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ACCS comemora 55 Anos de História

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A solenidade histórica para a ACCS foi realizada nesta quarta-feira (23/07), na cidade berço da suinocultura catarinense e brasileira, Concórdia (SC). Suinocultores, representantes do setor, autoridades, imprensa e convidados participaram do evento. Durante a Solenidade, além de homenagens às granjas com mais de 25 Anos de Registro Afixo na ACCS, homenagem as Entidades e aos Amigos da Suinocultura, a ACCS apresentou em vídeo um Resgate Histórico da Entidade e da Suinocultura Catarinense. 
 Conheça a História de 55 Anos da ACCS
 Nossa história é feita de sentimentos. Guardados e presentes em nosso coração que bate há 55 anos. Dentro dele, experiências que jamais serão esquecidas. Imagens de um tempo, que não está tão longe, mas que deixou marcas, que para sempre farão parte de nossa existência. Foi um tempo de transformação. O início, do que seria hoje, a principal atividade econômica do agronegócio catarinense, reconhecida no mundo todo, a nossa suinocultura. 

 Um pouco da História da Suinocultura

No Oeste de Santa Catarina, nesta cidade de 80 anos de história (Concórdia/SC), nasceu um setor organizado, com as tradições mais evidentes, e que daria um salto em evolução surpreendente em apenas cinco décadas e meia. 
 Os primeiros agricultores a colonizar as terras próximas à Concórdia, já criavam porcos para consumo da própria família. E o que seria um costume tornou-se um negócio, há 70 anos a primeira indústria a ser criada para a produção de carne de porco e banha, nasceu. E nos anos de 1950, os cinco principais frigoríficos oestinos, já empregavam mais de 1700 funcionários. (Sadia / Perdigão / Chapecó / Seara/ Pagnoncelli)
 Nasceram as primeiras granjas especializadas, incentivadas pelas indústrias para ampliar a qualidade do produto das raças existentes. Pouco tempo depois, nasceu a primeira organização Estadual a se preocupar com a qualidade da suinocultura e com a defesa dos interesses dos produtores, a ACCS – Associação Catarinense de Criadores de Suínos. Um grupo de 81 pessoas, entre produtores, representantes de agroindústria, e da sociedade em geral, deliberaram no dia 04 de Julho de 1959 pela formação da Entidade. E em 24 de Julho de 1959, a ACCS foi oficializada e após um mês, elegeu seu primeiro presidente, e sua diretoria.
 A ACCS associou os primeiros produtores, acompanhou o nascimento de granjas que até hoje mantem-se ativas. Iniciou um trabalho de genética, sanidade, tradição e consumo diante de todo o Estado Catarinense. Foi a pioneira implantando no País a primeira central de sêmen, visando o melhoramento das raças, maior produção de carne por animal – menos gordura, realizando exposições de suínos vivos e julgamento de animais. A gestão do Setor da Suinocultura começou há 55 anos e todos que lideraram a entidade buscaram sempre o melhor para o setor em seu tempo. 

 Evolução da Suinocultura – Papel da ACCS

Doar-se ao setor da suinocultura foi um compromisso assumido pela Associação. Anos de lutas, décadas de ações incansáveis, a busca pelo atendimento às necessidades do suinocultor transformou a ACCS em uma Entidade viva.
 Se hoje, estamos unidos, suinocultores, indústrias, governos, empresas do setor, é porque a ACCS está presente na suinocultura, como a principal aliada para o desenvolvimento da atividade. 
 Após contribuir para formar uma suinocultura de excelência, ao longo das últimas cinco décadas, a nossa Entidade participou com grande responsabilidade de ações que mudaram o valor da suinocultura catarinense. É como se o nosso coração batesse mais forte diante de cada conquista anunciada, conquistas que só aconteceram para o setor. 
 Conquistar esse reconhecimento (Reconhecimento da OIE – Organização Mundial de Saúde Animal para com Santa Catarina, como área livre de febre aftosa sem vacinação) tornou a suinocultura catarinense mais forte, e também mais determinada. Se somos referência em produção de suínos no mundo, podemos receber mais pelo produto que há tantos anos estamos investindo. Esse o foco principal da ACCS. A bandeira que está sempre no topo das ações, das realizações, do dia a dia. 
 A nossa missão: "Promover a suinocultura catarinense, priorizando a melhoria na qualidade de vida do produtor, o desenvolvimento autossustentável da atividade, com segurança alimentar ao consumidor", vem sendo cumprida a cada nova etapa. 

