Bovinos / Grãos / Máquinas
Acrimat projeta mudanças pouco significativas para a pecuária de corte em 2023
Estado líder nacional na criação de gado, Mato Grosso conta com um rebanho de 32,4 milhões de cabeças, o equivalente a 14,4% do rebanho nacional. Apesar deste volume, a carne bovina apresentou queda no VBP, saindo de R$ 27,7 bilhões em 2021 para cerca de R$ 25 bilhões no ano passado.
Alta nos preços dos insumos, aumento dos custos dos animais de reposição e uma menor disponibilidade para abate impactaram de forma expressiva a pecuária de corte no país, fatores estes que contribuíram para a carne bovina registrar queda no Valor Bruto da Produção (VBP) do agronegócio brasileiro, de R$ 157,889 bilhões em 2021 para cerca de R$ 147,884 bilhões no ano passado.
Estado líder nacional na criação de gado, Mato Grosso conta com um rebanho de 32,4 milhões de cabeças, o equivalente a 14,4% do rebanho nacional. Apesar deste volume, a carne bovina apresentou queda no VBP, saindo de R$ 27,7 bilhões em 2021 para cerca de R$ 25 bilhões no ano passado.
Da cria à terminação o setor teve crescimento dos custos enquanto a arroba teve queda para patamares do ano de 2020, reduzindo as margens de lucros dos pecuaristas, o que ocasionou para alguns produtores grandes prejuízos. Segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea-MT), o custo de produção de uma fazenda de ciclo completo – que produz da matriz até o animal ser abatido – em 2021 ficou consolidado em R$ 246,01 por arroba, no segundo trimestre de 2022 ficou em R$ 317,52, já no terceiro trimestre do último ano este valor subiu para R$ 330,14 por arroba produzida.
De acordo com o levantamento da Estatística da Produção Pecuária, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o abate de bovinos no Brasil aumentou 11,9% no terceiro trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021. Ao todo foram abatidos 7,85 milhões de animais nos meses de julho, agosto e setembro, frente aos 7,3 milhões de bovinos abatidos em todo o país no ano anterior.
Maior produtor de carne bovina, Mato Grosso lidera o ranking dos abates dos estados, com 15,8% da participação nacional, seguido por São Paulo (11,7%), Goiás (10,7%) e Mato Grosso do Sul (10,3%). “Em 2021 foram abatidos em Mato Grosso 4,7 milhões de bovinos, ao tempo que até o mês de novembro do ano passado tivemos um abate de 4,5 milhões de cabeças. Ao avaliar mês a mês, em oito meses dos 11 meses analisados tivemos um abate maior em relação ao mesmo mês do ano de 2021”, evidencia o médico, pecuarista e diretor-presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Oswaldo Pereira Ribeiro Júnior, em entrevista concedida ao Jornal O Presente Rural em meados de dezembro.
Preços da carne praticados no decorrer do ano
No mês de novembro o valor da arroba foi em média R$ 241,35, sendo R$ 16,09/Kg da carcaça, o que representa uma queda de 3,53% em relação a outubro de 2022. Já o frigorífico teve nesse mês de novembro um valor apurado de R$ 18,56/Kg, com uma variação positiva de 0,05% ante a outubro. Nesse mesmo período, no varejo houve um crescimento de 6,62%, saindo de R$ 42,09 para R$ 44,88. “Tivemos um ano em que o valor da arroba esteve em patamares de dois anos atrás, quando vivemos um período inflacionário acumulado de quase dois dígitos”, expõe Oswaldo.
Demanda interna e externa
A carne bovina é uma proteína nobre, com demanda crescente no mundo todo, em virtude do desenvolvimento e do crescimento econômico de algumas regiões, o que leva a uma exigência de consumo de uma proteína com melhor qualidade, mais saborosa e de maior valor nutricional. Por esse simples pensamento, a perspectiva de crescimento do consumo da carne bovina é grande. A média per capita mundial é de 7,16 kg, enquanto que a China tem um consumo médio de 7,04 kg por pessoa. “Só essa diferença por chinês já se cria uma necessidade de mais de 120 mil toneladas”, ressalta o diretor-presidente da Acrimat.
Volume de exportação
Os embarques no terceiro trimestre de 2022 foi o maior obtido em um trimestre, considerando a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/ME), com recordes para os meses de agosto, com 203,19 mil toneladas enviadas; e setembro, que somou 203,02 mil toneladas exportadas. Esse volume representa um aumento de 7,4% em comparação ao mesmo período de 2021.
A valorização de 10% no preço médio da tonelada de carne in natura exportada foi responsável por ampliar em 18,1% o faturamento do setor em comparação ao terceiro trimestre de 2021. O gigante asiático lidera o destino do produto no mercado internacional, absorvendo 65,9% das exportações brasileiras.
