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Acompanhe a programação científica completa do 23º SBSA

Simpósio, promovido pelo Nucleovet, ocorrerá nos dias 4, 5 e 6 de abril, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC), e debaterá mercado, abatedouro, sanidade, nutrição e manejo

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Foto: O Presente Rural

O Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) anuncia a programação científica completa do 23º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA), que ocorrerá nos dias 4, 5 e 6 de abril, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). Serão quatro blocos temáticos que debaterão mercado, abatedouro, sanidade, nutrição e manejo. Promovido pelo Nucleovet, o Simpósio será realizado em formato híbrido. Concomitantemente, acontecerão, de forma presencial, a 14ª Brasil Sul Poultry Fair e a Granja do Futuro.

Presidente da Comissão Científica do SBSA, Guilherme Lando Bernardo – Foto: Assessoria

O presidente da Comissão Científica, Guilherme Lando Bernardo, realça que no primeiro dia do SBSA 2023 o Bloco Mercado debaterá inovações no setor de carne cultivada, disponibilidade de grãos e alternativos, mercado internacional e acordos comerciais e o mercado de proteína animal em um momento de incertezas. A palestra de abertura, patrocinada pela Farmabase, será com o analista sênior de proteína animal do Rabobank, Nan-Dirk Mulder, que explanará sobre “O mercado de proteína animal: uma visão de futuro em um momento de incertezas”.

No dia 5, segundo dia do SBSA, o Bloco Abatedouro trará como temas controle microbiológico em abatedouros, autocontrole x condenas, jejum x contaminações e bronquite x vacinas x APEC. No Bloco Sanidade, os assuntos abrangem influenza aviária, salmonelas – contaminação em alimentos, nanotecnologia contra a resistência bacteriana a antibióticos e substituição de antimicrobianos.

No último dia do Simpósio as palestras abordarão, no Bloco Nutrição e Manejo, temáticas referentes à nutrição como ferramenta para otimizar o desempenho do frango de corte, imunonutrição, saúde óssea e falhas de ambiência x problemas respiratórios.

“Ao eleger os temas e elaborar a programação são levados em consideração os anseios dos profissionais do setor e sua aplicação prática. Sempre recebemos feedbacks dos eventos anteriores que são considerados na hora de selecionar os temas das palestras. Nossa intenção é proporcionar informações com a melhor qualidade possível para que os profissionais multipliquem o que vão aprender e transformem isso em ações”, enfatiza Bernardo.

Presidente do Nucleovet, Lucas Piroca.

O presidente do Nucleovet, Lucas Piroca, ressalta que o Simpósio traz inovação, interação e tecnologia. “Uma das missões do Nucleovet é difundir conhecimento para quem atua na cadeia avícola. Esperamos todos os congressistas para mais uma edição que proporcionará, como tradicionalmente acontece nos Simpósios do Nucleovet, difusão de conhecimento e muito networking. Convidamos os participantes a garantirem seus ingressos e aproveitarem todo o universo de conhecimento que estará à disposição durante os três dias do SBSA e da Poultry Fair”.

A 14ª Brasil Sul Poultry Fair trará empresas nacionais e multinacionais de genética, sanidade, nutrição, aditivos, equipamentos para a avicultura, entre outras. Elas vão expor suas novidades e seus produtos, permitirão a construção de networking e o aprimoramento técnico dos congressistas.

 

INSCRIÇÕES

Neste ano, o acesso à feira – que era gratuito – será pago para quem não participar do Simpósio. Para os congressistas que se inscreverem no Simpósio, o acesso à Poultry Fair continua gratuito. O investimento para o terceiro lote é de R$ 800,00 para profissionais, R$ 460,00 para estudantes para o evento presencial e, para a Poultry Fair, R$ 200,00. Para as inscrições online do Simpósio os valores são de R$ 700 para profissionais e R$ 420,00 para estudantes.

Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSA são concedidos códigos-convites bonificados. Nessa modalidade há possibilidade de parcelamento em até três vezes. Participantes que trabalham ou residem fora do Brasil, excepcionalmente para essa edição só poderão realizar a inscrição online, conforme recomendação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Mais informações e inscrições no site: www.nucleovet.com.br.

