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Adenovírus aviário ganha espaço no cenário global: saiba prevenir e controlar o dentro da avicultura moderna

Família dos adenovírus é composta por vírus que podem infectar uma ampla gama de animais, incluindo humanos, aves, mamíferos, répteis e até peixes.

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Artigo escrito por Gustavo Schaefer, Gerente Técnico e Edmilson Freitas, Assessor Técnico da Vaxxinova

Os adenovírus são uma família de vírus que podem infectar uma ampla gama de animais, incluindo humanos, aves, mamíferos, répteis e até peixes. Na avicultura, o primeiro relato de uma doença associada ao vírus ocorreu ocidentalmente em 1949, quando material bovino foi inoculado em ovos, buscando isolamento viral. Nesta ocasião, verificou-se que a mortalidade embrionária que estava ocorrendo não era devido ao material bovino inoculado, mas sim, ovos embrionados contaminados com o Adenovírus Aviário. Desde então, as casuísticas visualizadas a campo eram esporádicas.

 

Porém, nos últimos 15 anos, aproximadamente, o número de casos aumentou drasticamente no mundo inteiro, fazendo com que a doença se tornasse importante economicamente. O Gráfico 1 traz a informação do número de casos reportados em publicações associadas ao vírus ao longo do tempo, e representa muito bem como a enfermidade tem se comportado à campo.

Gráfico 1. Publicações anuais com foco em surtos de campo, alguns deles associados a estudos experimentais, sobre hepatite por corpos de inclusão (HCI), síndrome de hepatite-hidropericárdio (SHH) e erosão de moela adenoviral publicadas entre 1963 e 2020.

Originalmente, os adenovírus capazes de infectar aves eram classificados em três grandes grupos: Grupo I, II e III de adenovírus aviário. Em 2012, o Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV) apresentou uma nova nomenclatura, em que o Grupo I passou à ser denominado Aviadenovírus. Dentro deste, existem as espécies que afetam as galinhas, do qual deriva sua denominação em inglês – Fowl Aviadenovirus (FAdV), e que será o foco da nossa matéria.  O Adenovirus Grupo II passou a ser chamado de Siadenovirus, com maior ocorrência em perus; e o Adenovirus Grupo III passou para Atadenovirus, sendo conhecido principalmente como causador da Síndrome da Queda de Postura (EDS) na postura comercial.

O FAdV é classificado em cinco espécies diferentes (FAdV-A a FAdV-E) com base em sua estrutura molecular, ou seja, os vírus pertencentes a mesma espécie tendem a ser geneticamente idênticos. Além disso, existem em 12 sorotipos (FAdV-1 a 8a, 8b a 11), como resultado de testes de soroneutralização. Apesar de existirem os sorotipos muito bem estabelecidos, os vírus pertencentes à mesma espécie podem promover um certo grau de neutralização cruzada.

A forma como a doença se apresenta no campo também depende do sorotipo circulante, e eventualmente, o grau de patogenicidade da cepa. Normalmente, o curso se dá com a infecção do vírus ocorrendo na reprodutora suscetível (que não foi imunizada ou que nunca teve contato com o vírus previamente), durante a fase de produção de ovos, fazendo com que o vírus seja transmitido verticalmente pela via transovariana ao futuro pintinho. Normalmente o período de viremia e nascimento de pintinhos infectados dura próximo de 2 semanas, quando é possível verificar os sinais clínicos a campo. De forma geral, órgãos como o fígado, pâncreas, timo, bursa e rins podem ser afetados de maneira severa, promovendo a ocorrência de uma doença que afeta o metabolismo das aves, além de imunossupressão. As aves infectadas podem apresentar apatia, perda de apetite, crescimento retardado e mortalidade elevada. Na sequência podemos verificar as 3 principais formas de apresentação das enfermidades causadas pelo FAdV:

Hepatite por Corpúsculo de Inclusão (HCI)

A HCI é uma doença causada por FAdVs pertencentes principalmente aos sorotipos FAdV-2, FAdV-11 (espécie D) e FAdV-8a e FAdV-8b (espécie E). Durante o exame post-mortem, uma hepatite grave na qual o fígado fica inchado, friável, com uma aparência de mármore e focos necróticos podem ser observados. Histologicamente, grandes áreas de degeneração celular e necrose, infiltração linfóide e corpúsculos de inclusão são características típicas observadas no fígado de galinhas que sofrem da doença. A mortalidade a campo pode ser variável, de 3 a 30% de acordo com diferentes trabalhos publicados, dependendo de outros cofatores, além da perda de desempenho acentuada.

Síndrome de Hepatite-Hidropericárcio (SHH)

O principal tipo de aves afetadas são os frangos de corte, com idades entre 3 e 6 semanas de idade, com relatos excepcionais sobre poedeiras e matrizes de frangos de corte, tendo a idade e tipo genético das aves fatores importantes para suscetibilidade. O curso da doença e o quadro clínico-patológico exibe certa similaridade com a HCI, embora sendo tipicamente mais pronunciado. Perdas são relatadas dentro de uma faixa de porcentagens de um a dois dígitos, nos casos em que a mortalidade pode ser a principal manifestação clínica devido ao curso agudo da doença. O acúmulo de líquido no saco pericárdico constitui o achado patológico macroscópico mais proeminente que é geralmente percebida como uma característica patognomônica de SHH. É importante ressaltar que o tropismo para o tecido linfóide constitui um aspecto importante da a patogênese das cepas HHS, resultando em degeneração de órgãos linfóides juntamente com linfócitos esgotamento, destacando em conjunto o efeito imunossupressor potencial de cepas virulentas de FAdV-4 (espécie C).

