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Adisseo lança no Brasil o probiótico Alterion para Avicultura

Alternativa natural aos antibióticos promotores de crescimento, Alterion é consistente tanto para o controle da saúde intestinal quanto para o desempenho zootécnico.

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A Adisseo, líder global em nutrição animal e aditivos para ração, anuncia o lançamento no mercado brasileiro do probiótico para avicultura Alterion, desenvolvido em parceria com a Novozymes e que tem como base uma cepa única de Bacillus subtilis, uma bactéria encontrada na natureza. Durante o desenvolvimento do produto, esta cepa passou pelos mais rígidos critérios de seleção para trazer resultados consistentes na produção de aves. Adicionado à ração, Alterion permite aos produtores um maior equilíbrio da saúde intestinal das aves, limitando o desenvolvimento de bactérias indesejáveis no trato intestinal. Além disso, Alterion melhora a conversão alimentar do animal entre 2% e 2,5%, o que significa menos consumo de ração na produção.

“Com a mesma consistência adquirida pela Adisseo em anos e anos de história na nutrição animal, Alterion está sendo lançado agora no Brasil após atender a todas as exigências do Ministério da Agricultura e Pecuária para o registro de probióticos”, explica Roger W. Solitão, Diretor de Marketing e Vendas da Adisseo América do Sul. “Já realizamos as primeiras importações dos Estados Unidos, onde o Alterion foi apresentado em 2016 como uma nova solução para saúde intestinal. Para comercializar o Alterion e dar o suporte adequado aos clientes, ampliamos a equipe com especialistas na área de sanidade e, em sintonia com a Novozymes, temos certeza do sucesso dele, que vai contribuir para a evolução do mercado produtor de carnes. Esse é o nosso principal objetivo, uma vez que nos inserimos no centro da cadeia de produção com essa nova vertente para saúde intestinal”.

 “O lançamento de um probiótico na área de qualidade e saúde intestinal tem tudo a ver com a nossa linha de produtos”, afirma Marcio L. Ceccantini, Diretor de Desenvolvimento Técnico da Adisseo América do Sul. “Se por um lado é uma nova área a ser desenvolvida pela Adisseo, porém está estreitamente relacionada à nutrição animal. Digo isso porque metionina, enzima, vitaminas, seleno-metionina são produtos que têm ação tanto nutricional quanto também voltada à melhora da qualidade e da integridade intestinal. Dessa forma, a Adisseo juntou esforços com os melhores pesquisadores do mundo, com as mais modernas tecnologias para selecionar e poder trazer para o mercado brasileiro o Alterion. Uma ferramenta que desenvolvemos num trabalho de longo prazo com a Novozymes, que nos levou a testar o produto ao redor do mundo e também aqui no Brasil, na fase do desenvolvimento do produto, que antecedeu esse lançamento que realizamos hoje”.

 Como parte do investimento para o lançamento de Alterion a Adisseo ampliou a equipe com profissionais capacitados para comunicar e apresentar o modo de ação, a eficiência do produto e, obviamente, analisar todas as questões relacionadas aos interesses dos clientes. Mestre em Ciências Veterinárias, com atuação profissional como consultora, sanitarista de aves e coordenadora de diagnósticos e patologia animal da BRF, Suzete Lora Kuana é a responsável junto aos clientes pelos produtos de saúde intestinal da Adisseo América do Sul.

 Segundo Suzete, Alterion tem apresentado resultados eficazes e desempenho zootécnico comprovado mesmo quando submetido a situações de desafios por Clostridium perfringens. “Graças às características únicas de nossa cepa, verificadas em análises frente a mais de 50 outras cepas, podemos comprovar a consistência e a eficiência de Alterion em relação aos concorrentes, sendo o único produto que devolve performance além de melhorar e manter a saúde intestinal. E o que se percebe é que mesmo quando associado a antibióticos promotores de crescimento, Alterion pode melhorar significativamente a conversão alimentar na fase inicial e tem uma tendência numérica a melhorar os resultados finais, com ganho de peso ou de conversão alimentar, ou até mesmo de ambos dependendo da situação de desafio a que o produto é submetido”.

 Alterion é, portanto, uma ferramenta valiosa para os clientes que procuram uma solução sustentável e econômica para atender aos desafios regulatórios e às restrições dirigidas pelos consumidores quanto ao uso de antibióticos promotores de crescimento.

