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ACSURS aguarda visitantes na 45ª Expointer com novidades e inauguração do Restaurante do Porco
A feira se inicia no próximo sábado, dia 27, e se estende até o dia 4 de setembro

Presente na maior feira à céu aberto da América Latina, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS aguarda os produtores e demais profissionais da área, gaúchos e visitantes de outros estados, com muitas novidades na 45ª Expointer – edição 2022. A feira se inicia no próximo sábado, dia 27, e se estende até o dia 4 de setembro, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil (PEEAB), em Esteio/RS.
Situada na Quadra 48, Rua do Boulevard – Próximo ao Portão 6, a Casa da ACSURS vai disponibilizar um ambiente agradável para receber o suinocultor. Delícias feitas com carne suína como o torresmo, oferecido em parceria com a American Nutrients, e mini hamburgeres, produzidos com a proteína pelas mãos do já consagrado Bistrô da Ana, irão figurar entre os petiscos, destacando sempre a versatilidade e o sabor da carne mais consumida do mundo.
Na Casa da ACSURS, os visitantes também poderão conferir as últimas novidades do mercado por meio dos balcões de negócios da Agrozootec, Farol Unidade Água Santa/Grupo Patense, Mig-PLUS e Minitube. Também vão marcar presença neste espaço as empresas Agroceres PIC, American Nutrients, Botânica EPIs, BSBIOS, Cargill/Nutron, Ceva, Choice Genetics, Danbred Brasil e MSD Saúde Animal.
Os visitantes serão recebidos pelo Fontanito, mascote cedido por Jean Fontana, vice-presidente da ACSURS, sócio-proprietário da Granja Fontana, de Charrua/RS. O Fontanito fará a alegria da criançada.
Restaurante do Porco
Outra novidade que será apresentada pela ACSURS nesta edição da Expointer, destaque na feira, é a ampliação do espaço de restaurante já existente, com mudança de layout e conceito. Por esse motivo, no dia 31, quarta-feira, durante o tradicional Jantar da Suinocultura, será inaugurado o Restaurante do Porco, que promete os mais deliciosos sabores que a carne de porco tem a oferecer.
Presidente da ACSURS, Valdecir Luis Folador destaca e agradece às empresas que se engajaram ao projeto. “A concretização deste projeto foi possível com o apoio destas empresas e se essas empresas acreditaram é visto a importância que a entidade tem junto ao setor e, principalmente, aos suinocultores”, ressalta.
Ao todo, 33 marcas apoiam o projeto.
Diretor executivo da ACSURS, Fernando Gimenez acompanhou todo o processo, desde a contratação do escritório de arquitetura a finalização das obras. “É um trabalho árduo, mas recompensador”, acredita.
Apoiam este projeto as empresas Agroceres PIC, All Goods, Alltech, American Nutrients, BL Agro/Ceva, Boehringer, Bretanha, Danbred Brasil, De Heus, Farmabase, Farol Unidade Água Santa/Grupo Patense, IMV Technologies, Insui, Machado Agropecuária, Microvet, Mig-PLUS, Minitube, MSD Saúde Animal, Oestevet, Ourofino, Protec, San Vet, Suiteec, Topigs Norsvin, Vetanco, Alibem, Granberg, Languiru, Ouro do Sul, Santa Clara, SIPS RS-Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul e Fundesa-Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal.

Chef Daniel Furtado vai preparar pratos à base de carne suína no Jantar da Suinocultura
O Jantar da Suinocultura terá pratos preparados pelo Chef Daniel Furtado. Conta, também, com o patrocínio de Vinícola Lidio Carraro, Indústria de Bebidas Revolução e Sistemilk. A operação do Restaurante do Porco tem à frente MS Gastronomia.
Vitrine da Carne Gaúcha
Pelo nono ano, a carne suína participa da Vitrine da Carne Gaúcha, em uma realização da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RS) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RS) dentro do Programa Juntos para Competir.
E a ACSURS está à frente deste projeto, levando à vitrine o melhor da carne de porco. Este ano, em um novo formato, a entidade vai levar a nutricionista e docente do Ensino Superior Thaliane Dias Mack, que também é consultora da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos-ABCS, para falar sobre os valores nutricionais da carne e benefícios e outro técnico do setor para falar sobre assuntos relacionados à genética, nutrição e sanidade.
As apresentações com a carne suína acontecem de sábado a sábado, sempre às 14h.
Esta ação tem o apoio da ABCS, Fundesa e SIPS.
Lanches com carne suína

Em uma parceria com o food truck Bistrô da Ana, a ACSURS vai incentivar o consumo de lanches feitos com carne suína. A mesma ação foi realizada no ano de 2018. Este ano, o food truck vai estar localizado na Quadra 8, em frente à Casa da RBS.
Conforme mencionado acima, serão preparados lanches com hamburgeres feitos com carne suína e choripan preparado com linguiça defumada. O cardápio contempla Pork Burger de linguiça de porco, Pork Burger de pernil de porco com bacon, Pork Burger de paleta de porco, Pork Burger de copa desfiada, Pork Burger de lombo de porco desfiado e choripan com linguiça defumada e molho chilli, todos preparados sob a maestria do Chef Jean.

Notícias
Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025
Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves
A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.
Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.
Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.
Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves
Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.
Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.
Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.
Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro
Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.
No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.
Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável
Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”
Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.
Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.
As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).
Maior mercado mundial de bioinsumos
O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.
A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.
Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.
Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.