 

Programação Científica do 23º Simpósio Brasil Sul de Avicultura

Dia 4 de abril de 2023

 

13h45: Abertura

Bloco Mercado

14h: “Inovações no setor de carnes: carne cultivada é o futuro? ”

Palestrante: Ana Paula Almeida Bastos

(15 minutos de debate)

 

15h: “Disponibilidade de grãos e alternativos”

Palestrante: Ariovaldo Zani

(15 minutos de debate)

 

16h: Intervalo

 

16h30: “Mercado internacional e acordos comerciais: Uma visão econômica”

Palestrante: Ricardo Santin

(15 minutos de debate)

 

17h30: Abertura Oficial

18h15: Palestra de abertura: “O mercado de proteína animal: uma visão de futuro em um momento de incertezas”.

Palestrante: Nan-Dirk Mulder

Nan-Dirk Mulder é um especialista global sênior em proteína animal e cobre a indústria de uma perspectiva internacional da cadeia de valor, desde a agricultura, processamento até insumos como nutrição animal, saúde animal, genética e equipamentos. Está baseado na sede do Rabobank na Holanda e trabalha para a instituição há mais de 20 anos. Assessora o Banco em compromissos globais nos setores de proteína animal. Também esteve envolvido em muitas atividades de consultoria e pesquisa do banco nesses setores e desenvolveu um conhecimento profundo sobre as principais questões estratégicas nesses setores. Nan-Dirk assessorou e participou de projetos em todos os continentes do mundo. É palestrante regular em conferências e seminários em todo o mundo. Nan-Dirk formou-se em economia agrícola, marketing e pesquisa de mercado pela Wageningen Agricultural University, na Holanda, em 1996.

 

19h30: Coquetel de Abertura

 

 

Dia 5 de abril de 2023

Bloco Abatedouro

8h: “Utilização prática da microbiologia preditiva e avaliação de risco em abatedouros de frango: estratégias para o controle de Salmonella”

Palestrante: Eduardo César Tondo

(15 minutos de debate)

 

9h: “Autocontrole x Condenas – Teoria e prática”

Palestrante: Liris Kindlein

(15 minutos de debate)

 

10h: Intervalo

 

10h30: “Jejum x Contaminações”

Palestrante: Eder Barbon

(15 minutos de debate)

 

11h30: “Bronquite x Vacinas x APEC”

Palestrante: Mark Jackwood

(15 minutos de debate)

 

12h30: Intervalo almoço

 

12h30: Eventos Paralelos

 

Bloco Sanidade

14h: “Influenza Aviária – Vigilância epidemiológica ativa”

Palestrante: Anderlise Borsoi

(15 minutos de debate)

 

15h: “Salmonelas – Contaminação em alimentos”

Palestrante: Nelva Grando

(15 minutos de debate)

 

16h: Intervalo

 

16h30: “Nanotecnologia contra resistência bacteriana a antibióticos”

Palestrante: Humberto Brandão

(15 minutos de debate)

 

17h30: “Substituição de antimicrobianos – Possíveis alternativas e soluções”

Palestrante: Elizabeth Santin

(15 minutos de debate)

 

18h30: Eventos Paralelos

 

19h30: Happy Hour

 

 

Dia 6 de abril de 2023

Bloco Nutrição e manejo

8h: “A nutrição como ferramenta para otimizar o desempenho do frango de corte”

Palestrante: Emilio Eduardo Cura Castro

(15 minutos de debate)

 

9h: “Imunonutrição: interação entre nutrição e imunidade em aves”

Palestrante: Melina Bonato

(15 minutos de debate)

 

10h: Intervalo

 

10h30: “Saúde óssea – conceitos e aplicações para as novas demandas e desafios da avicultura”

Palestrante: Jovanir Ines Muller

(15 minutos de debate)

 

11h30: “Falhas de ambiência x problemas respiratórios”

Palestrante: Rafael Castro

(15 minutos de debate)

 

Fonte: Assessoria

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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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Brasil lança plataforma sobre saúde dos solos e reforça liderança em agricultura sustentável

Ferramenta da Embrapa reúne mais de 56 mil análises e mostra que dois terços das áreas avaliadas no País apresentam solos saudáveis ou em recuperação.

