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Adido agrícola brasileiro recebe condecoração da Ordem de Rio Branco

Cerimônia de entrega da honraria, concedida pelo governo brasileiro, ocorreu no início do mês, pelo relevante trabalho prestado no desempenho de missões permanentes de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior e na condução da Comissão do Codex Alimentarius.

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Divulgação/Mapa

A trajetória profissional de Guilherme Antonio da Costa Junior, médico-veterinário e auditor fiscal federal agropecuário (affa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), inclui o Brasil na presidência da seleta Comissão do Codex Alimentarius (CAC). O Código Alimentar engloba um conjunto de normas referentes a alimentos, reconhecido internacionalmente pela função de proteger e assegurar a saúde dos consumidores e as práticas igualitárias no comércio regional e internacional, garantindo a segurança dos alimentos no mundo.

Além da conduta profissional exemplar, marcada pela dedicação e empenho, o recebimento da condecoração levou em conta também os excelentes resultados do trabalho do adido agrícola, que fez história ao se tornar o primeiro brasileiro e sul-americano a ocupar o cargo de presidente da Comissão do Codex Alimentarius (CAC), em 2017, reeleito em 2018 e 2019. “Durante a pandemia foi desafiador fazer com que a Comissão do Codex Alimentarius permanecesse ativa, mas tivemos resultados expressivos no período”, destaca Guilherme, que atualmente atua como adido agrícola na Missão do Brasil junto à União Europeia (UE), em Bruxelas (Bélgica).

Um dos resultados a ser destacado foi a adoção da revisão do “Código de práticas para reduzir ao mínimo e conter a resistência aos antimicrobianos transmitida pelos alimentos” e das “Diretrizes sobre seguimento e vigilância integrados da resistência aos antimicrobianos transmitida pelos alimentos”.

Antes de ser indicado pelo governo brasileiro e ser eleito para o cargo de presidente da CAC, com o voto de membros da Comissão formada por representantes de 188 países e a União Europeia, o adido havia conquistado outro feito inédito, ao ser eleito à vice-presidência dessa mesma Comissão, sendo também o primeiro brasileiro a assumir o cargo, entre 2014/2017. “Como brasileiro, para mim foi muito gratificante dirigir uma organização com tamanha relevância no cenário internacional”, reconhece.

Também destaca a confiança dos membros da CAC no seu trabalho. “Fiquei muito honrado quando, em 2020, ano em que, cronologicamente, haveria nova eleição para presidente, eles optaram por estender minha permanência e a dos vice-presidentes no cargo por mais um ano, sem eleição, para a realização da primeira reunião virtual da história da CAC”, recorda-se.

O reconhecimento desse trabalho culminou com outra demonstração de confiança do governo brasileiro na competência profissional de Guilherme, quando o Ministério das Relações Exteriores (MRE) concedeu-lhe a Insígnia e o Diploma da Ordem de Rio Branco (Cavaleiro), na cerimônia ocorrida no dia 11 deste mês, em função dos mais de 32 anos de trabalhos prestados à agropecuária brasileira no cenário internacional e 30 anos de atividades no Codex Alimentarius, onde começou a atuar em 1992.

O Adido, formado em medicina veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), especialista em Garantia da Qualidade de Alimentos pelo KIFTC em Kanagawa (Japão), tem consciência da importância da honraria e só tem motivos para agradecer. “Essa condecoração tem parcela significativa de reconhecimento a centenas de colegas que sempre trabalharam comigo e me apoiaram em todos os momentos, e também por estar relacionada ao trabalho realizado para uma organização multilateral, a mais importante do mundo nas funções de elaborar e regulamentar normas, códigos de práticas, diretrizes e outras recomendações relativas à segurança dos alimentos e as suas práticas leais de comércio “, enfatiza.

Trajetória

Antes de alcançar resultados tão expressivos como profissional, Guilherme trilhou um caminho marcado pela disciplina, persistência e a determinação de vencer desafios. Natural de Recife (Pernambuco), formou-se em medicina veterinária, seguindo os passos do pai, de quem herdou não apenas o nome, mas também o gosto pela profissão. Concluiu os estudos na capital e nesse período teve o privilégio de ter aulas com o pai, também veterinário e professor da UFRPE. “Meu pai foi um grande profissional” orgulha-se.

Em 1981, Guilherme ingressou no Mapa. Como auditor fiscal federal agropecuário e depois de um longo e criterioso processo interno no Ministério, foi aprovado e fez parte da primeira turma de adidos agrícolas, profissionais que desempenham missões permanentes de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior, para identificar oportunidades, desafios e possibilidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Na ocasião, serviu no posto em Genebra (Suíça), na missão do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), de 2010 a 2014, quando retornou direto à Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa. “O único lugar onde o sucesso vem antes de trabalho é no dicionário”, afirma o adido agrícola, citando Albert Einstein.

Além do recente desafio de fazer a Comissão do Codex Alimentarius continuar trabalhando a todo vapor na pandemia, e produzindo as normas e diretrizes para contribuir na manutenção da segurança dos alimentos em um dos momentos mais críticos da história da humanidade, o adido agrícola já havia vencido outros desafios. Ele exerceu os cargos de Diretor do Departamento de Negociações Sanitários e Fitossanitárias e Departamento de Acesso à Mercados do Ministério da Agricultura; trabalhou 15 anos como assessor da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) e da OMS, na área SPS (Medidas sanitárias e fitossanitárias) em países das Américas e da África; e também do STDF (Standards and Trade Development Facility) /OMC em Genebra e na África.

Atualmente, onde assumiu o posto de Bruxelas em 2019, após ser aprovado em novo concurso interno para adido, atua diretamente na Missão do Brasil junto à UE, ao lado do colega brasileiro, o também adido agrícola e auditor fiscal federal agropecuário, Bernardo Todeschini. Entre as várias atividades realizadas no posto, ele registra sua participação na finalização das negociações comerciais entre a UE e o Mercosul, bem como em reuniões e comunicações com vistas à retomada do acesso regular ao mercado europeu das carnes bovina, de aves e suína do Brasil, entre várias outras já realizadas nesse período.

Fonte: Assessoria

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Sindirações apresenta dois novos associados

Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.

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Foto: Shutterstock

Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.

Foto: Divulgação/Sindirações

Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.

De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.

Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.

“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.

Fonte: Assessoria Sindirações
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Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro

Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).

Milho

Foto: Sandra Brito

Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.

De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.

O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:

Trigo

Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.

Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.

Soja

No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.

Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.

Bovinos

Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.

A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.

Frangos

Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.

De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão  alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.

A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).

Suínos

Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.

De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.

Leite

Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.

De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.

Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.

Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Agência de Notícias SECOM
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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