Erosão de Moela

Esta enfermidade está associada ao sorotipo FAdV-1 (espécie A) do Adenovírus Aviário. As aves afetadas apresentam lesões na moela caracterizadas por múltiplas áreas marrons ou pretas de erosão da camada queratinóide, bem como inflamação e/ou ulceração da mucosa da moela. Histologicamente, infiltrados inflamatórios com células como macrófagos e linfócitos são observados na mucosa da moela, submucosa e/ou camada muscular nas moelas afetadas, tendo a presença de corpúsculo de inclusão como característica também. Neste caso, a mortalidade aumentada normalmente é discreta, de 1 a 1,5%. No entanto, as perdas em desempenho das aves tendem a ser acentuadas, com trabalhos demonstrando mais de 300 gramas de diferença no peso de abate aos 50 dias de idade entre lotes com a doença e sem a doença.

A transmissão horizontal do FAdV também é algo que precisa ser considerado dentro da dinâmica de produção avícola. Um estudo realizado em 2018 buscou mimetizar uma condição de campo no frango de corte, introduzindo aves infectadas com FAdV em meio a um grupo de aves sentinelas com 21 dias de idade, e verificou-se que em relação ao grupo Controle Não Infectado, o peso das aves 10 dias após infecção foi 7% menor, mesmo não tendo apresentados sinais clínicos aparentes. Isso nos leva a pensar sobre qual o impacto do vírus no desempenho das aves de corte à campo, onde existe a chance da infecção passar despercebida.

Por sua vez, o controle e a prevenção dessas doenças são fundamentais na avicultura moderna e podem ser alcançados por meio de estratégias de biosseguridade e vacinação adequada. Todas as medidas que envolvem a mitigação dos riscos de entrada do vírus em uma granja, ajudam com que a pressão de infecção no campo possa se manter em níveis reduzidos, a ponto de evitar a ocorrência da doença. Por outro lado, a imunização das reprodutoras antes do início do período produtivo, desempenha um papel vital na proteção das aves contra infecções causadas pelo Fowl Adenovirus, sejam elas decorrentes da transmissão vertical ou horizontal. Para essa tarefa, existem diferentes ferramentas disponíveis e iniciativas sendo trabalhadas:

  • Vacinas inativadas convencionais – estas vacinas induzem a produção de elevados níveis de anticorpos, capazes de impedir a viremia na reprodutora e a transmissão vertical do vírus. Ao mesmo tempo, compartilham anticorpos maternais com a progênie, que garantem uma proteção e prevenção da transmissão horizontal na fase inicial dos lotes. Permitem a introdução de um número maior de cepas, com intuito de prevenir infecções contra diferentes sorotipos. São as vacinas que tendem a trazer melhor ganho no sistema produtivo.
  • Vacinas inativadas autógenas – possui um funcionamento parecido com as vacinas inativadas convencionais. No entanto, são dependentes da ocorrência de um caso clínico na granja em questão, para que seja possível fazer o isolamento do vírus e preparo da vacina à partir deste.
  • Vacinas vivas atenuadas – basicamente, até onde se sabe, existe apenas uma vacina viva licenciada ao redor do globo, disponível na Austrália. Tende a ser eficaz contra infecções do mesmo sorotipo, nas aves vacinadas, porém, com limitada capacidade de produção de Anticorpos, bem como limitada passagem dos mesmos à progênie.
  • Vacinas recombinantes e de subunidade – algumas iniciativas têm sido trabalhadas para desenvolvimento de novas ferramentas, por diferentes grupos de pesquisadores, porém, com eficácias variadas e sem utilização em larga escala no campo.

Para que o programa vacinal possa ser bem sucedido, levar em consideração o uso de vacinas que contenham em sua formulação os sorotipos capazes de proteger contra os desafios que existem em determinada região é de suma importância.

As infecções por FAdV sofreram mudanças substanciais nos últimos anos, levando a um aumento do número de surtos de doenças relatados para HCI, SHH e Erosão de Moela em vários continentes. Considerando as mudanças no ambiente das aves e da dinâmica produtiva da avicultura moderna, são necessários constantes estudos epidemiológicos abrangendo toda a cadeia. Tais estudos podem combinar o isolamento do vírus com a sorologia para obter um quadro mais completo da dinâmica da infecção e avaliar de maneira mais precisa os impactos produtivos e econômicos. Neste contexto, conciliar medidas efetivas de biosseguridade e ferramentas de imunização das aves que conferem uma proteção abrangente aos desafios regionais, demonstram ser um caminho conciso para prevenção dos impactos produtivos e econômicos decorrentes da enfermidade.

As referências bibliográficas estão com os autores. Contato: jeniffer.pimenta@vaxxinova.com.br.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo, acesse a versão digital de Nutrição e Saúde Animal clicando aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural com Gustavo Schaefer e Edmilson Freitas

Avicultura

Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

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Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

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Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Avicultura

Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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