 Gestão Atual ACCS

Desde 2011, a ACCS abraçou um novo formato de atuação. Atender a suinocultura e adequar o setor para os desafios de mercado, de tecnologias, de informação e gestão. O novo foco foi transformar o produtor em "Empresário Rural da Atividade Suinícola” através da profissionalização na gestão da Suinocultura.
 Oferecer ao mundo a melhor carne suína produzida, mudar a imagem do produto diante do público consumidor, ampliar a visão de mercado e de oportunidades ao suinocultor, sempre aliados às indústrias, governos e outras entidades passou a ser o objetivo da ACCS. 
 De portas abertas a todos, a Associação Catarinense de Criadores de Suínos conduz as principais ações do setor, através de sua equipe de colaboradores, liderados pelo atual presidente e sua diretoria. 
 Recebendo pessoalmente os suinocultores catarinenses, participando de seminários, reuniões, eventos e oferecendo atendimento diferenciado, trocando experiências e prestando um serviço exclusivo ao associado. A ACCS tornou-se uma Entidade com produtos ainda mais eficientes a oferecer ao setor suinícola. 
 Através das visitas de nossos veterinários em granjas associadas melhoramos a qualidade do atendimento ao suinocultor. Trabalho voltado para a rastreabilidade e qualidade da suinocultura. 
 Para atender a demanda do setor, a ACCS voltou a administrar a Central de Sêmen com o desafio de tecnificar até mesmo o pequeno produtor através do melhoramento genético. 
 Passamos a participar da formação de preços, através da Bolsa de Suínos, definida todas as semanas, com a participação de todas as regiões do Estado e também de estados produtores de carne suína. 
 Abraçamos projetos definitivos para a gestão da suinocultura. Nossos treinamentos técnicos, aulas presenciais, cursos para produtores independentes e integrados, sempre ao lado de entidades parceiras, como Faesc/Senar-SC, Governo do Estado, Sindicarne, Embrapa Suínos e Aves e outras organizações, além das indústrias, tudo isso para mudar a forma de condução das empresas rurais e aproximar o setor do objetivo principal que é a remuneração justa para a qualidade de vida no campo. 
Criamos a COASC – Cooperativa Agroindustrial dos Suinocultores Catarinenses, através da compra em conjunto e do cooperativismo buscamos como resultado a redução de custos ao setor e uma maior integração entre todos.
 Criamos a Frente Parlamentar da Suinocultura na Alesc para a implantação de políticas e fortalecimento do setor. 
 Estamos cada vez mais presentes nos principais eventos do Setor e nas campanhas de Incentivo ao Consumo de Carne Suína. Idealizamos uma proposta inédita ao setor. Como forma de integrar, confraternizar, avaliar e planejar metas anualmente, criamos o Encontro de Produtores de Material Genético de Santa Catarina, evento que fortalece a ligação entre ACCS e associados. 

Oportunidades e Desafios ACCS 

Nestes 55 Anos de História, a ACCS criou um elo único e duradouro com o setor da suinocultura e com a sociedade, criando oportunidades aos associados:
 Nas frentes políticas: importantes eventos que contribuíram para o avanço do setor em momentos de dificuldades e de oportunidades. 
 No setor industrial: Somos aliados na busca de alternativas ao Mercado de Carne Suína no Brasil e no Mundo. Ao lado das indústrias, acompanhando missões internacionais para a expansão do mercado da carne suína, e de tecnologias. 
Diante das Entidades: a ACCS conquistou confiança, responsabilidade por representar outras organizações nos principais momentos do setor.
 Para a Imprensa do Agronegócio: Somos responsáveis por gerar conteúdo, promover a informação mais completa aos suinocultores e a suinocultura Brasileira. 
 Diante da Educação passamos a contribuir. Aplicamos a tecnologia das mídias sociais na suinocultura e estudantes universitários acompanham diariamente as séries de reportagens especiais sobre a suinocultura Catarinense. 

