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Aditivos efetivam conceito One Health na nutrição e aves

Alternativas têm eficiência comprovada contra diversas patogenias para redução do uso de promotores de crescimento

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Arquivo/OP Rural

Artigo escrito pela equipe técnica da Novus

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) lançou no início dos anos 2000 o programa “One Health” que, em poucas palavras, ressalta a interdependência da saúde animal e humana e a sua relação com a saudabilidade do ambiente onde se encontram. Esta diretriz reforça a atenção em relação à forma que as proteinas animais são produzidas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) encamparam a bandeira do programa “One Health” e também passaram a foca esforços para que essas exigências sejam cumpridas global e regionalmente.

Além das regulamentações globais e das políticas comerciais entre diferentes países, a indústria da alimentação e o consumidor final estão cada vez mais exigentes e proativos na busca por alimentos que atendam a esse tipo de programa e a todas as políticas globais de produção.

Os antimicrobianos promotores de crescimento (APC) são utilizados há mais de 50 anos, a partir do momento em que produtores e nutricionistas descobriram que a adição de doses subterapêuticas em rações de animais resultava em melhoria de desempenho dos animais.

No entanto, o uso indiscriminado de APCs tem preocupado pesquisadores, agentes governamentais ligados à saúde pública e consumidores em virtude da possibilidade de resíduos de antimicrobianos ou de seus metabólitos em carnes e ovos e, possivelmente, o surgimento de bactérias resistentes.

“AGP Free Production”, ou produção livre de antimicrobianos promotores de crescimento, é um dos temas mais discutidos em eventos e veículos do setor. A redução do uso e a substituição total desses antimicrobianos já vem sendo aplicada na produção em diversos países da América Latina e é possível encontrar produtos livres da utilização desses medicamentos nos supermercados de todo o país.

Mas, se por um lado as empresas produtoras atendem às demandas do mercado consumidor, por outro precisam encontrar soluções que protejam seus animais. Sem as medicações, os planteis podem ficar “desprotegidos” contra diversas patogenias que ora afetarão o desempenho do próprio animal e ora serão questões de saúde pública.

Soluções consolidadas

Nesse contexto, torna-se importante o estudo com aditivos alternativos em substituição aos antimicrobianos na ração de frangos. Uma série de opções tem surgido, destacando se os probióticos, prebióticos, ácidos orgânicos e enzimas. Além desses, os aditivos fitogênicos, compreendendo os óleos essenciais e extratos vegetais, também são destacados como alternativa aos antimicrobianos.

Outro ponto de preocupação da industria de produção animal é a Enterite necrótica (NE), considerada uma das doenças entéricas mais prevalentes na produção avícola mundial e que afeta em até 40% dos lotes comerciais de frangos de corte e estimativas da industria de produção de frangos Americana gera um prejuizo no valor de USD 0,05/ por frango alojado.

O agente causador de NE é uma bactéria gram-positiva e anaeróbica, o Clostridium perfringens (C.perfringens), bactéria naturalmente presente no trato gastrointestinal das aves. A coccidiose tem sido relatada como um dos fatores predisponentes importantes para a NE (o que poderia resultar em crescimento maciço de C. perfringens patogênico).

Extratos botânicos fitoterápicos

Óleos essenciais são compostos aromáticos voláteis extraídos de plantas aromáticas por processos de destilação, compressão de frutos ou extração com o uso de solventes. Geralmente são altamente complexos, compostos às vezes de mais de uma centena de componentes químicos.

Através da tecnologia CNI (componentes naturais identicos) alguns ativos encontrados nos óleos essenciais podem ser sintetizados, mantendo na íntegra todas as caracteristicas de ação do composto original encontrado na forma natural.

Certos compostos vegetais, polifenólicos e flavonóides, que ocorrem como componentes de vários extratos vegetais, podem exercer efeitos múltiplos no organismo, incluindo melhora da digestão, redução de amônia e melhora da flora intestinal e estado de saúde.

Em nutrição animal, alguns óleos essencias têm sido amplamente utilizados como “ferramenta” para incrementar a resposta imune dos animais, reduzir processos inflamatórios no intestino e proteger a barreira celular dos enterócitos.

A barreira intestinal consiste em uma única camada de enterócitos e conectam junções inter-epiteliais que são responsáveis ​​pela regulação do fluxo para-celular de solutos e macromoléculas.