 Durante décadas, os antibióticos foram amplamente usados na produção animal para auxiliar no desempenho. Hoje, contudo, mais e mais países estão restringindo o uso deles como promotores de crescimento, numa estratégia para combater a resistência aos tratamentos com antibióticos em humanos.

 Por sua vez, os probióticos são micro-organismos vivos que estabilizam a microbiota intestinal de aves, suínos e outros animais. Eles podem melhorar a saúde animal, a taxa de crescimento e a conversão alimentar, proporcionando economia de recursos e promovendo a sustentabilidade da indústria de produção animal.

 Todas essas questões foram discutidas por especialistas brasileiros e estrangeiros durante o Fórum de Saúde Intestinal Adisseo realizado para marcar o lançamento de Alterion no Brasil

Saiba mais sobre o Fórum de Saúde Intestinal Adisseo

O Fórum de Saúde Intestinal Adisseo marcou o lançamento no Brasil do probiótico Alterion para avicultura e reuniu ao redor de 100 convidados em duas edições, realizadas em Campinas/SP (20/06) e em Curitiba/PR (22/06). 

A programação contou com a participação do Gerente Global de Alterion – Adisseo, Paolo Doncecchi, e da Gerente de Ciência no Departamento de Saúde e Nutrição Animal da Novozymes, Karoline Sidelmann Brinch, que destacaram, respectivamente, como Alterion resulta das expertises in vivo e in vitro das duas marcas líderes globais em nutrição e aditivos animais.

 Da área acadêmica, o evento trouxe palestrantes como o Prof. Dr. Luiz Felipe Caron, especialista em vacinologia, virologia e imunologia da Universidade Federal do Paraná; o Prof. Dr. Theo A. Niewold, da Universidade de Leuven (Bélgica), reconhecido por defender a teoria de que a maioria dos antibióticos tem um efeito anti-inflamatório e não antibiótico, e, portanto, reduzem a energia desperdiçada e a poupam para a produção; e a Profa. Dra. Elizabeth Santin, professora de Patologia Aviária da Universidade Federal do Paraná, que apresentou no evento de Curitiba atualidades sobre saúde intestinal, disbioses e biomarcadores.

 O Prof. Dr. Lúcio Francelino Araújo da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP de Pirassununga (SP) esteve presente como um dos convidados do evento. Juntamente com sua equipe, o Prof. Dr. Lúcio conduziu no Brasil parte dos testes mundiais realizados na fase de desenvolvimento do Alterion. “Foi um trabalho muito importante e gratificante também, porque conseguimos atingir um resultado que atendeu uma necessidade de mercado, não só aqui do Brasil, porém de todo o mundo”, avalia. Sobre o tema tratado no Fórum Adisseo, Prof. Dr. Lúcio explica que “um dos grandes desafios que nós temos hoje na produção de aves é produzir um animal que seja saudável e que possa expressar todo o seu potencial genético. Para que isso ocorra, um dos pontos fundamentais nos sistemas de produção é nós garantirmos que essa ave tenha uma boa saúde intestinal”.

 Tendo em vista esse desafio, Stefan Jakob, Diretor de Inovação e de Negócios Probióticos da Adisseo (França), concluiu da seguinte maneira sua palestra sobre o modo de ação de Alterion:

Alterion foi realmente desenvolvido para fornecer ao mercado um probiótico consistente. Consistência em termos de ação, de desempenho, porém, acima de tudo, consistência em torno da qualidade do produto tanto em termos de formulação quanto de serviços. Alterion é único nesse sentido. Por isso a Adisseo juntamente com seu parceiro, Novozymes, elegeram a consistência como chave para desenvolver este probiótico bem-sucedido para avicultura. Alterion é, nesse sentido, um produto inovador. Seu processo de triagem se certificou para que houvesse a escolha da cepa de Bacillus subtilis mais apropriada para gerar um efeito de promoção do crescimento, ou de suporte à produção esperada, e que ao mesmo tempo fosse ‘gentil’ para a saúde intestinal do animal, coibindo o efeito pró-inflamatório e limitando o ‘convite’ a bactérias indesejadas. Tudo isso torna Alterion muito inovador para o mercado. Não por acaso eu costumo dizer que se trata de um produto padrão 2.0.

Fonte: Ass. Imprensa ADISSEO

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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