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Adapar registra recorde no cadastro de produtos biológicos e similares
O uso de produtos biológicos favorece o equilíbrio na agricultura mantendo, por exemplo, insetos benéficos, menor carga ambiental e toxicológica, e sendo mais uma ferramenta de manejo.
A Agência de Defesa Agropecuária da Paraná (Adapar) registrou em 2023 um número recorde de cadastros de produtos biológicos e similares. Foram 104 produtos até o mês de outubro, volume que demonstra um avanço nos sistemas de oferta dos insumos aos agricultores.
“Isto significa uma desburocratização do setor no país, e os incentivos estaduais propiciaram aumento da oferta desses insumos”, diz Suzana de Carvalho, coordenadora do programa Cadastro de Agrotóxicos, da Adapar.
A defesa agropecuária do Estado incentiva a utilização dos produtos biológicos e similares (fitoquímicos, semioquímicos, produtos fitossanitários com uso aprovado para agricultura orgânica), oferecendo algumas vantagens como a redução de taxa e prioridade de análise para cadastro.
“O uso de produtos biológicos favorece o equilíbrio na agricultura mantendo, por exemplo, insetos benéficos, menor carga ambiental e toxicológica, e sendo mais uma ferramenta de manejo” ressalva Suzana.
Variedade
Além do aumento quantitativo, pode-se observar um crescimento na variedade de ingredientes ativos, sendo ferramentas de importância para agricultura, com destaque para produtos fitoquímicos, predadores e parasitoides.
Um exemplo da importância dos produtos biológicos é o controle do psilídeo Diaphoria citri, vetor da bactéria causadora do Greening, ou HLB, nos citros, um sério problema para a citricultura brasileira. Atualmente há 17 produtos cadastrados no Estado, como os microbiológicos Beauveria bassiana, Isaria fumosorosea, entre outros, e também azadiractina (conhecido como óleo de neem), este com uso aprovado para agricultura orgânica.
Maiores informações sobre o cadastro de produtos biológicos e convencionais podem ser obtidas no Sistema Agrotóxicos no Paraná. Também estão disponíveis no site da Adapar os Boletins Informativos do Cadastro de Agrotóxicos. Outro canal para informações é o telefone 41 3313 4167.
O gráfico abaixo mostra a evolução no cadastro desses produtos.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.