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Agência de São Paulo desenvolve modelo piloto para reaproveitar dejetos de suínos

O trabalho pretende solucionar a destinação dos resíduos e desenvolver uma norma paulista sobre o tema

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A iniciativa é da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) e tem como foco a geração e uso de biogás (fonte de energia originada do tratamento dos resíduos), composto orgânico e biofertilizante líquido.

O projeto intitulado “Diagnóstico de Efluentes da Suinocultura nas Bacias de PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí) e Tratamento em Estação Piloto” tem também como escopo criar uma norma para o reaproveitamento dos dejetos de suínos e um modelo de licenciamento ambiental em São Paulo. A ideia é produzir um composto orgânico em acordo com as normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e um efluente mais limpo para uso na agricultura.

A Apta engloba os institutos de pesquisa do estado de São Paulo e mais quinze polos de desenvolvimento regional no interior paulista. A idealizadora e pesquisadora do projeto, Edna Ivani Bertoncini, atua na Agência Polo Sul, de Piracicaba (SP), e desenvolveu o modelo devido as denúncias de odores e das práticas de aplicação dos dejetos nas propriedades rurais do estado. As multas aplicadas estavam fechando as atividades das granjas. A secretaria de agricultura criou uma câmara técnica visando sanar esses problemas e informar para o suinocultor os benefícios de reaproveitar os dejetos. 

Segundo Bertoncini, uma das alternativas foi montar um sistema completo de tratamento e tentar desonerar a implantação criando alguns subprodutos. “Assim, poderia desenvolver e gerar renda para a atividade e agregar valor”, destaca.

O uso do biogás beneficia o produtor paulista ao aumentar a produtividade e o próprio bem-estar. A eficiência energética gerada nas propriedades pode ser utilizada no aquecimento de água para cozimento nos domicílios e para higienização das instalações da produção rural. Além de reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e melhorar a qualidade do solo e da água na atividade suinícola.

Para Edna, a suinocultura vive uma crise e a principal questão é a sustentabilidade na produção de suínos. “Se conseguir agregar valor com esses produtos – composto orgânico, efluentes e biogás, vamos gerar uma renda a mais para o produtor. Além disso, vamos destinar de forma correta os dejetos, diminuir o potencial de contaminantes e poder voltar para a produção de forma sustentável”, diz.

As etapas do projeto

O trabalho iniciou em julho de 2015 e está em fase de implantação, com uma granja experimental dentro da unidade com 180 animais em terminação. Os pesquisadores montaram um sistema de biodigestor de bambu e outro tradicional de lona e dividiram o projeto em três fases.

A primeira foi realizar um diagnóstico dos efluentes. Segundo a pesquisadora, no estado de São Paulo não há informações precisas em comparação com as granjas no Sul do País, por exemplo. “Lá tem sistema de integração, o suinocultor cria o animal, você sabe o que entra e o que sai. Em São Paulo não é padronizado, então não se sabe a caracterização exata desses efluentes. Mudando a alimentação transforma completamente essas características. Queremos mostrar como está a cultura paulista nesse sentido”, afirma Bertoncini.

A segunda é a fase de implantação da estação piloto. Nessa etapa, o dejeto sai da granja, passa por uma peneira em que são retirados 6% de sólidos, que depois vão para um pátio de compostagem e ficam concentrados por um período de 30 a 40 dias. A fase líquida passa ainda por outro processo anaeróbico para retirar mais sólidos. “Dessa forma, você faz um composto orgânico e um fertilizante. Por fim terá um efluente tratável. E se necessário pode reutilizar até na lavagem das baias. Reduz em torno de 90 a 95% dos efluentes”, ressalta a pesquisadora. 

O projeto está entrando na terceira fase com o objetivo de em dois meses ter a estação piloto funcionando na totalidade. Dessa forma, terão os dados de geração de efluentes e resíduos na suinocultura das 40 granjas da Bacia do PCJ para auxiliar a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) na elaboração de uma norma paulista sobre o reaproveitamento e uso de resíduos da suinocultura.

Fonte: Assessoria

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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