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Ação concentrada apreende fertilizantes irregulares no Paraná

Foram apreendidos cerca de 124 mil litros de produtos fluidos, oito mil toneladas de fertilizantes organominerais, varreduras e matérias-primas sem identificação e 60 mil rótulos e folhetos de propaganda com irregularidades.

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Fotos: Divulgação/Mapa

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou, entre segunda (20) e sexta-feira (24), a segunda ação concentrada de fiscalização de fertilizantes e inoculantes no Estado do Paraná. Ao todo, foram apreendidos cerca de 124 mil litros de produtos fluidos, oito mil toneladas de fertilizantes organominerais, varreduras e matérias-primas sem identificação e 60 mil rótulos e folhetos de propaganda com irregularidades.

“O objetivo da ação foi de fiscalizar a produção de fertilizantes orgânicos, minerais e inoculantes e combater a concorrência desleal, como venda de varreduras de origem duvidosa e produtos irregularmente identificados como fertilizantes”, destacou o auditor fiscal federal agropecuário, Leonardo Gianasi.

A equipe de fiscalização esteve em mais de 50 estabelecimentos produtores de fertilizantes e inoculantes, localizados na região de Londrina e Maringá, e coletou 43 amostras de produtos para análises laboratoriais. Na ocasião, sete empresas foram embargadas cautelarmente para realização de adequações necessárias no local.

Segundo o Decreto 8.058/2013 e Instrução Normativa nº 53/2013, a revenda de varredura e a propaganda de produtos ditos fertilizantes ou aditivos com recomendação de uso no controle de pragas e doenças é proibida.

O Mapa orienta ao produtor rural que busque conhecer a origem dos insumos adquiridos e que evite comprar varreduras de fontes duvidosas.

Participaram da ação 18 auditores fiscais federais agropecuários de seis estados, com apoio de servidores técnicos e administrativos da Superintendência Federal da Agricultura (SFA-PR) e Unidades Técnicas Regionais (UTRAs).

“As ações concentradas são uma importante ferramenta de capacitação e aprimoramento dos procedimentos de fiscalização”, explica a chefe da Divisão de Fiscalização de Fertilizantes, Incoulantes e Corretivos, Laucir Gonçalves.

Fonte: Mapa

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Com adesão de consórcio, selo de sanidade agroindustrial chega a 135 municípios paranaenses

Susaf/PR acaba com entraves burocráticos que impossibilitam que produtos alimentícios e derivados reconhecidamente bons do ponto de vista higiênico-sanitário sejam vendidos além dos limites locais. A adesão do Comesp permite a indicação de agroindústrias de 29 municípios da Região Metropolitana de Curitiba.

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Fotos: Gisele Barão/E-Paraná Comunicação

O Consórcio Metropolitano de Serviços do Paraná (Comesp) oficializou na última sexta-feira (19) sua adesão ao Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf/PR). Com isso, os 29 municípios que formam o consórcio poderão indicar suas pequenas agroindústrias que cumprem com as normas sanitárias para ampliarem o seu potencial de venda para todo o Estado.

O Susaf/PR acaba com entraves burocráticos que impossibilitam que produtos alimentícios e derivados reconhecidamente bons do ponto de vista higiênico-sanitário sejam vendidos além dos limites locais. Para receber o certificado, as empresas precisam ter registro no Serviço de Inspeção Municipal de Produtos de Origem Animal. A meta governo estadual é chegar a 200 municípios com adesão até o final de 2026. Atualmente, 135 cidades fazem parte do programa.

Secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara: “Fizemos uma lei para abrir as portas para essas agroindústrias, para que tenham a oportunidade de vender para 11 milhões de pessoas, que é a população do Paraná”

Na solenidade de oficialização da entrega dos certificados de adesão, que aconteceu na sede do Comesp, em Curitiba, o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, reforçou o apoio do Estado à agroindústria familiar. “Tem produtos muito bons que são feitos nos municípios e têm apenas selo de inspeção municipal. Nós fizemos uma lei para abrir as portas para essas agroindústrias, para que tenham a oportunidade de vender para 11 milhões de pessoas, que é a população do Paraná”, disse.

O diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir César Martins, destacou a qualidade dos produtos das agroindústrias paranaenses. Ele lembrou o desempenho dos produtores no 3º Mundial de Queijos, na semana passada, que rendeu 55 prêmios ao Estado, além do prêmio de Melhor Queijeiro do Brasil e a 2ª posição na categoria Melhor Queijista do Brasil. “É uma satisfação muito grande para nós, pois a Adapar tem um braço muito pesado na fiscalização efetiva, mas hoje ela tem outro braço que vemos aqui, que é o trabalho em conjunto com os municípios, para as pequenas agroindústrias terem condições de produzir com qualidade”, afirmou.

Municípios

Os consorciados do Comesp que integram a iniciativa são Adrianópolis, Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo do Tenente, Campo Largo, Campo Magro, Cerro Azul, Colombo, Contenda, Doutor Ulysses, Fazenda Rio Grande, Guaratuba, Itaperuçu, Lapa, Matinhos, Piên, Pinhais, Piraquara, Pontal do Paraná, Quatro Barras, Quitandinha, Rio Branco do Sul, São José dos Pinhais, Tijucas do Sul e Tunas do Paraná. “Às vezes, temos produtos como queijos, salames, entre outros, com boa qualidade, mas com venda limitada. Trabalhamos isso com nossos técnicos das prefeituras para dar essa possibilidade aos produtores de conseguir outros selos de inspeção. Isso gera emprego, renda, e melhora as condições dos estabelecimentos”, disse o prefeito de Almirante Tamandaré e presidente do Consórcio, Gelson Colodel.

Na oportunidade, algumas empresas da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e Litoral  também receberam o selo Sisbi-POA (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de

Diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir César Martins: “É uma satisfação muito grande para nós, pois a Adapar tem um braço muito pesado na fiscalização efetiva, mas hoje ela tem outro braço que vemos aqui, que é o trabalho em conjunto com os municípios”

Origem Animal).

Adesão

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal (GIPOA) da Adapar, Mariza Koloda, o Susaf/PR busca incentivar o desenvolvimento das agroindústrias, com melhoria na qualidade dos produtos e acesso a novos mercados, entre outros benefícios. “Destacamos e agradecemos os prefeitos aqui do Comesp, pelo esforço e apoio para a adesão ao Susaf, e também às equipes das prefeituras, do IDR-Paraná, e a todos que direta ou indiretamente trabalharam muito para chegarmos a este momento”, disse.

O Susaf foi criado por lei em 2013 e regulamentado em 2020. O programa é destinado especialmente à agroindústria familiar e às de pequeno porte. A exigência é que elas estejam registradas no Sistema de Inspeção Municipal (SIM). O selo pode ser concedido aos municípios ou consórcios intermunicipais que apresentem como atribuição o serviço de inspeção e que ele seja estruturado, garantindo que o produto é de qualidade.

Os estabelecimentos interessados em obter o selo Susaf/PR devem seguir os programas de autocontrole, como limpeza, desinfecção e higiene, hábitos higiênicos e saúde dos manipuladores. Além disso, são exigidos a manutenção das instalações e equipamentos, controle de potabilidade de água, seleção de matérias-primas, ingredientes e embalagens, controle de pragas e vetores e controle de temperatura. Também devem contratar profissional habilitado para a industrialização e conservação dos produtos.

Os consumidores podem verificar no site da Adapar os municípios cadastrados. Por meio dos links, o interessado será encaminhado aos sites dos municípios, onde estão informações dos estabelecimentos e dos produtos indicados ao Susaf/PR.

Prefeito de Almirante Tamandaré e presidente do Comesp, Gelson Colodel: “Às vezes, temos produtos como queijos, salames, entre outros, com boa qualidade, mas com venda limitada. Trabalhamos isso com nossos técnicos das prefeituras para dar essa possibilidade aos produtores de conseguir outros selos de inspeção”

Extensão

De acordo com Laís Adamuchio, coordenadora regional de Projetos do IDR-Paraná, desde o ano passado o Instituto vem assessorando empreendedores da RMC para que as agroindústrias sejam regularizadas. Esse trabalho contou com a participação de representantes das prefeituras, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab),  Adapar e Ministério da Agricultura, e possibilitou uma articulação para que os municípios participantes do Comesp tivessem acesso tanto ao Susaf/PR quanto ao SISBI-POA. “É um grande passo para as agroindústrias da Região Metropolitana e existe um grande potencial a ser explorado, pois a RMC concentra um terço da população do Estado”, disse.

