Sem categoria Olimpíada Brasileira de Zootecnia
Acadêmicos de Zootecnia da Unioeste se destacam em competição nacional
Campus de Marechal Rondon foi o único destaque do Paraná em meio às 13 universidades que competiram em nível nacional. Premiação aos estudantes vai acontecer durante o Congresso Brasileiro de Zootecnia, em Manaus, no fim do mês.

A equipe Zooeste, formada por acadêmicos do curso de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), conquistou o 3º lugar na 2ª edição da Olimpíada Brasileira de Zootecnia (OBZ). A premiação ocorrerá durante o Congresso Brasileiro de Zootecnia (Zootec), que vai acontecer na cidade de Manaus, de 24 a 27 de maio.
A competição nacional é uma iniciativa da Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ) e visa testar conhecimentos dos estudantes de Zootecnia de todo o país. Além das medalhas, os acadêmicos serão credenciados para participar do London International Youth Science Forum, programado para ocorrer em julho de 2023, na Inglaterra.
Para a coordenadora do curso de Zootecnia da Unioeste, Patrícia Barcellos Costa, o resultado não poderia ter vindo em melhor momento. Isso porque hoje (13) é comemorado o Dia do Zootecnista. “Foi uma surpresa positiva para todos nós e que nos dá muito orgulho. Fomos a única instituição do Paraná que conquistou uma classificação”, evidencia. “Vínhamos de um ensino remoto devido ao período pandêmico e havia preocupação com o aproveitamento dos alunos, mas a resposta veio em nível nacional. Nossos acadêmicos têm potencial e esta posição de destaque mostra que estamos preparando nossos discentes não somente para o cenário da região Sul, mas também de todo o Brasil”, enaltece.
Renome nacional
Os universitários competiram tanto individualmente quanto em equipe. As provas tiveram início em março e, desde então, foram três fases: local, regional e nacional. “Foram convocadas 13 equipes em todo o Brasil e nós conseguimos levar o nome da nossa universidade para a fase nacional”, ressalta a professora Cinthia Eyng, que orientou os acadêmicos.

Além das medalhas, acadêmicos serão credenciados para participar do London International Youth Science Forum, programado para julho de 2023, na Inglaterra
Após a conquista, o esforço agora é para viabilizar a ida dos alunos às terras manauaras. “Tudo tem que ser feito de forma muito rápida. Oresultado saiu na quarta-feira (12) e temos que viabilizar a participação no congresso que acontece já no fim de maio”, relata.
O tempo para o evento em Manaus é curto, mas a participação no fórum na Inglaterra é mais espaçado. “Temos um ano para organizar os recursos para a participação deles”, celebra Cinthia.
Trabalho em equipe
A equipe foi formada pelos acadêmicos Diego Rodrigues de Carvalho (2º ano), Ikaro Aparecido Ribeiro (3º ano), Byanka Lethícia Krein (4º ano), Gabriele Luiza Freitag Tischer (5º ano) e Tânia Luiza Köhler (5º ano). Eles são bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e participam de grupos de pesquisa da Unioeste, sob a orientação da professora Cinthia Eyng, com o apoio da coordenadora do curso, a professora Patrícia Barcellos Costa.
O trabalho em equipe foi importante, inclusive para o crescimento pessoal, avalia Tânia. “Só poderíamos dar uma resposta, então era necessário discutirmos e chegarmos em um consenso para marcar a resposta”, comenta. “Além disso, é uma forma de aprender a justificar as nossas escolhas, de defender uma alternativa. Uma forma de trabalhar em equipe que serve tanto para a nossa vida profissional quanto pessoal”, amplia.
Conforme Byanka, ela e os colegas levaram tudo de forma natural. “Não pedimos ajuda aos professores. Foi todo o nosso conhecimento adquirido na graduação, com conteúdos mais frescos na memória e alguns que a gente ficou feliz em saber que lembrava. Foi gratificante”, expõe.
Exemplos de inspiração
Para Ykaro, a conquista deve ser vista como uma inspiração para os outros acadêmicos. “É um momento de revisar mais, querer mais, acreditar mais. É algo que contribui para nós como indivíduos, para a universidade e também para o nosso curso. Temos que mostrar nosso potencial para que isso sirva de inspiração para os demais alunos também almejarem participar de eventos, olimpíadas e verem que também são capazes”, enfatiza.
Gabrielle compartilha da mesma opinião. “Foi uma baita surpresa. Quando essas conquistas acontecem, nós vemos que podemos tentar e sermos espelhos para os outros alunos”, frisa ela, que exalta que a medalha honra não apenas os professores da graduação, mas também todos os que contribuíram para a educação deles. “Seja do ensino infantil, fundamental ou Ensino Médio. Com certeza eles olham para nós e sentem orgulho de ter nos ensinado”, aponta.
Diego foi um dos alunos que ingressou no curso durante a pandemia. “Fiquei nervoso por ter entrado no curso ainda no modelo de ensino on-line. Duvidei se conseguiríamos, mas deu tudo certo. Tivemos a preparação feita por um corpo docente qualificado”, conclui.

