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ABPA promove missão no Japão e na Coreia do Sul para fortalecer laços

Associação acompanhará agenda do Ministério da Agricultura e realizará, em parceria com a ABIEC e ApexBrasil, seminários para esclarecimentos sobre a biosseguridade brasileira

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Diretor de mercados da ABPA, Luís Rua - Fotos: ABPA

ABPA
© Mario castello

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, e o diretor de mercados da entidade, Luís Rua, iniciaram esta semana uma missão empresarial por dois mercados estratégicos para as exportações da avicultura e da suinocultura do Brasil na Ásia.

A programação se iniciou hoje com reuniões com importadores sul-coreanos, na Embaixada do Brasil em Seul. Na terça-feira (25), a ABPA realizará um seminário para stakeholders, autoridades sanitárias e importadores da Coreia do Sul, em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

Na ocasião, estarão presentes o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, representantes da equipe ministerial, a embaixadora do Brasil em Seul, Márcia Donner Abreu, membros da Embaixada, do Ministério das Relações Exteriores, além de uma comitiva de representantes de agroindústrias do Brasil.

Durante o evento – que contará com o apoio da coordenadora de marketing e promoção comercial da ABPA, Nayara Dalmolin – serão apresentadas as estratégias brasileiras para a preservação do status sanitário do país.  Também serão destacados os diferenciais que fazem do Brasil o principal fornecedor internacional de carne de frango para o mercado sul-coreano, além de um potencial parceiro para incremento no abastecimento de carne suína. Mais de 60 representantes do país asiático são esperados no evento.

Na programação, também estão previstas reuniões com importadores e outras representações com influência direta no consumo e importações de produtos para a Coreia do Sul.

“A Coreia do Sul é um dos 5 principais importadores de carne suína do mundo e o Brasil ainda tem participação tímida nos volumes importados pelos sul-coreanos. O possível reconhecimento dos estados do Acre, Paraná e Rio Grande do Sul como livres de febre aftosa sem vacinação, que está sendo negociado entre os países, pode ser um importante impulso para o incremento da parceria estratégica entre os dois países” menciona o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua.

No primeiro semestre, a Coreia do Sul importou 98,8 mil toneladas de carne de frango e 5 mil toneladas de carne suína do Brasil.  Somadas, as exportações dos dois produtos geraram quase US$ 230 milhões em receita apenas nos seis primeiros meses de 2023.

 

JAPÃO – A próxima etapa da missão será a partir da quinta-feira (27), em Tóquio. Lá, os representantes da ABPA, juntamente com a ABIEC e ApexBrasil, promoverão um novo seminário sobre a biosseguridade do setor de proteína animal do Brasil e as oportunidades de abertura e ampliação de regiões reconhecidas como livres de aftosa sem vacinação. Mais de 150 representações japonesas foram confirmadas no evento.

Na ocasião, Santin e Rua reforçarão os esforços brasileiros para a construção de uma solução que destrave as suspensões aplicadas pelas autoridades japonesas ao comércio de produtos avícolas de Santa Catarina e Espírito Santo para o Japão. Recentemente, as importações dos estados foram temporariamente suspensas após registro de caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em aves de fundo de quintal – decisão que contraria as recomendações estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal.

A agenda na capital japonesa contará, ainda, com diversos encontros com representações de importadores e outras representações locais.

“O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, liderará esses esforços, juntamente com sua equipe, a Embaixada Brasileira em Tóquio, o Ministério das Relações Exteriores e a ApexBrasil.  Como setor privado, apresentaremos explicações aos importadores e representações institucionais sobre a biosseguridade brasileira, reforçando nosso compromisso com a biosseguridade e o apoio à segurança alimentar para a população japonesa. Vamos apoiar o Governo Brasileiro para o restabelecimento do fluxo normal de exportações para o Japão no menor prazo possível”, ressalta Santin.

Entre carne de frango e carne suína, o país asiático importou 238 mil toneladas de carnes, gerando cerca de US$ 490 milhões em receita apenas no primeiro semestre deste ano.  É o segundo principal destino em carne de frango, e figura entre os 20 maiores destinos da carne suína do Brasil. O país também é o principal importador de ovos do Brasil, com 6,9 mil toneladas importadas entre janeiro e junho deste ano.

Fonte: ABPA

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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