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Afagro manifesta preocupação com saída de fiscais agropecuários aprovados em outros concursos

Cinco certames para sete instituições oferecem 601 vagas para fiscal agropecuário ou cargos para engenheiros agrônomos e médicos-veterinários.

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Foto: Priscilla Gomes de Souza

Levantamento realizado pela Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro) aponta que estão em andamento cinco concursos públicos com um total de 601 vagas para fiscal agropecuário ou cargos para engenheiros agrônomos e médicos-veterinários. Um deles é o Concurso Nacional Unificado (CNU), do governo federal, que oferta 361 vagas para o Ministério da Agricultura (Mapa), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), com vencimento base inicial de R$ 7.296,23 a R$ 15.897,33. As remunerações são quase cinco vezes superiores ao salário base dos fiscais estaduais agropecuários do Rio Grande do Sul, que é R$ 3.370,02. A prova do CNU está prevista para ocorrer em agosto.

Na esfera estadual, há vagas para a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri) e Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (Iagro). Para estes três certames, o vencimento base inicial fica entre R$ 4.566,67 a R$ 6.655,08. Mas foi o concurso da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), com salário base inicial de R$ 7.605,11, que chamou a atenção dos servidores que atuam no Rio Grande do Sul. A prova ocorreu no início de junho. O resultado preliminar mostra que, entre os primeiros 20 profissionais classificados, há três fiscais estaduais agropecuários que atuam na Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). No cadastro de reserva, há outros 16 servidores da pasta entre os classificados.

Há dois anos, a carioca Priscilla Gomes de Souza vivenciou a mesma situação. Após atuar como fiscal estadual agropecuária por cinco anos (2017 a 2022), a médica veterinária foi chamada pela Cidasc. “Foi uma surpresa. Não pensei duas vezes”, lembra a servidora.

falta de perspectiva na carreira somada à remuneração três vezes maior influenciaram na decisão. Também pesou o desconto referente aos dias de greve contra o parcelamento dos salários em 2019. “É triste ver que o Estado não valorizar os profissionais qualificados que tem. Tudo que eu sei hoje aprendi no Rio Grande do Sul”, lamenta a profissional. “A capacidade técnica dos servidores da Seapi é incontestável”, enaltece a ex-colega sobre a excelência da inspeção gaúcha.

O presidente da Afagro, Paulo Henrique Ferronato, chama a atenção para as grandes chances de evasão em massa de fiscais estaduais agropecuários da Seapi em razão destas vagas imediatas, como é o caso do concurso da Cidasc. “São talentos do setor agropecuário que estão sendo perdidos por mera falta de valorização. Já são dez anos com os salários defasados”, ressalta.

o caso do Mapa, comenta o dirigente, os profissionais que possuem experiência na área já entram com dez dos 100 pontos totais da prova. “Isso facilita muito a aprovação dos colegas e agrava ainda mais a evasão prenunciada do quadro de servidores da Seapi”, alerta.

Ferronato enfatiza que a atuação da categoria abre fronteiras agrícolas para exportação dos produtos gaúchos a dezenas de países com garantia de qualidade e identidade. “Os fiscais estaduais agropecuários contribuem crucialmente para a saúde pública e garantem a segurança alimentar dos produtos de origem animal e vegetal”, complementa o presidente da Afagro.

Concursos abertos e previstos para 2024 – vagas para fiscal agropecuário e/ou outros cargos para agrônomo e veterinário:

Órgão/instituição Esfera Vagas Formação Vencimento base inicial Data da prova
Mapa Federal 116 Engenheiro Agrônomo R$ 15.897,33 18/08/2024 (CNU)
55 Médico Veterinário
Funai Federal 31 Engenheiro Agrônomo R$ 8.577,82
Incra Federal 159 Engenheiro Agrônomo R$ 7.296,23
Cidasc SC 20 Médico Veterinário R$ 7.605,11 09/06/2024
Adab BA 40 Engenheiro Agrônomo R$ 6.513,00 02/06/2024
80 Médico Veterinário
Iagro MS 30 Médico Veterinário R$ 6.655,08 Previsto
Adagri CE 20 Engenheiro Agrônomo R$ 4.566,67 Previsto
50 Médico Veterinário
Vencimento base dos fiscais estaduais agropecuários do RS R$ 3.370,02

 

Fonte: Assessoria Afagro

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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