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Acreditando na atividade: Produtor com dez aviários está construindo mais oito
Heitor Osterkamp possui 10 aviários e está investindo na construção de mais oito; “acredito muito na avicultura”, afirma
Desde criança Heitor Osterkamp já era apaixonado pela avicultura. Demorou um pouco para descobrir e investir na paixão, mas o amor pelo setor já existia. Natural de Teutônia, no Rio Grande do Sul, foi ainda adolescente que o avicultor “descobriu” a atividade e tomou gosto. E nessa história de gostar da atividade, hoje ele conta com 10 aviários e está construindo mais oito na cidade de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná.
“Em 1982, 1983 um vizinho construiu dois aviários e meu pai falava como eram estruturas grandes e com muitos animais. Falavam de superprodução. Eu nunca esqueci aquilo. E era daquele jeito, os vizinhos se reuniam para ajudar e eu estava junto”, lembra. A função de Osterkamp era carregar o frango. “Eu ajeitava as caixas e ajudava o motorista”, conta.
Os vizinhos tomaram a frente, mas com o incentivo do avicultor, a família Osterkamp também iniciou a criação de frango. “Eu acreditava muito naquilo”, afirma. Em 1985 o avicultor se formou em um colégio agrícola da cidade. “Na época fazer agronomia não era algo extremamente necessário”, diz. Ele recorda que ainda na metade do ano, todos os alunos do colégio agrícola já saíram empregados em estágios. “Na época eu estava com 17 anos”, diz.
Assim que saiu do colégio, o jovem foi trabalhar em uma empresa de sementes. Ali, ficou por 12 anos. “Fiz o meu estágio, depois fui transferido para Goiás, onde fiquei por quatro anos na produção de sementes. De lá, fui transferido para fazer o trabalho comercial no Paraná e acabei me estabelecendo no Oeste. Depois, quando me chamaram para outros desafios, eu já não aceitei e fiquei por aqui”, conta. Ele informa que ficou por 12 anos nesta empresa de sementes, depois mais quatro em outra empresa do mesmo setor, até sair e se dedicar exclusivamente a avicultura.
Em 1998 Osterkamp voltou para a avicultura. “Na propriedade havia dois aviários velhos, que eram do meu sogro. Eu sempre tive o frango na ideia e ele não queria mais mexer com isso. Eu falei para modernizarmos e ele aceitou que eu tomasse a frente no projeto e desse uma renda para ele do que seria produzido”, diz. Depois disso, o avicultor construiu mais três aviários neste mesmo terreno.
O avicultor diz que focou em mexer com algo que fosse “embaixo do telhado”. “Assim eu tenho mais domínio da situação. Eu posso errar alguma coisa no manejo, mas em dois meses eu tenho uma nova chance de recomeçar. E a lavoura não me dá essa chance e está cada vez mais difícil, porque eu não tenho controle do tempo, posso fazer as coisas bem-feitas, mas chega uma hora que eu não tenho domínio”, comenta.
Por isso, cada vez mais Osterkamp acredita que acertou em investir na avicultura. “Eu tenho mais certeza de que esse é o caminho, mais um ano está me mostrando isso”, afirma. O avicultor acredita tanto na atividade, que os investimentos são constantes. Além de possuir os seis aviários na propriedade que deu início a tudo, ele conta agora com mais quatro que construiu novos há dois anos e está no início da construção de mais oito. “São três locais que eu tenho os aviários. Fomos fazendo conforme dava. As instalações antigas foram sendo melhoradas, elas tem toda a questão de ambientação, todo o preparo necessário, mas são estruturas antigas. Mas não vale a pena eu tirar elas para construiu uma nova, então eu vou mantendo o que tenho e melhorando”, diz.
Investimentos
No local em que tudo começou, o avicultor conta com seis aviários. “No início eram dois, depois eu construí um terceiro aviário e após alguns anos foram feitos mais três. Todos estão atualizados na sua época”, conta. Neste espaço, Osterkamp conta com uma produção de 120 mil aves por lote. O desejo de ampliação sempre existiu, e em 2018 o avicultor construiu novas estruturas em outro terreno. “Ali foram investidos R$ 3,6 milhões, onde são quatro aviários de 150 x 16 que tem uma capacidade de 150 mil animais”, revela. Agora, ele está investindo em um novo espaço, onde estão sendo construídos mais oito aviários. “Ali, o investimento é de R$ 9 milhões em que cada estrutura terá o tamanho de 168 x 18”, informa. As obras do novo espaço começaram em dezembro de 2020 e o intuito é que até abril deste ano esteja tudo pronto. “Essa nova estrutura é para 170 a 180 mil aves. Este é um projeto que eu já vinha planejando desde 2019, mas tudo tem o seu tempo certo e as coisas estão sendo feitas agora”, conta.
