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VOZ DO COOP

Suínos / Peixes

ABPA reitera a autoridades mexicanas interesse em fornecer carne suína

Associação também busca viabilizar embarques de genética avícola

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 Em uma série de encontros realizados nesta semana, o presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, reiterou a autoridades do Governo Mexicano o interesse brasileiro em fornecer carne suína ao país da América do Norte.

 

Ontem, Turra se reuniu com o Diretor-geral de Comércio Exterior do México, Juan Diaz Mazadiego, com o Subdiretor de Regulações não-Tarifárias, Alberto Lopez Mendoza, e com membros da equipe da Secretaria de Economia mexicana.

 

Na ocasião, o presidente da ABPA destacou que a abertura de mercado para a carne suína do Brasil representará uma oportunidade de ampliação de oferta e variedade de produtos para a população mexicana, com preços acessíveis.  O México também ganharia com a redução da dependência dos exportadores dos Estados Unidos no abastecimento de seu mercado.  

 

“Os representantes mexicanos solicitaram ao Brasil sugestões para habilitação de novas plantas, reduzindo a necessidade de realização de missões de auditores para tais habilitações. Isso funcionaria para ampliar os negócios em carne de aves e material genético, e também para a abertura do mercado para a carne suína brasileira”, destaca Turra.

 

Na segunda-feira, o presidente da ABPA esteve na sede do Serviço Nacional de Sanidade, Inocuidade e Qualidade Agroalimentar do México (SENASICA), com o diretor-geral de Saúde Animal, Joaquín Braulio Delgadillo Álvarez.  Na oportunidade, apresentou o status sanitário da suinocultura brasileira, com o reconhecimento por parte da Organização Mundial da Saúde de estados como livre de Peste Suína Clássica e de livre de aftosa (sem vacinação, no caso de Santa Catarina; e com vacinação, nos demais estados). Turra detalhou, ainda, o modelo de biosseguridade brasileiro, livre de enfermidades como Diarreia Suína Epidêmica (PED) e outros. 

 

Em sua argumentação, Turra buscou reforçar as negociações iniciadas em 2014 para a abertura do mercado mexicano à carne suína do Brasil.

 

O presidente da ABPA também apresentou o potencial brasileiro para fornecer genética de ponta para a avicultura do México – que enfrentou, recentemente, problemas com focos de influenza aviária, afetando a produção do país.  Além do status sanitário do Brasil (que nunca registrou a enfermidade em seu território), Turra detalhou a capacidade do setor nacional, que se consolidou como plataforma exportadora de genética avícola.

 

“O Diretor Delgadillo manifstou o total interesse mexicano em manter os negócios entre os dois países.  Relatou, também, a cautela que as autoridades mexicanas têm com temas sanitários, o que os tornam bastante minuciosos na avaliação de questionários e do status sanitário dos países interessados em exportar cárneos para lá.  Ficou claro que o status de Livre de Aftosa sem vacinação será um fator preponderante para Santa Catarina na viabilização dos negócios, quando a abertura ocorrer”, ressaltou Turra.

 

Junto com Turra e Delgadillo, participaram do encontro o diretor de Importações e Exportações do órgão, Fernando Rivera Espinoza, a Subdiretora de Políticas de Avaliação e Risco do Comércio, Lourdes Guerrero, e o Diretor da Comissão México-Americana para Prevenção de Febre Aftosa e Enfermidades Exóticas, Igor Romero Sosa, além dos representantes da ABPA, Ariel Mendes (Diretor de Produção) e Tainá Dias Vicente (Analista de Mercado Externo).

 

 Embaixada – Antes dos encontros com autoridades mexicanas, o presidente da ABPA participou de reuniões na Embaixada do Brasil no México, com a participação do Ministro-conselheiro, João Marcelo Galvão de Queiroz, do Primeiro-Secretário, Fábio Diaz, e de representantes de empresas do setor.

 

Na ocasião, Turra agradeceu o empenho da embaixada para a viabilização da habilitação de 16 novas unidades exportadoras de carne de frango (ocorrida em 2015), além da renovação das cotas para as exportações.  A abertura do mercado mexicano para a carne suína do Brasil também foi tema do encontro.

Fonte: Ass. Imprensa

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Suínos / Peixes

Brasil conquista dois novos mercados para pescados na Índia

Agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

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Foto: Shutterstock

A missão do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, à Índia em novembro do ano passado segue gerando resultados positivos para o Brasil. Após encontros com Shri Parshottam Rupala, ministro da Pesca, Pecuária e Lácteos da Índia e Kamala V Rao, CEO da Autoridade de Segurança dos Alimentos da Índia, o Brasil obteve, na última sexta-feira (19), a confirmação da abertura de dois novos mercados: pescado de cultivo (aquacultura) e pescado de captura (pesca extrativa).

O anúncio se soma a expansões recentes da pauta agrícola do Brasil para o país asiático. Nos últimos 12 meses, o governo indiano autorizou a importação de açaí em pó e de suco de açaí brasileiros.

Em 2023, a Índia foi o 12º principal destino das exportações agrícolas brasileiras, com vendas de US$ 2,9 bilhões. Açúcar e óleo de soja estiveram entre os produtos mais comercializados.

Segundo o Agrostat (Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro), nos três primeiros meses deste ano, o Brasil exportou mais de 12 mil toneladas de pescado para cerca de 90 países, gerando receitas de US$ 193 milhões. Esse valor mostra um aumento de mais de 160% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as vendas foram de US$ 74 milhões.

“Seguimos comprometidos em ampliar a presença dos produtos agrícolas brasileiros nas prateleiras do mundo. Essa estratégia não apenas abre mais oportunidades internacionais para nossos produtos e demonstra a confiança no nosso sistema de controle sanitário, mas também fortalece a economia interna. Com as recentes aberturas comerciais estamos gerando mais empregos e elevando a renda dos produtores brasileiros”, ressaltou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.

Com estes novos mercados, o agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

Fonte: Assessoria Mapa
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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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