Sem categoria No Rio Grande do Sul
Seapi digitaliza autuações da Defesa Sanitária Animal e prevê fim do uso de papel até fim de 2025
Nova ferramenta vai permitir emissão, acompanhamento e defesa dos autos de infração de forma totalmente online, ampliando agilidade, transparência e eficiência da fiscalização no campo.

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul avança na modernização dos processos de fiscalização e prevê que, até o final de 2025, todos os autos de infração na área de Defesa Sanitária Animal sejam emitidos e processados de forma totalmente digital. A migração para o novo fluxo ocorre por meio do módulo de Autos de Infração da Plataforma de Defesa Sanitária Animal (PDSA), desenvolvida pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com apoio do Fundesa.
Nas próximas semanas, as 15 Supervisões Regionais da Seapi passam por treinamentos para operar a ferramenta. Na terça-feira (18), profissionais das regionais de Alegrete, Ijuí, Palmeira das Missões, Santa Rosa e São Luiz Gonzaga participaram das primeiras capacitações.
Hoje, a emissão dos autos ocorre em blocos de papel que depois são digitalizados no sistema PROA. Com o novo módulo, todo o fluxo, da autuação às decisões administrativas, passa a ser realizado dentro da PDSA. A mudança permitirá que produtores acompanhem o andamento dos processos diretamente no Portal do Cidadão (PDSA), utilizando a credencial gov.br. Também será possível solicitar descontos, apresentar defesas e emitir boletos pelo próprio sistema.
A Supervisão Regional de Santa Maria já testa a plataforma há dois meses. A supervisora Gisane Lanes considera a novidade “extremamente positiva”, destacando que o modelo digital torna a emissão mais rápida, segura e padronizada. “A ferramenta moderniza a fiscalização e facilita o trabalho das equipes”, afirma.
O cronograma prevê que todas as regionais concluam o treinamento até o fim do ano. A meta da Seapi é encerrar 2025 com as autuações 100% digitais, desde a emissão até a conclusão administrativa.
O diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA/Seapi), Francisco Lopes, ressalta que as unidades locais seguirão oferecendo suporte aos produtores durante a transição. “É um avanço tecnológico significativo, que vai agilizar processos e aumentar a transparência das ações do DDA”, destaca.
Bovinos / Grãos / Máquinas São Paulo
Circuito Nelore reúne 1,5 mil animais em Andradina e evidencia alto padrão de acabamento
Avaliação mostrou animais jovens, bem terminados e média de 21,9 arrobas. Fazenda Maravilha levou ouro entre os machos.

