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Acsurs divulga levantamento de suínos produzidos para abate em 2023

Entre os principais produtores de suínos do Brasil, o Rio Grande do Sul que há anos vem se destacando no setor, produziu 11.281,033 suínos para abate em 2023.

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Foto: Jonathan Campos

Entre os principais produtores de suínos do Brasil, o Rio Grande do Sul que há anos vem se destacando no setor, produziu 11.281,033 suínos para abate em 2023, conforme dados emitidos pela Seção de Epidemiologia e Estatística (SEE) da Secretaria da Agricultura, através do Guia da Trânsito Animal (GTA).

O levantamento realizado pela Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), que contém dados de 318 municípios, apontou pela primeira vez, Rondinha como o principal produtor de suínos para abate do estado gaúcho.

Localizado entre vales, ao norte do Estado, o município que integra a região do Rio da Várzea, produziu 263.109 suínos, registrando um crescimento de 20% em sua produção, se comparado a 2022.

Com esse aumento, Rondinha subiu três colocações, e ocupou o lugar de Rodeio Bonito, que liderava há 7 anos o levantamento realizado pela ACSURS, e agora, ocupa o segundo lugar com a produção de 258.741 suínos para abate.

Os dez maiores produtores

Ocupam as 10 primeiras colocações, os seguintes municípios: Rondinha ( 1º Lugar – 263.109), Rodeio Bonito (2º Lugar – 258.74), Palmitinho (3º Lugar – 247.886), Aratiba (4º Lugar – 234.994), Santo Cristo (5º Lugar – 205.235), Nova Candelária (6º Lugar – 205.143), Camargo (7º Lugar – 204.855), Três Passos (8º Lugar – 197.909), Pinheirinho Do Vale (9º Lugar – 193.049) e Boa Vista Do Buricá (10º Lugar – 190.617).

A maior região produtora

A mudança não aconteceu somente no ranking geral dos municípios que produziram suínos para abate. Após o encerramento das atividades e a paralisação de abates por conta dos prejuízos causados pelas cheias em agroindústrias do Vale do Taquari, a região que registrou o abate de 1.808.712 de suínos e que durante anos ocupava a primeira posição, passou o seu lugar para o Médio Alto Uruguai, que em 2023 abateu 1.810.781 suínos. As regiões representam 16,03% e 16,05%, respectivamente, do total da produção do Rio Grande do Sul.

Foto: Divulgação/Acsurs

Em crescimento
Em 2023, registou-se o crescimento de 1,16% na produção de suínos para abete no Rio Grande do Sul, em comparação com 2022, quando foram produzidos 11.150.849 suínos para abate.

Outros Estados
Ao longo de 2023, o Rio Grande do Sul enviou 1.370,363 suínos para abate em estados como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.

Além disso, recebeu para abater em frigoríficos gaúchos, o total de 34.526 suínos, originários de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Fonte: Assessoria Acsurs

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos

Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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