 Responsabilidades

 Nosso dever ao setor segue sendo cumprido. Os desafios aumentam a cada dia. A suinocultura catarinense está preparada para atender a mercados cada vez mais exigente, profissionalizado e promissor. A ACCS é parte dessa história, e continuará ativa, viva, pulsando ainda mais forte no peito de cada suinocultor deste Estado e País. 
 A Diretoria e equipe da ACCS se orgulha a cada dia por poder fazer parte desta história e construir este quebra cabeças com muito amor e carinho, pois tem a certeza que a cada peça encaixada trará mais qualidade de vida no campo com maior segurança alimentar ao consumidor.

Fonte: Ass. Imprensa da ACCS

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Vanir Zanatta assume presidência da Ocesc

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Internacionalizar o setor e ampliar sua representação política e institucional são algumas das metas de Vanir Zanatta, novo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), eleito nesta semana, em Florianópolis (SC), durante Assembleia Geral que reuniu cerca de duas centenas de dirigentes. O novo presidente sucede Luiz Vicente Suzin, que encerrou seu segundo mandato à frente da instituição.

Fotos: Divulgação/MB Comunicação

Em discurso de posse, Zanatta antecipou as metas de sua gestão, entre elas, o aumento do protagonismo das cooperativas dos ramos de crédito, agropecuário e saúde, entre outros. “Até quando vamos crescer somente dentro do Brasil?”, indagou, apontando que “o mercado internacional é amplo e precisa ser trabalhado pelas cooperativas”.

O dirigente quer mostrar a força e a importância do cooperativismo no sistema econômico e social catarinense. Iniciará um planejamento estratégico para a Organização e valorizará os vice-presidentes “como legítimos representantes dos ramos do cooperativismo, tomando decisões estratégicas sempre em conjunto”.

O novo presidente da Ocesc lembrou que “somos diferentes, não somos uma sociedade de capital, mas de pessoas. Temos que entender que para fazer o social precisamos ter o econômico sadio.”

Outras metas anunciadas são reavaliar o regimento interno, criar conselhos consultivos por ramo, implementar o Conselho de Ética, ativar o Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop) e dinamizar a representação sindical.

Zanatta prestigiará encontros de jovens e mulheres cooperativistas e o Fórum de Dirigentes Cooperativistas e estimulará a sucessão nas propriedades rurais e nas cooperativas. Também pretende fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo de Santa Catarina (Frencoop) – que atua na Assembleia Legislativa – e eleger maior número de representantes do sistema, sem manifestar preferências partidárias ou ideológicas.

Durante o evento Vanir Zanatta realizou uma homenagem para Luiz Vicente Suzin

O presidente que deixou o cargo Luiz Suzin disse que, em seus oito anos de gestão, enfrentou obstáculos diversos, “alguns sem precedentes, com a pandemia que testou nossa resiliência como nunca. No entanto, a nossa capacidade de adaptação foi mais forte e obtivemos crescimento em vários aspectos”. Suzin foi homenageado com uma placa entregue pelo seu sucessor.

A última assembleia presidida por Luiz Vicente Suzin – assessorado pelo  superintendente Neivo Luiz Panho – tratou também de assuntos administrativos, como relatório de atividades, prestação de contas, aprovação de orçamento, etc.

Dirigentes

O Conselho de Administração da OCESC eleito para o quadriênio 2024/2028 está assim constituído: presidente: Vanir Zanatta, do ramo agro; vice-presidentes do ramo agro: Romeu Bet de Chapecó e Vanduir Martini de Concórdia; vice-presidentes do ramo crédito: Rui Schneider da Silva, do sistema Sicoob, e Uwe Stortz, do sistema Ailos; vice-presidente do ramo infraestrutura: Patrique Alencar Homem, da Fecoerusc; vice do ramo consumo: Hercílio Schmitt, da Cooper de Blumenau; e vice do ramo saúde: Luiz Antônio Deczka, da Unimed Federação.

Foi eleito também o Conselho de Administração da Ocesc para o quadriênio 2024/2028

Líder

O presidente recém-eleito Vanir Zanatta tem 59 anos de idade. É natural de Jacinto Machado (SC). Graduou-se em Ciências Contábeis pela Univille, de Joinville (SC). Em 2006 cursou Gestão de Cooperativas pela Unisul. Pós-graduou-se em Administração pela Unesc. Há 34 anos é presidente da Cooperativa Agroindustrial Cooperja, de Jacinto Machado. É sócio-fundador da Credija (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Litorânea), a qual presidiu por 14 anos. Também foi fundador e presidente da Acijam (Associação Empresarial de Jacinto Machado).

É presidente da Brazilrice (Cooperativa Central Brasileira de Arroz). Ocupa a vice-presidência da Fecoagro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina), é representante do ramo agropecuário das cooperativas catarinenses junto a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e membro na Câmara Setorial do Arroz Nacional pela Brazilrice.

Zanatta também presidirá o Conselho de Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (SESCOOP/SC).

Ocesc

A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne 249 associadas dos ramos agropecuário, crédito, infraestrutura, transporte, saúde, consumo, trabalho, produção de bens e serviços. No conjunto, essas cooperativas mantêm 4,2 milhões de catarinenses associados (cooperados) e faturam R$ 85,9 bilhões/ano.

Fonte: Assessoria Ocesc
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Ministério da Agricultura e Pecuária comemora sete anos do programa de integridade

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores. 

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Conjunto de princípios, normas, procedimentos e mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e fraude e de outros desvios de conduta que impactem a confiança, a credibilidade e a reputação institucional, o programa de integridade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi implantado há sete anos. 

Por ter participado de projeto-piloto das ações de integridade no âmbito do Programa de Fomento à Integridade da Controladoria-Geral da União (CGU), o Mapa foi pioneiro na instituição do Programa de Integridade, criado em abril de 2017. Em 2019, o programa teve o nome alterado para Mapa Íntegro. 

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores – o público interno. 

O Ministério ainda avançou na identificação dos riscos para a integridade pública, mapeando possíveis eventos de conflito de interesses, nepotismo, desvios de conduta, desvios éticos, fraude e corrupção. Dessa maneira, é possível mitigar essas ocorrências, protegendo a integridade e imagem do Ministério.  “O programa de integridade está em constante aperfeiçoamento e adequação às mudanças. O objetivo é fortalecer os instrumentos de integridade –ferramentas, normas e instâncias -, saindo de casos reativos para a construção de uma cultura de integridade, baseada em gestão de riscos e prevenção”, explicou a assessora Especial de Controle Interno do Mapa, Carolina Carballido. 

Reconhecimento nacional de integridade

A compreensão do Ministério da Agricultura em tornar a pauta, cada vez mais, uma responsabilidade compartilhada, originou a criação, em 2018, do Selo Mais Integridade. A medida visa incentivar empresas e as cooperativas do agronegócio a adotarem medidas anticorrupção, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental.

Extensão do Mapa Íntegro, o Selo Mais Integridade é uma ferramenta para que o fomento à integridade vá além do órgão e alcance as partes relacionadas. Desde a sua criação, 118 selos já foram entregues a empresas e cooperativas do agro.

Ele garante a essas instituições a marca de reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; melhor classificação de risco em operações de crédito junto às instituições financeiras oficiais; e maior engajamento com outras corporações nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática de ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança, em português).

