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Bovinos / Grãos / Máquinas

Adapar alerta sobre plantio da soja e colheita do trigo

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O campo vive um momento de grande agitação. Colheitadeiras e plantadeiras estão a postos. Nesta semana iniciou na região o plantio do milho, enquanto desde o final do mês de agosto há triticultores fazendo colheita. O zoneamento agrícola prevê o início do plantio de soja para a partir do dia 20 de setembro, mas já tem produtores querendo aproveitar a chuva para plantar nos próximos dias, acreditam os técnicos da Agência de Defesa Agopecuária (Adapar) e do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Contudo, os fiscais da Adapar têm alertado sobre questões legais afetas ao plantio da soja e colheita do trigo.
O fiscal do Escritório Regional da Adapar de Toledo, o engenheiro agrônomo Ricardo Witzel, explica que o vazio sanitário da soja encerra dia 15 de setembro, próxima terça-feira. Contudo, ele lembra que, mesmo que as plantas da soja germinem após o dia 15, a portaria relacionada ao vazio sanitário fala que é proibido o cultivo da oleaginosa no período, que compreende de 15 de junho a 15 de setembro. Por isso, quem for flagrado plantando antes do tempo, poderá ser autuado. Neste ano, a Adapar autuou apenas uma área que tinha planta de soja verde nos dias de vazio.
Além disso, o fiscal menciona que o zoneamento agrícola para o Estado, levando em consideração o período de menor risco climático ao desenvolvimento da cultura, prevê o início do plantio para a partir do dia 20 de setembro. Contudo, a engenheira agrônoma do escritório  regional do Deral, Jean Marie Ferrarine Triches, avalia que muito produtor estará colocando a plantadeira na terra antes mesmo desse dia, se o clima colaborar.
Área
Por outro lado, segundo Jean Marie, o plantio de milho começou na região. Alguns poucos agricultores já começaram a semear sua terra, mas ainda não há uma estimativa de área plantada, por ser um índice pequeno. A estimativa do Deral é que a regional de Toledo volte a reduzir a área plantada com milho, chegando a 12 mil hectares semeados, com propensão a diminuir. No ano anterior foram 12,8 mil hectares. 
A área de milho que reduz, conforme Jean Marie, migra para a soja, que neste ciclo deve totalizar 465,4 mil hectares, pouco a mais que o ciclo anterior. “Ao longo dos últimos anos a área com milho vem reduzindo sensivelmente. É uma tendência no Estado”, analisa a técnica do Deral.

Fonte: Adapar

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Pesquisadores avaliam se microrganismos podem reduzir emissão de metano de bovinos

Avaliação já indicou que a abundância de alguns microrganismos é diferente em touros com altas e baixas taxas de emissões. Já no que diz respeito ao consumo alimentar, foram identificados tanto organismos associados  à ineficiência alimentar quanto à maior eficiência.

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Foto: Gisele Rosso

Em um ano em que as ondas de calor continuam severas, as pessoas tendem a refletir um pouco mais sobre as consequências das alterações do clima. A ciência tem feito a sua parte. Boa parte das pesquisas da Embrapa Pecuária Sudeste, localizada em São Carlos (SP) tem foco em sistemas sustentáveis de produção, ou seja, busca obter carne e leite com menor emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) para reduzir o impacto da atividade agropecuária.

Entre diversos estudos e tecnologias do centro de pesquisa, um deles avalia a contribuição de bactérias e microrganismos na emissão de metano de bovinos e na eficiência alimentar desses animais por meio da hologenômica, o estudo simultâneo dos genomas do hospedeiro e dos microrganismos.

Coordenado pela pesquisadora Luciana Regitano, o estudo, que envolve instituições do Brasil e do exterior, testou se os componentes do microbioma ruminal e fecal dos animais poderiam ser usados ​​como biomarcadores. Segundo Luciana, os cientistas querem saber se, usando a informação sobre o tipo de microrganismos abrigado pelo animal, é possível melhorar seu perfil de eficiência alimentar e emissão.

A avaliação já indicou que a abundância de alguns microrganismos é diferente em touros com altas e baixas taxas de emissões. Já no que diz respeito ao consumo alimentar, foram identificados tanto organismos associados  à ineficiência alimentar quanto à maior eficiência.

Essa pesquisa, que contou com apoio da Fapesp por meio do Projeto Temático “O  hologenoma de Nelore: implicações na qualidade de carne e em eficiência alimentar”, deve ser concluída no final deste ano. Para saber mais, veja um dos trabalhos aqui .