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Foto: SAA SP

Foi lançada na última segunda-feira (17), na Agrizone, a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa durante a COP 30, em Belém (PA), a Plataforma Saúde do Solo BR – Solos resilientes para sistemas agrícolas sustentáveis. A cerimônia ocorreu no Auditório 1 e marcou a apresentação oficial da tecnologia criada pela Embrapa, que reúne pela primeira vez informações sobre a saúde dos solos brasileiros em um ambiente digital e de acesso público.

 

Na abertura, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o simbolismo de apresentar a novidade dentro da Agrizone, espaço que abriga soluções de baixo carbono. “A Agrizone é o começo de uma nova jornada. Estamos mostrando para o mundo inteiro, de forma concreta, que temos tecnologia para desenvolver uma agricultura cada vez mais resiliente às mudanças climáticas”, afirmou.

Para ela, o lançamento reforça o protagonismo do Brasil como líder global em inovação sustentável para a agricultura e os sistemas alimentares.

A Plataforma disponibiliza dados de saúde do solo por estado e município e já reúne cerca de 56 mil amostras, provenientes de 1.502 municípios de todas as regiões do País. O sistema foi construído a partir da geoespacialização dos dados gerados pela BioAS – Bioanálise de Solos, explicou a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes. A ferramenta permite filtros por estado, município, ano, culturas e texturas de solo, além de comparações entre diferentes cultivos. Também gera mapas e gráficos baseados nas funções da bioanálise, como ciclagem, armazenamento e suprimento de nutrientes.

Solos mais saudáveis e produtivos

Os primeiros mapas revelam que predominam no Brasil solos saudáveis ou em processo de recuperação. “Somando solos saudáveis e solos em recuperação, vemos que 66% das áreas analisadas apresentam condições muito boas de saúde. Apenas 4% das amostras representam solos doentes”, afirmou Ieda.

Mato Grosso lidera o número de amostras (10.905), seguido por Minas Gerais (9.680), Paraná (7.607) e Goiás (6.519). O município com maior participação é Alto Taquari (MT), com 1.837 amostras.

A pesquisadora também destacou a forte relação entre saúde do solo e produtividade. No Mato Grosso, a integração dos dados da BioAS com índices do IBGE mostrou que o aumento na proporção de solos doentes está diretamente associado à queda na produção de soja. “Cada 1% de aumento em solos doentes representa uma perda média de 3,1 kg de soja por hectare”.

Em contraste, análises exclusivamente químicas não apresentaram correlação com a produtividade atual, o que indica que o limite produtivo da agricultura brasileira está cada vez mais ligado à qualidade biológica dos solos.

Ieda ressaltou ainda a participação dos produtores na construção da ferramenta. “Temos contribuições que vão do Acre ao extremo sul do Rio Grande do Sul. Ter um trabalho publicado em revistas técnicas é muito bom, mas ver uma tecnologia sendo adotada em todo o Brasil é maravilhoso”, afirmou.

A expectativa é transformar a plataforma, no futuro, em um observatório nacional da saúde dos solos, capaz de gerar relatórios detalhados por município e conectar pesquisadores, laboratórios e agricultores.

A Plataforma Saúde do Solo BR foi desenvolvida com base nos dados da BioAS, tecnologia lançada em 2020 e criada pela Embrapa Cerrados em parceria com a Embrapa Agrobiologia. O método integra indicadores biológicos (atividade enzimática), físicos (textura) e químicos (fertilidade e matéria orgânica).

O banco de dados atual resulta de uma colaboração com 33 laboratórios comerciais de análise de solo, integrantes da Rede Embrapa e usuários da tecnologia.

Fonte: O Presente Rural com Embrapa Cerrados
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