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Adab atesta morte de aves por estresse calórico em granja do Recôncavo baiano

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Diante da mortandade de 22 mil aves na Granja Carolina, localizada no distrito de Belém, município de Cachoeira, Recôncavo baiano, a Agência de Defesa Agropecuária das Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura (Seagri), realizou sexta-feira (03) o atendimento na propriedade e constatou que a causa da mortalidade foi estresse calórico, ocasionado pela falta de água e ventilação devido à queda de energia no período de 6h às 21h, na última quarta-feira (01).
A Granja possuía 135 mil aves alojadas em 6 galpões e a falta de energia ocorreu em 3 deles. Com isso, os ventiladores e a bomba que libera água para os recipientes pararam de funcionar, ocasionando a morte da maioria das aves alojadas nestes 3 galpões. “Foi realizada uma análise clínica e observados aspectos físicos e históricos das aves, concluindo-se que as aves não apresentaram nenhum sintoma sugestivo de morte por doença”, ressalta o coordenador do Programa de Sanidade Avícola, Itamar Garrido.
De acordo com o diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui leal, o proprietário tem a obrigação de comunicar à Adab quando ocorre mortandade acima de 10%, para serem tomadas as devidas providências de vigilância. “Mediante notificação oficial, neste caso, realizada na sexta-feira (03) pela manhã, a Agência tem até 12 horas para visitar a propriedade e realizar laudo técnico. Para isso, a notificação tem que ser imediata porque, caso o diagnóstico seja positivo para alguma enfermidade, a Adab tem que tomar medidas para evitar a dissipação de agentes patológicos causadores de doença”, orienta Leal, lembrando que essa é uma ação de rotina da Agência, que realiza vigilância ativa e passiva nas granjas avícolas.
Visando garantir uma agropecuária segura, a Adab também realiza fiscalização de trânsito, por meio de barreiras fixas e móveis, além de monitorar sítios de pousos de aves migratórias, localizados em Prado, Caixa Prego, Mangue Seco e Barra de Serinhaém. As aves domésticas de subsistência destas áreas são acompanhadas visando prevenir uma possível introdução de enfermidades, como influenza aviária, por aves migratórias oriundas de outros países.
“A Defesa Agropecuária tem trabalhado para manter o status sanitário da Bahia, o único atualmente classificado pelo Ministério da Agricultura (Mapa) como Status B, no Programa Nacional de Sanidade Avícola”, ressalta o diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres, lembrando que todos estes procedimentos contribuem para a segurança e o desenvolvimento da atividade avícola do Estado. A Bahia ocupa o 1º lugar na produção de frangos do Nordeste e o 10º no ranking nacional, com um alojamento de 126 milhões de aves/ano.
As aves mortas foram encaminhadas ao aterro sanitário da região.

Fonte: Adab/BA

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Avicultura

Avicultura gaúcha divulga dados preliminares com aves natalinas e reafirma força do setor em 2025

Mesmo diante de adversidades climáticas e sanitárias, Rio Grande do Sul mantém produção robusta, estabilidade de mercado e posição estratégica no cenário nacional.

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Foto: Asgav

A avicultura gaúcha volta a demonstrar sua capacidade de superação, organização e protagonismo econômico. Em 2025, o comércio de aves natalinas no Rio Grande do Sul deve movimentar R$ 1,438 bilhão, resultado que representa um crescimento de 2% em relação a 2024, mesmo em um cenário marcado por desafios climáticos e sanitários que exigiram cautela e planejamento do setor.

Levantamento preliminar da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) aponta uma produção estimada de 56,4 mil toneladas de perus e aves natalinas, volume que, embora apresente uma leve retração de 2,4% frente ao ano anterior, confirma a robustez da cadeia produtiva, que adequou estrategicamente sua oferta sem comprometer o desempenho econômico.

Os dados refletem um mercado equilibrado e maduro. O preço do quilo do peru registrou reajuste médio de 4%, oscilando entre R$ 29,00 e R$ 31,00, enquanto as demais aves natalinas apresentaram estabilidade, com variação média de apenas 0,5%. As aves mais tradicionais seguem com preços entre R$ 13 e R$ 14,5 por quilo, mantendo competitividade e acesso ao consumidor.

Para o presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, os números evidenciam a capacidade de resposta do setor frente às adversidades. “A avicultura gaúcha mostrou, mais uma vez, maturidade e responsabilidade produtiva. Adequamos volumes, preservamos mercado e mantivemos estabilidade comercial. Isso demonstra eficiência, planejamento e uma cadeia altamente profissionalizada, capaz de enfrentar crises e lutar por competitividade”, afirma.