Hologenômica

Interessados nesse tema terão a oportunidade de participar de um curso de curta duração Análise de Dados Hologenômicos para Agricultura. O curso ocorre presencialmente de 29 de julho a 09 de agosto de 2024, em São Carlos (SP). As inscrições para seleção de candidatos estão abertas no site do evento até o dia 30 de março. Quarenta candidatos, 20 do Brasil e 20 do exterior, serão selecionados e terão custeio total de suas despesas pela Fapesp. Para inscrição, acesse aqui.

A iniciativa propõe uma visão interdisciplinar da hologenômica e de como avaliar e integrar dados de diferentes técnicas ômicas (genômica, metagenômica, epigenômica, transcriptômica, etc.). Além disso, vai discutir como essas ferramentas podem melhorar o desenvolvimento de novas tecnologias agrícolas.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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Exportações brasileiras intensas de carne bovina sinalizam possível recorde mensal

Os embarques diários superaram as 10 mil toneladas até o dia 19, somando, na parcial, mais de 155 mil toneladas enviadas ao exterior, o que já representaria o segundo melhor abril da história, mesmo faltando sete dias para o cômputo total.

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Foto: Shutterstock

As exportações brasileiras de carne bovina in natura estão intensas em abril, sinalizando um recorde mensal.

De acordo com dados da Secex analisados pelo Cepea, os embarques diários superaram as 10 mil toneladas até o dia 19, somando, na parcial, mais de 155 mil toneladas enviadas ao exterior, o que já representaria o segundo melhor abril da história, mesmo faltando sete dias para o cômputo total.

Em abril de 2022, recorde histórico para o mês, a média diária foi de 8,29 mil toneladas.

Segundo pesquisadores do Cepea, o volume atual deve ajudar no maior equilíbrio junto à oferta interna, dando sinais de mais firmeza ao mercado no curto prazo.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Primeiro trimestre de 2024 se encerra com estabilidade nos custos

Apesar da leve recuperação nas cotações de grãos no período, os preços de insumos destinados à dieta animal continuaram recuando.

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O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira se manteve estável de fevereiro para março, considerando-se a “média Brasil” (bacias leiteiras de Bahia, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul). Com isso, o primeiro trimestre de 2024 se encerrou com uma leve retração no custo, de 0,3%. Apesar da leve recuperação nas cotações de grãos no período, os preços de insumos destinados à dieta animal continuaram recuando.

Dessa forma, os custos com o arraçoamento do rebanho acumulam queda de 1,8%. Sendo este o principal componente dos custos de produção da pecuária leiteira, reforça-se que a compra estratégica dos mesmos pode favorecer o produtor em períodos adversos.

No mercado de medicamentos, o grupo dos antimastíticos foi o que apresentou maiores elevações em seus preços, sobretudo em MG (1,2%) – este movimento pode ter sido impulsionado por chuvas intensas em algumas regiões do estado ao longo do mês.

Por outro lado, produtos para controle parasitário registraram leves recuos, enquanto vacinas e antibióticos ficaram praticamente estáveis. Tendo em vista o preparo para o plantio das culturas de inverno nesta época do ano, foi possível observar valorização de 7,4% das sementes forrageiras na “média Brasil”, com os avanços chegando a ficar acima de 10% no Sul do País.

Tal atividade também impacta diretamente o mercado de fertilizantes, que registou recuperação de 0,3% na “média Brasil”. Por outro lado, o mercado de defensivos agrícolas apresentou queda de 0,4%, a qual foi associada ao prolongamento das chuvas em algumas regiões, o que reduz, por sua vez, a demanda por tais insumos.

De maneira geral, a estabilidade nos preços dos principais insumos utilizados e a elevação do preço do leite pago ao produtor contribuíram para a diluição dos custos da atividade leiteira no período, favorecendo a margem do produtor.

Cálculos do Cepea em parceria com a CNA, tomando-se como base propriedades típicas amostradas no projeto Campo Futuro, apontam elevações de 4% na receita total e de 30% na margem bruta (o equivalente a 9 centavos por litro de leite), considerando-se a “média Brasil”.

Relação de troca

Em fevereiro, a combinação entre valorização do leite e a queda no preço do milho seguiu favorecendo o poder de compra do pecuarista leiteiro. Assim, o produtor precisou de 28 litros de leite para adquirir uma saca de 60 kg do grão – o resultado vem se aproximando da média dos últimos 12 meses, de 27 litros/saca.

Fonte: Por Victoria Paschoal e Sérgio Lima, do Cepea
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