Já o Cadastro AgroÍntegro é mais uma inciativa para promover a cultura da integridade no campo, destinada a reconhecer ações iniciais efetivas das organizações agropecuárias que demonstrem a implementação de práticas de integridade, ética e transparência, ainda que em estágio inicial.

Diretrizes estratégicas

Com intuito de auxiliar o entendimento sobre como fazer, de fato, integridade na governança, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) elaborou uma estratégia dividida em três grandes grupos: Sistema, Cultura e Prestação de Contas. 

Em primeiro lugar, um sistema de integridade coerente e abrangente, com compromisso, responsabilidade, estratégia e padrões. Logo depois, uma cultura de integridade pública com toda sociedade, liderança, baseada em mérito, capacitação e abertura de diálogo. E, por último, uma real prestação de contas, com gestão de riscos, cumprimento, fiscalização e participação social. 

Conforme a OCDE, a integridade pública se refere ao alinhamento consistente e à adesão de valores, princípios e normas éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os interesses privados no setor público.

Fonte: Assessoria Mapa
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GT de Agricultura do G20 faz primeira reunião presencial e avança em acordos entre os países

Encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais.

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O Grupo de Trabalho (GT) de Agricultura do G20, composto pelas 19 maiores economias mundiais e dois blocos regionais, realizou sua primeira reunião presencial sob a presidência brasileira nos dias 29 e 30, nas dependências do Serpro, em Brasília.

Desta vez, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais, visando buscar soluções para um futuro sustentável e próspero para a agricultura e sistemas alimentares.

Fotos: Albino de Oliveira/MDA

Durante o primeiro dia, foram abordados temas como o papel da agricultura familiar no combate à fome e à pobreza, a mecanização sustentável dessa agricultura para elevar a produção de alimentos e a transformação dos sistemas alimentares, além da coordenação de iniciativas internacionais de apoio aos agricultores. No segundo dia, o grupo focou apresentação de comentários sobre a minuta da declaração ministerial que será assinada na última reunião do GT de Agricultura, em setembro.

A agenda também incluiu visitas aos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), bem como a estabelecimentos de agricultores familiares e uma cooperativa de laticínios, onde os participantes puderam observar diretamente os efeitos das políticas públicas brasileiras para o setor agrícola.

O GT de Agricultura inclui representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), MDA, Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O grupo, coordenado por Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, e copresidido por Fernanda Machiaveli, secretária Executiva do MDA, foca em temas como segurança alimentar, agricultura sustentável, inovação tecnológica, adaptação às mudanças climáticas e ações contra a fome e a pobreza.

De acordo com o secretário Roberto Perosa, o Ministério da Agricultura tem trabalhado para fomentar oportunidades e buscar novos mercados para os produtos dos pequenos, médios e grandes produtores brasileiros em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). “Estamos visitando diversos países na intenção de possibilitar a abertura de novos mercados tanto para as commodities quanto para os produtos dos pequenos proprietários rurais. A gente quer que os produtos cheguem aos mais diferentes locais e com isso promover um comércio justo. Além de dar oportunidade aos pequenos produtores de ter acesso ao mercado remuneratório internacional”, destacou.

O encontro presencial do GT serviu de preparação para a Reunião Ministerial que ocorrerá em setembro, no Mato Grosso, liderada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e para a Cúpula de Líderes que acontecerá no Rio de Janeiro em novembro. A próxima reunião do GT está agendada para junho em Brasília, precedida por um encontro de cientistas organizado pela Embrapa em maio.

G20

O Brasil, que assumiu a Presidência temporária do G20 em 1º de dezembro, planeja mais de 100 reuniões de grupos de trabalho e cerca de 20 reuniões ministeriais durante seu mandato, que se encerra em 30 de novembro de 2024. Essas atividades culminarão com a Cúpula de Chefes de Governo e Estado em novembro de 2024, no Rio de Janeiro, marcando a primeira vez que o Brasil ocupa tal posição no formato atual do grupo.

Fonte: Assessoria Mapa
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