Rio Grande do Sul é o segundo exportador nacional de carne de peru

A força do Rio Grande do Sul também se destaca no cenário nacional e internacional. O Estado é o segundo maior exportador de carne de peru do Brasil, com embarques anuais de aproximadamente 22,8 mil toneladas, reforçando sua relevância estratégica para a balança comercial e para o abastecimento global.

No mercado interno, o consumo de carne de peru permanece estável, com 0,297 quilo por habitante ao ano, consolidando o caráter sazonal, porém estratégico, do produto no período natalino.

Segundo a Asgav, o desempenho positivo ocorre apesar do elevado nível de exigência produtiva das aves natalinas, que demandam manejo diferenciado, maior consumo de ração, embalagens especiais, ampliação da capacidade de armazenagem, resfriamento, congelamento, logística dedicada e processos adicionais, como tempero e padronização — fatores que elevam os custos e exigem alto grau de gestão.

Ainda assim, a cadeia avícola gaúcha segue avançando, gerando renda, emprego e desenvolvimento regional. Para José Eduardo dos Santos, o setor reafirma sua relevância estrutural para o Estado. “A avicultura é um pilar da economia gaúcha. Mesmo em anos difíceis, seguimos entregando resultados, garantindo segurança alimentar, empregos e competitividade. Isso é fruto de investimento, tecnologia e, sobretudo, da capacidade do produtor e da indústria gaúcha de se reinventar”, conclui.

Com números consistentes, planejamento e visão de longo prazo, a avicultura do Rio Grande do Sul reafirma em 2025 sua pujança econômica, seu papel estratégico no agronegócio brasileiro e sua capacidade de transformar desafios em resultados.

Fonte: Assessoria O.A.RS/Asgav/Sipargs
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Frango congelado apresenta oscilações ao longo da semana no mercado interno

Levantamento do Cepea/Esalq indica variações pontuais nas cotações nos últimos dias com leve recuo no fechamento da semana e estabilidade no acumulado mensal.

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Os preços do frango congelado no estado de São Paulo apresentaram oscilações pontuais ao longo da última semana, com leve movimento de baixa no fechamento do período, segundo levantamento do Cepea/Esalq.

Na última sexta-feira (12), o produto foi negociado a R$ 8,11 por quilo, registrando queda diária de 0,25%. No acumulado do mês, entretanto, o preço permaneceu estável, sem variação percentual.

Nos dias anteriores, o mercado mostrou pouca movimentação. Em 11 e 10 de dezembro, a cotação ficou em R$ 8,13/kg, sem alterações diárias e com alta mensal de 0,25%. Já no dia 9, o preço também foi de R$ 8,13/kg, com avanço diário de 0,49%, sinalizando uma reação pontual das cotações.

No início da semana, em 08 de dezembro, o frango congelado foi comercializado a R$ 8,09/kg, com recuo diário de 0,12% e queda mensal de 0,25%.

O comportamento dos preços indica um mercado relativamente equilibrado, com pequenas oscilações diárias e ausência de tendência definida no acumulado do mês, refletindo cautela nas negociações e ajustes pontuais entre oferta e demanda.

Fonte: Assessoria Cepea
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Produção brasileira de ovos para consumo desacelera no terceiro trimestre

Levantamento do IBGE e Cepea indica leve queda trimestral na oferta porém aponta recorde histórico no acumulado de 2025 com impacto direto nos preços pagos ao produtor.

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Dados do IBGE analisados pelo Cepea mostram que, entre julho e setembro, foram produzidas 1,02 bilhão de dúzias de ovos para consumo, queda de 1,4% frente ao trimestre anterior, mas alta de 2,5% na comparação com igual intervalo de 2024.

No acumulado do ano, a produção nacional soma 3,04 bilhões de dúzias, volume recorde para o período de toda a série histórica do Instituto, iniciada em 2012. Assim, pesquisadores do Cepea explicam que, mesmo com a leve retração na quantidade produzida, os valores dos ovos seguiram enfraquecidos ao longo do terceiro trimestre.

De acordo com levantamentos do Centro de Pesquisas, entre julho e setembro, a média dos ovos brancos tipo extra, a retirar (FOB) em Bastos (SP), foi de R$ 149,15/caixa com 30 dúzias, queda de 14% em termos reais (dados deflacionados pelo IGP-DI de nov/25), em relação ao trimestre anterior.

Para os ovos vermelhos, houve desvalorização real de 16% em igual comparativo, à média de R$ 164,45/cx na região paulista.

Fonte: Assessoria Cepea
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