Suínos
Acsurs celebra 52 anos e reafirma compromisso com o suinocultor gaúcho
Entidade que se destaca historicamente pelo apoio técnico e institucional aos criadores, está em constante busca por inovação e ampliação de suas iniciativas.

A Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), celebra no dia 25 de novembro, seus 52 anos de atividades voltadas para o fortalecimento e o desenvolvimento da suinocultura gaúcha.
A entidade que se destaca historicamente pelo apoio técnico e institucional aos criadores, está em constante busca por inovação e ampliação de suas iniciativas.
E é com esse viés, que nesta data especial, a entidade reforça seu compromisso com os suinocultores gaúchos.

Presidente da entidade, Valdecir Luis Folador: “, Seguimos inovando e ampliando cada vez mais nossas ações em prol dos mesmos, através do bom relacionamento com o Governo do Estado e de eventos, como o Dia Estadual do Porco e a Expointer” – Foto: Mateus Berlatto da Rosa
“A nossa entidade, foi criada com o intuito de auxiliar e defender o suinocultor gaúcho, características que perduram até hoje. Mas, da mesma forma, seguimos inovando e ampliando cada vez mais nossas ações em prol dos mesmos, através do bom relacionamento com o Governo do Estado e de eventos, como o Dia Estadual do Porco e a Expointer”, ressalta Valdecir Luis Folador, presidente da entidade.
Olhando para o futuro, a Acsurs se prepara para novos desafios e segue atenta as adversidades do setor, assim como, se afirma, como uma entidade fundamental na cadeia produtiva da suinocultura.
Dia Estadual do Porco: valorização do suinocultor gaúcho
No calendário oficial dos suinocultores gaúchos, o Dia Estadual do Porco, ganha cada vez mais relevância.
Com caráter itinerante, a iniciativa da Acsurs juntamente com a administração do município anfitrião, tem como proporcionar um espaço de troca de experiências entre suinocultores, profissionais e empresas do setor.
“O Dia Estadual do Porco é uma oportunidade única para o nosso setor discutir os desafios e as oportunidades no setor suinícola “, comenta Folador.
Ao levar o evento para diferentes regiões do Estado, a entidade também reforça o seu compromisso em promover a integração entre as diferentes regiões do Rio Grande do Sul e fortalecer a união dos produtores, buscando sempre a melhoria contínua do setor.
Expointer: a carne suína em destaque

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR
A Expointer, uma das maiores e mais tradicionais feiras agropecuárias do Brasil, se consolidou como um importante palco para a promoção da suinocultura gaúcha. A cada edição, o evento oferece uma oportunidade única de valorizar a carne suína e reforçar sua imagem como uma opção saborosa, nutritiva e versátil para os consumidores.
Por meio de diversas ações de degustação realizadas em parceria com cooperativas e agroindústrias, a Acsurs apresenta anualmente o melhor da carne suína ao público da feira, destacando os cortes e produtos que comprovam a qualidade e a diversidade dessa proteína.
“Nossa missão é mostrar aos consumidores que a carne suína é não só deliciosa e adaptável a diferentes preparações, mas também uma opção saudável e acessível para o dia a dia”, afirma a presidente da Acsurs.

Suínos
Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura
Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.
O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.
As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.
Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.
Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.
Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.
Suínos
Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças
Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.
Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.
No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.
Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.
Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.
Suínos
Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde
Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.
Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock
Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.
Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.
O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.
Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.