Em todas as suas empreitadas, o avicultor tem seus parceiros. Nos dois espaços, que são 10 aviários, Osterkamp é integrado da BRF. Já no novo espaço que está sendo construído, o avicultor conta com a parceria da Plusval. Além do mais, para a construção dos novos aviários, ele conta também com a parceria de uma cooperativa de crédito, onde fez o financiamento das obras. “Eu conto com essas cooperações, onde as empresas fornecem a ração, assistência técnica, trazem o pintinho e depois recolhem o animal. E eu entro com a mão de obra”, explica.
Para o avicultor, esta parceira traz um determinado retorno. “Mas esse valor pago é, como dizem, “um níquel”. O segredo está na quantidade, temos que multiplicar, ter mais animais, o negócio é ter volume”, afirma.
Além disso, Osterkamp ainda reitera que a pandemia que vem afetando o mundo desde o início de 2020 não foi um fator que o fez recuar nos seus planos e investimentos. “Mesmo sendo um ano difícil, o agro não viu pandemia, porque nós não paramos de trabalhar. E toda essa situação não me desincentivou em nada nos investimentos que eu havia planejado”, comenta.
O segredo é saber escolher
Algo que Osterkamp acredita é que é preciso que o avicultor tenha visão de como irá investir. “Eu não quero me matar para comprar uma área que custa três ou quatro mil sacas de soja para depois plantar e levar 100 anos para pagar. Isso não tem viabilidade. Então é mais fácil fazer as estruturas em uma área que você escolhe pela logística, visão futura de sanidade, ter distância de isolamento. Escolher essa área especificadamente para a atividade que você quer desenvolver. Dai não precisa ser uma área de primeira, pode ser de segunda, onde você compra mais barato e tem outras características que são mais importantes”, diz.
Dessa forma, acredita o avicultor, o produtor faz os investimentos em uma área que não custou tão caro, pega recursos com parceiros e em 10 anos, se bem cuidadas e administradas, é possível pagar. “É um investimento a longo prazo e, ao longo dos anos, a gente acaba conseguindo pagar”, afirma.
Osterkamp comenta que é importante o avicultor saber se programar. “É preciso ver isso como um investimento. Isso é o meu INSS, a minha aposentadoria. Além de me aposentar financeiramente, eu também quero me manter ocupado, quero trabalhar até o último dia da minha vida”, diz.
Além disso, outro ponto essencial para o bom funcionamento de tudo é o investimento em pessoas. “Porque eu não vou fazer isso sozinho. Eu preciso de gente, invisto em pessoas e elas estão lá, vão ser bem remuneradas, porque elas também são meus parceiros e participam dos lucros. Se eu ganhar, elas também irão ganhar. São pessoas que eu escolho que são de confiança e quanto melhor elas fizerem mais elas ganham”, afirma.
É preciso ter coragem
Para Osterkamp, para o produtor que deseja começar na avicultura hoje é preciso ter coragem. “Acho que um entrave para muitos é a coragem e ter a capacidade de encarar o negócio. É preciso ser administrador, sem dúvida, e ter um mínimo de gestão. Porque ser avicultor é um desafio”, comenta. Ele diz que para aqueles que já são bem-sucedidos na agricultura é possível e mais fácil ter sucesso na avicultura também.
O avicultor conta que desde que ele tinha 12 anos já via a avicultura como uma perspectiva. “Isso só foi crescendo, já se passaram 40 anos que eu tenho visto a atividade como muito promissora. Então, se fosse para começar tudo de novo, eu começaria com as aves, do mesmo jeito, porque eu vejo uma luz pela frente. É um dos mercados mais seguros e promissores, porque causa da sua rapidez, por ser uma carne sadia, uma proteína saudável, que produz rápido e que é aceita em todo o mundo, sem restrições”, afirma.
Outras notícias você encontra na edição de Aves de janeiro/fevereiro de 2021 ou online.
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Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas
Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.
O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.
Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.
Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.
Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.
O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.
Destaques
A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.
O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.
De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.
“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.
Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.
“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.
Metodologia
A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.
Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.
Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.
Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.
Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024
Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.
Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.
A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.
Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.
Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos
Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.
Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.
De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.
Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.
Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.
E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.
Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.