aos agricultores. No segundo dia, o grupo focou apresentação de comentários sobre a minuta da declaração ministerial que será assinada na última reunião do GT de Agricultura, em setembro.

A agenda também incluiu visitas aos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), bem como a estabelecimentos de agricultores familiares e uma cooperativa de laticínios, onde os participantes puderam observar diretamente os efeitos das políticas públicas brasileiras para o setor agrícola.

O GT de Agricultura inclui representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), MDA, Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O grupo, coordenado por Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, e copresidido por Fernanda Machiaveli, secretária Executiva do MDA, foca em temas como segurança alimentar, agricultura sustentável, inovação tecnológica, adaptação às mudanças climáticas e ações contra a fome e a pobreza.

De acordo com o secretário Roberto Perosa, o Ministério da Agricultura tem trabalhado para fomentar oportunidades e buscar novos mercados para os produtos dos pequenos, médios e grandes produtores brasileiros em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). “Estamos visitando diversos países na intenção de possibilitar a abertura de novos mercados tanto para as commodities quanto para os produtos dos pequenos proprietários rurais. A gente quer que os produtos cheguem aos mais diferentes locais e com isso promover um comércio justo. Além de dar oportunidade aos pequenos produtores de ter acesso ao mercado remuneratório internacional”, destacou.

O encontro presencial do GT serviu de preparação para a Reunião Ministerial que ocorrerá em setembro, no Mato Grosso, liderada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e para a Cúpula de Líderes que acontecerá no Rio de Janeiro em novembro. A próxima reunião do GT está agendada para junho em Brasília, precedida por um encontro de cientistas organizado pela Embrapa em maio.

G20

O Brasil, que assumiu a Presidência temporária do G20 em 1º de dezembro, planeja mais de 100 reuniões de grupos de trabalho e cerca de 20 reuniões ministeriais durante seu mandato, que se encerra em 30 de novembro de 2024. Essas atividades culminarão com a Cúpula de Chefes de Governo e Estado em novembro de 2024, no Rio de Janeiro, marcando a primeira vez que o Brasil ocupa tal posição no formato atual do grupo.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo
IMEVE BOVINOS EXCLUSIVO

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.