Em relação ao resultado das exportações mato-grossenses, em 2021 o volume acumulado de exportação foi de 443,16 mil toneladas, que teve como destino 69 países, gerando uma receita de US$ 2 bilhões, com valor médio de US$ 5,06 mil a tonelada. Enquanto que no acumulado do ano passado, o estado embarcou até novembro 506,01 mil toneladas, distribuídas para 73 países, totalizando uma receita de US$ 3 bilhões, com um valor médio de US$ 6,07 mil a tonelada.
Conforme a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), o volume é crescente da exportação de carne bovina desde 1997, ano em que teve início o acompanhamento da série histórica. Apenas em 2021 e 2014 o ano seguinte não foi maior que a exportação do ano anterior. Em 2021 foram exportadas 1,8 milhão de toneladas, enquanto que o volume apurado até 08 de dezembro de 2022 estava em 2,1 milhões de toneladas exportadas.
Virada de ciclo
Segundo o diretor-presidente da Acrimat, o ano de virada do ciclo pecuário, que já teve um período de sete anos e hoje é menor que quatro, nos últimos dois anos apresentou uma alta retenção de fêmeas, o que acarretou uma menor disponibilidade de animais para abate e, por consequência, uma expansão do rebanho. “Essa retenção de fêmeas trouxe um aumento de bezerros, o que baixou o valor desses animais, no entanto, muito provavelmente o produtor deve abater um maior número de fêmeas ao longo de 2023, mas ainda vamos ter uma arroba pouco valorizada”, analisa o pecuarista.
Desafios de 2022
O aumento dos custos de produção trouxe preocupação aos criadores de gado de corte, que frearam os investimentos ao longo do ano. “O ano de 2022 foi um ano de muita preocupação com custos e investimentos. No cenário interno nada alentador e no externo os compradores continuam dependendo da carne brasileira, com a surpresa boa das compras em grandes volumes pelos Estados Unidos”, menciona Oswaldo.
Entre as principais adversidades encontradas na criação de gado de corte, o diretor-presidente da Acrimat diz que foi superar os baixos preços da arroba do boi, que voltou a patamares de 2020, e sobreviver aos altos custos das rações, insumos, combustível e máquinas que, mesmo com a pandemia branda e a produção retomada em índices considerados normais, esses custos não voltaram atrás. “Pelo contrário, foram potencializados pelo conflito no Leste europeu. Foi um ano de margens pequenas e até de prejuízos aos pecuaristas. Outro desafio foi motivar o produtor a permanecer na atividade, refazendo suas contas e revendo seus investimentos”, pontua.
Segundo Oswaldo, todo o setor produtivo está sofrendo com os altos custos. No caso das carnes de suínos e frangos, as empresas que consorciam grande parte da produção absorveram os custos de alimentação, ao passo que os pequenos produtores independentes ficaram, em muitos momentos, no prejuízo, principalmente os de suínos. O consumidor migrou parcialmente para proteínas alternativas, como ovos. De qualquer modo, os custos para terminar um animal, seja bovino, suíno ou frango, aumentaram muito, provocando prejuízos ao produtor, especialmente os confinadores.
É importante que o pecuarista entenda como se dá a relação de custo de produção com a formação de preços da sua região e o comportamento do ciclo pecuário, porque desta forma será possível estabelecer estratégias de curto, médio e longo prazos. Também é fundamental saber utilizar as ferramentas de gestão de risco de preços, que vai permitir ao produtor minimizar futuros impactos da volatilidade de mercado.
Previsões para 2023
Como a pecuária é um ciclo longo – desde o planejamento da cria até o abate -, com duração média de 3,5 a quatro anos, a Acrimat prevê que quantidade de animais para a safra 2023 deverá ser estável. “Para o produtor adiantar esse ciclo no confinamento vai depender do preço do alimento, do clima, da safra, da demanda mundial, do novo cenário político. Enfim, a preocupação do setor é muito grande, mas não deve faltar carne. Os preços ao varejo, que independem da vontade do produtor, não devem sofrer baixa significativa”, salienta, complementando: “A nossa preocupação também é no sentido de que os governos federal e estadual coíbam as invasões de terras, promovam a segurança e a tranquilidade no campo para que o produtor possa continuar a fazer seu trabalho, que é colocar alimento na mesa do brasileiro e de tantas pessoas ao redor do mundo”.
Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor suinícola e da piscicultura acesse gratuitamente a edição digital Anuário do Agronegócio Brasileiro.
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Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre
OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.
Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre
A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.
Derivados registram pequenas valorizações em outubro
Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).
Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta
Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.
Custos com nutrição animal sobem em outubro
O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.
Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico
O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito
CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .
Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:
O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.
O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.
Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.
A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.
Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.
O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.
Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.
A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.
Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.
Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.
Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat
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Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo
Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.
Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.
As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.
“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.
“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.
O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.
Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.
“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.
A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.
Concursos estaduais
Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.
O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran