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ACCS prevê dificuldades no setor suinícola em 2022

Maior produtor e exportador de carne suína do Brasil, Santa Catarina atravessou períodos de bastante dificuldade no setor ao longo do ano passado em virtude de safras frustradas pelas estiagens, quedas do valor pago pelo quilo do suíno vivo ao produtor e aumento de custo dos insumos, com destaque para o milho, fatores que fizeram com que os suinocultores e as agroindústrias trabalhassem com margem de lucro muito estreita, beirando o limite. O último ano foi ainda mais desafiador para os produtores independentes, modalidade em que cada produtor arca com os custos da sua atividade.

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Maior produtor e exportador de carne suína do Brasil, Santa Catarina atravessou períodos de bastante dificuldade no setor ao longo do ano passado em virtude de safras frustradas pelas estiagens, quedas do valor pago pelo quilo do suíno vivo ao produtor e aumento de custo dos insumos, com destaque para o milho, fatores que fizeram com que os suinocultores e as agroindústrias trabalhassem com margem de lucro muito estreita, beirando o limite.

Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi. – Foto: Ascom/ACCS

De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, esse ambiente gerou pânico entre os produtores que já trabalhavam com uma baixa rentabilidade na produção. “O ano passado foi conturbado, trabalhamos no limite. A queda no valor do suíno vivo aliado as altas consecutivas no custo da produção no fim do primeiro trimestre causou um desespero no setor, porque não sabíamos aonde poderíamos chegar até o final do ano. E de lá para cá realmente tivemos muitas coisas negativas dentro do setor suinícola, o que complicou bastante a atividade, mas nos mantemos firmes”, declarou Lorenzi em entrevista ao Jornal O Presente Rural.

O ano foi ainda mais desafiador para os produtores independentes, modalidade em que cada produtor arca com os custos da sua atividade. “Foi um ano péssimo para os independentes, que amargaram uma margem muito negativa. Se nós contabilizarmos janeiro até novembro, o preço pago ao produtor foi em torno de R$ 6,40, e o custo de produção chegou a R$ 7,10, um prejuízo realmente forte que o setor enfrentou e continua ainda enfrentando”, enfatiza Lorenzi, ampliando: “Dois mil e vinte e um é um ano que não dá saudade, que deveríamos esquecer se não fossem as dívidas que nos fazem lembrar do quanto o ano foi difícil para a nossa atividade”.

Apesar das dificuldades, o Estado aumentou suas vendas no mercado externo e se manteve como principal exportador de carne suína brasileira em 2021, enviando para fora do país 51% da sua produção entre janeiro e novembro, o que representou 532.793 milhões de toneladas, um crescimento de 11% comparado ao mesmo período de 2020.

Produtor recorre a financiamento e à venda de bens para se manter no setor

Para superar os momentos difíceis e os prejuízos gerados no decorrer do ano passado, Lorenzi conta que a alternativa foi mais uma vez recorrer aos bancos, a fim de buscar recursos que sustentem a atividade.

“O jeito foi mais vez buscar financiamento. O ano de 2020 foi muito bom para a suinocultura, o que fez com os suinocultores se capitalizassem, conseguindo pagar suas dívidas e ainda manter um capital de giro para a atividade. Cenário bem diferente de 2021, que com a elevação de custos precisaram fazer novos financiamentos para manter o setor, mas esses recursos já estão exauridos”, afirma o presidente da ACCS, acrescente que muitos produtores estão pedindo para que seja ampliado o prazo do crédito de retenção de matrizes: “Já levamos propostas ao governo federal, mas ainda não conseguimos a prorrogação dos prazos. Essa liberação é de suma importância porque muitos produtores fizeram securitização das dívidas e ainda não terminaram de pagar. E, agora, além de ter essa dívida ainda vão contrair outra para se manter na atividade”, expõe Lorenzi.

A produção de suínos é uma das mais importantes atividades agropecuárias de Santa Catarina, fruto do trabalho incansável de produtores e das agroindústrias que tem colocado o Estado como protagonista da suinocultura no país. “Por mais que temos dificuldades, sempre olhamos para um horizonte mais promissor, mesmo que não consigamos ainda enxergar onde vamos chegar esse ano. Para manter o setor suinícola, os produtores, se preciso for, se desfazem de algum bem que conseguiram ao longo dos anos dentro da atividade – um lote, uma casa ou um carro – e investem o valor dentro da atividade”, elenca Lorenzi.

No entanto, a garantia de que conseguirá reaver esse investimento a curto prazo é cada vez menor, visto que os custos para se manter trabalhando no setor aumentam cada vez mais. “Estamos vendo que o retorno dos investimentos feitos é cada vez mais dificultoso, porque o produtor não vê o resultado da atividade, no meu ponto de vista há um crescimento desordenado da produção em todos os Estados, que cresceram demais e agora a conta chegou tanto para os suinocultores, como para as indústrias e, infelizmente, na gôndola do supermercado, ou seja, para o consumidor”, avalia.

Com inovação, tecnologia e produção sustentável a produtividade vem melhorando cada vez mais, o que tem contribuído para o crescimento da produção nacional. “Tudo isso favorece para que a perda de suínos do nascimento até o abate seja cada vez menor”, pontua Lorenzi.

Preocupação com as exportações para China

Contudo, Lorenzi avalia que manter as vendas externas concentradas em um único comprador segue sendo muito arriscado, ainda mais quando esse cliente tem perspectiva de em até dez anos se tornar autossuficente. “A China é o principal destino da carne suína brasileira, consumindo 49% do que é produzido no país, no entanto anunciou no fim do ano passado que quer se tornar autossuficiente, acendendo um alerta para o setor no Brasil. Há pouco mais de dois anos a Peste Suína Africana assolou a criação de animais no país asiático, que concentrava cerca de 48% de toda produção mundial, então o Brasil viu uma grande oportunidade nesse mercado, só que não combinaram nada com os chineses, produzimos para exportar e agora os chineses estão buscando serem autossuficientes, o que começa a trazer uma dificuldade à suinocultura brasileira, uma vez que passam a diminuir o volume de compras”, analisa o presidente da ACCS

Rússia volta a comprar carne suína brasileira

Neste cenário, após quatro anos, a Rússia reabilitou novas unidades frigoríficas brasileiras para ampliar a compra da carne suína do país. Em 2017, os russos exportaram 259,41 mil toneladas, depois reduziram drasticamente as importações por uma estratégia de aposta na produção local e agora estreitam relações com o Brasil para retomarem a parceria.

Entre janeiro e outubro de 2021, o volume enviado para os russos foi de apenas 3.827 mil toneladas. Por outro lado, no último trimestre do ano passado, a Rússia anunciou uma nova cota de 100 mil toneladas, sem tarifa, com validade entre 1º de janeiro e 30 de junho, não exclusiva ao Brasil, mas que o país pode ser um dos principais fornecedores.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) estima que com o preço médio de importações para o mercado russo, a cota disponibilizada tem potencial para gerar mais de U$S 200 milhões em exportações. Com isso, a expectativa é elevar as exportações da proteína para a Rússia já nos primeiros meses de 2022, apesar da limitação de acesso ao país durante o inverno russo devido ao congelamento das águas em diversos portos.

“A situação atual dos produtores seria um pouco amenizada se esse volume de carne fosse comprado de uma única vez, mas da forma que os russos não são fáceis na negociação, vai ser um pouco difícil essa reabertura de mercado favorecer os produtores, será difícil em um curto prazo haver uma melhora significativa aos suinocultores”, pontua.

Consumo

Em torno de 80% do que é produzido no país é consumido pelo mercado interno e outros 20% são destinados ao mercado externo. Em 2021 foi previsto um aumento no consumo per capita de quase 5%, ampliando o consumo para 16,8 quilos por habitante/ano. “Essa alta no consumo foi favorecida pela elevação dos preços da carne bovina e da carne de frango, que fez com que a carne suína ficasse com preços mais atrativos, porém, mesmo assim, os produtores não estão tendo uma boa remuneração”, enfatiza Lorenzi.

Produtor x Indústria

Conforme o presidente da ACCS, há alguns anos falava-se que quando as exportações atingissem 500 mil toneladas, os suinocultores seriam melhor remunerados, no entanto, lembra Lorenzi, que as exportações atuais da proteína já ultrapassam 1,2 milhão de toneladas por ano e os produtores seguem minguando. “Por outro lado, a cada trimestre as indústrias estão batendo recordes de liquidez. A conta não fecha, é urgente a necessidade de equalizar essa situação, por isso que é difícil olhar lá na frente, neste mercado capitalista, como vai ser a rentabilidade do produtor”, avalia.

“A suinocultura como um todo é excelente em lucratividade. Mas, agora, vamos separar a suinocultura da indústria e das integradoras; e a suinocultura do suinocultor – essa realmente está cada vez mais pesada em investimentos e em tecnologias, financiamos para longos dez anos, mal terminamos de pagar já tem novas tecnologias que precisam sem implementadas, ampliadas ou trocadas dentro das propriedades. Para poder suprir essa necessidade precisamos ir a banco e fazer novos investimentos, então essa é a preocupação que nós temos: precisamos ter uma viabilidade da atividade como uma garantia de lucro para que o produtor possa realmente olhar um horizonte promissor”, avalia Lorenzi

Lei da integração 

Neste sentido, foi criada a Lei da Integração (Lei 13.288/2016), sancionada em maio de 2016. O marco regulatório deu condições para que produtores rurais integrados se sentassem à mesa de negociação com as agroindústrias em pé de igualdade. Em cinco anos, a legislação trouxe mais equilíbrio e transparência, impulsionando esse modo produtivo, o que tem trazido um fôlego maior aos produtores integrados, frisa Lorenzi, no entanto essa lei não se estende para o modelo cooperativista e independente.

“Depois de cinco anos da lei em vigor estamos conseguindo os primeiros resultados. Nos próximos dois anos teremos um trabalho muito grande em cima disso para regulamentar todas essas questões e poder fazer com que o campo seja um lugar digno para os produtores poderem trabalhar, viver e gerar a sua renda”, completa Lorenzi.

Momento de repensar investimentos

Apesar de todos os desafios do setor, Lorenzi diz que os produtores não gostam de ver a propriedade estabilizada e promovem constantemente melhorias para ampliar o plantel ou melhorar a estrutura que dispõe, no entanto, essas adequações fazem com busquem mais recursos junto a bancos, ficando endividados por mais tempo.

“Nós produtores não gostamos de ver a propriedade estabilizada, a gente sempre vai buscar recurso em banco para ampliar e justamente essa ampliação é que está nos ‘matando’. Nós mesmos estamos nos ‘envenenando’. Então é essa questão que o produtor precisa repensar: é momento de pisar o pé no freio, estagnar um pouco o plantel, parar por um ano esse crescimento de produção, porque o crescimento em produtividade já seria suficiente para atender o mercado, estabilizar os investimentos para voltar a ter uma margem de rentabilidade maior”, salienta, acrescentando: “Para a indústria essa situação é mais favorável, porque ela que dita o mercado, coloca os preços, pede para crescer, se o produtor não faz investimento outro faz, então ele acaba investindo, mas sem ter aquela garantia daquilo que realmente precisa para ter margem de lucro dentro da propriedade rural. Há um descompasso muito grande no tripé produtor, governo e indústria”.

A ACCS juntou forças com outras entidades como a Ocesc, Fecoagro, IMA – Instituto do Meio Ambiente, FAESP/SENAR-SC, Sindicarne etc, para ampliar a voz dos suinocultores e das empresas de material genético, buscando melhorias que possam oferecer maior estabilidade ao setor. “A ACCS tem trabalhado muito forte para que os produtores tenham qualidade de vida no meio rural e a qualidade de vida só é alcançada realmente quando se tem renda, sem renda não se consegue ter o conforto que precisa na propriedade rural”, elenca Lorenzi.

Perspectivas para 2022

O presidente da ACCS diz que pelo cenário atual espera-se um 2022 com inúmeras dificuldades, mas é preciso ser otimista, pois em meio a desafios também surgem oportunidades promissoras.

“Será difícil principalmente por ser um ano eleitoral, onde as opiniões que os candidatos esboçam acabam tendo impacto no mercado internacional, refletindo no risco Brasil. Enquanto produtor, precisamos acreditar na atividade e dar o nosso melhor, independente de quem for nossos governantes. Acredito que esse ano não será bom em termos de rentabilidade, salvo se tivermos uma exportação expressiva”, analisa.

O gestor da ACCS cogita que os custos de produção deverão se manter no patamar que fecharam no ano passado, uma vez que a safra 2021/2022 que foi plantada agora será ainda barata do ponto de vista sobre o valor de venda, no entanto, a próxima safra poderá ser mais cara em virtude do aumento expressivo de fertilizantes e demais produtos usados nas lavouras, fazendo com que os agricultores não tenham alternativas de custos mais baixos.

“A importação, que seria uma saída, com o dólar em alta já não deve ajudar, mas precisamos ser otimistas, olhando todos os cenários, enxugando todos os gastos, zerando os investimentos, mantendo a propriedade estável, para depois que passar essa turbulência analisar qual melhor caminho a seguir. Será um ano que vamos manter as estruturas de pé e trabalhar para sobreviver”, encerra.

Mais informações sobre o cenário nacional de grãos você pode conferir na edição digital do Anuário do Agronegócio Brasileiro.

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Suínos

Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos

Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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