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Adapar reforça cuidados para eliminação do milho tiguera

Agência iniciou neste ano um trabalho de monitoramento da cigarrinhas do milho no Paraná para verificar a flutuação populacional durante o período de cultivo do milho e verificar a sua infectividade com os enfezamentos.

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A cigarrinha do milho tem gerado preocupação ao setor produtivo do milho em função dos danos na produtividade que ela pode causar. Neste ano de 2022, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) iniciou um trabalho de monitoramento da cigarrinhas do milho no Paraná para verificar a flutuação populacional durante o período de cultivo do milho e verificar a sua infectividade com os enfezamentos.

Fiscal agropecuário da Adapar, Anderson Lemiska: “No caso das plantas de milho em áreas comercias estamos realizando o monitoramento e captura dos insetos por meio de armadilhas e constatando a multiplicação da cigarrinha dentro dessas áreas de milho, porém elas estão no período de enchimento de grãos, sem risco de danos por enfezamentos” – Foto: O Presente

De acordo com o fiscal agropecuário da Adapar, Anderson Lemiska, na Regional de Toledo foi iniciado o monitoramento das cigarrinhas do milho no mês de agosto e a população do inseto estava muito elevada, no entanto, quando entramos no mês de setembro foram observadas queda significativa da população de cigarrinhas, que se manteve até o mês de novembro. “Durante o mês de dezembro a população aumentou significativamente”, afirmou.

De acordo com o agente, esta grande multiplicação de cigarrinhas deve-se principalmente a dois fatores: aumento da temperatura neste período do ano que favorece a atividade biológica do inseto e a presença de plantas de milho que são as únicas plantas de reprodução da cigarrinha. “No caso das plantas de milho em áreas comercias estamos realizando o monitoramento e captura dos insetos por meio de armadilhas e constatando a multiplicação da cigarrinha dentro dessas áreas de milho, porém elas estão no período de enchimento de grãos, sem risco de danos por enfezamentos, bem como, a desnecessidade e dificuldade do controle nesta fase”, expôs Lemiska.

Plantas tigueras de milho

Segundo o fiscal agropecuário, no caso das plantas tigueras de milho, foram observadas durante os meses de setembro a novembro que a maioria dos agricultores realizaram um bom controle de plantas tigueras de milho em sua lavoura de soja. Porém, neste mês de dezembro houve fluxo germinativo ou escape pontual de plantas posterior a este controle. “As plantas de milho presentes neste momento são plantas mais jovens e de preferência pela cigarrinha do milho, sendo fácil encontrar cigarrinhas adultas e jovens dentro do cartucho deste tipo de plantas. Portanto a eliminação das plantas remanescentes do milho tiguera neste momento é fundamental para quebrar o ciclo da cigarrinha e chegarmos no período do cultivo do milho safrinha 2023 com menor população do inseto no campo”, reforça.

Como a presença destas plantas são em pequena quantidade e pontuais dentro da lavoura, é possível fazer o manejo por meio do arranquio manual. No entanto, o fiscal alerta para o cuidado em caso da opção for o controle químico com herbicidas neste momento, pois estes produtos geralmente possuem um grande período de carência entre a aplicação e o momento da colheita dos grãos de soja, fato que pode gerar resíduos de agrotóxicos nos grãos se utilizado de forma incorreta.

Fonte: Ascom Adapar

Notícias Apoio ao Rio Grande do Sul

CMN autoriza suspensão imediata de prazos dos débitos do crédito rural

Vencimento das parcelas ficará suspenso por prazo superior a 100 dias.

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Foto: Ricardo Stuckert/PR

Uma das principais propostas demandadas pelos produtores rurais gaúchos e formatada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a suspensão imediata do vencimento das parcelas de operações do crédito rural já estão em vigor. 

A resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (13) autoriza as instituições financeiras a prorrogar, de forma automática, o vencimento das parcelas de principal e juros das operações de crédito rural que tenham vencimento entre 1º de maio e 14 de agosto deste ano para o dia 15 de agosto.  

A medida vale para empreendimentos localizados em municípios do estado do Rio Grande do Sul, com decretação de situação de emergência ou de estado de calamidade pública no período de 30 de abril a 20 de maio de 2024, reconhecida pelo governo federal, em decorrência de enchentes, alagamento, chuvas intensas, enxurradas, vendaval, deslizamentos ou inundações. 

Após se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), representantes de mais de 100 sindicatos rurais do estado e cooperativas, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, apresentou a proposta para a suspensão dos pagamentos na reunião ministerial na sala de situação do Palácio do Planalto.  

“Pedimos ao CMN a prorrogação imediata dos débitos do setor. Este é o primeiro passo. Também estamos trabalhando na estruturação de novos créditos, com um fundo garantidor, permitindo que os produtores gaúchos possam reconstruir suas propriedades”, explicou o ministro. 

Na última sexta-feira (10), o CMN realizou sessão extraordinária para aprovar a proposta de renegociação das operações de crédito rural no Rio Grande do Sul.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Mapa publica Zoneamento Agrícola de Risco Climático da Soja para safra 2024/2025

Objetivo é reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta segunda-feira (13), as Portarias que aprovam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura da soja, ano-safra 2024/2025, nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí, Acre, Pará, Rondônia, Tocantins, Minas Gerias, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Distrito Federal.   

O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos. 

No caso da soja, foram definidas as áreas e os períodos de semeadura, simulando probabilidades de perdas de rendimento inferiores a 20%, 30% e 40%, devido à ocorrência de eventos meteorológicos adversos, contribuindo para a expansão das áreas agrícolas, redução das perdas de produtividade e estabilidade da produção. 

Como o ZARC está direcionado ao plantio de sequeiro, as lavouras irrigadas não estão restritas aos períodos de plantio indicados nas Portarias para sequeiro. Neste caso, o produtor deve observar as indicações do ZARC específico para a cultura irrigada, quando houver ou da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) de seu estado para as condições locais de cada agroecossistema.  

Ainda, visando a prevenção e controle da ferrugem asiática, devem ser observadas as determinações relativas ao vazio sanitário e ao calendário de plantio, definidos pela Secretaria de Defesa Agropecuária, do Mapa.  

Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e podem ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas. 

Acesso aos indicativos de Zarc

As consultas podem ser feitas por meio da plataforma  “Painel de Indicação de Riscos”  ou no aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, disponível nas lojas de aplicativos:  iOS e Android. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

México abre mercado para óleo de aves e de peixes do Brasil

Produtos serão destinados à alimentação animal.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Brasil pode a partir de agora exportar óleo de aves e óleo de peixes para o México, informou em nota o Ministério da Agricultura e Pecuária. Os produtos serão destinados à alimentação animal. A autorização foi comunicada ao governo brasileiro na última sexta-feira (10).

O Brasil exportou US$ 2,95 bilhões em produtos do agronegócio para o México no ano passado. Os embarques são sobretudo de soja em grãos, cereais e carnes.

O Brasil acumula 41 aberturas de mercado para produtos agropecuários nos primeiros meses deste ano.

Fonte: Com assessoria Mapa
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