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Adisseo e Novozymes iniciam parceria em probióticos para animais

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Adisseo e Novozymes, dois líderes globais em nutrição animal e aditivos para ração, anunciaram em 28 de maio sua parceria destinada a desenvolver e comercializar um probiótico para aves. A Novozymes será responsável pela seleção in vitro, desenvolvimento e produção, ao passo que a Adisseo se encarregará dos experimentos in vivo, marketing e vendas. Os parceiros esperam lançar o produto nos próximos 12 meses.
“O mundo precisa de novas soluções para alimentar a crescente população global de forma sustentável. Estamos desenvolvendo um probiótico que pode ajudar os produtores a atenderem essa demanda” aponta Helle Warrer Poulsen, Vice-Presidente de Saúde & Nutrição Animal da Novozymes. “Estamos animados com a parceria com a Adisseo, que compartilha nossa visão de trazer inovação e ciência para a área dos probióticos, e além de tudo tem grande experiência e competência no fornecimento de aditivos para ração. Para a Novozymes é uma área nova e promissora na qual podemos alavancar nosso know-how em microbiologia, fermentação e nutrição animal.”

“A inovação faz parte do DNA da Adisseo e investimos constantemente, seja de forma orgânica ou por meio de parcerias estratégicas, em novas soluções que possam ajudar nossos clientes a otimizar o rendimento dos animais e, ao mesmo tempo, reduzir o impacto ambiental” diz Jean-Marc Dublanc, CEO da Adisseo. “A decisão de ampliar nossa carteira de especialidades com probióticos foi, portanto, algo natural, assim como foi natural a escolha da Novozymes como nossa parceira.”

Alternativa aos antibióticos promotores de crescimento

Durante décadas, os antibióticos foram amplamente usados na produção animal para auxiliar no desempenho animal. Hoje, contudo, mais e mais países estão proibindo seu uso não terapêutico, como parte de estratégias para combater a resistência aos tratamentos com antibióticos em humanos. A diminuição do uso de antibióticos como promotores de crescimento influenciada por consumidores aumentou ainda mais a demanda por alternativas sustentáveis na produção animal.

Os probióticos são micro-organismos vivos que fazem parte da microbiota normal dos animais e são adicionados à ração para melhorar a microbiota intestinal de aves, suínos e outros animais. Seu uso está associado a um crescimento mais rápido dos animais e a benefícios na saúde animal. Assim, constituem uma alternativa natural aos antibióticos promotores de crescimento.

O novo produto de Novozymes e Adisseo será baseado em bactérias benéficas que promovem ganho de peso e limitam o desenvolvimento de bactérias indesejáveis no trato digestivo dos animais. Ao usá-lo, os produtores controlarão melhor a saúde intestinal de seus animais e melhorarão a conversão alimentar, o que significa menos consumo de ração na produção animal. O produto será feito sob medida para aves e os parceiros explorarão a oportunidade de futuramente expandi-lo para uso também em suínos.

A parceria reúne players globais com sólido histórico no desenvolvimento de aditivos nutricionais de alto desempenho e que compartilham a ambição de entrar e desenvolver o mercado de probióticos. Novozymes alavancará sua base tecnológica, já comprovada em enzimas e micro-organismos, e a Adisseo contribuirá com a sua experiência e conhecimento em aminoácidos, vitaminas, enzimas e outras soluções para nutrição animal.

Sobre a Adisseo

A Adisseo é um dos maiores fabricantes de aditivos e soluções nutricionais para animais no mundo. O grupo conta com 7 centros de pesquisa e unidades de produção na China e Europa para desenvolver, produzir e comercializar soluções para a nutrição animal sustentável. Com mais de 1800 colaboradores, atende mais de 2600 clientes em mais de 100 países através de sua rede de distribuição global. Em 2014, o faturamento do grupo foi superior a 1,2 bilhões de Euros. A Adisseo é uma das principais subsidiárias da China National Bluestar, o principal player da indústria química chinesa, com mais de 25.000 colaboradores e faturamento de 6,1 bilhões de Euros. 

