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Adulterantes no leite – como se antecipar a eles

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Quando falamos em adulteração de leite, estamos sujeitos à diversos fatores e situações que poderiam provocar em qualquer outro produto que não seja o leite bom. Hoje estamos sujeitos à desvios não intencionais, os quais podem ser causados acidentalmente, tais como nutrição do gado não formulada de forma correta, agentes de limpeza das carretas ou mesmo dentro do processo, contaminações cruzadas dos produtos derivados de leite dentro das plantas produtivas e vários outros, mas também aos desvios intencionais, que ocorrem de maneira criminosa visando ganhos econômicos normalmente relacionados ao aumento de volume e melhoria do parâmetro utilizado para o pagamento pela qualidade do leite, como; gordura, proteína, extrato seco e neutralizantes de proliferação de células somáticas e bactérias. Além desses desvios, existem fatores que podem provocar alterações que são consideradas normais no leite, como as diferenças regionais, variações sazonais, raças (diferentes raças possuem diferentes composições), alimentação e estágio de lactação.  
Atualmente é mandatório pelo MAPA que sejam realizadas análises de detecção de fraude, porém essas análises são muito dispendiosas, consomem uma grande variedade de reagentes, vidraria, demandam muito tempo do analista e principalmente para a emissão do resultado, algumas delas levam  mais de 1 hora para a liberação dos testes. Além disso, pelo histórico, os laticínios são sempre surpreendidos com novas substâncias utilizadas na fraude do leite e suas ações são sempre corretivas, ou seja, a implementação de metodologia para detecção da nova substância acontece somente após o leite adulterado já ter ido para o mercado consumidor. Essas atitudes corretivas possuem um alto custo para o laticínio, causando graves riscos de segurança do alimento e desvalorizando sua marca perante seus consumidores. É fortemente aconselhável adotar medidas analíticas proativas para evitar desde já que esses problemas venham a entrar nas indústrias leiteiras.
A TECNOLOGIA 
Como podemos acompanhar, com o passar dos anos diversos tipos de adulteração no leite surgiram e a FOSS, presente no mercado do leite há décadas, também se viu forçada a desenvolver soluções mais avançadas que atendessem à demanda e às preocupações dos nossos clientes. 
Com a tecnologia MilkoScan™ – O Detector de Adulterantes da FOSS, conseguimos a determinação do que é um leite apto para consumo e a partir daí evitamos todo leite que contém algum tipo de adulterante, seja ele já conhecido ou não.  Isso é possível, pois o software utilizado pelo MilkoScan™ cria uma identidade do leite considerado bom, como uma impressão digital, e essa identidade é traduzida em um espectro característico do leite padrão, o qual contempla todas as características moleculares desse leite. Qualquer substância que não pertença aos grupos moleculares do leite bom gerará um espectro diferente do considerado padrão e nesse momento haverá o indicativo de adulteração nessa amostra.
Dessa maneira, em apenas 30 segundos o  laboratório de recepção de leite poderá tomar a decisão de aprovar ou não uma carreta, com toda a confiança, prezando a segurança do alimento  que será destinado para o consumidor, garantindo um produto confiável, que atende todos padrões de especificação, podendo cada vez mais consolidar a sua marca no exigente mercado brasileiro.
 
Além da grande vantagem de detectar o leite adulterado, o MilkoScan™ pode analisar 14 diferentes parâmetros físico químicos em leite cru, pasteurizado, UTH com apenas uma única amostra, como Proteína, Gordura, Lactose, Densidade, Sólidos totais, Sólidos não gordurosos, Crioscopia, Ácidos graxos livres, Acidez Total, Ácido cítrico, Caseína, Uréia, entre outros. Além destes podemos analisar os derivados como iogurtes, cremes, soro, leite concentrado, fórmula infantil, bebidas lácteas, leite condensado e outras sobremesas lácteas.
Análises que permitem a padronização do processo com um aumento significativo de rentabilidade, sem uso de reagentes, com alta rapidez – os parâmetros físico químicos são liberados ao mesmo tempo em que a análise de adulterantes ocorre – 30 segundos, sem preparo de amostras, com alta precisão, segurança e repetibilidade. 
RECOMENDAÇÃO
Pudemos acompanhar uma grande mudança cultural do mercado após as notícias de fraude no leite que tivemos durante 2013 e 2014 e conseguimos compartilhar com os responsáveis pelas indústrias do setor lácteos a conscientização de que não há outro caminho além do investimento em serviços rápidos e altamente precisos para se obter a garantia da  qualidade dos seus produtos com atendimento à legislação.  O interesse e investimentos na tecnologia da FOSS aparecem de forma ascendente sempre com foco na qualidade da matéria-prima, melhoria contínua e alta rentabilidade de processo e consolidação da marca no exigente mercado brasileiro. O objetivo da FOSS é estar cada vez mais presente em todas as etapas do processo, desde o campo até a mesa dos consumidores, onde haja alguma possibilidade de ganho seja ele econômico, em qualidade, segurança, eficiência, ou em todos eles, levando as indústrias brasileiras à um novo patamar de produção.
  

Fonte: Por Milene Lopes – Gerente de Tecnologia Industrial, FOSS

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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