A unidade da Friboi na cidade de Andradina (SP) recebeu a 28ª etapa nacional do Circuito Nelore de Qualidade, no último dia 04 de novembro, quando 1.581 animais de seis pecuaristas foram avaliados. A etapa foi resultado de parceria da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) com a Associação Paulista dos Criadores de Nelore (APCN), a Matsuda Sementes e Nutrição Animal e o frigorífico.
Do total dos animais, todos machos, 75% deles apresentaram até dois dentes incisivos permanentes (ou seja, até 2 anos de idade) e 80% possuíam cobertura de gordura mediana. O peso médio foi de 21,9 arrobas.
“Andradina foi sede de mais uma etapa de sucesso do Circuito. Foram 1.581 bovinos de excelente qualidade, resultado de um trabalho de excelência de todos os pecuaristas da região com a raça Nelore. Com certeza estamos muito orgulhosos dos resultados alcançados”, comenta Gabriel Galvão, assistente técnico da ACNB.
Melhores lotes de carcaças de machos
A medalha de ouro de melhor lote de carcaças de machos foi para Adam Perrone Sammour, da Fazenda Maravilha (Colina/SP). Hélio Garcia da Costa Júnior, da Fazenda da Mata (Barretos/SP) garantiu a prata e Palmares Campo e Grãos, da Fazenda Santa Maria (Palestina/SP) ficou com o bronze.
Circuito Nelore de Qualidade
Realizado pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), o Circuito Nelore de Qualidade fortalece e promove a genética Nelore, contribuindo para a evolução da raça e seu posicionamento como produtora de carne de qualidade. A iniciativa avalia resultados obtidos pelos produtores, cada qual em sua realidade e sistema de produção.
Promovido desde 1999 no Brasil, o Circuito conta com apoio de Friboi, Frisa, Cooperfrigu, Fribal, Masterboi e Matsuda Sementes e Nutrição Animal. Na Bolívia, a iniciativa tem apoio do frigorífico local Fridosa e é organizada em conjunto com a Asocebu. No Paraguai, a organização é da Associação Paraguaia dos Criadores de Nelore, com apoio da Minerva Foods. O Circuito Nelore de Qualidade é o maior campeonato de avaliação de carcaças de bovinos do mundo.
Notícias Em São Paulo
Caravana Agro Exportador mostra interesse africano em sementes brasileiras
Evento reuniu produtores e especialistas para discutir exportação, financiamento e oportunidades no mercado internacional de propagação agrícola.

Cerca de 100 produtores rurais, responsáveis técnicos e empresários do setor de sementes e mudas acompanharam nesta quarta-feira (29) a Caravana do Agro Exportador em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Um dos destaques da programação foi a orientação do Adido Agrícola do Brasil em Angola, José Guilherme Leal, sobre desafios e oportunidades de negócios com Angola e demais países africanos.
Palestra on-line do Adido Agrícola do Brasil naquele país informou que parte do território angolano tem semelhança com o Cerrado brasileiro e os africanos têm interesse em material de propagação para desenvolver o setor agrícola.
Além da palestra do Adido Agrícola, também foram destaque as palestras da Fabiana Maldonado, sobre as ações da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, a palestra do Banco do Brasil sobre o Programa de Financiamento às Exportações do Governo Federal (PROEX) e a palestra sobre o Programa de Qualificação para Exportação da APEX Brasil (PEIEX) operacionalizado em parceria com o SEBRAE.
Neste sentido, de acordo com o superintendente do Mapa em São Paulo, Estanislau Steck, as palestras e o esclarecimento de dúvidas do público sobre exportação também foram destaques e tornaram o evento dinâmico.
A Caravana do Agro Exportador é uma iniciativa da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio de outras áreas do Ministério e com diversos parceiros Institucionais, para levar conhecimento sobre o processo de exportação a exportação ao interior do país, nas regiões vocacionadas para determinadas culturas. A ideia é fortalecer a cultura exportadora e conectar produtores rurais e empresas a oportunidades de mercado no exterior.
Técnicos do Mapa e de outras instituições parceiras tem percorrido diferentes regiões do país para oferecer capacitação sobre processos de exportação e oportunidades de mercado no exterior. Já foram realizadas 25 Caravanas do Agro Exportador em 2025.
No evento de Ribeirão Preto, o público interagiu bastante com palestrantes da Coordenação Geral de Sementes e Mudas e do sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), setores do Mapa ligados à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). Técnicos especializados no tema levaram informações práticas sobre a regulamentação e os cuidados relativos ao processo de exportação de sementes.
Nesta quinta-feira (30), sementes e mudas voltaram a ser debatidas em Ribeirão Preto durante um workshop específico sobre o assunto, promovido pela Comissão de Sementes e Mudas de São Paulo (CSM-SP), que reúne um colegiado de profissionais do poder público e da iniciativa privada envolvidos com o setor.