Quando a inflamação ocorre, a barreira epitelial e junções inter-epiteliais são prejudicados e a capacidade do enterócito para absorver os nutrientes diminui. Isso eventualmente resulta em redução no desempenho de crescimento associado com maior susceptibilidade a infecções.

Um mecanismo de ação proposto é que o óleo essencial pode romper a membrana celular com característica lipofílica e a desintegração da membrana celular pelo óleo essencial. Em particular, monterpensos, como o timol, são propostos como membrana bacteriana permeabilizadores, ou agentes formadores de poros, que permitem o vazamento de íons e ruptura do potencial de membrana.

Pesquisa e desenvolvimento

Com o objetivo de suportar a demanda de utilização dos extratos botânicos e óleos essenciais na nutrição de monogástricos, um estudo recente realizado na Universidade Federal de Lavras (MG) avaliou o impacto do uso de aditivos eubióticos sobre o desempenho de frangos de corte desafiados com ração à base de trigo moido, óleo de vísceras oxidado e farelo de soja.

Além do protocolo de desafio para enterite necrótica pela composição da dieta (farelo de trigo, subprodutos de origem animal e óleo de visceras oxidado), todas as aves receberam o programa de coccidiostático apenas até os dez dias de vida e foram desafiadas em cinco vezes a dose recomendada de vacina no dia 14 de idade.

No dia 15 (um dia após a vacinação), três aves de cada repetição foram separadas e alojadas em gaiolas, sendo as amostras de excretas coletadas entre 18 e 21 dias para contagem do número de oocistos. Aos 40 dias foi coletado sangue das aves abatidas para análise coloração do soro, parâmetro indicador da capacidade de absorção das células intestinais e melhor integridade intestinal. As aves alimentadas com o aditivo eubiótico composto por 25% Timol e 25% Carvacrol (CNI) , nas duas dosagens (30 gramas/ T3 e 60 gramas/ T4 por tonelada de ração), melhoraram a taxa de conversão alimentar das aves aos 40 dias de idade (P <0,001) quando comparadas as aves do Controle Negativo.

Comprovando a relação da menor excreção de oocistos nas excretas das aves com uma provável melhor integridade intestinal, as aves que receberam a inclusão de 30ppm/ T3 do aditivo eubiótico composto por 25% Timol e 25% Carvacrol (CNI) ou do Aditivo T5, além de menor excreção de oocistos, apresentaram também maior coloração do soro sanguíneo quando comparadas as aves do Controle Positivo T2 e do Controle Negativo T3 (P<0,05), indicando melhor capacidade absortiva intestinal (P>0.05).

Conclusões científicas

O aditivo eubiótico composto por 25% Timol e 25% Carvacrol (CNI) (30 ppm/ T3) foi o mais consistente na melhoria da capacidade de absorção intestinal, no desempenho e na redução na excreção de oocistos das aves sob desafio, promovendo melhor relação custo-benefício entre os tratamentos analisados. Hipotetiza-se que o seu modo de ação poderia ser a redução do dano tecidual causado por C. perfringens e / ou coccídios e pela modulação da resposta imune / inflamatória do hospedeiro à infecção.

Destaques técnicos

  • Timol e carvacrol associados em isomeria 1:1 são relatados como capazes de atenuar o quorum sensing e a formação de biofilme em várias bactérias. Estudos também mostraram que o produto tem efeito antimicrobiano direto sobre Clostridium perfringens.
  • Timol e carvacrol associados em isomeria 1:1 demonstraram ter um efeito positivo direto reduzindo a lesão in vitro do oocisto de Eimeria e o derramamento de oocistos de Eimeria em aves desafiadas.
  • A modulação da resposta imune e inflamatória pelo timol e carvacrol associados em isomeria 1:1, tem sido relatada em vários estudos.
  • O Modo de ação da associação entre Timol e Carvacrol em isomeria 1:1 estaria relacionado a redução do dano tecidual causado por C. perfringens e / ou coccídios e pela modulação da resposta imune / inflamatória do hospedeiro à infecção.
  • A relação custo:benefício em relação a utilização dos aditivos eubióticos em programas de campo se apresenta como fator de extrema importância em relação as opções de escolhas.

Outras notícias você encontra na edição de Aves de abril/maio de 2020 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

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Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
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Avicultura

Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024

Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Foto: Divulgação/Asgav e Sipargs

A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.

Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.

A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.

Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.

Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
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Avicultura

Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos

Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: "São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente" - Foto: Divulgação

Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.

Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.

De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.

Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.

Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.

E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.

Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.

Fonte: Assessoria Asgav
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