Os extensionistas do IDR-Paraná acompanham os produtores familiares em todas as etapas do processo de agroindustrialização, desde a definição da planta baixa da construção, passando pelo aprimoramento do processo de manipulação de alimentos, até o desenvolvimento de rótulos e embalagens dos produtos, atendendo às exigências legais vigentes. “O IDR-Paraná faz um trabalho que antecede o processo de regularização, e também posterior, que é o acompanhamento do crescimento da agroindústria, a articulação para mercados, custeio para crédito e investimento, projetos e acompanhamento da cadeia produtiva”, ressaltou Laís.

Presenças

Participaram da cerimônia de entrega a coordenadora-geral do Escritório Estadual do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Familiar, Leila Klenk; o gerente regional do IDR-Paraná de Curitiba, Orival Stolf; a coordenadora estadual de Agroindústria do IDR-Paraná, Karoline Marques; o chefe do núcleo regional da Seab em Curitiba, Valdenir Veloso Neto; o chefe do núcleo regional da Seab em Paranaguá, Maurício Lunardon, além de prefeitos da região e servidores do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri).

Fonte: AEN-PR
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Malásia habilita quatro novas plantas de carne de frango

Mercado com critérios halal passa a contar com 07 plantas brasileiras

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Foto - DIVULGAÇÃO Vibra

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a informação divulgada hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária sobre a autorização de quatro novas plantas para exportação de carne de frango para o mercado da Malásia.

A habilitação pelas autoridades sanitárias malásias alcança quatro plantas frigoríficas do Brasil – duas unidades da BRF, uma da JBS Aves e uma da Vibra Agroindustrial, que estão localizadas no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. As unidades habilitadas se somarão às outras três plantas frigoríficas já autorizadas a embarcar produtos para a Malásia – duas da BRF e uma da Jaguafrangos, localizadas no Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná.

A Malásia é reconhecida internacionalmente como um dos mercados com os mais elevados critérios para produtos halal entre as nações de maioria islâmica, e tem aumentado significativamente as suas importações de carne de frango do Brasil. No ano passado, o país importou 13,6 mil toneladas, volume 45,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

“Mais que dobramos o número de plantas habilitadas a atender o mercado malásio, que deverá registrar bons incrementos nos volumes embarcados ao longo de 2024. É uma importante notícia para o Brasil, que é o maior exportador global de carne de frango halal e tem visto sua presença aumentar no mercado islâmico”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Conforme o diretor de mercados, Luís Rua, “a articulação de ações entre o Ministério da Agricultura e as demais pastas do Governo, como o Ministério das Relações Exteriores, vem conquistando grandes avanços para a ampliação da presença internacional das proteínas do Brasil, o que se reflete, por exemplo, nas novas habilitações para a Malásia.

 

Fonte: ABPA
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Demanda enfraquecida de farelo de soja mantém pressão sobre cotações

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do produto caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março. No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais.

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Os preços do farelo de soja seguiram em queda no mercado brasileiro na primeira quinzena de abril, refletindo a cautela de consumidores, sobretudo domésticos.

Indústrias esmagadoras também não mostraram grande interesse em negociar, por conta da valorização da matéria- -prima e da dificuldade no repasse para o derivado.

Também atentos à firme procura por óleo de soja, consumidores esperam pelo aumento no volume do grão esmagado e, consequentemente, por um excedente de farelo, em um contexto em que a recuperação na oferta da Argentina deve limitar as exportações brasileiras deste derivado.

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do farelo de soja caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março.

No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais (IGP-DI de março).

Em Campinas (SP), Mogiana (SP), Rondonópolis (MT), Santa Rosa (RS), Passo Fundo (RS), Ijuí (RS) e Chapecó (SC), os preços do derivado foram os menores desde setembro de 2019, também em termos reais.

Por outro lado, o movimento de baixa foi limitado pelas exportações intensas. Segundo dados da Secex, o Brasil embarcou volume recorde de farelo de soja no primeiro trimestre de 2024, somando 5,2 milhões de toneladas, 15% superior ao registrado há um ano.

Os principais destinos do derivado brasileiro foram Indonésia (18,6%) e Tailândia (12,7%).

Fonte: Por Débora Kelen Pereira da Silva, do Cepea.
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