Sobre Novozymes

Novozymes é o líder mundial em soluções biológicas. Junto com clientes, parceiros e a comunidade global, melhoramos o desempenho industrial e ao mesmo tempo preservamos os recursos do planeta, ajudando a construir uma vida melhor. Como maior fornecedor de enzimas e tecnologias microbianas do mundo, nossa bioinovação propicia mais alto rendimento agrícola, lavagens em baixa temperatura, produtos com alta eficiência energética, combustíveis renováveis e muitos outros benefícios para hoje e para o futuro. É assim que o chamamos: Repensando o Amanhã. 

Fonte: Ass. Imprensa

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Frísia envia 33 toneladas de alimentos e mais de 3,3 mil litros de leite ao Rio Grande do Sul 

Logística de entrega está sendo auxiliada pela Ocergs e visa atender a população gaúcha atingida pelas chuvas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Cooperativa Frísia está doando para a população do Rio Grande do Sul atingida pelas fortes chuvas 18 toneladas de feijão, 15 toneladas de farinha de trigo e mais de 3,3 mil litros de leite. As doações serão enviadas a partir deste sábado (11) por caminhões. Os alimentos são produzidos por cooperados na região dos Campos Gerais (PR).

Ao todo, são 300 sacas de feijão, de 60 quilos cada, que partirão amanhã, seguidos de 3.315 caixas de leite que irão sair do Paraná a partir de segunda-feira (13). Ainda serão enviados, até segunda-feira, um caminhão misto, com cargas de farinha de trigo e leite. A farinha será paletizada em embalagens de 1 kg cada.

O Sistema Ocergs, entidade que reúne as cooperativas gaúchas, está auxiliando na entrega das doações, já que as cooperativas locais são pontos de distribuição dos alimentos.

As últimas informações apontam para mais de 400 mil pessoas desalojadas e desabrigadas. São 437 municípios do estado, dos 497, afetados pelas chuvas, atingindo 1,9 milhão de pessoas.

Fonte: Assessoria Frísia
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Governo Federal debate medidas para fortalecer vigilância contra PSC

Dezesseis estados brasileiros são classificados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, enquanto outros 11 ainda são Zona não Livre da doença. Ministério da Agricultura prevê o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Dando continuidade as ações do mês da Saúde Animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou na última quinta-feira (09) o evento Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), com o objetivo de debater medidas para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

Promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a iniciativa foi realizada em conjunto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e a Secretaria de Estado da Agricultura do estado de Alagoas (Seagri-AL).

O secretário da SDA, Carlos Goulart, destacou em seu discurso as ações que estão ocorrendo neste mês e o anúncio feito pelo ministro Carlos Fávaro, na última semana, sobre o Brasil estar livre de febre aftosa. “Será um grande avanço para a produção de suínos no Brasil e para o mercado externo”, pontuou.

Ainda, afirmou que o Mapa está empenhado no trabalho de identificação da doença, a fim de não ter qualquer comprometimento na capacidade produtiva dos suínos.

Foram apresentados no evento assuntos sobre a geração de emprego na suinocultura em 2023, resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas, os avanços do Plano Estratégico e debates sobre temas pertinentes ao assunto. No ano passado, foram movimentados cerca de R$ 371,6 milhões na cadeia.

O evento contou com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota; o conselheiro presidente da ABCS, Marcelo Lopes; o representante do IICA no Brasil, Christian Fischer; o diretor administrativo e financeiro da ABPA, José Perboyre; o presidente da Adeal, Marco Albuquerque; entre outros.

Peste Suína Clássica

É uma doença de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura. Nos últimos seis anos, houve a confirmação de 87 focos foram confirmados, em que a maioria desses focos ocorreu nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, mas foram resolvidos devido a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com associações privadas estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na ZnL, com o objetivo de erradicação, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

O estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 112 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC (2021 a 2023), levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, vacinando em média 130 mil suínos por etapa da campanha de vacinação.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Seguro rural

Ministério da Agricultura elabora proposta para atender produtores gaúchos

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas, Mapa trabalha em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Mapa

Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado.

Na última quinta-feira (09), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul. “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

Fonte: Assessoria Mapa
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